O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tecnologia Versus Tradição - Jogos de Tabuleiro: xadrez, ludo, damas, etc.

     Chegou às nossas mãos um exemplar da revista Ponto de Encontro (¹) que entre outros artigos interessantes abordava a questão dos jogos de tabuleiro na seção Velhos Costumes.
     Na era da tecnologia, quando as crianças têm à sua disposição tantas inovações em termos de diversão, muitas delas instigando de modo abusivo sua atividade, os jogos de tabuleiro parecem pouco atraentes.
     Mas, como explica no artigo Silvânia Luca Chaves Assis, coordenadora pedagógica da Ed. Infantil e Fundamental I do Colégio Pitágoras Cidade Jardim, “os jogos de tabuleiro ajudam o desenvolvimento de habilidades básicas que contribuem para a organização do pensamento e de ações utilizadas nas mais diferentes situações da vida”.
     E a psicopedagoga Amanda Castanheira acrescenta:
     “Penso que os pequenos gostam das brincadeiras que são apresentadas a eles. Poucas famílias investem em tempo para escolher e apresentar às crianças jogos de tabuleiro. É preciso introduzir a experiência, colocar em prática e curtir”.
     “Pais e educadores precisam estimular as crianças a resgatarem essas brincadeiras. É preciso conscientizá-las, por meio da prática do brincar, que os jogos de tabuleiro são divertidos e interativos, e que além de estimular o raciocínio lógico, também criam laços muito significativos que superam qualquer conhecimento”.
     Para Amanda, “existe uma variedade de jogos no mercado de brinquedos, mas é possível destacar os mais apropriados para o desenvolvimento do raciocínio, como jogos de percurso ou trilha, jogos de damas e xadrez”.
     Quem de nós, que já atingimos a idade madura, não se recorda das horas divertidas que passávamos com irmãos e amigos jogando ludo, damas chinesas, xadrez, damas ou até Banco Imobiliário? Eram momentos de interação e de grande aprendizado de convívio, de troca de experiência, ao mesmo tempo em que se aguçava o raciocínio e a criatividade.
     Esperamos que muitos pais se sintam estimulados a introduzir os jogos de tabuleiro em suas famílias como forma de entretenimento e aproximação das pessoas, e, principalmente, tirando seus filhos do computador.
     Como nossa contribuição, segue abaixo um jogo pouco conhecido, mas de grande poder para estimular a concentração, o raciocínio, a imaginação e a criatividade.
 
(¹) Revista da Drogaria São Paulo, Edição 33, ago/set 2011.
 
Tangram
 
     Não se sabe qual a verdadeira origem do Tangram. Uma figura em madeira, datada de 1780, mostra duas senhoras chinesas resolvendo problemas de Tangram. Na China existe uma enciclopédia do Tangram em seis volumes, escrita há mais de 100 anos por uma mulher, com 1700 problemas deste jogo.
     Hoje em dia, o que se sabe é que ele ajuda a desenvolver as inteligências lógico-matemática, espacial e intrapessoal. O desafio consiste em formar figuras usando todas as 7 peças sem que haja sobreposições. O Tangram não exige de seu praticante qualquer esforço ou habilidade especial: exige tão somente tempo, paciência e especialmente imaginação.
     O jogo não possui uma "solução": são inúmeras as figuras que podem ser formadas, no que residiria seu grande atrativo. A sua única regra é que as figuras formadas devem conter sempre as 7 peças do jogo.
     Essa é a essência do Tangram: um quadrado, decomposto em sete figuras geométricas – cinco triângulos, um quadrado e um paralelogramo – com as quais é possível montar um número quase infinito de figuras. Em chinês, o Tangram é conhecido como as "Sete Peças Inteligentes".
     Este jogo atraiu diversos pensadores e escritores, pessoas de imaginação aguçada, entre eles Lewis Carol (autor de "Alice no país das maravilhas") e Edgar Alan Poe. Este último chegou a adquirir um estojo chinês do jogo em marfim esculpido.
     O fato de mexer com a imaginação faz do Tangram um excelente jogo infantil e educacional, especialmente se pudermos fazer a criança criar o seu próprio jogo. Para tanto, basta um quadrado de cartolina de 15 cm de lado, cortado na forma indicada na figura ao lado. Depois, é só por mãos à obra utilizando a imaginação!
 
Em tempo:
     Alfonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela de 1252 a 1284, escreveu o Libro de los juegos, sobre temas lúdicos – xadrez, dados e tabelas, uma família de jogos a que pertence o gamão – praticados pela nobreza da época. Graças a sua obra, tais jogos antigos chegaram aos tempos modernos e continuam a ser praticados.
     Dele é esta frase: “Deus quis que os homens se divertissem com muitos e muitos jogos, pois eles trazem conforto e dissipam preocupações”.

sábado, 27 de agosto de 2011

O exemplo dos negros de Nova York


     Como se comportam os negros americanos face ao “casamento” homossexual?
     Uma atualização de quadro a respeito do comportamento dos negros em Nova York é muito útil e necessária para quem se interessa vivamente pelo futuro da família.
     Foi-se o tempo em que a mídia das décadas de 1950 e 1960 procurava mostrar os negros, nos EUA, como sendo uma força a serviço da revolução ou então da luta de raças.
     Recentes campanhas públicas da TFP americana na cidade de Nova York e muito especialmente nos bairros de predominância negra encontraram um apoio muito entusiástico. Pode-se afirmar, sem exagero nem medo de ser contestado, que a esmagadora maioria dos negros – uma porcentagem que passa de 95% – se manifesta contraria ao “casamento” homossexual.
     Mais curioso ainda é o que poderíamos chamar do “calor” da reação nos negros novaiorquinos. Fazem questão de manifestar, à campanha da TFP pelo casamento tradicional, o mais vigoroso apoio.
     Duas caravanas da TFP fazendo campanhas públicas em cruzamentos de intenso tráfego solicitavam aos motoristas: “buzine a favor do casamento tradicional”. Mas não havia apenas insistentes buzinas, muitos gestos entusiásticos demonstravam alegria de verem um movimento lutando contra o “casamento” homossexual.
 
“Deus criou homem e mulher”…
     Em Chicago, numa concentração pela família tradicional, uma oradora negra arrancou os melhores e mais prolongados aplausos da plateia enquanto que um magote de homossexuais e lésbicas protestava bem próximo de onde ela falava. Mas por que eles ficaram especialmente irritados com o discurso?
     A razão é que essa ativista tinha se desviado da lei natural na sua primeira juventude. E voltando ao bom caminho, passou a ser uma ativista anti “casamento” homossexual. Ora, esse tipo de mudança, os homossexuais não toleram.
     Com aquele charme e ardor próprios aos negros militantes ela acrescentou: “Eu sou negra e o serei até o fim de minha vida. Eu sou mulher e o serei até o fim de minha vida. Eu fui uma iludida com o movimento lésbica e hoje sou uma pessoa casada com um homem, segundo a Lei de Deus”.
     Sirva esta lição de encorajamento e exemplo a todos os brasileiros.
 
Fonte: www.ipco.org.br 26, agosto, 2011 Marcos Machado

domingo, 21 de agosto de 2011

JMJ Madri - O que pensam os jovens que vão ao Congresso Mundial da Juventude?

     Um milhão e meio de jovens, a maioria entre 17 e 22 anos, estão nestes dias participando em Madri do Congresso Mundial da Juventude, com a presença do Papa Bento XVI.
     O que pensam estes jovens? Quais são as suas mais profundas motivações religiosas? Como se explica que, no momento em que a prática religiosa em vários países europeus está em acentuada decadência, tantos jovens se sintam motivados para participar de reuniões religiosas multitudinárias? Num mundo dominado pelo relativismo religioso, porque sentem eles necessidade de se afirmarem católicos? Em que medida conhecem e seguem a moral sexual da Igreja? O que pensam e esperam do futuro?
     Estas e outras perguntas candentes foram respondidas numa enquete da revista francesa “La Vie” (¹) em colaboração com a equipe que organiza a peregrinação da juventude francesa à Espanha.
     Para “La Vie”, uma revista de orientação progressista, os resultados são surpreendentes. Esta parcela da juventude católica, que a revista batiza de “Cathoplus” (católicos plus), são praticantes regulares: 58 % vão à missa uma vez por semana e 6% todos os dias. A grande maioria recebeu formação religiosa de seus pais e praticam abertamente a religião por uma decisão pessoal e não por hábito.
     Os “Cathoplus” não são da “religião à la carte”, quer dizer, do tipo de católico que escolhe o que gosta e o que não gosta da doutrina da Igreja católica. Eles aceitam em tese tudo o que Igreja prega. Entretanto, apenas 9 % acham que “existe apenas uma religião verdadeira”.
     Outra conclusão da enquete: uma grande parte dos jovens franceses que vão ao Congresso Mundial da Juventude pertence às camadas mais elevadas da sociedade francesa. Eles são filhos de diretores de grandes e médias empresas ou de profissionais liberais. Suas mães são, em geral, professoras ou cuidam do lar. Politicamente, eles rejeitam os partidos extremistas, mas votam na direita. Não acreditam nos homens públicos. Não se identificam com as correntes ecológicas e declaram-se contra o aborto.
     Os “Cathoplus”, ao menos os franceses, têm uma visão do mundo negativa: 73 % acham que o mundo vai mal. No que diz respeito às prioridades na vida, seguramente não são seduzidos pelos bens materiais: apenas 19 % pensam em “aproveitar os prazeres da vida” e somente 4 % pensam “em ganhar dinheiro e ter sucesso material”. O que querem e esperam da vida e do futuro? Pela enquete, depreende-se que eles procuram sobretudo valores morais e espirituais. A ver: 59 % desejam ter sucesso na vida familiar, 51 % ter Fé, 48 % ajudar os que têm necessidade e 30 % ter filhos.
     Segundo “La Vie”, é importante conhecer o que pensa este segmento da juventude católica. Neste meio a Igreja Católica está recrutando as vocações sacerdotais e religiosas. E ainda que estes jovens permaneçam como simples fiéis, eles terão acentuada influência no mundo católico do futuro.
 
 
Fonte: www.ipco.org.br – Atílio Faoro, 19/8/2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fátima, 19 de agosto de 1917

     Em 13 de agosto, dia em que a quarta aparição iria ocorrer, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, uma vez que tinham sidos raptados pelo prefeito de Vila Nova de Ourém, que queria de qualquer jeito saber o segredo deles. As crianças nada falaram.
     Na Cova da Iria, o trovão seguido por um raio foi ouvido no horário habitual. Os espectadores notaram uma pequena nuvem branca que pairou sobre a azinheira por alguns minutos. Fenômenos de coloração foram observados nos rostos das pessoas, nas roupas, nas árvores, e no solo. Nossa Senhora tinha aparecido, mas não tinha encontrado os videntes.
     Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
     Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou a tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde se tinham dado as aparições anteriores.
     Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Que é que Vossemecê me quer?”
     Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
     Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
     Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
     Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
     Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”.
     E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

Azinheira

     E, como de costume, começou a elevar-se até desaparecer.
     Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave. 

domingo, 14 de agosto de 2011

Assunção, o triunfo da Mãe de Deus

     O dogma da Assunção afirma que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1° de novembro de 1950, na Constituição Munificentíssimo Deus.
     Por que é importante que os católicos recordem e aprofundem o Dogma da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu? O Catecismo da Igreja Católica responde a esta interrogação: “A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos”.
     A presença de Maria, ser humano como nós, que se encontra em corpo e alma já glorificada no Céu, é uma antecipação da nossa própria ressurreição.
     O que é um Dogma? Posto nos termos mais simples, Dogma é uma verdade de Fé, revelada por Deus (na Sagrada Escritura ou contida na Tradição), e que também é proposta pela Igreja como realmente revelada por Deus. Neste caso se diz que o Papa fala “ex-cathedra”, quer dizer, que fala e determina algo em virtude da autoridade suprema que tem como Vigário de Cristo e Cabeça Visível da Igreja, Mestre Supremo da Fé, com intenção de propor um assunto como crença obrigatória dos fiéis católicos.
     Citando a Lumen Gentium 59, que à sua vez cita a Bula da Proclamação do dogma:
     “Finalmente a Virgem Imaculada, preservada livre de toda macha de pecado original, terminado o curso da sua vida terrena foi levada à glória do Céu e elevada ao trono do Senhor como Rainha do Universo, para ser conformada mais plenamente a Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte”.
     Hoje vivemos pendentes do enigma da morte. Por mais que o evadamos de nosso pensamento, por mais que tratemos de prolongar por todos os meios ao nosso alcance nossos dias na terra, todos temos uma necessidade grande desta esperança certa de imortalidade contida na promessa de Cristo sobre a nossa futura ressurreição.
     Muito bem faria a muitos católicos ouvir e ler mais sobre este mistério da Assunção de Maria, o qual nos diz respeito tão diretamente. Por que se difundiu a crença no mito pagão da reencarnação entre nós? Se pensarmos bem, estas idéias estranhas à nossa Fé foram se introduzindo na medida em que deixamos de pensar, de pregar e de recordar os mistérios que têm, como o da Assunção, a ver com a outra vida, com as realidades últimas do ser humano.
     O mistério da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu nos convida a fazer uma pausa na agitada vida que levamos para refletir sobre o sentido da nossa vida aqui na terra, sobre o nosso fim último: a Vida Eterna, junto com a Santíssima Trindade, a Santíssima Virgem Maria e os Anjos e Santos do Céu.
     O fato de saber que Maria já está no Céu gloriosa em corpo e alma - como foi prometido aos que fazem a Vontade de Deus - renova a nossa esperança na futura imortalidade e na felicidade perfeita para sempre.
*
 
Assunção, o triunfo da Mãe de Deus
     Os antigos, quando falavam da festa da Assunção, diziam que era a festividade de Nossa Senhora da Glória.
     Eles entendiam bem que a Assunção não é apenas o fato físico de Nossa Senhora sair desta Terra - tendo sido ressuscitada por virtude de seu Divino Filho - e ir para o Céu. Mas é a glorificação da Mãe de Deus.
     Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, Ela é glorificada por Nosso Senhor aos olhos dos homens, por meio da Assunção.
     Privilégio único na História, pelo qual uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao Céu.
    Ela, que possuía uma alma santíssima, uma dignidade, uma majestade e ao mesmo tempo uma afabilidade inexprimíveis, naturalmente deixou que transparecesse nesse momento toda santidade em sua fisionomia.
     Também nesse momento transpareceu uma efusão de ternura, de misericórdia e de bondade suprema d´Ela, como manifestam todas as mães que se despedem dos filhos. Com a segurança para todos de que Ela, não estando mais presente na Terra, começava sua grande missão do alto do Céu.
     Depois da Assunção, sua glória se manifestou cada vez mais.
     Como bem observa São Luís Grignion de Montfort, não existe uma igreja na Terra onde não haja um altar dedicado a Nossa Senhora (exceção feita hoje a certas igrejas modernosas, que quase não são mais igrejas); não há uma alma que se tenha salvo sem ter sido devota de Nossa Senhora; não há uma graça que os homens tenham recebido, que não foi obtida por Ela.
     Assim, sua glória vai crescendo até o fim dos séculos, com o dia do Juízo Final.
     Todos os homens serão julgados, portanto, Ela também. Mas, como Ela não está sujeita a nenhuma dívida, não cometeu nenhuma falta, no Juízo Final haverá uma suprema glorificação da Santa Mãe de Deus.
 
Plínio Corrêa de Oliveira, 13-8-1965. 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O nome pode mudar, mas... e Pesquisas de opinião

O nome pode mudar, mas a idéia continua a mesma: PLC 122 (Lei da Homofobia) pode ser chamado de Lei Alexandre Ivo
 
     A senadora Marta Suplicy parece incansável. Quer levar adiante de qualquer jeito o projeto de Lei 122/2006, que ficou conhecido como “Lei da Homofobia”.
     Como o nome “Homofobia” causou polêmica e muita discussão entre a população brasileira, uma nova proposta foi criada no intuito de sensibilizar e driblar a resistência encontrada tanto no Congresso Nacional quanto na sociedade. Sem contar os interesses políticos futuros da Senadora que não gostaria de ter uma “martafobia” para as próximas eleições.
     Por isso, a nova tática é usar o nome de um adolescente de 14 anos (é isso mesmo que você leu!), Alexandre Ivo, que foi torturado e morto em 2010 supostamente por ser homossexual – assim não fica diretamente “explícito” que esta é uma lei que beneficia uma minoria de homossexuais com um lobby de ativistas incansável.
     Veja a declaração da senadora sobre o novo nome do PLC 122: “Não há ninguém que possa ser contra um nome que irá homenagear um jovem que, aos 14 anos, foi torturado e morto por ser homossexual, o Alexandre Ivo.” (sic)
     Percebeu a pretensa esperteza da senadora? Ela quer sensibilizar a população brasileira à custa de um triste fato acontecido a um adolescente. Tudo para que aceitemos de bom grado uma lei que protege cidadãos já amparados por uma teia de leis e que vai contra os princípios cristãos que regem a maioria maciça da sociedade.
     Para que você tenha idéia do que pensam os brasileiros, uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada na última quinta-feira (28/07) mostra que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a união de casais do mesmo sexo (vide artigo abaixo).
     Ou seja, grande parte da população não aceita o lobby homossexual, mas tampouco sabe como lutar contra ele – visto que a união homossexual foi reconhecida juridicamente.
     É por isso que precisamos unir forças e alertar a população de que é possível barrar o PLC 122 – com esse nome ou travestido de outro – já que somos a maioria.
     Então, divulgue este novo golpe dos ativistas homossexuais a todos aqueles que você conhece – não podemos deixar que esta lei siga adiante, na contramão dos anseios do grande público.
     Os ativistas homossexuais – evidente minoria em nosso país – estão se articulando. Então nós – a maioria – não podemos ficar parados. (clique no site www.ipco.org.br e saiba mais)
 
 
Pesquisas de opinião, ferramentas das esquerdas?
 
     Segundo publicou a Folha de São Paulo, no dia 28 de julho p.p., “uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta quinta-feira mostra que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a união de casais do mesmo sexo”.
     A matéria continua mostrando por vários aspectos que a maioria da população não aceita a imposição do homossexualismo como coisa inteiramente normal e privilegiada na sociedade. Mas quem lê a matéria fica com a impressão de que o rechaço é muito menor do que de fato é.
     Por que ouso fazer esta afirmação?
     Primeiramente porque existe nos brasileiros uma desconfiança meio generalizada de que os institutos e suas pesquisas não são confiáveis por causa das distorções sempre a favor da esquerda, sobretudo em época de eleições.
     Em segundo lugar, conversando com participantes da Caravana Terra de Santa Cruz, que acaba de chegar após um mês de atuação diretamente junto ao público da rua em várias Unidades da Federação, ouvi dizerem que se dá no Paraná, Minas Gerais e São Paulo, o mesmo que se deu com a caravana anterior quando percorreu, no início do ano, os Estados de Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe: o rechaço ao homossexualismo é quase total, muito ao contrário do que afirmam as pesquisas que são publicadas habitualmente na mídia.
     Desafio o Ibope e Cia., a fazerem a pesquisa sobre o homossexualismo de seguinte maneira:
1 – Você é homossexual?
2 – Se não é, gostaria de ser?
3 – Gostaria que um filho seu se tornasse um homossexual?
4 – Você se casaria com um homossexual?
     Aí sim nós teríamos muito mais autenticidade dos resultados.
     Mas, por que não fazem? Não se trata de ouvir o povo? Isso não é democrático?
 
Fonte: http://www.ipco.org.brMarcos Garcia, 9 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Liberdade? Sim, mas somente para o mal

   Jornais do mundo inteiro noticiaram há alguns dias a morte de uma insuflada cantora “pop” inglesa, Amy Winehouse. Sempre que morre subitamente algum desses artistas famosos, imediatamente o público começa a especular sobre o motivo: ou suicídio, ou overdose de drogas ou ainda alcoolismo. Quase sempre acertam…
     Com essa cantora provavelmente não é diferente, embora ainda não conste uma versão oficial. Sua curta vida dá alguns indicativos: diversos escândalos, depressão, bulimia, drogas e álcool eram lugares-comuns em sua vida.
     Diz-se que inicialmente tinha o costume de ficar levemente embriagada para vencer sua timidez nos shows. Mais tarde, vários espetáculos tiveram de ser cancelados ou interrompidos pela incapacidade da cantora de manter-se de pé por causa de drogas e álcool.
     Brigava freqüente e animalescamente com um homem com quem convivia (aliás, ele se encontra preso por falso porte de arma e roubo). Uma vez a polícia, alertada por denúncia, os separou ensanguentados.
     Ora, essa vida conturbada e deprimente é contudo defendida por certos intelectuais (ou intelectualóides) esquerdistas. É o caso do jornalista português João Pereira Coutinho que em artigo para a Folha de 26 de julho defende a “autodestruição consciente”.
     Não era a cantora, diz ele, uma pobre alma que sofria enormemente com os problemas de drogas e álcool, mas sim alguém que fazia suas próprias leis, fazendo gestos obscenos para “as decadentes instituições burguesas que a tentavam ‘civilizar’”.
     Alguém afundado nos piores vícios não deve ser auxiliado pela Igreja ou pela sociedade civil, pois não se deveria impor limites à autodestruição de um ser humano já que, segundo Stuart Mill, se não houver danos para terceiros, o indivíduo deve ser soberano nas suas ações.
     Quer dizer, chega-se ao ponto de se justificar tudo, inclusive a liceidade do suicídio, desde que não haja danos para terceiros.
     Ora, que néscio ousaria afirmar que uma cantora embombada pela mídia mundial não exerce influência sobre as pessoas por causa de seus atos? Um famoso cantor ou ator que apareça em rede mundial de televisão afirmando que fuma maconha ou aspira cocaína não causa efeito nenhum?
     Segundo Pereira Coutinho (que – pobres crianças! – já escreveu livro infantil...) a cantora em foco voluntariamente não quis uma reabilitação. E que já teria chegado a hora da sociedade “olhar para o consumidor de drogas como um agente autônomo, que optou autonomamente pelo seu vício particular e, em muitos casos, pela sua destruição particular”.
     O leitor perspicaz já percebeu toda a maldade escondida por trás disso. No fundo, quem é adepto dessa ridícula tese assim o faz para justificar seus próprios erros e tentar, destarte, tranquilizar suas tempestuosas consciências.
     Essa justificação, para abafar as consciências e para fazer com que outros pensem da mesma forma, acabou gerando as grandes heresias ao longo da história da civilização. Sugiro aos leitores a leitura da obra Revolução e Contra-Revolução (RCR), especialmente a parte em que fala da Revolução nas tendências, nas idéias e nos fatos. É imensamente elucidativo para se compreender idéias como essa acima.
     O jornalista inicia seu artigo dizendo: “Morreu Amy Winehouse e os moralistas de serviço já começaram a aparecer, como abutres que são”.
     É… o homem é livre para tudo, exceto para criticar o mal… Isso me faz recordar as palavras do Prof. Plinio em outra parte da RCR:
     “O direito de pensar, sentir e fazer tudo quanto as paixões desenfreadas exigem é a essência do liberalismo, isto bem se mostra nas formas mais exacerbadas da doutrina liberal. Analisando-as, percebe-se que o liberalismo pouco se importa com a liberdade para o bem. Só lhe interessa a liberdade para o mal. […] Protege, favorece, prestigia, de muitas maneiras, a liberdade para o mal. No que se mostra oposto à civilização católica, que dá ao bem todo o apoio e toda a liberdade, e cerceia quanto possível o mal”. (Cfr. em http://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR.doc, Pg.21)
 
Fonte: www.ipco.org.br  4/8/2011 Luis Felipe Escocard