O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sábado, 21 de setembro de 2013

Mais médicos ou mais abortos?

     No dia 8 de julho de 2013 a presidente Dilma Rousseff assinou a Medida Provisória 621/2013[1], que instituiu o Programa Mais Médicos e, dentro dele, o Projeto Mais Médicos para o Brasil [2], que prevê a vinda de 4.000 médicos cubanos para trabalhar no Brasil até o fim deste ano. Desse total, 400 já chegaram ao nosso País e serão direcionados sobretudo para as regiões Norte e Nordeste [3]. As atividades por eles desempenhadas “não criam vínculo empregatício de qualquer natureza” [4]. O salário (“bolsa-formação”) de R$ 10.000,00 será dado não ao médico, mas ao governo cubano, que depois encaminhará parte do dinheiro ao profissional.
     Quanto será repassado aos médicos cubanos? Carlos Rafael Jorge Jiménez [foto], médico cubano que fugiu de Cuba há 12 anos e naturalizou-se brasileiro, assim se exprimiu na Câmara dos Deputados no dia 4 de setembro de 2013:
     “Senhores, vocês sabem quantas horas trabalha um médico cubano por semana? Entre 60 e 70 horas. E sabem quanto ganham por mês? Entre 60 e 70 reais. [...] Por isso, quando vêm aqui, eles vêm muito felizes, porque aqui ganharão duzentos, trezentos dólares [entre R$ 450 e R$ 700] e o resto vai embolsar o patrão, o explorador. Quem é o patrão? Quem é o explorador? É o governo cubano. [...] Por que eles não vêm como os outros? Por que esses médicos não ganham seu salário integralmente? Por que não têm direito de entrar e sair quando querem? Por que não podem pedir asilo político?”
     Carlos afirma que há uma conivência entre o governo do Brasil e o governo de Cuba. E arremata: “Quem apoia o governo de Castro suja suas mãos de sangue” [5].
     As palavras de Carlos são reforçadas pelo médico cubano Gilberto Velazco Serrano, que foi enviado à Bolívia em 2006 e fugiu, obtendo asilo político nos Estados Unidos:
     “Ao me formar médico eu teria um salário de 25 dólares [R$ 57], sem permissão para sair do país, tendo que fazer o que o governo me obrigasse a fazer. Em Cuba, o paramédico é uma propriedade do governo. A Bolívia era um país um pouco mais livre, [...]. Eram pagos 5.000 dólares por médico, mas eu recebia apenas 100 dólares [R$ 228]: 80 em alimentos que eles me davam [R$ 182] e os 20 em dinheiro [R$ 46]. A verdade é que eu nunca fui pago corretamente, já que médico cubano não pode ter dinheiro em mãos, se não compra a fuga. Todas essas condições eram insustentáveis”[6].
 
Novo tráfico de escravos?
      No Brasil, desde 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, o tráfico de escravos ficou proibido. A importação de médicos cubanos parece revivescer um triste episódio de nossa história. Sem qualquer vínculo empregatício, os profissionais cubanos não recolherão INSS, FGTS, não terão direito a férias, décimo terceiro salário nem aviso prévio. A conduta do governo Dilma em parceria com o governo Castro enquadra-se no crime do artigo 149 do Código Penal: redução à condição análoga à de escravo. Enquadra-se também no conceito de tráfico de pessoas, conforme definido no Anexo do Decreto nº 5.948, de 26 de outubro de 2006, relativo à Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas:
     Art. 2º, § 4º A intermediação, promoção ou facilitação do recrutamento, do transporte, da transferência, do alojamento ou do acolhimento de pessoas para fins de exploração também configura tráfico de pessoas.
Como é a medicina de Cuba?
     Referindo-se à medicina de seu país, Gilberto Velazco Serrano afirma: “É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco”[7]. Se, porém, os médicos cubanos são tão bem preparados, como diz o governo brasileiro, por que a resistência em submetê-los ao exame de revalidação de diplomas (Revalida), como se faz com qualquer médico estrangeiro que venha trabalhar no Brasil?
O que ganha o governo Dilma?
     Embora de qualidade discutível, a legião de médicos cubanos constitui para o governo uma mão-de-obra barata, sem qualquer direito trabalhista, comparável àquela época em que se importavam escravos da África. Tais médicos espalhados pelo país podem servir para recuperar a popularidade do governo, preparando-o para as eleições de 2014. Convém lembrar que à frente do Programa Mais Médicos está o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, potencial candidato ao governo de São Paulo e a presidente Dilma Rousseff, desejosa de conquistar a reeleição.
     Além disso, convém lembrar o interesse, comum ao PT e aos irmãos Castro, de espalhar a ideologia comunista por nosso país, sobretudo nas regiões mais carentes.
     Há, porém, um perigo que não têm sido posto em evidência: o de tais médicos terem a missão de promover a prática do aborto pelo país. De fato, eles vêm de uma ilha onde a cultura da morte já fixou raízes há décadas. O Anuário Estatístico de Saúde de Cuba informa que, apenas no ano 2012, foram feitos83.682 abortos provocados, o que significa que para 1000 mulheres em idade fértil (entre 12 e 49 anos de idade), 26,5 abortaram seus filhos. No ano 2012, 39,7 % (mais de um terço e quase a metade) das gravidezes terminaram em aborto provocado[8].
     E a importação maciça de médicos cubanos ocorre em um momento em que a presidente Dilma acaba de sancionar a Lei 12.845/2013, que pretende obrigar todos os hospitais integrantes da rede do SUS a encaminhar para o aborto as (supostas) vítimas de violência sexual.
     Deus se compadeça de nós.
Anápolis, 19 de setembro de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
________________
in:http://files.sld.cu/dne/files/2013/04/anuario_2012.pdf]

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Como Che Guevara assassinou um menino

Pierre San Martín

“Papai, eu queria confessar que agora eu descobri que realmente gosto de matar”. Che Guevara (apud BRAVO, 2004, p.136)

“Não preciso de prova para executar um homem – apenas de prova acerca da necessidade de executá-lo”. Che Guevara (apud ORTEGA, 1970, p.179).
 

     Conforme já divulgamos, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) dispôs que os escritos de Ernesto Che Guevara sejam incluídos no Programa Memória do Mundo, ou seja, como “Patrimônio da Humanidade”. Segue abaixo um relato de Pierre San Martín sobre o tipo de homem que a ONU homenageia.
***

     Aconteceu durante os últimos dias de dezembro de 1959; na escuridão da cela, dezesseis de nós dormiam no chão, enquanto outros dezesseis ficavam de pé, para que então pudessem descansar. Mas ninguém pensava nisso. Pensávamos somente no fato de estarmos vivos e que isso era o mais importante. Vivíamos hora por hora, minuto por minuto, sabendo que qualquer segundo poderia ser o último.
     Certa manhã, o som o horripilante daquela porta de aço enferrujado quando abria nos pôs de pé, e os guardas do Che empurraram um novo prisioneiro para dentro da cela. Era um menino, talvez com uns 12 ou 14 anos. Seu rosto estava machucado de sangue. ‘O que você fez?’, perguntamos-lhe, horrorizados. ‘Tentei defender o meu pai’, balbuciou o menino sujo de sangue. ‘Mas eles o mandaram para o paredão’.
     Todos se entreolharam como se para encontrar as palavras certas a fim de consolar o menino, mas não as encontramos. Estávamos cheios de nossos próprios problemas. Havia dois ou três dias que não executavam ninguém, e tínhamos cada vez mais esperança de que isso chegaria ao fim. As execuções são cruéis, tiram a vida quando você mais precisa dela para si e para outrem, sem levar em consideração seus protestos ou desejos.
     Nossa alegria não durou muito. Quando a porta se abriu, chamaram 10 para fora, entre os quais o menino que acabara de entrar. Erramos, pois aqueles que eram chamados nunca mais eram vistos.
     Como é possível tirar a vida de uma criança dessa forma? Simplesmente não podíamos acreditar que eles matariam o garoto. Então começamos a insultá-lo – ao homem que, mãos na cintura, andava de um lado para outro do sangrento pavilhão de execução e cuspia suas ordens: o próprio Che Guevara! ‘Ajoelhe!’ Dizia ao menino.
     Nós todos gritávamos de nossa cela para que ele não cometesse esse crime e oferecemos a nós mesmos em seu lugar. O garoto o desobedeceu com uma coragem inexprimível em palavras e lhe respondeu com esta infame afronta: ‘Se vocês vão me matar’, disse ele, ‘vão ter de fazê-lo enquanto ainda estou de pé. Homens morrem de pé!’.
     Che posicionou-se atrás do garoto e disse: ‘Pois você é um rapaz corajoso...’. Então vimos Guevara sacar sua pistola. Ele encostou o cano atrás do pescoço do garoto e disparou. O tiro quase arrancou sua cabeça.
     Nós nos inflamos: ‘Assassinos, covardes miseráveis!’. Che finalmente olhou para cima, em nossa direção, apontou-nos o revólver e esvaziou o pente. Não faço idéia de quantos de nós foram mortos ou acidentados. A partir desse horrível pesadelo, do qual nunca conseguiremos acordar, conquanto feridos e na clínica estudantil do hospital Calixto Garcia, uma coisa ficou clara: a única regra do jogo era escapar, a nossa única esperança de sobreviver. 

Tradução: Ernane Garcia
 
BRAVO, Marcos. La Otra Cara Del Che. 1. ed. Bogota: Editorial Solar, 2004. 558 p.
ORTEGA, Luis. Yo Soy El Che!. Mexico: Ediciones Monroy-Padilla, 1970.

 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Entrevista de Dom Luiz sobre 7 de Setembro no Jornal Gazeta do Povo


Dia da Independência
“Foi uma emancipação dentro da mesma família”
Luís Gastão de Orléans e Bragança, herdeiro do trono brasileiro

Publicado em 07/09/2013 | Yuri Al’Hanati

     A independência do Brasil, em sete de setembro de 1822, foi o desfecho lógico de uma extensa negociação de origens econômicas. O grito do Ipiranga, cena emblemática e simbólica da história brasileira, foi a alternativa encontrada por Dom Pedro I para permanecer no poder ante o movimento insurgente por parte dos comerciantes brasileiros que, subitamente, se viram na iminência de terem os portos fechados para negociações exclusivas com a metrópole. “Não foi uma ruptura sangrenta, mas uma emancipação dentro da mesma família, com todos os bons efeitos que isso pode trazer para uma nova nação”, acredita o chefe da Casa Imperial, Dom Luís Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach.
     Ele é trineto de Dom Pedro II e atual herdeiro do trono brasileiro, caso a monarquia fosse instaurada hoje no Brasil.
     Nesta entrevista concedida por e-mail com exclusividade à Gazeta do Povo, D. Luís fala sobre suas visões sobre a independência do Brasil, a monarquia e o papel de seus herdeiros em uma República democrática. Para Luís de Orléans e Bragança, monarquia é o regime que melhor garante as três condições básicas para a existência e desenvolvimento de uma Nação: unidade, estabilidade e continuidade. “Meu papel — como o de todo Chefe de Casa não reinante — é o de preservar o rico legado de nosso passado imperial, fazendo-o transitar de geração em geração para que se mantenha vivo e conhecido entre os brasileiros”.

O Brasil foi o único país das Américas que, quando se tornou independente, não se tornou uma república. Por que isso aconteceu e por que isso foi importante para o país na época?
     Essa diversidade de rumos esteve em boa medida determinada pelo anterior curso dos domínios português e espanhol na América. A atitude pífia do [espanhol] Rei Fernando VII face a Napoleão insuflou os ambiciosos, conduzindo à ruptura com a Espanha e à adoção da forma republicana de governo. Diferentemente de seu cunhado espanhol, o Príncipe Regente de Por­tugal, futuro D. João VI, não se submeteu ao ditador, transferindo a Corte e o governo real para o Brasil e impulsionando aqui uma vigorosa transformação das instituições públicas. D. João VI gostava muito de nossa terra, se tornara benquisto e aqui queria ficar, mas as cortes portuguesas impuseram seu regresso a Portugal. Aconselhou ele então ao filho primogênito D. Pedro, que aqui deixava como regente, a tomar a Coroa. A independência brasileira foi assim: não uma ruptura sangrenta, mas uma emancipação dentro da mesma família, com todos os bons efeitos que isso pode trazer para uma nova Nação.
 
Por que a monarquia seria o melhor regime para o Brasil?
     A monarquia é o regime que melhor corresponde à boa ordem colocada por Deus na Criação, garantindo as três condições básicas para a existência e desenvolvimento de uma Nação: unidade, estabilidade e continuidade. Prevaleceu largamente ao longo da história dos povos civilizados. Ano após ano os primeiros lugares nos índices de renda per capita e do IDH são ocupados por monarquias. Durante o 2º Reinado, o Brasil foi um dos países mais respeitados do mundo, com instituições sólidas, moeda estável, crescimento acelerado e grande prestígio do Imperador D. Pedro II, que chegou a ser árbitro de litígios entre potências europeias.

Qual o papel do senhor hoje enquanto chefe da Casa Imperial e herdeiro do trono?
     Meu papel — como o de todo Chefe de Casa não reinante — é o de preservar o rico legado de nosso passado imperial, fazendo-o transitar de geração em geração para que se mantenha vivo e conhecido entre os brasileiros, alimentando, ademais, a apetência para o retorno da monarquia entre nós. A formação da nova geração de príncipes brasileiros, meus sobrinhos, é assim um cuidado constante.

Quem são os monarquistas brasileiros hoje?
     No plebiscito de 1993, sobre regime e forma de governo, apesar de termos contra a máquina de propaganda do Governo, 13% dos votos válidos foram pela monarquia. Hoje não se encontra um brasileiro que em sã consciência diga que a república deu certo. E há um número crescente de brasileiros que veem a restauração do regime monárquico, que deu tão certo no passado, como sendo uma grande alternativa para a crise moral que assola o país.

Quais são as características de um bom soberano?
     A principal característica de um bom soberano é saber encarnar as virtudes de seu povo, sendo delas espelho e ao mesmo tempo favorecedor. Como um bom pai, o soberano deve incentivar as qualidades de seus filhos, ampara-los em suas debilidades e coibir os seus erros. Deve ser muito respeitoso das autonomias dos indivíduos e dos grupos sociais e ao mesmo tempo um padrão inatacável de moralidade.
Por quais meios a monarquia poderia ser implantada no Brasil? O senhor acha que este processo pode acontecer em breve?

     Uma verdadeira monarquia não pode ser implantada pelo golpe de força de um grupo, mas deve vir organicamente da aspiração de conjunto da Nação. Aspirações dessas ocorrem na vida dos povos em diferentes circunstâncias, o mais das vezes pela irremediável falência de uma situação anterior. No Brasil de hoje há um profundo descontentamento, patenteado aqui nas recentes e surpreendentes manifestações de rua, um grande anseio por algo diferente, algo melhor, algo que já existiu e que perdemos... Quando esse anseio se tornar majoritário, a monarquia — acabada expressão política da civilização cristã — poderá ser restabelecida no Brasil de modo estável e benfazejo. Quando isso se dará, só Deus Nosso Senhor o sabe, mas, creio, bem antes do que poderia parecer à primeira vista.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1406451&tit=Foi-uma-emancipacao-dentro-da-mesma-familia&utm_source=email&utm_medium=social&utm_campaign=plugin-social-addthis#.Ui0_1zcX4zo.email

Igreja Matriz de Cotia fez 300 anos em 8 setembro p.p.

    
     Após uma ampla reforma, a Igreja Matriz de Cotia, dedicada a Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade, comemorou seus 300 anos de existência no dia 8 de setembro p.p.

     Sua história se confunde com a história da cidade uma vez que Cotia se desenvolveu ao redor da igreja. A primeira capela foi instalada na região da atual Estrada Fernando Nobre em 1684, e em 1713 foi transferida para o local onde está hoje, no centro da cidade.
     Nossa Senhora de Monte Serrat é originária da Espanha, seu nome faz alusão ao local onde está situado o primeiro santuário dedicado à Santa. De acordo com a história da padroeira, a imagem foi levada à Barcelona nos primeiros tempos do cristianismo e ali venerada pela população, porém, no tempo em que havia invasões nas cidades, os fiéis esconderam a imagem para que não fosse destruída pelos sarracenos (denominação dada pelos cristãos da época medieval aos muçulmanos).
     Quase dois séculos depois, a imagem foi encontrada e tentaram levá-la em romaria à cidade de Manresa na Espanha, mas não foi possível, pois em certo ponto as pessoas não conseguiam mais transportá-la, como se fosse sua vontade continuar no local, então a imagem ficou em uma capela da aldeia, onde a Virgem de Monte Serrat começou a realizar curas.
     A fama do santuário correu por toda a Espanha. Os frades de São Bento tornaram-se guardiões do culto e trouxeram a devoção ao Brasil.
 
Nossa Senhora de Monte Serrat em Cotia
     A primeira capela da cidade foi construída em 1684; localizava-se onde é atualmente a Estrada Fernando Nobre e lá havia a imagem da padroeira. Como a capela não era cuidada, o bispo do Rio de Janeiro, D. Alencar, ordenou que a derrubassem, e que seus pertences fossem levados para a então Vila de Itu (hoje cidade).
     Anos mais tarde o coronel Estevão Lopes de Camargo doou terras que possuía onde atualmente é o centro de Cotia e construiu uma capela. A capela foi inaugurada em 8 de setembro de 1713, com a entrada solene da padroeira no altar mor, retornando, portanto, para a cidade de Cotia.
     Para o Sr. Dirceu Benedito Alves, administrador da paróquia e morador antigo de Cotia, a história da cidade se confunde com a história da Igreja Matriz, pois Cotia iniciou seu desenvolvimento ao redor da igreja.
     Nos documentos da Paróquia consta parte retirada do livro de Tombo de Cotia de 1713 em que o padre Matheus de Laya Leão, primeiro pároco da cidade, diz que o local em que está situada a igreja é um lugar de “parte deserta”.
     A devoção à padroeira está presente também no brasão do município em que há o desenho de uma coroa de ouro com pedrarias em alusão a Nossa Senhora de Monte Serrat.
     Hoje a Igreja Matriz está situada no centro da cidade e encanta por ser uma igreja tão antiga; cada imagem e cada detalhe do prédio escondem uma história. Alves nos conta que de vez em quando a igreja recebe visitas de escolas da região, que levam seus alunos a conhecer o templo e assim saber um pouco mais da história de Cotia.