O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aborto de Anencéfalos e Dissidente de Cuba


Decisão do STF, aborto de anencéfalos: O governo já trabalha para a instalação de 30 clínicas de aborto no País
     No dia seguinte à aprovação do aborto de anencéfalos, o governo já trabalha para a instalação de 30 clínicas de aborto no país. Ou seja, estão montadas todas as condições da chacina de pequenos inocentes em hospitais públicos e clínicas com o dinheiro do SUS (Ou seja, com o dinheiro de impostos pagos por todos nós).     Esta terrível decisão do STF, no dia 12 de abril, que aprovou o aborto de anencéfalos é uma forma de matança terrível. Pois só estavam esperando a decisão sair para que o sangue de pequenas vítimas fosse derramado.
     A Secretaria de Políticas para Mulheres divulgou nota na qual diz que o governo federal dará todo o suporte para a prática aprovada. Isso é uma monstruosidade! Pois esse tipo de aborto é um indício de que a barbárie continue. Se agora aprovam o aborto de crianças sem cérebro quem pode garantir que no futuro não aprovem a morte de crianças com qualquer tipo de deficiência?
     Onde já se viu antecipar a gravidez para três meses quando que por natureza um bebê nasce em nove meses! O que mais seria isso senão o aborto? E quem irá impedir que outros tipos de aborto não aconteçam nesses locais de abate?
     Mas o Poder Legislativo pode reformar essa decisão do STF. Existe o artigo 49 da Constituição que é muito claro nesse sentido ao determinar que compete ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência Legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.
     Não podemos esquecer o ser mais prejudicado: o bebê. Pois o matador não olha a vítima nos olhos. Assista ao vídeo no site abaixo:

Dissidente que gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal não quis ofender a Igreja
     Em uma entrevista realizada pela famosa blogger Yoani Sánchez publicada hoje pelo jornal espanhol El Pais, o dissidente Andrés Carrión explicou que não foi sua intenção ofender a Igreja Católica quando gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal de 26 de março.
     Carrión irrompeu minutos antes do início da Missa com o Papa Bento XVI na Praça da Revolução Antonio Maceo em Santiago de Cuba e gritou "Abaixo o comunismo! Abaixo a ditadura! Liberdade para o povo de Cuba!", logo depois do qual foi detido por agentes de segurança do estado e golpeado por um suposto membro da Cruz Vermelha. Durante alguns dias não se soube do seu paradeiro.
     Na entrevista, Carrión explica que enviou uma carta à Arquidiocese de Santiago de Cuba para explicar as razões de seu protesto "e pedir desculpas ao Papa e a toda a comunidade católica. Mas eles devem entender e o mundo todo deve entender que os cubanos não temos espaços onde expressar- nos".
     "Devido a isso a pessoa busca um espaço onde ser ouvido e acredito que aquela era uma oportunidade que não podia deixar passar. Não foi minha intenção manchar a Missa, assim disse a vários sacerdotes com os quais falei e eles me entenderam. Sou Católico e não o fiz com nenhum interesse de prejudicar a Igreja nem a figura do Papa", acrescentou.
     Sobre seus motivos, o dissidente que disse não pertencer a nenhum partido político, disse que "tinha uma motivação cívica e de princípios: os cubanos deviam fazer algo para que o mundo soubesse das violações e dos grandes problemas que enfrentamos aqui com a liberdade de expressão e os direitos humanos. Eu levava tudo isso desde há muito tempo por dentro e aquele foi o momento de dizê-lo".
     Carrión contou também que esteve preso 20 dias, que nesse lapso não o maltrataram fisicamente mas o colocaram em uma cela escura em que só tinha luz por dez minutos da manhã e outros dez à tarde.
     Depois de 20 dias foi libertado e o fizeram assinar um documento pelo que limita algumas liberdades suas: "tenho que me apresentar todas as quartas-feiras em uma unidade de operações policiais, não posso sair do município sem pedir permissão, não posso me reunir com opositores, nem dar entrevistas, não posso participar de manifestações. Mas não cumpri com quase nada disso. Eles não vão me calar dessa forma", indicou.
     Na parte final da entrevista ele conta que naquele 26 de março, antes de ir à Praça da Revolução Antonio Maceo, despediu-se de sua mãe, de sua irmã, de sua esposa… "Disse a ela (sua esposa) naquela manhã antes de sair para a missa ‘Eu te amo muito’. Eu pensei que não retornava, pensei que aquele ia ser o último dia da minha vida".
Fonte:


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cardeal Josef Mindszenty, o Grande Resistente

O Cardeal,em 1949, no banco do "reus"
     O glorioso Cardeal Josef Mindszenty, Arcebispo-Príncipe de Esztergom e Primaz Regente da Hungria, foi objeto de plena reabilitação legal, moral e política por meio de lei aprovada pelo Parlamento de Budapest e um acórdão da Suprema Corte magiar. Ambos Poderes reconheceram a inteira inocência do Primaz e declararam destituídas de qualquer valor legal as acusações forjadas pela persecução comunista.
      O Cardeal Mindszenty foi preso pelo regime comunista em 1948. Os torturadores socialistas, através do uso de drogas obtiveram que o Cardeal assinasse uma "confissão" de conspirar contra a ditadura russa, de roubar das joias da Coroa húngara visando coroar o herdeiro, aliás legítimo, Arquiduque Otto de Habsburgo, como Imperador da Europa do Leste e, ainda, planejar a Terceira Guerra Mundial contra Moscou.
      O ínclito Cardeal foi liberado pela rebelião anticomunista de 1956, e obteve asilo na representação americana em Budapest durante 15 anos.
      A mera presença do Cardeal na embaixada americana continuava a atrapalhar o regime marxista. Por isso, este impôs à Ostpolitik vaticana que o Primaz fosse levado embora da Hungria e renunciasse a seus cargos eclesiásticos. Fatos que aconteceram em 1971, após intensa pressão da diplomacia da Santa Sé sob a autoridade de Paulo VI.
     "Eu deveria ter morrido na Hungria", lamentou o Cardeal, considerando a realidade que encontrou no Vaticano ao deixar a terra magiar, segundo consigna o Cardeal Casaroli em suas Memórias. Ele se julgava logrado pela política de aproximação do Vaticano com o comunismo, conduzida por Paulo VI através de Mons. Casaroli, segundo o testemunho deste prelado nas referidas Memórias.
      O Cardeal Mindszenty faleceu no exílio em Viena, para onde partira após sair subrepticiamente do Vaticano em 1975. Seu processo de beatificação está em andamento.
      A Igreja Católica jamais aceitou a condenação do tribunal comunista e excomungou os juízes e todas as pessoas envolvidas naquele processo ideologicamente truncado. A atual hierarquia católica húngara participou do processo de reabilitação do Cardeal Mindszenty e auspiciou que ela seja um sinal da restauração moral do povo húngaro, que tanto sofreu sob o comunismo e agora está ameaçado pela União Europeia por ter incluído valores cristãos em sua nova Constituição.

Estátua do Cardeal na Igreja de S Ladislau EUA
      À luz deste heroico exemplo de um Cardeal da Santa Igreja compreende-se a propriedade com que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o elogiou nas páginas da "Folha de S.Paulo" quando o purpurado se debatia no meio da tempestade:

          Neste crepúsculo de lama e de opróbrio, o mundo todo se vai deixando rolar, sonolento e envergonhado, pelos sucessivos precipícios da aceitação gradual do comunismo.
          Porém, no panorama da geral devastação, o Cardeal Mindszenty se tem erguido como o grande inconformado, o criador do grande caso internacional, de uma recusa inquebrantável, que salva a honra da Igreja e do gênero humano.
          O seu exemplo – com o prestígio da púrpura romana intacta nos ombros robustos de pastor valente e abnegado – mostrou aos católicos que não lhes é lícito acompanhar as multidões que vão dobrando o joelho ante Belial."

           ("Folha de S. Paulo", 31-03-1974)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Vítimas Expiatórias


   A Igreja Católica celebra amanhã, 14 de abril, uma santa dos Países Baixos. Como vítima expiatória, ela viveu por mais de 38 anos atingida por quase todas as moléstias imagináveis em meio à extrema miséria. Tinha constantes visões de Nosso Senhor, do Paraíso, do Purgatório e do Inferno. Na época em que ela viveu toda a Cristandade gemia sob o peso e a confusão do Grande Cisma.
       Santa Ludovina (ou Liduina, Ludwina, Lidwina) nasceu no dia 18 de março de 1380, em uma família materialmente pobre, mas riquíssima na religiosidade e honestíssima. Muito vivaz, desde criança demonstrava uma profunda religiosidade e uma admirável devoção a Maria Santíssima. Sendo belíssima, antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus recusou a todas, pois descobrira o dom da virgindade decidindo-se pelo celibato muito cedo.
       No dia 2 de fevereiro de 1395, festa de Nossa Senhora das Candeias, acedendo ao convite das companheiras, com elas dirigiu-se ao local de patinação, divertimento muito apreciado na região. Ali sofreu um acidente no gelo, fraturando uma das costelas. O tratamento médico, muito doloroso, não conseguiu aliviar seu sofrimento e, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz que com a ajuda da família e de seu diretor espiritual, Padre João de Pot, ela uniu à cruz gloriosa de Nosso Senhor.
       Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. E não faltava quem atribuísse seu estado à influência diabólica. Talvez o pior de todos os seus sofrimentos foi a perseguição que sofreu de alguns membros do clero que lhe negavam os sacramentos. Um padre caluniou-a. Profeticamente, a Santa advertiu-o de sua morte iminente e disse que se ele não se arrependesse de seu hábito de roubar e não fizesse a restituição adequada, ele seria condenado. Ele "morreu com espuma em seus lábios num acesso de raiva contra a Santa".
       Por sua paciência angélica e heroica alcançou a conversão de não poucos pecadores que, impressionados pelos sofrimentos dela e por sua admirável conformidade, abandonaram o vício e voltaram à graça de Deus.
       Seu Anjo da Guarda com frequência a visitava e a confortava, mostrando-lhe as delícias do céu e os horrores do inferno. Jesus Cristo e Maria Santíssima também se dignaram aparecer para ela. Em 1421 os magistrados de Schiedam declararam que Ludovina "estava há 7 anos sem comer nem beber". Recebia como alimento Jesus Eucarístico.
       Sua casa era visitada por pessoas vindas das cidades vizinhas, atraídas pelas notícias dos milagres. Depois vieram de Rotterdam, das Flandres, da Alemanha e por fim, da Inglaterra. Todos vinham vê-la, porque ela era o milagre! Ludovina a todos acolhia: escutava, falava, sofria, aconselhava e eles deixavam sua casa como que saindo de uma festa. E ela sem cessar oferecia a Deus suas dores para alcançar a conversão dos pecadores e o alívio das almas do purgatório.
       Ludovina faleceu em Schiedam no dia 14 de abril de 1433. O corpo da Santa, tão maltratado e desfigurado pelas moléstias, depois da morte retomou a formosura juvenil. Um ano após a sua morte a prefeitura de Schiedam construiu uma capela com um altar sobre seu túmulo no cemitério de São João. Muitos milagres foram atribuídos a seus restos mortais.
       Em 1616, por ordem do Arquiduque Alberto (na época a região pertencia aos Wittelsbach da Baviera) as suas relíquias foram transferidas para Bruxelas e guardadas no convento das carmelitas daquela cidade. Uma parte das relíquias foi devolvida para Schiedam em 1891, e são veneradas até o dia de hoje na Igreja de Nossa Senhora da Visitação.
       Em 1890 o Papa Leão XIII aprovou o culto em sua honra. Santa Ludovina é a patrona dos patinadores, dos doentes, de muitas igrejas e hospitais.

+ + +

     Diante da vida de Santa Ludovina e de outras almas inocentes e sacrificadas, poderíamos nos perguntar: - Por que tantos sofrimentos? A resposta dá-nos São Paulo Apóstolo: - "Completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu corpo místico, que é a Igreja" (Col. 1, 24). A resposta é decisiva e a nós compete compreendê-la e praticá-la.
       Vendo a sociedade moderna imersa na corrupção e na decadência moral, nós desejaríamos descobrir se ainda existem vítimas expiatórias que com sua contínua mortificação retêm a mão de Deus que castiga e alcançam graças e bênçãos imerecidas para um mundo pecaminoso. Certamente nunca houve uma época que mais precisasse delas!...
 
     No Brasil, a todo o momento nos deparamos com atitudes arbitrárias que contrariam a opinião da maioria esmagadora da população, que ainda guarda princípios cristãos recebidos de seus antepassados. Nossa Pátria nasceu sob o signo da Cruz de Cristo e isto marcou profundamente nossas raízes. Mas, os detentores do poder não levam mais em conta o que nós brasileiros desejamos. Eles se dizem agora “defensores das minorias”... Que minorias? De ateus, guerrilheiros, homossexuais e ativistas feministas?
     O dia 12 de abril de 2012 ficará marcado na nossa história como o dia em que mais um absurdo foi perpetrado: a aprovação do aborto dos bebês anencéfalos! Já não bastava que se aprovasse o “casamento homossexual”, o abrandamento das medidas contra os motoristas alcoolizados que assassinam pessoas,a retirada dos Crucifixos, a absolvição de pedófilo que estuprou, porque suas vítimas, meninas de 12 anos, já se prostituíam... Como se a condição lamentável destas crianças justificasse mais um crime!
       Nós pudemos ver nos jornais a foto de milhares de pessoas diante do STJ fazendo vigília para que a vida dos bebês anencéfalos fosse preservada. Louvamos e parabenizamos todos àqueles que ali estiveram rezando para que ao Brasil não fosse imputado mais este pecado. Mas, é triste constatar que em shows e outros eventos duvidosos comparecem números enormemente mais expressivos...
       O Brasil precisa de VÍTIMAS EXPIATÓRIAS! Onde estarão elas?... Existirão?...

sábado, 7 de abril de 2012

Anima Christi, Santifica nos

     Talvez não haja entre todas as orações compostas por mente de homem, uma que supere o Anima Christi. Em deliciosa intimidade, em confiante e terníssimo respeito, em clareza de sentido e esplêndida riqueza de substância, só conheço, que se lhe iguale, a Salve Regina e o Memorare. Composta por Sto. Inácio de Loyola, transcrevo aqui esta oração:

Alma de Cristo, santificai-me / Corpo de Cristo, salvai-me / Sangue de Cristo, inebriai-me / Paixão de Cristo, confortai-me / Ó bom Jesus, ouvi-me / Dentro de Vossas chagas, escondei-me / Não permitais que me separe de Vós / Do espírito maligno, defendei-me / Na hora da morte chamai-me / E mandai-me ir para Vós / Para que com os Vossos santos Vos louve / Por todos os séculos dos séculos. Amém.

     Suas doze súplicas podem ser divididas em duas partes bem distintas. Nas sete primeiras, o fiel cristão considera o corpo e a alma de Nosso Senhor Jesus Cristo, aproxima-se dEle tão e tão perto, que se tem a impressão de sentir o próprio calor do Corpo Divino, de tocar real e verdadeiramente nossos lábios penitentes nas dulcíssimas chagas do Redentor.
     Quando imagino São Francisco de Assis na famosa visão em que o Crucificado o abraçou, imagino-o balbuciando, em êxtase, uma a uma as sete primeiras súplicas do Anima Christi, e não se fartando de as repetir durante todo o tempo que durou a glória e a doçura do divino amplexo.
     Na segunda parte da prece, a alma já não está de pé, abraçada ao Redentor. Cessou o êxtase e o fiel está ao pé da Cruz exprimindo seus últimos e mais ardentes anelos numa humildade divina, como Maria, depois de se ter apartado a angélica visitação.
     De fato, a contemplação da Paixão de Nosso Senhor é o maior foco da caridade. É na meditação minuciosa do que sofreu o Homem Deus, é na rememoração afetuosa e constante daquele em que do alto da cabeça até a planta dos pés não havia um só lugar que fosse são, é tendo diante dos nossos olhos dia e noite aquele que sob a mão violenta de seus adversários foi desfigurado a ponto de ser um verme e não um homem, o opróbrio dos homens e o escárnio do povo, que nosso coração se dilata para a comiseração ao próximo. Revendo em todo sofrimento um sofrimento do próprio Cristo, em toda a chaga uma chaga de Cristo, remediando todo sofrimento, curando toda chaga, como se debruçássemos nossa alma amorosa sobre tanta dor, como se aplicássemos com nossos próprios dedos à chaga de Cristo o bálsamo confortador, é com este meio que verdadeiramente teremos a virtude da caridade.
     Narra a História que antes de Cristo não havia hospitais, nem instituições de caridade, e foi uma dama católica, Fabíola, que fundou o primeiro hospital. De lá para cá, quantas obras de caridade se tem fundado! De onde nasceram? Das chagas santíssimas de Nosso Senhor Jesus Cristo pregado na Cruz. É na Paixão de Cristo que nasceu o reconforto de tantas criaturas sofredoras.
     Mas não é só. O melhor bálsamo para as dores humanas não é o remédio, é a compaixão. Compaixão é o sofrimento em união com o próximo, só porque o próximo sofre. É o reflexo dos sofrimentos alheios em nossa própria alma. Como fazer brotar do coração humano, tão frio, tão duro, tão egoístico, a flor da compaixão? Pela meditação da Paixão de Cristo. As almas saturadas dessa meditação sabem verdadeiramente condoer-se do próximo. Só elas têm em seus gestos bastante ternura, em sua voz bastante sinceridade, em seu procedimento bastante discrição, para destilar na alma sofredora do próximo o remédio inigualável da compaixão.

(Plinio Corrêa de Oliveira, artigo extraído do Legionário 22/10/1944 - publicado no Jornal de Piracicaba 21/3/1985)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O grito ímpio: "Abaixo os Crucifixos"

      Um grupo de lésbicas, que não representa o povo brasileiro, pediu, no dia 6 de março último, ao Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que ordenasse a retirada dos crucifixos e demais símbolos religiosos de todas as suas instalações públicas. Em nome da laicidade, com toda presteza e naturalidade, o Conselho acatou o pedido dessa ínfima minoria e emitiu a ordem. Que saibamos, apenas dois desembargadores resistiram.
      Não resta dúvida que se fosse feito um plebiscito os crucifixos seriam mantidos por larguíssima margem, pois o Brasil é de maioria católica, de tradição católica e de mentalidade católica. Quem conferiu a um grupo de lésbicas um poder tão forte? Na realidade, estamos presenciando uma perseguição religiosa que nos vai impondo – por enquanto em algumas matérias - uma conduta oposta à nossa consciência religiosa. Há quem queira desbancar a Deus no nosso Brasil católico.
      Como pode uma pessoa seguir espiritualmente uma doutrina e fisicamente praticar o oposto dessa mesma doutrina? Se, em tais casos, optar pela doutrina católica poderá ser punida pelo Estado. Isso não equivale a colocar o Estado acima de Deus? Serão deusas as autoridades do Estado? Daí se compreende que o sentido mais profundo de colocar abaixo os Crucifixos é a perseguição religiosa!

Fonte:
http://ver-julgar-agir.blogspot.com.br/
Jesus cura o cego
     Reflexão: Na Sexta-feira Santa o povo, a quem Nosso Senhor Jesus Cristo tinha concedido tantas graças - cegos, paralíticos, leprosos foram curados; viram que Lázaro fora ressuscitado... - disseram que preferiam Barrabás, um criminoso, e gritaram: "Crucifica-O! Crucifica-O".
     E "o juiz que cometeu o crime profissional mais monstruoso de toda História", condenou o Justo!
      Naquele instante doloroso da condenação, Jesus sofreu por todos os covardes que silenciam diante de leis iníquas; por todos os católicos moles que sequer se põe o problema das violações da Lei de Deus; por todos os tíbios que choramingam, mas nada fazem para defender Nosso Senhor; e... por mim!...
     "Meu Jesus, perdão e misericódia!. Pela fortaleza de que me destes exemplo arrostando a impopularidade e enfrentando a sentença do magistrado romano, curai em minha alma a chaga da moleza!"