O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Há um ano falecia Madre Teresinha do Menino Jesus da Santa Face

     No próximo domingo, dia 28 de novembro, nos lembraremos com saudades de Madre Teresinha do Menino Jesus da Santa Face, do Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Terezinha, Cotia.
     Madre Teresinha nasceu em 25 de março de 1923 e faleceu em 28 de novembro de 2009. Em 1942, ela chegou a Cotia, quando ainda era noviça, e foi madre superiora do Carmelo construído em um terreno doado por seu pai, Dr. Caio Simões.
     "Foram 67 anos no Carmelo de Cotia. Ela era considerada a mãezinha de todos, o porto seguro de todas as famílias", disse, por ocasião do falecimento da Madre, o ex-prefeito Quinzinho.

Na Missa de 7º dia, estiveram presentes os familiares de Madre Teresinha, inclusive sua irmã Florinha, muitos representantes de famílias tradicionais de Cotia, o irmão de Madre Francisca Teresa, Dr. Eduardo de Barros Brotero e o Príncipe Imperial, D. Bertrand de Orleans e Bragança.

Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha, fonte de doação generosa e de fidelidade, oásis de reflexão no coração de Cotia

     Na década de 1940, Madre Verônica de Nossa Senhora das Dores e da Santa Face, mestra de noviças no Convento de Santa Teresa, em São Paulo, recebeu duas postulantes que completavam o número máximo de Irmãs permitido pelas Constituições. Entretanto, eram muitos os pedidos de admissão que não eram atendidos por falta de vagas.
     Assim, foi-se concretizando a idéia da fundação de um Carmelo que recebesse tantas almas generosas, desejosas de doação a Deus na Ordem de Nossa Senhora do Carmo, almas que fiéis ao espírito da Santa Madre Teresa, numa exata observância do seu modo de vida, fossem de utilidade para a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
     Conhecendo o projeto da fundação, Dr. Caio Simões, pai de uma das noviças, prontificou-se a auxiliar na manutenção da comunidade e o Sr. Domingos Assumpção Filho pôs sua casa de campo em Cotia à disposição das Irmãs, adaptando-a, às suas custas, às necessidades de um Carmelo regular. O Revmo. Padre Miguel Pedroso, então vigário de Cotia, acolheu de bom grado a fundação.
     O projeto da fundação foi apresentado ao Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, que o aprovou de bom grado, e encarregou Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, naquela ocasião Cônego Siqueira, do cuidado espiritual da nova fundação.
     Em 13 de fevereiro de 1947 sete as carmelitas partiram do convento de Santa Tereza em São Paulo para Cotia. Quatro eram conventuais do Carmelo de São Paulo, duas de Mogi das Cruzes e uma postulante, sendo fundadora Madre Verônica de Nossa Senhora das Dores e da Santa Face.    
     Com as devidas licenças da Santa Sé, no 30º aniversário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, surgia o Carmelo de seu Imaculado Coração sob a invocação também de Santa Teresinha, padroeira das Missões, que concretizava na fundação o profundo espírito apostólico e missionário da Ordem.
     Por três anos o Carmelo permaneceu na fazenda São João e Graça, propriedade do Sr. Domingos Assumpção Filho. Entrementes Dr. Caio Simões comprou a colina popularmente chamada "Chumbinho" junto à cidade e construiu a primeira ala do Convento. Assim, graças à generosidade de tão caridoso fundador guiado pela bondade infinita de nosso Deus, na festa do Santo Padre João da Cruz, a 24 de novembro de 1949, as Irmãs tiveram a alegria de se trasladar para o Convento definitivo.
     Hoje o Carmelo está completamente construído e a comunidade vive a pobreza da Ordem, mas com o necessário para seu desenvolvimento humano e sobrenatural. É o pólo de atração dos moradores da cidade de Cotia, que ali vão para cumprir o preceito dominical, ouvir conselhos, pedir orações. E “respirar” as graças atraídas pelos anjos visíveis e invisíveis que ali fizeram sua morada!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cotia, a Cidade das Rosas

    

     Em escavações realizadas há alguns anos por arqueólogos entre os Rios Tigre e Eufrates, nas escavações de Ur (antiga cidade da Mesopotâmia), descobriu-se inscrições relatando  que o Rei Sargão teria trazido “do além Tauros, mudas de rosas, videiras e figueiras”. Este rei viveu de 2.630 a 2684 aC., portanto, há quase cinco mil anos.
     Sabe-se também que a rosa foi levada da Ásia para a Grécia cerca de mil anos antes de Cristo. Homero, na “Ilíada”, descrevendo as lutas pela conquista de Tróia, escreveu que o escudo do Rei Aquiles era ornado com rosas. Confúcio deixou registrado que na biblioteca do Imperador da China havia cerca de 600 livros sobre rosas, e que a nobreza chinesa apreciava muito o óleo feito a partir das pétalas dessa flor.
    Que a rosa foi eleita a “rainha das flores” não é coisa recente. Safo, uma poetisa grega que viveu seis séculos antes de Cristo, já fizera uma primeira referência a isso em seus escritos.
     As rosas foram levadas da Grécia para Roma também antes de Cristo. Na capital do antigo Império Romano as rosas já eram cultivadas em estufas, para alegria dos patrícios, que queriam rosas enfeitando suas casas o ano inteiro.
     Na trilha das Legiões Romanas a rosa foi se espalhando pela Europa inteira.

As Rosas no Brasil

     ...”Procedeu-se a seguir a uma devota procissão rogatória, na qual todos traziam à cabeça suas coroas de rosas (que só aqui florescem)..., carregando o padre debaixo do pálio de seda uma imagem da Virgem Mãe, também ela emoldurada de rosas vermelhas”. Palavras de Anchieta, encontradas na Carta Ânua de 1583, referindo-se às solenidades da instituição da confraria de Nossa Senhora do Rosário, na Vila de Piratininga, nesse ano.
     Esse é o relato mais antigo conhecido da nossa História, a fazer menção à utilização de rosas aqui no Brasil.
     Entre 1560 e 1570 teriam sido introduzidas as primeiras roseiras por Anchieta, presente em Piratininga. Levantadas a Igreja e a Escola, plantou-se em terreno contíguo, um roseiral, de onde proveriam as rosas utilizadas nas solenidades religiosas.

As Rosas em Cotia

     O irmãos Hans e Kurt Boettcher saíram da Alemanha e vieram para o Brasil tentar a sorte como floricultores. A flor da moda era então a dália e os recém-chegados resolveram investir nesta flor. Estabeleceram-se numa chácara no Bairro do Jabaquara, em São Paulo, com tanto sucesso, que dois anos depois já faziam a primeira exposição de dálias.
     Nos anos de 1933 e 1934 a floricultura dos irmãos Boettcher mudou-se para Cotia. Os Boettcher já plantavam rosas, porém, somente alguns anos depois é que resolveram realizar anualmente a Festa da Rosa.
     A Festa da Rosa foi oficializada em 1958 e teve sua primeira versão inaugurada pelo então secretário de Estado da Agricultura, Pacheco Chaves.  
    A Roselandia tornou-se tão famosa, que a ela deveu-se o epíteto dado a cidade de Cotia de “Cidade das Rosas”.


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Bonecas que destroem a inocência


     Um conjunto de bonecas denominadas Living dead dolls: vampires set (Bonecas mortas-vivas: coleção vampiras), produzidas pela empresa americana de brinquedos Mezco Toyz, situa-se na fronteira entre o monstruoso e o diabólico.
     Está sendo anunciado pelo Blog de Brinquedo
     Como se pode ver na ilustração, faltam os olhos nas órbitas oculares das bonecas, o que produz uma sensação tétrica de vazio. Todas ostentam na boca manchas imitando sangue, como se tivessem acabado de chupar o sangue de alguma criança indefesa. A mais vistosa e fosforescente parece comprazer-se em que o branco de seu vestido seja manchado pelo sangue que escorreu de sua boca, como a significar que a pureza infantil de nada vale, devendo ser conspurcada pela sujeira e pela monstruosidade.
     À esquerda, outra ostenta na testa uma cruz, que nesse conjunto adquire um sentido de escárnio. Usa ainda uma espécie de chapéu de bruxa, sob o qual escorrem duas braçadas de fios capilares brancos, formando ondulações estranhas. O boneco ao fundo mais parece um demônio a comandar o sabat.
     O conjunto se move num cemitério onde as tampas de vários túmulos acham-se abertas, parecendo indicar que as bonecas acabaram de sair de dentro deles. O ressequido e retorcido da vegetação sugere à imaginação formas horripilantes, que acrescentam ainda mais horror ao aspecto tenebroso do ambiente. O lúgubre da cena é acentuado por duas caveiras que ladeiam o título impresso: Living dead dolls (Bonecas mortas-vivas).
     As pobres crianças presenteadas com tais bonecas estarão sujeitas a profunda deformação mental e moral. Acostumadas já na mais tenra infância a se sentirem co-naturais com o monstruoso e o diabólico, quantas propensões desenvolverão em si mesmas para o crime, para o horrendo e para o satanismo!?
     Tudo parece programado para pisotear e conspurcar a inocência infantil em sua raiz. Destruída essa inocência, não há desordem, não há mal, não há desvario que não se deva recear no futuro.
     A Virgem das virgens chora ao ver que tais abominações se maquinam contra as pobres crianças; chora também por ver mães que, ocupadas talvez com seus trabalhos e preocupações "modernos", deixam seus filhos displicentemente entregues a tais "brinquedos".

    

     O conjunto de bonecas da segunda ilustração não requer comentários. Basta dizer que a felicidade de brincar com bonecas desse tipo tende a desenvolver nas almas infantis propensões para a ordem, o belo e o bem. Nossa Senhora não precisará chorar por crianças assim, nem pelas mães que souberam escolher brinquedos verdadeiramente sadios e educativos para suas filhas.

Fonte www.catolicismo.com.br


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Ditadura do Nudismo começa em São Paulo

     Parece que uma estratégia para promover a liberação do nudismo está sendo utilizada com êxito em São Paulo.
     Há meses uma estudante da UNIBAN provocou um escândalo dentro da faculdade por apresentar-se com roupa minúscula. Punição, polêmica, tensão, sobretudo muita mídia...
     Final da história: a estudante hoje ostenta seu triunfo jurídico e midiático elevada pelas forças da propaganda a uma situação de grande prestigio fabricado, o qual, segundo o noticiário, lhe está conferindo ademais grande êxito financeiro.  E nas faculdades, o sumarismo dos trajes vai se impondo.
     O caso na UNIBAN foi o trampolim para o triunfo.
     Fato semelhante ocorreu na semana passada na Praça Buenos Aires. Transpondo as barreiras do costume, uma mulher se apresentou como se estivesse na praia.
     Gente do público não gostou, chamaram a polícia, evidentemente a mídia também acabou entrando. Falatório teatral, a polícia fica numa posição antipática e quem reclamou também, apesar de ser do povo.
     Final da história 2: O secretário do verde e do meio ambiente modificou o regulamento liberando, de agora em diante o uso de biquínis e sungas no Parque Buenos Aires.
     Novo êxito do nudismo. O mesmo trampolim funcionou... Coincidência?
     Negar que caminhamos para o nudismo total é negar uma evidência.
     Há décadas, para não dizer séculos, marchamos para o nudismo total. O que acontece na cidade, nessa matéria, é o eco do que acontece nas praias.
Praia no fim do século XIX

    Quem levantasse tal hipótese até décadas atrás era tido como malicioso, exagerado etc. Hoje existem numerosas praias onde é proibido o uso de qualquer vestuário, mesmo o pseudo vestuário de banho. 
     Qual será o novo passo, o novo “avanço” nessas praias? Não é difícil imaginar.
     A continuar assim, como acontece nas praias, e já acontece em certos lugares da Europa, o nudismo total chegará à cidade. Essas pessoas estão abrindo as portas para o nudismo imperar futuramente em São Paulo.
     Com que consequências?
     A civilização já praticamente extinta em muitos aspectos, vai desaparecendo e dando lugar ao primitivismo e à barbárie de maneiras e de convívio. Tem sentido falar em boas maneiras, em polimento, num mundo nudista? Elevação de espírito então, nem pensar.
     Além disso, forçosamente, acabará desaparecendo o resto de dignidade, de trato, de respeito; qualidades que exigem um domínio das pessoas sobre si mesmas, sobre suas espontaneidades, só possível com força de vontade.
     Quem não percebe que, neste sentido, estamos presenciando uma realidade tristíssima. Vai-se procurando tornar a mulher um objeto comunitário e descartável. Isso não é compatível com a dignidade!
     O mesmo ocorre com os homens. O marketing da grande Cia do Terno é: Boa apresentação, ótimos negócios!



     Se para negócios é importante a boa apresentação, não o será também para os outros aspectos da existência como nas faculdades para a formação de profissionais, nos colégios para a formação de alunos capacitados etc.? Ora, em muitos desses lugares a mesma degradação da vestimenta vai tomando conta.
     Nessa ladeira da liberação completa, desaparecerá por completo a família, a fidelidade conjugal, até o verdadeiro amor entre os cônjuges. Tudo fica comum, bruto, rude, volta a idade da pedra.
     Não estará aqui uma explicação de fundo para a liberação total do aborto (para falar só dele)? Sexo à vontade, com quem quiser, como quiser, sempre que quiser; e se for preciso mate a criança concebida contra a vontade. Será que o prazer carnal vale mais do que a vida? Justificará um assassinato?
     Dentro desse quadro, “com tanto fogo junto à gasolina, como se escandalizar com os incêndios?”
     Há poucos dias uma menina de 10 anos deu à luz na Espanha (aqui também há casos semelhantes); pedofilia, mães solteiras, prostituição infantil, aborto etc.
     Na proporção enorme em que ocorrem, evidentemente tem a haver, também, com a imoralidade no trajar. Diz o ditado: a ocasião faz o ladrão.
     Estudos afirmam que o Brasil caminha para ser um país de velhos. Em razão da “moderna” ideia de família, nossa população está começando a diminuir. Favorecer a total liberação dos costumes é liquidar o futuro do País, pois acabará por extinguir a família.
     E São Paulo exerce uma influência enorme sobre o resto do Brasil.
     É preciso reagir contra essa imposição ditatorial do nudismo.

Legalização do “matrimônio” homossexual destrói a sociedade, afirma advogado

Legalização do “matrimônio” homossexual destrói a sociedade, afirma advogado

11, novembro, 2010

Reproduzimos abaixo matéria publicada pela Agência Católica Internacional, de grande interesse para nossos leitores. Nela o advogado Dr. Jorge Scala lembra princípios hoje muito sabotados pela grande mídia.

Buenos Aires, 04 Nov. 10 / 02:55 pm (ACI).
O que procuram os grupos de pressão com a legalização do mal chamado “matrimônio” homossexual não é casar-se, mas sim obter que “uma conduta tolerada socialmente, passe a ser promovida publicamente” declarou à imprensa o advogado Jorge Scala, membro da ONG Portal de Belém.
O letrado explicou que “se eles conseguirem que se possam casar e que o Estado reconheça seu matrimônio, então deverá mudar todos os programas de estudo, porque deverá ensinar as crianças que quando cumprirem 18 podem se casar com um homem ou com uma mulher“.
Scala acusou que o Instituto Nacional contra a Discriminação como “um tipo de Gestapo do Governo” pois está “modificando a lei antidiscriminatória, e qualquer um que diga que a homossexualidade não é uma boa conduta, irá ao cárcere“. “Uma coisa é tolerar a homossexualidade como conduta privada, mas a lei que permite o matrimônio homossexual é a ponta de lança não só para legitimá-la, mas para promovê-la sob pena de cárcere”.
Legalizar o “matrimônio” homossexual, denuncia Scala, resultará em “uma sociedade destruída, porque a família é a célula básica da sociedade” e “se eu destruir a família ou vou minando-a, vou destruindo a sociedade”.
Por isso também será prejudicial dar em adoção uma criança a um casal homossexual pois “estaremos dando crianças como troféu a um par de pessoas que não têm filhos, porque não quiseram tê-los, por seu estilo de vida”.