O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dia Mundial contra a Cristianofobia! Apoie esta ideia!



     A Federação Pró Europa Cristiana fez campanha diante do Parlamento Europeu no dia 22 de junho pp.
     A campanha tem a finalidade de chamar a atenção para a Cristianofobia, isto é, a perseguição clara ou velada aos cristãos no mundo todo. Abaixo segue resumo dos pontos que eles defendem.
 
     O sangue dos mártires é semente de novos cristãos, mas não uma razão para matar, nem para cruzar os braços.
     O silêncio do Ocidente se abateu sobre a infeliz sorte dos cristãos do Oriente. Se nós não reagirmos, nós seremos as próximas vítimas.
     Shahbaz Bhatti, Imran Masib, Ásia Bibi... Cada dia a lista de vítimas cresce. O que nós fazemos a favor de nossos irmãos perseguidos?
     Jamais na História do choque de culturas tanta gente tive tanto que sofrer nas mãos de tão poucos fanáticos. Chega de belos discursos! Nós queremos medidas eficazes!
     Proclamemos o dia 2 de março como o Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia!
     Vandalismos nas igrejas, exposições blasfemas, discriminações no trabalho, violação de consciência dos fieis, a Cristianofobia não termina nas fronteiras da Turquia, mas ela está bem entre nós.
     O laicismo militante quer reduzir os cristãos à condição de cidadãos de segunda classe. Aceitaremos nos tornar estrangeiros em nossa própria pátria?
     O Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia tem por missão atrair a atenção da opinião pública, dos movimentos associativos, das autoridades políticas e da mídia sobre este assunto silenciado, e para oferecer a cada ano aos cristãos a oportunidade para defender seus direitos na sociedade.
 
     Se você também concorda que os cristãos são estigmatizados em numerosos paises, e até mesmo no nosso, que uma profanação de edifício religioso ocorre de dois em dois dias, e a cada cinco minutos um cristão é assassinado no mundo, então você pode clicar no seguinte link e assinar a petição para que o Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia seja aprovado.
     
 
A tolerância para com os atos de cristianofobia é de intolerância contra os cristãos!

Shahbaz Bhatti, ministro pakistanês católico assassinado em 2 de março de 2011.


Camboja comunista dos anos 70? Não, Brasil de 2011

Não é a Camboja comunista dos anos 70, mas o Brasil de 2011
 
Deserto onde antes havia arrozal
      Quatro novas favelas brotaram na periferia de Boa Vista, Roraima, nos últimos dois anos, como consequência da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, segundo informou “Veja”.
     Naquele território de extensão contínua, correspondente a 7,5% de Roraima, viviam 340 famílias de brancos e mestiços.
     Elas eram em sua maioria constituídas por arrozeiros, pecuaristas e pequenos comerciantes, que respondiam por 6% da economia do estado. Alguns possuíam títulos de terra emitidos havia mais de 100 anos pelo governo federal, do qual haviam comprado as propriedades.
     Em 2009, por decisão do STF, todos foram expulsos. O governo federal prometeu indenizá-los de maneira justa. Entretanto, no momento de calcular as compensações, alegou que eles haviam ocupado ilegalmente terra indígena. Por isso, encampou as propriedades e pagou apenas o valor das edificações.
     Foi o início de um doloroso êxodo rumo à capital.
     “Veja” ouviu quarenta ex-fazendeiros. Suas reparações variaram de 50.000 a 23.000 reais. Isso não daria para comprar nem um bom apartamento de três quartos nas principais cidades do país, observou a revista.
     As favelas de Monte das Oliveiras, Santa Helena, São Germano e Brigadeiro foram povoadas com os índios “beneficiados” pela decisão do Supremo Tribunal Federal de banir os proprietários “brancos”.
     Os indígenas estavam em contato com os brancos havia três séculos e perderam suas fontes de renda, provenientes de empregos e do comércio.
     Estradas e pontes, até então conservadas pelos agricultores, ficaram arruinadas num cenário de devastação que evoca a revolução anarco-comunista dos “Khmer rouge” na Camboja dos anos 70.
     “Acabou quase tudo. No próximo inverno, ficaremos totalmente isolados”, diz o cacique macuxi Nicodemos Andrade Ramos, de 28 anos.
     “Está impossível sustentar uma família na reserva. Meus parentes que ficaram lá estão abandonados e passam por necessidades que jamais imaginaríamos”, afirma o macuxi Avelino Pereira, de 48 anos.
     Cacique de sete aldeias, ele perdeu sua espaçosa casa de alvenaria na reserva e caiu num barraco de tábuas na favela Santa Helena.
     O líder indígena foi para Boa Vista, a fim de evitar que sua família perdesse o acesso às escolas, ao sistema de saúde e, sobretudo, ao trabalho.
     Algumas famílias de índios que foram expulsas da reserva ergueram barracos no aterro sanitário de Boa Vista.
     O macuxi Adalto da Silva, 31, que fala mal português, nunca pensou em viver da mesma forma que seus antepassados. Mesmo porque a caça e a pesca são escassas na Raposa Serra do Sol.
     Até 2009 ele ganhava como peão de gado, mas depois da expulsão dos patrões ficou desempregado.
     Na reserva não há dinheiro, tecnologia ou assistência técnica para cultivar as lavouras, e os campos foram abandonados.
     Silva construiu uma maloca sobre uma montanha de lixo e sobrevive com 10 reais por dia coletando latinhas de alumínio. Ainda assim, considera sua vida no lixão menos miserável do que na reserva. Ele é vizinho do casal uapixana Roberto da Silva, de 79 anos, e Maria Luciano da Silva, de 60, que também cata latas e comida no aterro.
     “O lixo virou a única forma de subsistência de muita gente que morava na Raposa Serra do Sol”, diz o macuxi Sílvio Silva, presidente da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima.
     Para estes índios brasileiros não há piedade nem comiseração. Brancos e mestiços expulsos da reserva também foram jogados na pobreza pela decisão do STF.
     O pecuarista Wilson Alves Bezerra, de 69 anos, tinha uma fazenda de 50 quilômetros quadrados na qual criava 1.300 cabeças de gado. Um avaliador privado estimou em 350.000 reais o valor das edificações da propriedade. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) deu-lhe 72.000 reais por essas benfeitorias e nada pela terra. Seu rebanho definhou.
Wilson Bezerra vende churrasquinho em Boa Vista
      Restam-lhe cinqüenta reses em um pasto alugado. Ele sobrevive vendendo churrasquinho no centro de Boa Vista. Ganha 40 reais por noite. “O que o governo fez comigo me dá vergonha de ser brasileiro”, afirma Bezerra.
     Coema Magalhães Lima, 64, chegou a ter 200 cabeças de gado e setenta cavalos. O fato de ser descendente de índios não impediu que ela fosse expulsa da reserva. Afinal de contas, o verdadeiro assunto era ideológico e ela não estava no lado “certo”.
     Coema recebeu 24.000 reais de indenização. Ela e o marido gastam suas aposentadorias, que juntas chegam a 1.000 reais, para pagar o aluguel de uma pastagem para os 100 animais que lhes restam.
     O governo federal prometeu que agricultores e índios não sofreriam prejuízos, mas o INCRA só reassentará 130 famílias desalojadas. As outras 210 ficarão de mãos vazias.
     Mais: não concederá nenhuma gleba superior a 5 quilômetros quadrados. Quem possuía fazenda maior que isso arcará com o calote, diz “Veja”.
     As famílias assentadas na Serra da Lua, perto da Raposa Serra do Sol, continuarão sob ameaça. O Ministério do Meio Ambiente pretende transformar essa área em reserva ambiental.
     Se a idéia vingar, 200 pequenos agricultores que vivem no local se juntarão aos desalojados que hoje estão em Boa Vista.
      Roraima já tem 68% de seu território inutilizado por reservas florestais e indígenas. Com a Serra da Lua, passaria a ter 70%. Será mais um golpe nas esperanças de desenvolvimento do estado, diz “Veja”, e mais outro golpe de machado do indigenismo comunista nos próprios fundamentos do Brasil. 

Fonte: art. Luiz Dufaur www.ipco.org.br

sábado, 18 de junho de 2011

Um projeto inútil e ameaçador

     Em artigo publicado na edição de março de 2011 do “Jornal do Advogado”, órgão da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo, a Dra. Helena Lobo da Costa mostra documentadamente que uma lei contra a homofobia é totalmente inútil do ponto de vista jurídico. Advogada e professora de Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a articulista se exprime com clareza e objetividade.
     Tudo quanto poderia ser considerado “crime” contra um homossexual já está previsto no Código Penal e vale para todos os cidadãos. Nada justifica a criação de um estatuto privilegiado instituindo uma casta.
     Assim — explica a ilustre professora —, aquele que “ofende a dignidade ou o decoro de outra pessoa, pratica crime de injúria, previsto em nosso Código Penal no artigo 140. Se, na prática de injúria, for empregada violência, configura-se a denominada injúria real, infração com pena mais alta do que a injúria simples”.
     Se a agressão “for ainda mais grave, consistindo na prática de lesões corporais, aplica-se o artigo 129 do Código Penal”. Há ainda as figuras penais de “lesão corporal de natureza grave ou de natureza gravíssima”.
     Desse modo, se uma vítima de agressão violenta “sofrer ferimentos que a impeçam de trabalhar por mais de 30 dias, o agressor ficará sujeito a uma pena de 1 a 5 anos de reclusão. Da mesma forma, se a vítima sofrer perda de alguma função corporal em decorrência dos ferimentos, a pena será de 2 a 8 anos. Também é preciso mencionar que, em todas as hipóteses até aqui mencionadas, o juiz poderá aplicar uma causa de aumento de pena em razão da motivação torpe do agente”.
     A legislação brasileira ainda prevê, para o caso de “homicídio doloso, qualificado por motivo torpe”, a pena de 12 a 30 anos de reclusão.
     “Não é portanto a falta de tipos penais em nossa legislação” que pode levar a agressões contra quem quer que seja, mesmo que se trate de homossexuais.
     “Acrescentar novas figuras típicas não apenas seria desnecessário como também acabaria por criar dificuldades interpretativas e espaços de sobreposição de tipos penais que, muitas vezes, resultam em empecilhos à aplicação da lei”, explica a Dra. Helena.
     Aprovar uma lei específica contra a homofobia seria ademais contraproducente, pois redundaria “na criação de tipos penais em matéria nas quais eles não são necessários. [...] A criação de novos tipos penais apenas causará confusão interpretativa e dificuldades na aplicação”.
 
Diga não a Lei da Homofobia. Envie agora uma carta de protesto aos senadores.
 
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Diante da inutilidade demonstrada de uma lei de homofobia, salta a pergunta: por que então tanta pressão das esquerdas para aprovar um dispositivo legal desse tipo?
     É que persiste no povo brasileiro um horror salutar às práticas homossexuais, especialmente quando exibidas despudoradamente de público. E mais do que defender o homossexual contra possíveis discriminações, o objetivo da referida lei de homofobia é criminalizar o povo brasileiro pelas suas legítimas e salutares discordâncias em relação a essas práticas, sobretudo quando tais discordâncias se baseiam em convicções religiosas.
     Trata-se de uma lei de perseguição religiosa disfarçada que se quer introduzir no Brasil.
     Cadeia para o sacerdote que propagar as condenações bíblicas às práticas antinaturais; cadeia para os pais que defenderem seus filhos das pregações homossexuais de certos professores ou de certos livros; cadeia para a mãe de família que não aceitar uma empregada ostensivamente lésbica; cadeia, enfim, para todo brasileiro que defender a livre manifestação de opiniões no caso de passeatas ou outras exibições homossexuais.
     Se quisermos consolar Nossa Senhora por suas lágrimas, lutemos contra a aprovação de lei tão inútil quanto ameaçadora.
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Suicídio ao vivo na TV; documentário reabre debate sobre eutanásia no Reino Unico

Suicídio ao vivo na TV
     Uma emissora britânica colocou no ar ontem (segunda-feira), o suicídio assistido de Peter Smedley, um milionário britânico de 71 anos, que resolveu dar cabo da própria vida porque sofria de um transtorno neuromotor.
     De acordo com a notícia abaixo, “o filme mostra imagens de Smedley tomando uma dose letal de barbitúricos na clínica suíça, que nos últimos 12 anos ajudou mais de mil pessoas a morrer”.
     A que ponto chegamos? Um show de horrores da vida real sendo transmito pela televisão e chegando a milhares de lares, onde famílias verão este pecado gravíssimo sendo consumado, tendo a mídia para apoiar.
     Nossa Senhora chora ao ver a falta de amor a própria vida que muitos não têm, chora pela falta de fé, falta de temor a Seu Filho, que deu Sua vida para salvação das almas e muitos, não dão importância alguma a este dom tão precioso.
 
Documentário reabre debate sobre eutanásia no Reino Unido
     Um documentário do escritor Terry Pratchett sobre o suicídio assistido de um milionário britânico de 71 anos na Suíça fez ressurgir nesta terça-feira o ácido debate sobre a eutanásia no Reino Unido, onde seus opositores acusaram a BBC de promover a morte assistida.
     "Choosing to Die" (Escolhendo morrer), o filme exibido na noite de segunda-feira pela segunda maior rede de televisão pública britânica, segue o hoteleiro Peter Smedley, acometido por uma doença dos neurônios motores, até a clínica Dignitas, perto de Zurique, na qual, diante das câmeras, põe fim aos seus dias com uma dose letal de barbitúricos.
     Pratchett, um popular escritor britânico de livros fantásticos de ficção científica, de 63 anos e doente de Alzheimer, defendeu na segunda-feira o documentário, que disse ser o resultado de sua "consternação diante da situação atual".
     "O governo (britânico) sempre se desentendeu sobre o tema e me dava vergonha que as pessoas tivessem que se arrastar até a Suíça, a um custo considerável, para poder obter os serviços que desejavam", acrescentou.
     Pratchett, que milita há anos pela legalização da eutanásia, afirmou que Smedley queria "mostrar ao mundo o que estava acontecendo e a razão de fazer isso". "Não tentamos torná-lo atrativo ou nada disso", afirmou.
     No entanto, os grupos antieutanásia criticaram a modo como o documentário apresenta o suicídio assistido e acusaram a BBC de ajudar a promovê-lo.
     Alistair Thompson, da Care Not Killing Alliance, denunciou uma "propaganda pró-suicídio assistido vagamente disfarçada de documentário".
     "Os testes mostram que quando mais se retrata, mais suicídios existem", acrescentou Thomson, explicando que a rede transmitiu nos últimos três anos cinco programas apresentados por um ativista ou simpatizante pró-eutanásia.
     Um ex-bispo interrogado pela rádio BBC 5, o reverendo Michael Nazir Alí, afirmou que o documentário "evitou a oportunidade de ter um programa equilibrado", ao falar "muito pouco das milhares de pessoas que utilizam as residências para doentes desalojados e que têm uma morte boa e pacífica".
     A BBC negou, por sua vez, as acusações de partidarismo em relação ao polêmico tema que reaparece regularmente no Reino Unido, país onde o suicídio assistido está proibido e com pena de até 14 anos de prisão.
     Nos últimos 12 anos, a clínica especializada Dignitas ajudou mais de mil pessoas a morrer, entre elas dezenas de britânicos.

Fonte: Ag France Press


quinta-feira, 9 de junho de 2011

A cada cinco minutos, um cristão morre assassinado em razão da Fé

     A cada cinco minutos, um cristão morre assassinado em razão de sua fé: este é o arrepiante dado difundido pelo sociólogo Massimo Introvigne em sua intervenção na Conferência Internacional sobre Diálogo Inter-Religioso entre Cristãos, Judeus e Muçulmanos, realizada em Gödöllö (Budapeste), promovida pela presidência húngara da União Europeia.
     Introvigne, representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos, indicou que 105 mil deles são assassinados cada ano por sua fé, contando somente os verdadeiros martírios, os que são levados à morte pelo fato de serem cristãos, sem considerar as vítimas de guerras civis ou entre nações.
     “Se não se gritam ao mundo estes números, se não se põe fim a este massacre, se não se reconhece que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e discriminação religiosa, o diálogo entre as religiões produzirá somente encontros muito bonitos, mas nenhum resultado concreto”, declarou o especialista.
     No encontro participaram personalidades importantes, como o presidente dos bispos europeus, Cardeal Péter Erdö; o Custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa; o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò; o arcebispo maronita de Beirute, Paul Matar; o “ministro de Assuntos Exteriores” da Igreja Ortodoxa Russa, metropolitano Hilarion; o representante do Conselho Judaico Europeu, Gusztav Zoltai; o da Organização da Conferência Islâmica, Ömür Orhunn; e o secretário-geral da Comissão para o diálogo islâmico-cristão no Líbano, Hares Chakib Chehab.
     O diplomata egípcio Aly Mahmoud declarou que no seu país estão por chegar leis que protegerão as minorias cristãs, perseguindo como delito os discursos que incitam ao ódio e vetando as reuniões hostis no exterior das igrejas.
     “Mas o perigo – destacou o Cardeal Erdö – é que muitas comunidades cristãs no Oriente Médio morrem devido à emigração, porque os cristãos que se sentem ameaçados escaparão”.
     “Que a Europa se prepare para uma onda de imigração, desta vez de cristãos que fogem das perseguições”, advertiu.
     Por sua vez, o metropolitano Hilarion recordou que pelo menos um milhão de cristãos vítimas de perseguição no mundo são crianças.
 
Fonte: BUDAPESTE, segunda-feira, 6 de junho de 2011 (ZENIT.org)
 
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Ditadura homossexual na Bolívia
8, junho, 2011                                                                          Gabriel Ferreira
 
     Como informa o jornal La Prensa (2/6/2011), foi apresentado na Bolívia, no dia 1º p.p., um projeto de lei que visa estabelecer o “casamento homossexual” naquele País. Chamado de  “Uniões Civis Igualitárias” o projeto prevê a modificação dos artigos 63 e 64 da constituição boliviana que reconhecem apenas como família a união entre um homem e uma mulher.
     Segundo o diretor executivo da Associação Civil de Desenvolvimento Social e Promoção Cultural (ADESPROC), Alberto Moscoso, estes dois artigos entram em contradição com o artigo 14 que indica que não se pode haver discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Para ele, isso “impossibilita as pessoas com orientação sexual diferente” de unir-se e casar-se como qualquer cidadão boliviano.
     A agência ACI (7/6/2011) informou que o Arcebispo de Santa Cruz da Serra, Cardeal Julio Terrazas Sandoval, exortou a todos os sacerdotes para que ensinem os fiéis os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo em defesa do verdadeiro matrimônio para criar uma barreira à aprovação desse projeto.
     O Cardeal também recordou que o matrimônio é uma “instituição sagrada”. “Esta mensagem reflete o sentido de nosso serviço como cristãos de como defender a obra da criação, como fazer que essa obra de Deus esteja ao serviço de todos”, comentou o prelado.
     Peçamos a Nossa Senhora forças para as sadias reações na Bolívia contra esse ato que a Doutrina Católica qualifica de “pecado que brada aos Céus e clama a Deus por vingança”.
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil, até quando Terra de Santa Cruz?



      As duas notícias abaixo nos alertam para uma impressionante realidade: no Brasil, a Terra de Santa Cruz, cada vez mais é difícil ensinar os preceitos religiosos para as nossas crianças.
     Nas escolas públicas, é permitida a circulação de livros com erros de português e de matemática, e de kits onde supostos ensinamentos de não discriminação são ensinados. Porém, a simples existência de um crucifixo na parede do pátio, diante do qual é rezado um Pai Nosso, de uma imagem de uma santa, ou a “convivência diária dos alunos com uma gruta com a imagem de uma santa instalada no pátio da instituição” (propvavelmente trata-se de uma gruta de Na. Sra de Lourdes!...) causam preocupação a jornalistas e até, pasmem, a ONU!...
     Quando uma escola, como a do Realengo, é invadida por um psicopata e jovens morrem, as pessoas se perguntam como pode tal horror acontecer. Afastem Deus dos jovens e das crianças e coisas piores acontecerão!
     Que N. Sr. Jesus Cristo, o nosso Cristo Redentor, e Na. Sra. Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, não permitam que Suas imagens sagradas se apaguem dos olhos e das almas de nossas crianças e jovens!
 
O Estado de S. Paulo, sábado, 28 de maio de 2011
ONU critica imposição de ensino religioso em escolas públicas     Jamil Chade
     Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a ONU. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.
     O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo “persistem” na sociedade brasileira. A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por “seguidores de religiões pentecostais” contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.
 
O Estado de S. Paulo, sábado, 28 de maio de 2011
Antes da aula, o Pai Nosso
Ângela Lacerda (Recife), Evandro Fadel (Curitiba) e Marcelo Portela (B Horizonte)
      Os alunos da escola municipal Dom Hélder Câmara, no Recife, rezam diariamente o Pai Nosso antes de entrarem nas salas de aula. A rotina é cumprida no pátio da escola que tem, na entrada, um crucifixo na parede e um cartaz com foto do arcebispo católico que morreu em 1999, aos 90 anos. O prédio onde funciona a escola foi cedido à prefeitura pela Irmandade das Almas do Recife. Uma capela faz parte do imóvel, mas, segundo a diretora Lucila Araújo, ela não é usada por professores e alunos. “Em sala de aula ninguém prega uma religião”, diz Lucila.
     O caso mostra que, embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) proíba o proselitismo nas escolas públicas, na prática, ele persiste, por tradição ou desconhecimento, em todo o País.
     Em Curitiba, o Colégio Estadual Santa Cândida, administrado pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, tem capela, crucifixos, aula de religião e orações diárias. A página do colégio na internet destaca imagens de Santa Cândida, além de orações. Apesar de pública, o site diz que a escola “fundamenta seus princípios educacionais nos valores do Evangelho”.
     Em Belo Horizonte, a Escola Municipal Governador Carlos Lacerda funciona em um terreno doado por uma congregação religiosa. Os estudantes convivem diariamente com uma gruta com a imagem de uma santa, instalados no pátio da instituição. O diretor Wagner José Gomes Barbosa afirma que “toda escola pública é laica” e diz que a gruta com a imagem já existia antes da construção da escola. Para assegurar a neutralidade, Barbosa diz que, nas formaturas do ensino médio, é realizado um culto ecumênico: “Chamamos um pastor evangélico, um espírita e um padre, além de quaisquer outras religiões que queiram participar”.