O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Jovem troca discurso de formatura por Pai-Nosso, apesar de proibição nos EUA

    
     O estudante Roy Costner foi escolhido para orador na cerimônia de formatura da escola secundária Liberty, na Carolina do Sul. 
Ele foi aclamado pelos presentes quando decidiu substituir a mensagem que havia redigido pelo Pai-Nosso. Ele entendia enviar assim uma resposta às autoridades educativas do condado (distrito) de sua cidade, que proibiram as orações nessas cerimônias, segundo noticiou a agência ACIPrensa.
     O público ficou emocionado quando o jovem rasgou o discurso já pronto e aprovado oficialmente pela diretoria da escola. Logo a seguir afirmou desde o estrado que agradecia a seus pais por tê-lo educado na Fé desde criança.
     “Acredito que a maioria de vocês vai me entender quando eu digo [faz uma pausa] Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome” – começou Roy, enquanto o auditório prorrompia em palmas.
     Roy Costner concluiu a recitação da oração que Jesus nos ensinou: “Não nos deixeis cair na tentação, mas livrai-nos do mal”, acrescentado “porque vosso é o Reino, vosso o poder e a glória pelos séculos dos séculos. Amém”.
     O estudante agiu em protesto pela decisão do Distrito Escolar do Condado de Pickens de não permitir orações nas cerimônias de formatura. As autoridades educativas baixaram essa proibição atendendo a pedidos cristianofóbicos de ateus da cidade.
     O porta-voz do Distrito Escolar, John Eby, respondeu que não serão adotadas medidas disciplinarias contra Roy.
     “Não vamos punir os estudantes por expressar sua fé religiosa. Agora ele é um graduado, não podemos fazer mais nada, ainda que quiséssemos”, esclareceu.
     Um dos vídeos da cerimônia superou 45 mil visualizações no YouTube no mesmo dia e foi retransmitido até pela televisão Fox. No domingo, as visualizações no Youtube superavam o milhão.
     Segundo amigos e familiares, Roy é um rapaz muito corajoso que fez o que deveria fazer no momento certo.
     A Cristianofobia só avançará se encontrar diante de si apenas poltrões. 
 
 
 
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Noticias (boas) que a grande midia não publica

1 notícia ruim, 3 boas, 1 bem sintomática, e a orquestra macabra da agenda homossexual
5/junho/2013                                                                                     Alberto Távora

     Começo pela ruim: ontem a Câmara dos Lordes na Inglaterra votou a favor do “casamento” homossexual. (The Telegraph, 4/6/13) Estranho, não? Brasil, França, Inglaterra... tudo ao mesmo tempo!
     As três boas:
     1 – Após o Congresso francês ter aprovado o “casamento” homossexual, passando por cima da opinião pública, as reações aumentaram ao contrário das expectativas, o que pode ser um sinal de derrota para o governo socialista a curto ou médio prazo, e – queira Deus! – de uma possível reversão da lei.
     Sintoma claro disso é o fato de 15 mil prefeitos terem se negado a celebrar tais “casamentos” em suas jurisdições, inviabilizando a aplicação da “lei Toubira”. No dia 3/6, houve nova manifestação multitudinária contra o ensino da ideologia de gênero nas escolas francesas.
     2 – Há três dias o Ministério da Saúde havia lançado em um de seus sites e nas redes sociais uma campanha cujo nome diz tudo “Eu sou feliz sendo prostituta”. Tal foi a quantidade de protestos, que ontem o ministro Padilha mandou tirar do ar a propaganda e exonerou o diretor do “Departamento de DST”, prometendo - alguém acredita? – que enquanto for ministro não autorizará o relançamento da campanha (OESP, 5/6/13). Parabéns a quem protestou. Mas fiquemos atentos: quem lança uma campanha assim, o que estará fazendo com a “saúde pública” no Brasil?
     3 – Ontem o Congresso Nacional ouviu a voz pacífica, mas enérgica da “6ª Marcha contra o Aborto”. O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira se alegra de ter estado presente. Hoje está programado um protesto contra a agenda homossexual.
     A última notícia: Senado vai acelerar tramitação de projeto que criminaliza homofobia (FSP, 4/6/13) O presidente da Casa, Renan Calheiros, disse o seguinte: “O processo legislativo caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não acontece, tem que submeter à votação, à apreciação. É o que vai acontecer em relação ao projeto da homofobia”.
     Tradução: já que a opinião pública pressiona os deputados e senadores a votarem contra a lei, e não conseguimos passá-la pelas vias “democráticas”, usaremos todos os artifícios e conchavos possíveis para forçar sua aprovação. A mesma música da França e da Inglaterra...
     Repito: quem é ou quem são os maestros dessa orquestra, de que o presidente do Senado brasileiro, alguns parlamentares ingleses e franceses são apenas humildes violinistas?
     Para calar esse concerto macabro definitivamente, seria necessário um coro uníssono de altos e baixos eclesiásticos do mundo inteiro, unido a uma reação coesa e inteligente do público. A reação está nascendo de cá, de lá e de acolá. E o coro, onde está?
* * *
Nossa Senhora e a velhinha pecadora

     Lê-se na vida de sóror Catarina de S. Agostinho que havia, no lugar onde morava esta serva de Deus, uma mulher chamada Maria.
     A infeliz levara uma vida de pecados durante a mocidade. E já envelhecida, de tal modo obstinara-se na sua perversidade, que fora expulsa pelos habitantes da cidade, e obrigada a viver numa gruta abandonada. Aí morreu finalmente, sem os sacramentos e sem a assistência de ninguém.
     Sepultaram-na no campo como um bruto qualquer. Sóror Catarina costumava recomendar a Deus com grande devoção as almas de todos os falecidos. Mas, ao saber da terrível morte da pobre velha, não cuidou de rezar por ela, pensando, como os outros, que já estivesse condenada.
     Eis que, passados quatro anos, em certo dia se lhe apresentou diante uma alma do purgatório, que lhe dizia:
     – Sóror Catarina, que triste sorte a minha! Tu encomendas a Deus as almas de todos os que morrem e só da minha alma não tens tido compaixão?
     – Mas quem és tu? – disse a serva de Deus.
     – Eu sou, – respondeu ela – aquela pobre Maria que morreu na gruta.
     – E como te salvaste? – replicou sóror Catarina.
     – Sim, eu me salvei por misericórdia da Virgem Maria.
     – E como?
     – Quando eu me vi próxima à morte estando justamente tão cheia de pecados e desamparada de todos, me voltei para a Mãe de Deus e lhe disse: Senhora, vós sois o refúgio dos desamparados. Aqui estou neste estado abandonada por todos. Vós sois a minha única esperança, só vós me podeis valer; tende piedade de mim. Então a Santíssima Virgem obteve-me a graça de eu poder fazer um ato de contrição; depois morri e fui salva. Além disso, esta minha Rainha alcançou-me a graça de ser abreviada minha pena por sofrimentos mais intensos, porém menos demorados. Só necessito de algumas missas para me livrar mais depressa do purgatório. Rogo-te que as faças celebrar. Em troca, prometo-te pedir a Deus e à Santíssima Virgem por ti.
     Sóror Catarina logo fez celebrar as missas. Depois de poucos dias lhe tornou a aparecer aquela alma mais resplandecente do que o sol e lhe disse:
     – Agora vou para o paraíso cantar as misericórdias do Senhor e rogar por ti. 
Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria
Extraído do blog Escrito dos santos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESTARÁ COMEÇANDO A CONTRA-REVOLUÇÃO FRANCESA?

Tradução de extratos do artigo: Raphael de la Trinité
POR QUE A MÍDIA BRASILEIRA NÃO DÁ O DEVIDO DESTAQUE A ISSO?
"PATRULHAS IDEOLÓGICAS" CENSURAM COMENTÁRIOS E “FOTOS INDESEJÁVEIS"
 
Foto fantástica da Rua Rennes completamente tomada pelos manifestantes. VIVA A FRANÇA CATÓLICA! (26/5/2013)
     “Os socialistas alcançam a vitória... mas saem derrotados. O apoio ao governo socialista despenca de forma assustadora” (em abril, só 25% do eleitorado dão apoio a Hollande)
     Acontece na França um fenômeno de opinião pública novo, que marcará história. Desta vez, os números não dizem respeito à conjuntura econômica. Correspondem a um fenômeno de opinião inédito e extraordinário, que atinge profundamente os espíritos e se espalha por toda a França.
     É um estado de resistência ativa em face dos ataques revolucionários, e se destaca por quatro pontos, que até aqui não se conheciam:  
1. O movimento tem raízes ideológico-religiosas.
2. É impulsionado por jovens, por casais e por celibatários, tanto homens quanto mulheres.
3. A estratégia do movimento é inovadora e percuciente.
4. Esse movimento tem um caráter irreversível. 
 

Eloquente matéria de capa de “Le Point” (18/4/2013): Estará nascendo uma Contra-Revolução Francesa, de amplitude semelhante e sentido oposto ao da exaurida Revolução de 1789?
     Enquanto os parlamentares de esquerda festejavam a aprovação do chamado "matrimônio" homossexual, gritando freneticamente: "igualdade, igualdade!", com aplausos cadenciados, um grupo de jovens, postados nas galerias da Assembléia Nacional Francesa interrompeu o "carnaval" da esquerda, hasteando uma bandeira branca com a palavra "Referendo".
     Nisso, o presidente da Assembléia, o socialista Claude Bartolone, fora de si, ordenou aos gritos: "TIREM DAQUI À FORÇA ESSES INIMIGOS DA DEMOCRACIA [SIC!]. ESSES NÃO TÊM DIREITO DE ESTAR AQUI!"[1]
     Quer dizer que a "democracia" só vale... para os que estão de acordo com o socialismo! Dessa concepção nasceu o "Comitê de Salvação Pública", Robespierre e o Terror na Revolução Francesa.
***
     Na grande frente anti-socialista, a presença católica é determinante.
     O site "Boulevard Voltaire" (cujo nome não deixa margem a duvidas) descreve o perfil dos manifestantes: "Esses resistentes são...Católicos! ...Eles estão começando a compreender que o liberalismo, que enlouqueceu, está fracassado [...]. Trata-se de famílias e, sobretudo, de jovens, que "saíram às ruas para dizer 'basta!' aos destruidores da sociedade[2]".
     Outro site acrescenta: são pessoas "de alto nível espiritual e dogmático, seguros de sua fé e do sangue de 1500 anos que corre em suas veias, e como franceses, conscientes do que representa essa herança[3] [católica]".
     Como não poderia deixar de ser, lamentavelmente, "La Croix", órgão do episcopado francês (que, mais uma vez, tomou uma posição ambígua e concessiva em relação ao assunto), mostra-se alarmado com a polarização política no país. E explica que, para a esquerda, "retroceder é impossível, pois seria renegar a si mesma", acrescentando que o vigor da resistência dos católicos faz surgir "o risco" de uma "guerra civil". Noutros termos, faz de tudo para acalar a voz dos verdadeiros católicos[4].
     O conhecido analista Ivan Rioufol comenta o extraordinário fenômeno da opinião pública francesa que sai de sua apatia e conclama à luta:
     "A esquerda mal acredita no que vê. Acha-se atingida no seu ponto mais sensível! De fato, não conseguiu prever a nova indignação popular. Justamente a esquerda, que tanto procurou lisonjear a juventude, descobre agora, estupefata, a multidão dos indignados que lhe viram as costas: milhares de jovens desafiam o poder estabelecido, rechaçando o seu projeto de 'matrimônio' e de adoção para os homossexuais [...]. Por outro lado, a esquerda não compreende nada a respeito do que se passa. Insiste em ver os manifestantes 'extremistas', 'fanáticos', 'exaltados', 'homofóbicos' [...]".
     Essa grosseira "satanização" ignora o essencial: isso que está aparecendo é o despertar de uma juventude... que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução estudantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto".
     Desse legado revolucionário, tais jovens "recusam tudo, começando por recusar o desprezo à família, à nação, à cultura. Faz vários anos que as pesquisas de opinião pública apontaram esse novo perfil da juventude, que se inscreve numa reação a 40 anos de sucessivos desastres ideológicos. De agora em diante, essa juventude quer escrever uma nova História"[5].