O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


segunda-feira, 26 de março de 2012

O EMBRIÃO HUMANO É PESSOA, SIM SENHOR.

Ogeni Luiz Dal Cin*
     Originalmente, no mundo antigo, pessoa significava a máscara do ator que representava uma personagem ou o papel do indivíduo nas representações sociais, sempre algo exterior. Aparência. Tanto num caso como noutro, pessoa era pura exterioridade, o que aparecia para os outros, ocultando a verdadeira subjetividade, o fundamento do ser.
     Com o cristianismo, a pessoa passa a significar o próprio conteúdo substancial escondido atrás das aparências exteriores e das representações teatrais ou sociais do ser humano. É a essência substancial constitutiva do ser humano, a fonte da dignidade.
      A mudança do conteúdo do conceito de pessoa deu-se em razão do esforço teológico cristão de chegar a compreender um pouco mais a respeito do Deus revelado: um só Deus em três Pessoas da mesma natureza. E como o homem foi criado "à imagem e semelhança" desse Deus, o conceito de pessoa passa a ser a chave definidora do ser humano também, através da filosofia antropológica.
      Ora, essa ‘imagem e semelhança’ está sob a máscara, não é a máscara; a máscara expressa, mas não esgota a absoluta dignidade constitutiva da ontologia subjetiva da pessoa humana. Ou seja, a pessoa humana transcende a todos os demais seres e não pode ser violada por nenhum poder humano, porque ela traz em sua substância uma constituição ontológica que não decorreu exclusivamente do humano ou da natureza, mas do Criador.
     Sem Deus não há como salvar o homem. Nossa Constituição foi promulgada ‘sob as bênçãos de Deus’, mantendo-se dentro da tradição personalista que plasmou nossa história.
     Nesse sentido, pouco importam a exterioridade, as diferenças, as fases da vida, a idade, pois o que importa, antes de tudo, é que há uma pessoa, ser original que transcende o mero dado, fundamento ôntico da igualdade, cuja substância é de natureza racional, não querendo significar, com isso, que a racionalidade deva estar em ato o tempo todo e em todas as suas etapas de desenvolvimento.
      Desde que haja uma vida de natureza humana, não importa o grau de desenvolvimento em que se encontra, nem o grau de consciência própria, aí há uma pessoa humana portadora de uma dignidade absoluta, cujo dever do Estado é de zelar, defender, proteger e promover as condições de seu desenvolvimento.
      Naturalmente, então, o direito à vida estende-se da concepção até a morte natural, protegida pelo "não matarás" garantido pelo Estado.
      É antinatural aceitar que a régua do tempo ou o período de desenvolvimento da pessoa, independentemente dos nomes que lhes são dados, tornem-se critérios legais concedentes de poder absoluto ao Estado para reduzir ou aniquilar o direito à vida da pessoa humana.
      O interesse de controlar o direito à vida da pessoa humana, ditado por interesses multinacionais, financiando a propaganda do aborto, subjugando a alma nacional, é prática de eugenia da natureza humana dos excluídos sociais porque visa, em concreto, por meio de clínicas abortivas, instaladas preferencialmente nas periferias das grandes cidades, a controlar a demografia dos pobres e dos negros, como declarou, nessa senda, a Deputada Fátima Pelaes.
      Mas os políticos alheios à defesa da soberania nacional nesta grave questão dos nascituros, não investigam a entrada do dinheiro destinado à promoção de crimes contra a natureza humana dos nascituros, nem se preocupam com a discriminação, que daí pode decorrer, em relação aos pobres e negros, cuja população subliminarmente passaria a ser melhor controlada.
      Será que preferem, ao invés, proteger interesses escusos?
      O ue é que faz compensar tais omissões?
      Por que os políticos não querem discutir o problema com os seus eleitores, enganando-os depois?
      Por que aquela mídia preconceituosa em relação ao direito à vida dos nascituros parte da crença de que todo aquele que defende a vida da natureza humana desde a concepção, defende apenas uma ideia religiosa, sem respaldo na realidade, como se matar nascituros humanos não tivesse nada a ver com o direito à vida e como se a religião não fosse um fato natural do homem?
      Os promotores da morte dos nascituros e a preconceituosa mídia têm suas crenças centradas em que quem defende a vida dos nascituros são pessoas preconceituosas.
      Ora, o suprassumo dos preconceitos é o preconceito daquele que se julga não ter preconceito.
Como não admitem a defesa do direito à vida dos nascituros, do alto de sua prepotência, declaram que todos os demais são preconceituosos. Não bastasse isso, por que falsificar dados para criar uma falsa justificativa para matar os nascituros humanos?
      Mas igual decreto de morte não pode ser aplicado a alguns animais irracionais (criminalização da destruição de ovos de tartaruga). Ou seja: nenhum nascituro humano teria o direito à vida, enquanto alguns animais o teriam garantido pelo Estado, com a força da lei.
      Colocam-nos abaixo dos animais em valor e dignidade. Bem, até o direito de mentir para melhor promover o aborto é mais importante que o direito à vida dos nascituros! Por que romper a multissecular história da pessoa humana fundadora da cultura ocidental para justificar uma escusa prática de eugenia dos excluídos sociais?
      Ora, se as pesquisas atestam que mais de 70% dos brasileiros são francamente contra o aborto, por que, mesmo assim, uma pequena minoria, sem legitimidade popular, a serviço de interesses internacionais escusos tudo fazem para introduzir o aborto?
      Por que temem tanto uma CPI do aborto?
      Por que não revelam suas razões de fato, não as aparentes?
      A verdade sempre estará do lado da vida, a mentira do lado da morte.
Logicamente, quem condena o nazismo, não pode justificar o direito de matar nascituros humanos, renovação do holocausto. E, paradoxalmente, "todos os que são a favor do aborto já nasceram".
      O embrião humano é uma pessoa humana, sim senhor.
      Não é o Estado que faz a pessoa humana; a pessoa humana inicia-se na concepção. Fora dessa perspectiva antropológica personalista, o Estado torna-se um ditador, um senhor prepotente da pessoa humana e dos seus direitos. E, sem o primado da pessoa humana, todos os demais direitos passam a depender da vontade volúvel que se instala no exercício do Poder político.
 
Autorizada ampla divulgação, respeitados o texto e o nome do autor.
* Dr. Ogeni Luiz Dal Cin — advogado e filósofo. Foi membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB-SP.

Fonte: Blog da Família Catolica
* * *

Manifestação contra o aborto na Praça da Sé (São Paulo) reuniu pro-vidas
     Dia 21 de março p.p., centenas de homens e mulheres defensores da vida e contra a legalização do aborto se reuniram na Praça da Sé.
      A Manifestação pública foi também um gesto de apoio a Dom Bergonzini pela vitória no Superior Tribunal Eleitoral que obrigou a devolução do manifesto distribuído durante a última campanha contra o aborto.
      Outras providências também estão sendo tomadas no intuito de barrar toda e qualquer atitude que tente legalizar esta monstruosidade que é o assassinatos de bebês ainda dentro do ventre materno.
      Veja abaixo um vídeo esclarecedor, onde o Cel Paes de Lira conta com detalhes todas as ações feitas na Manifestação Pública.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Duas vozes corajosas contra o ABORTO e uma Convocação

Uma voz "politicamente incorreta" fez-se ouvir no Senado
Empreiteiras do aborto instrumentalizam senadoras


       No tão badalado "Dia Internacional da Mulher" (8 de março último) houve uma audiência no Senado — na "Subcomisão permanente em defesa da mulher" — a fim de se debater "políticas para a saúde da mulher".
      De fato, não foi uma audiência para proteger as mulheres brasileiras, as mães de família e suas filhas, mas para defender espúrios interesses de organizações internacionais que financiam o aborto na América Latina. Para tal, servindo-se do lobby abortista e feminista.
      Entretanto, uma voz feminina — mas não feminista — surpreendeu os participantes de tal audiência. Ninguém esperava. Uma senhora defendeu com autenticidade e coragem os reais interesses das famílias. Vale a pena assistir o vídeo (abaixo) com suas inesperadas palavras increpando a maioria das dirigentes, por não defenderem realmente a mulher brasileira, mas, sim, fundações internacionais pró-aborto.
      Assista o video agora:
ou
Campanha da Fraternidade não faz alusão ao aborto, afirma Dom Bergonzini
 
     No dia 9 de março de 2012, a agência Zenit publicou uma entrevista com o bispo emérito de Guarulhos (SP), Dom Luiz Bergonzini, sobre o tema da atual Campanha da Fraternidade promovida pela CNBB: "Fraternidade e Saúde Pública".
      Questionado sobre como ele está vivendo esse tema em sua diocese, D. Bergonzini respondeu que está com muita preocupação, pois "a presidente Dilma cortou 5,4 bilhões da saúde neste ano. Temos conhecimento que há distribuição de abortivos nos postos de saúde, que há recomendação para laqueaduras e outros atentados contra a vida. A CF, infelizmente, não faz alusão ao aborto" (Os negritos são nossos).
     Leia a entrevista completa no site da Zenit:
http://www.zenit.org/article-29873?l=portuguese

CONVOCAÇÃO – CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ!
CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ
PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA

Data:
21.03.2012
Horário do início: 12:30 horas
Concentração: a partir das 11h00, na escadaria da CATEDRAL DA SÉ – SÃO PAULO
Local da manifestação: Em frente ao FORUM JOÃO MENDES, na Praça João Mendes, Centro, São Paulo
Camisetas: haverá distribuição de camisetas para os primeiros 500 participantes (dependendo da numeração)
Levar: APITOS, FAIXAS E CARTAZES: ABORTO NUNCA MAIS – CPI DO ABORTO, JÁ – ABORTO NÃO – os grupos podem imprimir suas próprias camisetas
Quem não puder comparecer, pode se manifestar no dia por outras formas:

TwittaçoDia 21.03.2012 - a partir das 13h - #abortonuncamais - @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP

Facebook e outras formas de manifestação onlineEmails: dia 21.03.2012, a partir das 10:00 – enviar emails para a Câmara Federal e Senado (os nomes e emails dos parlamentares podem ser retirados nos portais da Câmara e do Senado)
Telefone: telefonar a partir das 13h00 – Câmara – 0800.619.619 / Senado – (61) 3303-1211
     Convocamos as crianças, os jovens, os adultos, os idosos, os CRISTÃOS, de todas as denominações, os NÃO-CRISTÃOS, todos DEFENSORES DA VIDA para, no dia 21.03.2012, comparecerem e participarem da MANIFESTAÇÃO – CPI DA VERDADE SOBRE O ABORTO, JÁ!
Dom Luiz Bergonzini
Bispo Emérito de Guarulhos
Jornalista MTb 123
www.domluizbergonzini.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Dissidentes cubanos instaram o papa a reconsidar sua planejada visita a Cuba

The Miami Herald, 2 de março de 2012
Ativistas cubanos instaram o papa a reconsidar sua planejada visita
By Juan O. Tamayo
     Aproximadamente 750 dissidentes cubanos assinaram uma carta ao Papa Bento XVI advertindo-o de que sua planejada visita a Cuba “enviará aos opressores uma mensagem dizendo que eles podem continuar” a maltratar os oponentes católicos, relataram os dissidents quinta-feira.
     “Nós ficaríamos felizes em recebê-lo em nosso país se a mensagem de fé, amor e esperança que vós podeis trazer para nos servisse também para fazer parar a repressão contra aqueles que desejam ir a igreja”, diz a carta.
     Ela não sugere diretamente que o pontífice cancele a visita planejada para 26-28 de março a Havana e Santiago de Cuba, mas acrescenta “possa a Santíssima Trindade iluminar vossa mente para fazerdes a decisão correta.
     A carta foi a última palavra dos dissidents cubanos que estão preocupados com a possibilidade da visita do pontífice legitimar o governo de Raul Castro e fazer pouco ou nada para restaurar os direito humanos na ilha comunista.
     Uma coluna da popular blogueira Yoani Sánchez publicada quinta-feira no jornal espanhol El País observa que enquanto os cubanos receberam entusiasticamente a visita do Papa João Paulo II em 1998, hoje “uma dose de cepticismo nacional conspira contra qualquer entusiasmo”.
     A dissidente de Havana, Martha Beatriz Roque, disse que a ideia da carta surgiu algumas semanas atrás entre os ativistas, alguns católicos outros não, de vários grupos que se conhecem e falam com frequência sobre os problemas da ilha.
     Roque enviou a carta por email para contatos no exterior com uma lista de 749 nomes de pessoas que a assinaram e o número de seus respectivos cartões de identidade.  Ela disse que havia pedido uma entrevista com o representante diplomático do Vaticano em Havana, Mons. Bruno Musaro, no mês passado, para entregar a carta, mas não recebeu resposta.
     A carta diz que se as perseguições contra os católicos aumentaram após o anúncio da visita papal, a presença de Bento XVI em Cuba “seria como que uma mensagem aos opressores que eles podem continuar a fazer tudo o que eles quiserem, que a Igreja vai permitir”.
     Ela também enfatiza que o governo alega que os dissidentes vão a igreja somente “para  provocar e engajar em politicagem” e acrescenta que pessoas não oficiais têm repetido esta linha. “Que Deus não tome isto contra eles”, acrescenta.