O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Nossa Senhora da Assunção

     No dia 15 de agosto comemoramos a festa de Nossa Senhora da Assunção. A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do Catolicismo. No início era celebrada a “Dormição de Nossa Senhora”. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um decreto do imperador bizantino Maurício.
     Nossa Senhora da Assunção é a padroeira de Fortaleza. Na cidade o dia é feriado municipal e por isso lojas, bancos, repartições públicas, escolas e universidades não funcionam.
     A devoção a padroeira no Ceará está presente desde o primeiro povoado na Barra do Rio Ceará, passando pela Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção e finalmente marcando sua presença como padroeira da cidade de Fortaleza, celebrada na Catedral Metropolitana.
     O Forte foi construído pelo capitão holandês Matias Beck em 1649, e foi batizado Fort Schoonenborch. Os holandeses invadiram Olinda e Recife em 1630, e expandiram seus domínios até Fortaleza - passando por áreas onde hoje se encontram João Pessoa e Natal - como forma de consolidar seu domínio no Nordeste do Brasil.
     Em 1654, após a expulsão dos holandeses de Pernambuco e do Brasil, os portugueses retomaram a área e rebatizaram o lugar chamando-o Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção.
     O Forte foi reconstruído diversas vezes desde então, mas a localização original foi mantida. Desde 1942, o local é sede do Quartel-General da 10a. Região Militar do Exército Brasileiro.
 
Caminhada com Maria reúne devotos em nome da fé
Publicado em: 16/08/2012  

     Caminhada com Maria reúne devotos em nome da fé. Durante a tarde de ontem, milhares de fiéis prestigiaram a 10ª Caminhada com Maria. Por 12 quilômetros, discursos de agradecimento, confiança e veneração figuravam nas intenções de um público estimado em 1,7 milhão.
     Uma multidão a perder de vista em um cortejo repleto de histórias de fé e superação. Pela penitência celebrou-se a confiança em Nossa Senhora da Assunção, em uma caminhada conduzida por milhares de vozes em preces de agradecimento. Um público estimado pela organização em 1,7 milhão de pessoas participou, ontem à tarde, da décima edição da Caminhada com Maria.
     A procissão seguiu do Santuário de Nossa Senhora da Assunção, no bairro Vila Velha, até a catedral, no Centro, onde aconteceu a coroação da imagem santa. Foram quase quatro horas e 12 quilômetros de homenagens. A Avenida Presidente Castelo Branco se vestiu de azul, branco, amor e devoção para acompanhar a passagem da imagem de Nossa Senhora. Pelas ruas, crianças e idosos, principalmente, pareciam nem se importar com a lonjura do trajeto de fé. “A gente nem percebe que anda tanto. O amor por Maria faz esquecer”, justificava dona Edite Santiago, de 62 anos.
     O amontoado de gente nas calçadas demonstrava que o bairro parara diante do respeito à imagem e veneração à Nossa Senhora, padroeira da Capital. “Saí de casa pra ver e fazer um pedido. Ela sempre me atende”, confessava a telefonista Samara Cordeiro, 29 anos.
     Na sacada das casas, a reafirmação da fé católica vinha em forma de altares montados especialmente para aquele momento. E eram dezenas e dezenas deles em todo o percurso da caminhada. As casas exibiam imagens emolduradas por decorações, das mais simples às mais sofisticadas, com a particularidade de que cada história possui de se fazer símbolo de fé.
     Nos corações de todos a vontade de agradecer. Fátima Ferreira, 52 anos, participa da Caminhada com Maria desde a primeira edição. “Em cada caminhada, venho com mais vitórias. Na primeira, vim fazendo tratamento de um câncer de ovário. Pedi minha cura e ele (câncer) nunca mais apareceu. Assim é todo ano. Eu sempre começo agradecendo”, diz. “Ela é tudo pra nós”, resumiu Francisca Damasceno, de 68 anos.
Público
     Ontem à tarde, a Polícia Militar e a Guarda Municipal não souberam precisar a quantidade de participantes da caminhada. Segundo organizadores, porém, foram mais de 1 milhão e 700 mil pessoas presentes.
     A Caminhada com Maria esteve, ontem, na décima edição. O tema deste ano foi “Com Maria no caminho da fé”. A procissão saiu do Santuário de Nossa Senhora da Assunção rumo à catedral, onde aconteceu a coroação da imagem da padroeira de Fortaleza. 

Fontes: O POVO. Leia em
http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/08/16/noticiasjornalfortaleza,2900420/caminhada-com-maria-reune-devotos-em-nome-da-fe.shtml
Fotos Edimar Soares
http://profisabelaguiar.blogspot.com.br/2012/08/um-pouco-da-historia-de-fortaleza.html

Vista da Caminhada

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O ESTRANHO

     Alguns anos depois que nasci meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
     O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
     Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial. Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
     Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar.
     O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. Às vezes minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
     Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
     Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos. Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
     Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho. Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso dos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
     Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
     Seu nome? Nós o chamamos Televisor...
     Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Obs.: Agora este Televisor tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Celular! Acho que devemos ter muito cuidado com estes dois novatos, já que o primeiro foi a lareira da sala de visitas de nossas vidas, onde queimamos nossas raízes...

Fonte: Internet - Autor desconhecido

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Juventude e Suicídio

     O filósofo católico francês, Paul Claudel, disse certa vez que: “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”.  Nós diríamos que a juventude foi feita para o heroísmo! A força do Mal está na fraqueza do Bem!
     Nas páginas do livro chamado O Brilho da Castidade, de Monsenhor Tiamer Toth, nos vemos diante da grandeza dessa bela virtude. O Monsenhor dizia: “Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro a um general que ganhou uma guerra, ou para um jovem que vive a castidade, eu a daria para esse último”.
     Alguns jovens se dedicam de corpo e alma para conseguir uma medalha nas competições nacionais ou mundiais, o que até certo ponto tem seu valor, pois exige esforço, constância, empenho. Outros se entregam a uma vida de prazeres desenfreados afundando nas drogas, na prostituição, no crime. São poucos os que aspiram a um prêmio supremo que é dado aqueles que não cedem às inúmeras tentações do mundo moderno.
     Que a seguinte notícia possa abrir os olhos dos que ainda têm um pouco de bom senso! E que Nossa Senhora proteja nossa juventude!

Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo 
Mariana Versolato
De São Paulo
 
     Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio.
     Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.
     No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de e homicídios.
     "As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
     Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.
     Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
     Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas.
     Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
     O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano.
     No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
     "O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.
     Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção.
     Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
     Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda".
     A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
     "Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda". 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cortesia no século XXI?

     Gastón Courtois disse que a cortesia "é filha do respeito ao próximo e irmã da caridade". A cortesia pode significar uma maneira delicada e civilizada de agir, cumprimentar ou mesmo um gesto de doação. Ou ainda, a pessoa cortês dá prioridade às ações e gestos de outrem, e espera o momento oportuno para expor e defender suas convicções, concordando ou discordando gentilmente.
     Mas a palavra final vocês podem obter lendo o interessante artigo abaixo. E cada um de nós pode por em prática o seu “lado cortês” e difundir estas ideias.


Cortesia saiu de moda?

Gentilezas que vão além das regras da boa educação parecem cada vez mais raras no dia a dia. Há como trazê-las de volta?

Verônica Mambrini- Redação | 22/07/2012 08:00:00

     Ninguém discute que a vida está mais rápida, agitada e cheia de informação. Também é fato consumado que as cidades grandes obrigam muita gente a viver espremida e estressada. Existe espaço nesse cenário caótico para a cortesia ou ela caiu de moda?
     “Eu não diria que ela saiu de moda, mas que está um pouco esquecida”, diz Vanessa Barone, consultora de etiqueta e autora do livro “Descomplique – um guia de convivência e elegância” (editora Leya). “É um retrato da nossa época. O excesso de gente, de trabalho, os horários apertados, tudo isso faz você pensar em si mesmo, antes de mais nada”, acredita a consultora. “Mas todo mundo valoriza a cortesia e quem é cortês.”
     Parece difícil ser cortês no meio de tanta correria, mas Vanessa acha perfeitamente possível. “Cortesia não faz você perder tempo. Quantos segundos você acha que perderia em 24 horas se tivesse a cortesia de parar antes da faixa para o pedestre atravessar em paz e ainda cumprimentá-lo com um sorriso? Quase nada”. Para ela, cortesia é um treino: quanto mais se pratica, mais internalizada fica e, portanto, mais natural e fácil.
     A professora de história, Flor Martha Ferreira, que dá aulas de bons modos e cortesia para crianças e adolescentes há dez anos, explica que, apesar de usarmos a cortesia como sinônimo de bons modos, o termo vem do comportamento dos nobres na corte e estaria ligado diretamente a um jeito 'civilizado' de viver em grupo. O jeito elegante dos nobres e dos fidalgos. “Neste sentido, não pode ser confundida com boas maneiras ou regrinhas sociais, cortesia tem a ver com valores humanos”, conclui a professora. De fato, o dicionário Houaiss, define cortês como: adj.: 1. da corte (‘cidade’); 2. refinado, civilizado, urbanizado ‘pessoa de hábitos’; 3. fig. delicado nas palavras e ações; gentil ‘homem cortês’.
     Perdemos os hábitos porque perdemos a consideração pela pessoa humana; se quisermos recuperar a cortesia, teremos que priorizar as pessoas mais do que as coisas, o bem estar de todos, mais do que os interesses pessoais, o altruísmo, mais do que o egoísmo", acredita Flor Martha.
     Qual a diferença, na prática, então? “Uma pessoa corrupta pode até dizer “obrigado”, ter gestos educados ou agradar com gentilezas, mas não é cortês porque não tem respeito pelo outro”, exemplifica Flor. Em geral, a cortesia anda em paralelo com os valores religiosos e morais. A base da cortesia no mundo ocidental são os preceitos cristãos de caridade e de amor ao próximo, avalia a professora.
     Ela acredita que seja possível fazer um resgate por esse caminho. “É só ensinar boas maneiras junto com virtudes humanas”, afirma Flor. E quanto mais cedo, melhor, de acordo com Vanessa: “Depois de adulto, você pode ensinar regras de etiqueta, mas não é tão natural. Cortesia é algo que passa pelo processo da educação e pelos exemplos. Não adianta querer que seu filho seja cortês, se você não for”, diz a escritora.
     E quem está ao nosso redor? Se você já está fazendo sua parte, vale a pena dar uma “cutucadinha” delicada, ensina Vanesssa. “Quem entra no elevador antes de você sair deixa claro que não está vendo você. Tem gente que não enxerga o outro. É impressionante. Eu não consigo esconder meu descontentamento. Costumo fazer cara feia ou dar um toque verbal, de leve.” Sempre, claro, sem ofender nem atacar ninguém.
     As regras valem também nos relacionamentos mais íntimos. A mulher que reclama que seu companheiro não é cortês, por exemplo, pode tomar a iniciativa. “Eu diria que a mulher deve dar uma paradinha antes de entrar no elevador para dar uma chance do parceiro fazer um gesto cortês.”, explica a autora de “Descomplique”. “Se ele não fizer o gesto educado, o problema não é dela. Mas ao menos ela cobrou respeito.”
     Esperar o comportamento delicado e gentil é uma forma de se respeitar. “Quando seu parceiro não enxerga você dessa forma delicada, vale a pena discutir esse ponto da relação. Se você apoia a pessoa, é justo esperar que ela ofereça ajuda com a sacola mais pesada, por exemplo”, afirma Vanessa. E não é questão do outro ter ou não capacidade de carregar a sacola. Trata-se de mostrar que você se importa com seu bem-estar.
     Ao seguir esses princípios, a cortesia fica mais natural e passa a fazer parte do dia a dia. Sem nem precisar decorar regrinhas como quem deve andar do lado mais externo de uma calçada, quem deve levantar primeiro para cumprimentar um conhecido ou a quem cabe oferecer ajuda para carregar compras pesadas.

Fonte:

Principe William protege a esposa da chuva