O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DOIS ESTILOS, DOIS MODOS DE SER

     A Princesa Elisabeth, herdeira do Trono da Inglaterra, e a Sra. Eva D. Perón, esposa do General Perón, presidente da Republica Argentina, foram indiscutivelmente as duas figuras femininas de maior projeção na vida política Internacional em 1951.
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     Muito de nosso tempo sob todos os pontos de vista, a Princesa Elisabeth representa de modo frisante a dama do século XX formada sob o influxo das tradições ainda vivas em nossa época, e especialmente na Inglaterra. O povo inglês vê nela o símbolo de sua glória, a expressão da finura, da graça, da simples e nobre superioridade da "gentry" de sua terra, a representação visível e sensível do que a nação pode produzir de mais idealmente "racé". Sua superioridade muito autentica se ilumina com os encantos de uma afabilidade atraente e comunicativa. Sua popularidade é imensa, e a bem dizer unânime: na Inglaterra há oposição contra o Ministério, não porém contra a monarquia, e menos ainda contra a risonha e encantadora herdeira do Trono.
     A Sra. Eva D. Perón encarna em sua figura, em seus gestos, em sua atitude, um "estilo" também característico de nosso tempo, mas inteiramente diverso.
     Militando na vida política desembaraçadamente, e com um ardor e assiduidade pouco comum até entre homens, antiga atriz e ainda hoje oradora popular viva e de recursos, vista com muita frieza pelas famílias tradicionais que cultivam a distinção e as maneiras pelas quais se tornou famosa a sociedade portenha, a Sra. Eva Duarte Perón é o ídolo do movimento sindicalista, das massas "descamisadas" com as quais está identificada por tudo e em tudo.
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     Uma e outra, a Princesa e a "leader" dos descamisados, representam ideais, princípios, mundos em choque ora consciente e violento, ora desapercebido, mas permanente, em todos os países da atualidade. Comparar estas duas figuras femininas, consideradas, não pessoalmente mas como "tipos" não é, pois, comparar duas nações, mas dois modos de ser que existem em todos os países.
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     Será comparar duas classes sociais? Também não, pois ambos os "estilos" podem ser realizados de alto a baixo da escala social. Para não dar senão um exemplo, a Bem Aventurada Anna Maria Taigi, simples cozinheira dos Príncipes Colonna em Roma, no século passado, chamava a atenção dos transeuntes, não só pela sua piedade como pela venerabilidade de sua figura. E todos nós conhecemos pelo interior rudes e pobres caboclos, presidindo à vida de sua família com a nobreza dos patriarcas de outros tempos.
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     Insistimos: neste confronto o que se evidencia é a diferença entre dois "estilos", dois modos de ser.

Catolicismo Nº 13 - Janeiro de 1952 – Ambientes, Costumes, Civilizações

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     A Rainha Elizabeth II completou no dia 6 de fevereiro p.p. o 60º aniversário de sua chegada ao trono e, por isso, renovou seu compromisso de serviço à Grã-Bretanha agradecendo ao povo britânico por anos "maravilhosos de apoio e ânimo". Em carta dirigida aos cidadãos britânicos, divulgada naquela segunda-feira, a monarca manifestava sua emoção pela grande quantidade de mensagens recebidas por causa do seu Jubileu de Diamante.
     Além de renovar seu compromisso com a população, a rainha destaca em sua carta o "poder da união" e a "força da família, a amizade e a boa vizinhança". "Neste ano especial, eu me dedico outra vez a vosso serviço", disse Elizabeth II no documento. "Também espero que este ano do Jubileu seja um momento para agradecer os grandes avanços conseguidos desde 1952 e olhar para o futuro com a mente clara e um coração solidário ao unir-nos em nossas celebrações".
     Elizabeth II chegou ao trono após a morte de seu pai, o rei Jorge VI, no dia 6 de fevereiro de 1952, quando a então jovem princesa estava com seu marido, o duque de Edimburgo, no Quênia. Embora os 60 anos no trono se completem hoje, as principais celebrações acontecem em junho próximo, de acordo com a tradição britânica.
     Com 85 anos, Elizabeth II é considerada a rainha mais longeva da monarquia britânica, e, se continuar no poder até depois de 2015, também será a monarca que esteve no trono por mais tempo. Por enquanto, quem ocupa esse posto é a rainha Vitória, que foi monarca durante 63 anos.

(Com agência EFE)

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