O filósofo católico francês, Paul Claudel,
disse certa vez que: “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o
desafio”. Nós diríamos que a juventude
foi feita para o heroísmo! A força
do Mal está na fraqueza do Bem!
Nas páginas do livro chamado O Brilho
da Castidade, de Monsenhor Tiamer Toth, nos vemos diante da grandeza dessa
bela virtude. O Monsenhor dizia: “Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro a
um general que ganhou uma guerra, ou para um jovem que vive a castidade, eu a
daria para esse último”.
Alguns jovens se dedicam de corpo e alma para
conseguir uma medalha nas competições nacionais ou mundiais, o que até certo
ponto tem seu valor, pois exige esforço, constância, empenho. Outros se
entregam a uma vida de prazeres desenfreados afundando nas
drogas, na prostituição, no crime. São poucos os que aspiram a um prêmio
supremo que é dado aqueles que não cedem às inúmeras tentações do mundo moderno.
Que a seguinte notícia possa abrir os
olhos dos que ainda têm um pouco de bom senso! E que Nossa Senhora proteja
nossa juventude!
Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo
Mariana Versolato
De São Paulo
De São Paulo
Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a
atenção para um assunto tabu: o suicídio.
Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas
de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de
acidentes de trânsito e da violência.
No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando
atrás de e homicídios.
"As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente
observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma
Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das
Clínicas da USP.
Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4
para 4 a cada 100 mil pessoas.
Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o
estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
Há outra mudança no perfil dos
que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado
entre as meninas.
Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas,
prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS
(Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio
aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem
dessa forma por ano.
No Brasil, estima-se que ocorram 24
suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
"O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das
doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro.
Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.
Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os
pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na
Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores
de risco e melhorar a prevenção.
Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como
armas.
Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma
tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas
vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda".
A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital
das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de
automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
"Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa
possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece
cuidados. Em geral os adolescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade
e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir
ajuda".
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