O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Juventude e Suicídio

     O filósofo católico francês, Paul Claudel, disse certa vez que: “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”.  Nós diríamos que a juventude foi feita para o heroísmo! A força do Mal está na fraqueza do Bem!
     Nas páginas do livro chamado O Brilho da Castidade, de Monsenhor Tiamer Toth, nos vemos diante da grandeza dessa bela virtude. O Monsenhor dizia: “Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro a um general que ganhou uma guerra, ou para um jovem que vive a castidade, eu a daria para esse último”.
     Alguns jovens se dedicam de corpo e alma para conseguir uma medalha nas competições nacionais ou mundiais, o que até certo ponto tem seu valor, pois exige esforço, constância, empenho. Outros se entregam a uma vida de prazeres desenfreados afundando nas drogas, na prostituição, no crime. São poucos os que aspiram a um prêmio supremo que é dado aqueles que não cedem às inúmeras tentações do mundo moderno.
     Que a seguinte notícia possa abrir os olhos dos que ainda têm um pouco de bom senso! E que Nossa Senhora proteja nossa juventude!

Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo 
Mariana Versolato
De São Paulo
 
     Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio.
     Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.
     No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de e homicídios.
     "As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
     Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.
     Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
     Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas.
     Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
     O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano.
     No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
     "O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.
     Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção.
     Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
     Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda".
     A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
     "Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda". 

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