O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Repressão socialista mata dúzias de cristãos no Vietnã

     Pelo menos 49 cristãos vietnamitas da etnia Hmong foram mortos, centenas ficaram feridos e um número inverificável deles foram presos ou estão desaparecidos. 
Região montanhosa dos Hmongs

     Esse é o balanço da sanguinária repressão desencadeada pelos Exércitos do Povo do Vietnã e do Laos numa região de fronteira, noticiou AsiaNews.
     Em 30 de abril, em Muong Nhe, província de Dien Bien, 8.500 Hmongs se reuniram para rezar, pedir a devolução das terras e liberdade religiosa. Naquele momento sofreram o ataque militar. Segundo Christy Lee, diretor executivo de Hmong Advance Inc. (HAI), de Washington, D.C., os presos “poderão ser torturados ou assassinados, ou simplesmente desaparecer”. A energia elétrica e as comunicações foram interrompidas na região.
     Entre os presos há alguns ministros extraordinários da Eucaristia que atendem quatro comunidades católicas da região.
      Na região os fiéis católicos praticam a religião na clandestinidade porque a violação da liberdade religiosa é a mais violenta do país. Os últimos sacerdotes católicos só conseguiram entrar em Muong Nhe se apresentando como turistas. Mas ficaram sob vigilância ininterrupta sendo acompanhados por policiais que os vigiavam para impedir qualquer tentativo de evangelização.
     Os Hmong são perto de 790 mil. Durante as guerras lutaram do lado anticomunista. Entre eles há muitas conversões ao catolicismo.
     Segundo Philip Smith, diretor executivo do Center for Public Policy Analysis (CPPA), Washington, D.C., a repressão socialista utilizou até “helicópteros de ataque ao solo para caçar, prender e matar aqueles que tentavam fugir da região do conflito”, informou a agencia VietCatholic News.
     Também foram utilizados blindados numa repressão “horrorosa”. Alguns fugitivos conseguiram atravessar a fronteira da Tailândia fugindo pela selva.
     Mùa A Sơn, governador da província de Dien Bien justificou o massacre porque “forças hostis se infiltraram para pregar ilegalmente e incitar o povo a aderir a um movimento independentista que visa criar um reino separado de Hmongs”. O linguajar parece repetir alguma cartilha chinesa ou alguma ainda mais antiga soviética.
     O porta-voz do ministério de Relações Exteriores, Nguyen Phuong Nga, deu uma explicação diversa poucos dias depois, apontando como causa das mortes a “procura ilusória da religião” e “condições anti-higiênicas de vida”.
     Fontes católicas informaram que o incidente foi provocado por uma série de violações da propriedade da terra e de atentados contra a liberdade religiosa. O governo quer forçar a população a trabalhar no domingo e a impede de assistir a Missa ou os serviços religiosos para obrigá-la a renunciar à fé.
Lar católico Hmong
     O governo socialista proíbe a presença de jornalistas estrangeiros na região. O porta-voz atribuiu a interdição ao mau clima e ao mau estado das estradas.
     Por sua vez, o chefe do Exército do Povo do Laos foi acusado por ONGs humanitárias por atrocidades contra civis que incluem violação, assassinato e mutilação de crianças e mulheres Hmong, acrescentou VietCatholic News.
     Entretanto, otimistas empresários ocidentais e dialogantes clérigos vaticanos são recebidos amistosamente pelos carrascos de Hanói e retornam esperançosos nas promessas dos carrascos e insensíveis ao morticínio dos fiéis da Igreja.
 

Participe da palestra Cristofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?
Data: 04 de agosto de 2011
Horário: 19h00 (recepção) 19h30 (início da palestra)
Local: Colégio e Faculdade São Bento s/n°
Centro – São Paulo/SP

Palestrante: Dr. Alexandre de Valle, professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, consultor do Parlamento Europeu e autor de vários livros publicados sobre a questão do Islã, da perseguição religiosa e do terrorismo.
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fronteira tem cenário de miséria e segregação

No extremo norte do país, em uma região estratégica para a segurança nacional, o cenário é de miséria e segregação. Dois anos depois da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, a segurança na fronteira ficou comprometida e a economia do Estado enfraqueceu.

A imensa faixa de terra, antes ocupada por fazendas e plantações, agora abriga poucas comunidades que sofrem com o desemprego e o descaso. Esta matéria é a primeira de uma série que o 
Jornal da Band preparou em reportagens especiais sobre essa fronteira do abandono. Vejam que descalabro.
 
 
Fonte: Jornal da Band
 
Boletim Eletrônico de Atualidades - N° 144 - 15/07/2011
http://www.paznocampo.org.br/
 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Abortos por anomalias fetais, uma nova forma de eugenia?

     Segundo o Departamento de Saúde da Inglaterra, dos 189.574 abortos realizados na Inglaterra e no País de Gales em 2010, 2.290 foram feitos devido a anomalias fetais, incluindo Síndrome de Down, problemas no sistema esquelético e fissura nos lábios. Essa é a primeira vez que o governo inglês lançou os dados sobre abortos realizados em razão de deficiências e as condições médicas dos fetos, e os números chamaram a atenção.
     As estatísticas revelaram que 482 fetos foram abortados devido a Síndrome de Down, 128 por distúrbios nervosos na espinha bífida e 181 por problemas músculo-esqueléticos como “pé torto”.
     Nos dados constavam também que sete gestações foram interrompidas em razão de fissuras do palato, um problema que pode ser resolvido com uma cirurgia relativamente simples, que pode ser feita a partir dos três meses de idade.
     Quem solicitou a pesquisa foi a Aliança Pró-Vida inglesa.
     A amniocentese, que é o exame realizado para descobrir problemas como a Síndrome de Down ou da espinha bífida, é feita entre a 15ª e a 18ª semana de gravidez e não faz parte de uma rotina normal de gravidez. É indicada para casos especiais, como em gestantes com mais de 35 anos ou anormalidades genéticas na família. O diagnóstico da fissura no lábio é feito normalmente no quinto mês de gestação.
     No Reino Unido o aborto é permitido até a 24ª semana de gravidez.
    
Fonte: Daily Mail, 5 de julho de 2011
 
     Estamos diante de uma nova “seleção”, muito praticada durante o regime nazista no século passado?
     Conhecida militante pró-aborto, a antropóloga Débora Diniz, escreveu, meses atrás, um artigo em defesa da "interrupção seletiva da gravidez" (ISG tradução: assassinato de bebês por possuírem deficiências) em que nos dá a conhecer as sinistras razões  por detrás da luta pela descriminalização desse tipo de aborto.
     Segundo a antropóloga: "Os subumanos são aqueles para quem a vida é fadada ao ‘fracasso’ - como considera Dworkin, um jurista liberal norte-americano estudioso do aborto - ou para quem, no mínimo, o conceito de vida não se adequar. Os subumanos são a alteridade humana extrema, aqueles não esperados pelo milagre da procriação".
     Quem estaria “catalogado” como “subumano” e condenado à morte? Certamente os anencéfalos e todos os que apresentassem alguma anomalia fetal... Como no caso do Reino Unido!
     Lendo as notícias acima, como não pensar em eugenia favorecida e "justificada" como na ditadura nazista?
     Com a crescente paganização da sociedade, as virtudes excelsas da justiça e da caridade para com o próximo deficiente são desprezadas e substituídas por idéias ditas “modernas”, e, aos poucos, nos encaminhamos para uma ditadura pseudo-científica e darwinista, na qual só terão direito à vida aqueles que o Estado considerar como "humanos e perfeitos"!... 

sábado, 2 de julho de 2011

Seis meses de liberdade!

 
     Uma americana e seus três filhos passaram seis meses “desconectados”, noticiaram diversos jornais do mundo.
     Susan Maushart que morava com seus três filhos adolescentes na Austrália resolveu fazer uma experiência radical (ao menos nos dias de hoje): passaram seis meses sem televisão, computadores (de todos os tamanhos), videogames e ipods. O resultado, veremos, foi impressionante, e está documentado no livro “The Winter of Our Disconnect” (O Inverno de Nossa Desconexão).
     Inicialmente a mãe decidiu cortar até a eletricidade por algumas semanas, com o objetivo de, quando reativasse a eletricidade, o impacto da perda das telas de computadores e videogames fosse menor.
     A filha mais velha foi a que mais rápido se adaptou, pois tinha já o bom hábito da leitura. O rapaz, que passava horas em videogames, passou a tocar um saxofone e percebeu que tinha talento musical. A filha mais nova foi a que mais dificilmente se adequou a inusitada situação, chegando a ir morar com o pai (o casal é separado) por algumas semanas, pois não queria largar seu notebook e suas “conexões virtuais”. Mais tarde mudou de idéia e voltou para casa.
     O que se deu foi um acréscimo impressionante no rendimento escolar de todos os filhos (inclusive a mais nova, que estava com notas péssimas). O rapaz desistiu de jogos virtuais e vendeu seu videogame, hoje estudando música na universidade. Todos os filhos, afirma Maushart, saíram da experiência de um estado de cognitus interruptus e passaram a pensar e refletir melhor.
     Mas o principal foi uma união maior da família, que passou a conviver mais entre si, com jantares familiares e boas conversas. Além disso, descobriram prazeres simples e agradáveis como ouvir música em conjunto (não só cada um com seu fone de ouvido), jogos de tabuleiro, rever antigas fotografias de família, etc.
     Concluí, com muita perspicácia, o jornal La Republica, do Uruguai: “La necesidad de los medios técnicos de comunicación y trabajo parece absorbernos y hasta esclavizarnos, Susan demostró que es una esclavización voluntaria, de la que se puede escapar y con muchos beneficios”.
     Maushart e seus filhos, com a experiência que fizeram, imergiram na vida real e perceberam o quão “escravizados” estavam. A contrario sensu a sociedade vai imergindo cada vez mais no mundo virtual e imbecilizador.
 
Fonte: www.ipco.org.br, 1º  julho 2011, Luís Felipe Escocard 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dia Mundial contra a Cristianofobia! Apoie esta ideia!



     A Federação Pró Europa Cristiana fez campanha diante do Parlamento Europeu no dia 22 de junho pp.
     A campanha tem a finalidade de chamar a atenção para a Cristianofobia, isto é, a perseguição clara ou velada aos cristãos no mundo todo. Abaixo segue resumo dos pontos que eles defendem.
 
     O sangue dos mártires é semente de novos cristãos, mas não uma razão para matar, nem para cruzar os braços.
     O silêncio do Ocidente se abateu sobre a infeliz sorte dos cristãos do Oriente. Se nós não reagirmos, nós seremos as próximas vítimas.
     Shahbaz Bhatti, Imran Masib, Ásia Bibi... Cada dia a lista de vítimas cresce. O que nós fazemos a favor de nossos irmãos perseguidos?
     Jamais na História do choque de culturas tanta gente tive tanto que sofrer nas mãos de tão poucos fanáticos. Chega de belos discursos! Nós queremos medidas eficazes!
     Proclamemos o dia 2 de março como o Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia!
     Vandalismos nas igrejas, exposições blasfemas, discriminações no trabalho, violação de consciência dos fieis, a Cristianofobia não termina nas fronteiras da Turquia, mas ela está bem entre nós.
     O laicismo militante quer reduzir os cristãos à condição de cidadãos de segunda classe. Aceitaremos nos tornar estrangeiros em nossa própria pátria?
     O Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia tem por missão atrair a atenção da opinião pública, dos movimentos associativos, das autoridades políticas e da mídia sobre este assunto silenciado, e para oferecer a cada ano aos cristãos a oportunidade para defender seus direitos na sociedade.
 
     Se você também concorda que os cristãos são estigmatizados em numerosos paises, e até mesmo no nosso, que uma profanação de edifício religioso ocorre de dois em dois dias, e a cada cinco minutos um cristão é assassinado no mundo, então você pode clicar no seguinte link e assinar a petição para que o Dia Mundial de Luta Contra a Cristianofobia seja aprovado.
     
 
A tolerância para com os atos de cristianofobia é de intolerância contra os cristãos!

Shahbaz Bhatti, ministro pakistanês católico assassinado em 2 de março de 2011.


Camboja comunista dos anos 70? Não, Brasil de 2011

Não é a Camboja comunista dos anos 70, mas o Brasil de 2011
 
Deserto onde antes havia arrozal
      Quatro novas favelas brotaram na periferia de Boa Vista, Roraima, nos últimos dois anos, como consequência da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, segundo informou “Veja”.
     Naquele território de extensão contínua, correspondente a 7,5% de Roraima, viviam 340 famílias de brancos e mestiços.
     Elas eram em sua maioria constituídas por arrozeiros, pecuaristas e pequenos comerciantes, que respondiam por 6% da economia do estado. Alguns possuíam títulos de terra emitidos havia mais de 100 anos pelo governo federal, do qual haviam comprado as propriedades.
     Em 2009, por decisão do STF, todos foram expulsos. O governo federal prometeu indenizá-los de maneira justa. Entretanto, no momento de calcular as compensações, alegou que eles haviam ocupado ilegalmente terra indígena. Por isso, encampou as propriedades e pagou apenas o valor das edificações.
     Foi o início de um doloroso êxodo rumo à capital.
     “Veja” ouviu quarenta ex-fazendeiros. Suas reparações variaram de 50.000 a 23.000 reais. Isso não daria para comprar nem um bom apartamento de três quartos nas principais cidades do país, observou a revista.
     As favelas de Monte das Oliveiras, Santa Helena, São Germano e Brigadeiro foram povoadas com os índios “beneficiados” pela decisão do Supremo Tribunal Federal de banir os proprietários “brancos”.
     Os indígenas estavam em contato com os brancos havia três séculos e perderam suas fontes de renda, provenientes de empregos e do comércio.
     Estradas e pontes, até então conservadas pelos agricultores, ficaram arruinadas num cenário de devastação que evoca a revolução anarco-comunista dos “Khmer rouge” na Camboja dos anos 70.
     “Acabou quase tudo. No próximo inverno, ficaremos totalmente isolados”, diz o cacique macuxi Nicodemos Andrade Ramos, de 28 anos.
     “Está impossível sustentar uma família na reserva. Meus parentes que ficaram lá estão abandonados e passam por necessidades que jamais imaginaríamos”, afirma o macuxi Avelino Pereira, de 48 anos.
     Cacique de sete aldeias, ele perdeu sua espaçosa casa de alvenaria na reserva e caiu num barraco de tábuas na favela Santa Helena.
     O líder indígena foi para Boa Vista, a fim de evitar que sua família perdesse o acesso às escolas, ao sistema de saúde e, sobretudo, ao trabalho.
     Algumas famílias de índios que foram expulsas da reserva ergueram barracos no aterro sanitário de Boa Vista.
     O macuxi Adalto da Silva, 31, que fala mal português, nunca pensou em viver da mesma forma que seus antepassados. Mesmo porque a caça e a pesca são escassas na Raposa Serra do Sol.
     Até 2009 ele ganhava como peão de gado, mas depois da expulsão dos patrões ficou desempregado.
     Na reserva não há dinheiro, tecnologia ou assistência técnica para cultivar as lavouras, e os campos foram abandonados.
     Silva construiu uma maloca sobre uma montanha de lixo e sobrevive com 10 reais por dia coletando latinhas de alumínio. Ainda assim, considera sua vida no lixão menos miserável do que na reserva. Ele é vizinho do casal uapixana Roberto da Silva, de 79 anos, e Maria Luciano da Silva, de 60, que também cata latas e comida no aterro.
     “O lixo virou a única forma de subsistência de muita gente que morava na Raposa Serra do Sol”, diz o macuxi Sílvio Silva, presidente da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima.
     Para estes índios brasileiros não há piedade nem comiseração. Brancos e mestiços expulsos da reserva também foram jogados na pobreza pela decisão do STF.
     O pecuarista Wilson Alves Bezerra, de 69 anos, tinha uma fazenda de 50 quilômetros quadrados na qual criava 1.300 cabeças de gado. Um avaliador privado estimou em 350.000 reais o valor das edificações da propriedade. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) deu-lhe 72.000 reais por essas benfeitorias e nada pela terra. Seu rebanho definhou.
Wilson Bezerra vende churrasquinho em Boa Vista
      Restam-lhe cinqüenta reses em um pasto alugado. Ele sobrevive vendendo churrasquinho no centro de Boa Vista. Ganha 40 reais por noite. “O que o governo fez comigo me dá vergonha de ser brasileiro”, afirma Bezerra.
     Coema Magalhães Lima, 64, chegou a ter 200 cabeças de gado e setenta cavalos. O fato de ser descendente de índios não impediu que ela fosse expulsa da reserva. Afinal de contas, o verdadeiro assunto era ideológico e ela não estava no lado “certo”.
     Coema recebeu 24.000 reais de indenização. Ela e o marido gastam suas aposentadorias, que juntas chegam a 1.000 reais, para pagar o aluguel de uma pastagem para os 100 animais que lhes restam.
     O governo federal prometeu que agricultores e índios não sofreriam prejuízos, mas o INCRA só reassentará 130 famílias desalojadas. As outras 210 ficarão de mãos vazias.
     Mais: não concederá nenhuma gleba superior a 5 quilômetros quadrados. Quem possuía fazenda maior que isso arcará com o calote, diz “Veja”.
     As famílias assentadas na Serra da Lua, perto da Raposa Serra do Sol, continuarão sob ameaça. O Ministério do Meio Ambiente pretende transformar essa área em reserva ambiental.
     Se a idéia vingar, 200 pequenos agricultores que vivem no local se juntarão aos desalojados que hoje estão em Boa Vista.
      Roraima já tem 68% de seu território inutilizado por reservas florestais e indígenas. Com a Serra da Lua, passaria a ter 70%. Será mais um golpe nas esperanças de desenvolvimento do estado, diz “Veja”, e mais outro golpe de machado do indigenismo comunista nos próprios fundamentos do Brasil. 

Fonte: art. Luiz Dufaur www.ipco.org.br

sábado, 18 de junho de 2011

Um projeto inútil e ameaçador

     Em artigo publicado na edição de março de 2011 do “Jornal do Advogado”, órgão da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo, a Dra. Helena Lobo da Costa mostra documentadamente que uma lei contra a homofobia é totalmente inútil do ponto de vista jurídico. Advogada e professora de Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a articulista se exprime com clareza e objetividade.
     Tudo quanto poderia ser considerado “crime” contra um homossexual já está previsto no Código Penal e vale para todos os cidadãos. Nada justifica a criação de um estatuto privilegiado instituindo uma casta.
     Assim — explica a ilustre professora —, aquele que “ofende a dignidade ou o decoro de outra pessoa, pratica crime de injúria, previsto em nosso Código Penal no artigo 140. Se, na prática de injúria, for empregada violência, configura-se a denominada injúria real, infração com pena mais alta do que a injúria simples”.
     Se a agressão “for ainda mais grave, consistindo na prática de lesões corporais, aplica-se o artigo 129 do Código Penal”. Há ainda as figuras penais de “lesão corporal de natureza grave ou de natureza gravíssima”.
     Desse modo, se uma vítima de agressão violenta “sofrer ferimentos que a impeçam de trabalhar por mais de 30 dias, o agressor ficará sujeito a uma pena de 1 a 5 anos de reclusão. Da mesma forma, se a vítima sofrer perda de alguma função corporal em decorrência dos ferimentos, a pena será de 2 a 8 anos. Também é preciso mencionar que, em todas as hipóteses até aqui mencionadas, o juiz poderá aplicar uma causa de aumento de pena em razão da motivação torpe do agente”.
     A legislação brasileira ainda prevê, para o caso de “homicídio doloso, qualificado por motivo torpe”, a pena de 12 a 30 anos de reclusão.
     “Não é portanto a falta de tipos penais em nossa legislação” que pode levar a agressões contra quem quer que seja, mesmo que se trate de homossexuais.
     “Acrescentar novas figuras típicas não apenas seria desnecessário como também acabaria por criar dificuldades interpretativas e espaços de sobreposição de tipos penais que, muitas vezes, resultam em empecilhos à aplicação da lei”, explica a Dra. Helena.
     Aprovar uma lei específica contra a homofobia seria ademais contraproducente, pois redundaria “na criação de tipos penais em matéria nas quais eles não são necessários. [...] A criação de novos tipos penais apenas causará confusão interpretativa e dificuldades na aplicação”.
 
Diga não a Lei da Homofobia. Envie agora uma carta de protesto aos senadores.
 
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Diante da inutilidade demonstrada de uma lei de homofobia, salta a pergunta: por que então tanta pressão das esquerdas para aprovar um dispositivo legal desse tipo?
     É que persiste no povo brasileiro um horror salutar às práticas homossexuais, especialmente quando exibidas despudoradamente de público. E mais do que defender o homossexual contra possíveis discriminações, o objetivo da referida lei de homofobia é criminalizar o povo brasileiro pelas suas legítimas e salutares discordâncias em relação a essas práticas, sobretudo quando tais discordâncias se baseiam em convicções religiosas.
     Trata-se de uma lei de perseguição religiosa disfarçada que se quer introduzir no Brasil.
     Cadeia para o sacerdote que propagar as condenações bíblicas às práticas antinaturais; cadeia para os pais que defenderem seus filhos das pregações homossexuais de certos professores ou de certos livros; cadeia para a mãe de família que não aceitar uma empregada ostensivamente lésbica; cadeia, enfim, para todo brasileiro que defender a livre manifestação de opiniões no caso de passeatas ou outras exibições homossexuais.
     Se quisermos consolar Nossa Senhora por suas lágrimas, lutemos contra a aprovação de lei tão inútil quanto ameaçadora.