O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Denunciando o Eco-feminismo

     Das cinzas da Teologia da Libertação uma nova e mais profunda revolução nasceu: a teologia eco-feminista.
     Este é o assunto do livro  Da Teologia da Libertação à teologia eco-feminista, escrito por Juan Antonio Montes Varas e publicado pela organização Acción Família do Chile.
     A nova teologia alia o conceito marxista de “opressão” com as demandas feministas radicais e a assim chamada “ecologia profunda”. De acordo com esta doutrina, as mulheres devem “aumentar a sua consciência” dos abusos que sofreram por causa da subordinação que o Cristianismo lhes impôs, e como conseqüência, elas deveriam ver o aborto e as relações homossexuais como parte dos “direitos” que elas devem defender.
     A corrente eco-feminista não se limita a um pequeno grupo de freiras visionárias: é uma corrente poderosa na Igreja que propõe uma nova maneira de entender o Universo, a Religião e o próprio Deus. Ela nasce de um longo processo entrincheirado na Igreja, que radicaliza ainda mais os dogmas igualitários marxistas de algumas correntes da teologia da libertação.
Mulheres comandam a liturgia (esq.) enquanto o padre assiste (dir.)
     O livro mostra como importantes Congregações e Universidades católicas apoiam esta pseudo-teologia, apesar de seus postulados contrários à moral, o ensinamento da Igreja e das Sagradas Escrituras. Esta corrente tem aliados em vários níveis da Igreja e os meios de comunicação, e persegue um ideal místico para "desconstruir" e "re-ler" as verdades da Fé, o que a torna particularmente eficaz e prejudicial.
    A ação desta corrente não se limita à esfera religiosa. Seus adeptos promovem mudanças legislativas para incorporar os chamados “direitos sexuais” e “libertação da mulher”. Além disso, sua visão da terra como um ser sagrado leva-os a promover o declínio econômico e uma rejeição de toda atividade humana sobre a terra. O que os leva a ter como sagrada a vida tribal dos povos nativos.
     Este resumo nos leva a conclamar os católicos, particularmente aqueles que se dedicam à defesa da família, a denunciar esta revolução no interior da Igreja.
     O livro, em língua espanhola, é o resultado de pesquisa sobre os erros das doutrinas eco-feministas que vêem sendo propagados nos círculos católicos e especialmente no Chile.
     Juan Antonio Montes Varas é co-autor de outros dois livros sobre a crise na família publicados no Chile, é presidente da Fundación de Estudios Culturales Roma e diretor da Acción Familia.
     O livro está disponível online em espanhol e pode ser baixado clicando no link abaixo:

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