O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dom Orione: comentário profético sobre ataques à vida e à família

     São Luis Orione (1872-1940), que foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 16 de maio de 2004, uma das mais eminentes figuras do século passado pelo seu zelo na prática da caridade, enviou a primeira leva de seus missionários ao Brasil em 1913.
     Cotia tem o previlégio de contar em “suas terras” com a presença da Obra deste grande Santo, o Pequeno Cotolengo.
     No que diz respeito à legalização do aborto previsto no projeto de reforma do Código Penal Brasileiro, sobre a iminente aprovação pelo parlamento do país "mais católico", pelo menos de acordo com estatísticas oficiais sobre a administração dos sacramentos, da América Latina, o Vatican Insider fez algumas perguntas a Dom Flavio Peloso, Diretor Geral da "Obra Dom Orione".
     A entrevista concedida ao jornalista Giuseppe Brienza no dia 13 de setembro pp. revela que o Brasil mudou muito em comparação com os anos 20 e 30 do século passado, quando teve os primeiros contatos com Dom Orione e sua obra.
     Quanto ao problema da aprovação do aborto no Brasil, Dom Peloso mencionou que surgiram, nos arquivos da Obra, alguns escritos que demonstram a visão profética de São Luis Orione, antecipando os ataques que seriam feitos contra a família e a dignidade da mulher no século XX. Nos anos 20, D. Orione escreveu a respeito da nova situação social e cultural das mulheres:
   "É cristão, é caridoso ocupar-se da condição da mulher, ou melhor, da família cristã - observa Dom Orione. O ataque, por ora ainda latente, contra esta fortaleza social que é a família cristã, guardada e mantida pela indissolubilidade do casamento - prestai atenção - amanhã tornar-se-á furioso. O feminismo é uma parte importantissima da questão social, e o nosso erro, ó católicos, é o de não tê-lo entendido imediatamente. Foi um grande erro. O dia em que a mulher, libertada de tudo aquilo que chamamos a sua servidão, se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, naquele dia a sociedade desmoronará espantosamente rumo à anarquia, mais do que na Rússia desmoronou no bolchevismo".
     Desde que Dom Orione escreveu estas palavras houve avanços humanos e sociais. Mas esses sintomas alarmantes de individualismo e de fragmentação da família e da sociedade estão agora sob os olhos de todos, objeto de pesquisas e diagnósticos sociológicos.
     Resta perguntar quando nós católicos vamos começar a ouvir os apelos de Nossa Senhora em Fátima, no já longinquo ano de 1917, quanto à nossa conversão sincera. E, além disto, quando vamos procurar defender os princípios cristãos apoiando todos os movimentos que combatem pacificamente os inimigos da nossa Fé?

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