O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sábado, 11 de maio de 2013

A Mãe segundo São Gregório de Nazianzo

    


A Beata Gisela, Rainha da Hungria, com seu filho Santo Américo
    
    
     Minha mãe – escreve ele – era filha de uma raça de santos, mas excedeu em muito a santidade dos seus avós. Era indulgente e modesta, sabendo, porém, desenvolver em certas circunstâncias uma força e energia de alma superior à coragem dos homens.
     Bem que fosse de sangue e estirpe nobre, o maior título de nobreza, a seus olhos, era o seu título de cristã e filha de Deus. Era mui bela, mas desprezava o falso brilho da vaidade e, deixando às atrizes e comediantes os adornos artificiais, para si mesma não procurava mais do que um simples crucifixo ou imagem divina que, aliás, já tinha gravado no coração.
     Os exercícios de piedade, a que se entregava com fiel vigilância, não a impediam de se ocupar dos serviços da casa e o admirável é que, quando desempenhava os seus deveres domésticos, parecia não cogitar no serviço de Deus, como também quando se absorvia em seus exercícios religiosos, se poderia supor que esquecia todos os encargos do lar; tanto é certo que essas duas ocupações, na aparência opostas, se confundiam sempre em sua consciência calma, serena e vigilante.
     "A virtude – escreve Mons. Trochu – passa facilmente do coração das mães ao coração dos filhos". "Educado por uma mãe cristã, corajosa e forte –escreveu o Padre Lacordaire da sua mãe– a religião tinha passado do seu seio para mim, como um leite virgem e sem amargura".

 
 
 

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