O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

AIDs e homossexualismo

     Em notícia de 29-11-11, intitulada "Em 10 anos, número de jovens homossexuais do sexo masculino com aids cresce 60%", a Agência Estado escreve: "Risco de um jovem homossexual brasileiro estar infectado pelo vírus HIV é 13 vezes maior do que o restante da população da faixa etária, divulgou o Ministério da Saúde. Em 2010 foram confirmadas 514 infecções entre homossexuais de 15 a 24 anos, equivalente a 26,9% dos casos nessa faixa etária. Entre jovens heterossexuais [...] em 2010 representam 21,5%".
     O que mais interessa saber não é que houve um aumento de 60% de AIDS entre jovens homossexuais, mas qual seja a incidência de AIDS entre homossexuais e heterossexuais em relação à população do Brasil.
     Se o risco é 13 vezes maior para os homossexuais, isso significa que para cada 100 heterossexuais infectados existem 1.300 homossexuais com a doença. Esses números mostram que a incidência de AIDS entre os homossexuais é significativamente maior.
     Qual é a proporção de homossexuais na população brasileira? Não há estatísticas exatas, nem sequer dados confiáveis. Em geral, para efeito de propaganda, aumenta-se muito o índice.
     Segundo a revista "Super" (Editora Abril), em julho de 2004, entre homens homossexuais e bissexuais, haveria 7,9%. A revista "Isto é Dinheiro", de 21-6-06, fala em 10% da população. Outras fontes igualmente pouco confiáveis falam de 5% até 10%. É de se conjeturar que a proporção de homossexuais na população seja ainda bem menor.
     O Censo de 2010, divulgado em 29-4-11, apresenta dados relativos apenas a duplas de homossexuais que moram juntos (masculinas ou femininas), afirmando que são 60.002. O que equivale a 0,03% do total da população.
     Ou seja, constituindo os homossexuais, na hipótese mais avançada, apenas 10% da população, entretanto há 13 vezes mais risco de um jovem homossexual pegar a AIDS do que o restante dos jovens.
     O recém-publicado opúsculo intitulado Homem e Mulher, Deus os criou, de autoria do Padre David Francisquini (Artpress, São Paulo, 2011), informa na sua proposição 108 que os próprios ativistas homossexuais reconhecem que a AIDS pode ser considerada uma doença dos homossexuais, aduzindo importantes dados a respeito.
     De onde se conclui que, caso se quisesse combater de fato e eficazmente a proliferação da AIDS, o alertar a população sobre esses dados constituiria a primeira e mais urgente medida. Não se trata de discriminação. É uma realidade que o público deve conhecer para se precaver.
     Ora, a política que vem sendo adotada é exatamente a oposta: "O governo instituiu a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é promover a saúde integral da população LGBT, ‘eliminando a discriminação e o preconceito institucional e contribuindo para a redução das desigualdades e para consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo’" ("Agência Estado", 2-12-11).
     Há ainda o aspecto principal da questão, posto em realce pelo Pe. David: "O pecado de homossexualismo é especialmente grave porque viola a ordem natural dos sexos, estabelecida por Deus na criação. Por isso está classificado entre os pecados que bradam aos céus por vingança" (op. cit., Proposição 18).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DOIS ESTILOS, DOIS MODOS DE SER

     A Princesa Elisabeth, herdeira do Trono da Inglaterra, e a Sra. Eva D. Perón, esposa do General Perón, presidente da Republica Argentina, foram indiscutivelmente as duas figuras femininas de maior projeção na vida política Internacional em 1951.
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     Muito de nosso tempo sob todos os pontos de vista, a Princesa Elisabeth representa de modo frisante a dama do século XX formada sob o influxo das tradições ainda vivas em nossa época, e especialmente na Inglaterra. O povo inglês vê nela o símbolo de sua glória, a expressão da finura, da graça, da simples e nobre superioridade da "gentry" de sua terra, a representação visível e sensível do que a nação pode produzir de mais idealmente "racé". Sua superioridade muito autentica se ilumina com os encantos de uma afabilidade atraente e comunicativa. Sua popularidade é imensa, e a bem dizer unânime: na Inglaterra há oposição contra o Ministério, não porém contra a monarquia, e menos ainda contra a risonha e encantadora herdeira do Trono.
     A Sra. Eva D. Perón encarna em sua figura, em seus gestos, em sua atitude, um "estilo" também característico de nosso tempo, mas inteiramente diverso.
     Militando na vida política desembaraçadamente, e com um ardor e assiduidade pouco comum até entre homens, antiga atriz e ainda hoje oradora popular viva e de recursos, vista com muita frieza pelas famílias tradicionais que cultivam a distinção e as maneiras pelas quais se tornou famosa a sociedade portenha, a Sra. Eva Duarte Perón é o ídolo do movimento sindicalista, das massas "descamisadas" com as quais está identificada por tudo e em tudo.
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     Uma e outra, a Princesa e a "leader" dos descamisados, representam ideais, princípios, mundos em choque ora consciente e violento, ora desapercebido, mas permanente, em todos os países da atualidade. Comparar estas duas figuras femininas, consideradas, não pessoalmente mas como "tipos" não é, pois, comparar duas nações, mas dois modos de ser que existem em todos os países.
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     Será comparar duas classes sociais? Também não, pois ambos os "estilos" podem ser realizados de alto a baixo da escala social. Para não dar senão um exemplo, a Bem Aventurada Anna Maria Taigi, simples cozinheira dos Príncipes Colonna em Roma, no século passado, chamava a atenção dos transeuntes, não só pela sua piedade como pela venerabilidade de sua figura. E todos nós conhecemos pelo interior rudes e pobres caboclos, presidindo à vida de sua família com a nobreza dos patriarcas de outros tempos.
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     Insistimos: neste confronto o que se evidencia é a diferença entre dois "estilos", dois modos de ser.

Catolicismo Nº 13 - Janeiro de 1952 – Ambientes, Costumes, Civilizações

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     A Rainha Elizabeth II completou no dia 6 de fevereiro p.p. o 60º aniversário de sua chegada ao trono e, por isso, renovou seu compromisso de serviço à Grã-Bretanha agradecendo ao povo britânico por anos "maravilhosos de apoio e ânimo". Em carta dirigida aos cidadãos britânicos, divulgada naquela segunda-feira, a monarca manifestava sua emoção pela grande quantidade de mensagens recebidas por causa do seu Jubileu de Diamante.
     Além de renovar seu compromisso com a população, a rainha destaca em sua carta o "poder da união" e a "força da família, a amizade e a boa vizinhança". "Neste ano especial, eu me dedico outra vez a vosso serviço", disse Elizabeth II no documento. "Também espero que este ano do Jubileu seja um momento para agradecer os grandes avanços conseguidos desde 1952 e olhar para o futuro com a mente clara e um coração solidário ao unir-nos em nossas celebrações".
     Elizabeth II chegou ao trono após a morte de seu pai, o rei Jorge VI, no dia 6 de fevereiro de 1952, quando a então jovem princesa estava com seu marido, o duque de Edimburgo, no Quênia. Embora os 60 anos no trono se completem hoje, as principais celebrações acontecem em junho próximo, de acordo com a tradição britânica.
     Com 85 anos, Elizabeth II é considerada a rainha mais longeva da monarquia britânica, e, se continuar no poder até depois de 2015, também será a monarca que esteve no trono por mais tempo. Por enquanto, quem ocupa esse posto é a rainha Vitória, que foi monarca durante 63 anos.

(Com agência EFE)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Garça e o Idealista, simbolismo magnífico

     O ser humano é constituído de corpo e alma. Em outras épocas, relembrar esta verdade ao iniciar um artigo, seria uma banalidade antipática, uma vez que para o comum das pessoas era evidente a prevalência dos valores espirituais sobre os materiais, os físicos.
     Lamentavelmente, em nossos dias tornou-se necessário lembrar o óbvio, uma vez que o óbvio já deixou de ser óbvio em muitos aspectos. Poder-se-ia até se perguntar se essa cegueira para com o óbvio não mereceria ser qualificada de loucura.
     Outrora era óbvio que o idealismo era um valor. O idealista era uma pessoa que almejava algo que estava acima dele e era mais do que ele, a que ele se dedicava com um amor maior do que aquele que tinha por seus interesses meramente pessoais. Evidentemente para ser autêntico tinha que ser um idealismo afim com Deus.
     Atualmente, em consequência da liquidação de valores que domina o mundo, o idealista vai se tornando cada vez mais raro. O comum das pessoas vai se tornando cada vez mais materialistas e menos espirituais; por isso um esportista é muito mais valorizado do que um intelectual, por exemplo.
     No texto que ofereço aos meus leitores, de autoria de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, - para quem o conheceu pessoalmente e a sua história -, talvez o maior idealista do século XX, o equilíbrio que rege o verdadeiro idealista está muito bem expresso nas considerações em torno da garça. Comprovem:
     Há um bicho que sempre me encantou, e ao mesmo tempo me deixou meio desconcertado: a garça.
    Em primeiro lugar, por causa daquela cor branca nívea, que me agradava muito. Depois, aquela construção, se assim se pode dizer, pela qual a garça tem aquele pelote branco, de onde sai um pescoço delicado e elegantemente torneado, com uma cabecinha para ter olhos e narinas e um bico muito grande, dando a impressão de capacidade de captar, de prever e agir à distância. E tudo sobre duas perninhas muito fininhas. À primeira vista tem-se a impressão de que flutua no ar, e que a garça não está pisando em nada. Só se percebe que ela se move numa ocasião, quando num passo elegante, com aquelas pernas compridas, abre a pata de palmípede e marcha. Ela anda com tanta finura e autoridade, no minúsculo território onde ela é rainha, que dá gosto, a quem aprecia o princípio da autoridade, ver a garça mover-se.
     Se ela fosse capaz de pensar, faria um raciocínio assim: “Que vida eu levo! Tenho pernas tão frágeis, que qualquer coisa me quebra. Sou feita para andar no meio dos pântanos e para encontrar minha comida nos vermes que todo mundo reputa sujeira. Eu sou, na minha brancura nívea, uma coletora de insetos. Meu bico tão comprido, tão seletivo, tão exigente, é um captador de coisinhas, vermículos e porcarias. Que vida eu levo!”
     Como ela deveria achar triste a sua vida.
     Em determinado momento, algum instinto se move nela, ela abre suas asas e voa. Adeus, pântanos! Adeus, insetos! Ela também tem o ar. Além de tudo ela tem as vastidões, o sol que bate nas suas asas e a torna rutilante como se fosse feita de neve. Ela corta o ar com um vôo muito mais elegante do que a elegância de seus passos, e ela vive os seus grandes dias.
     Assim são também os homens idealistas, obrigados a fazer na vida de todos os dias a coleta do indivíduo, que diante desta grande perspectiva é quase um inseto. É no pantanal das indecisões e incompreensões que é preciso viver.
     Mas a Providência dá horas em que a garça voa, em que o homem de ideal voa também. São as consolações celestes, as recompensas e as horas em que a TFP (fundada por ele), por exemplo, pode abrir largamente as suas asas diante de todo o mundo e brilhar, refletindo na sua alvura e na pureza de seus ideais, no rigor de sua ortodoxia, no entusiasmo de sua dedicação, sem intuito de remuneração nem recompensa terrena, a santidade do próprio Deus, como a garça reflete o brilho do próprio sol.

Fonte: http://resistirnafe.blogspot.com/


     Alguém disse "A graça das garças"! Até o nome desta ave singular dá pretexto para se pensar nesta outra palavra tão cheia de significados: graça!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Impeça que o Cristo Redentor seja mais uma vez escarnecido no Carnaval do Rio de Janeiro


Veja aqui como assinar uma Petição solicitando ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta e ao prefeito da cidade, Sr. Eduardo Paes, para que NÃO PERMITAM que levem para a Avenida da imoralidade que é a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, imagem alguma que sugira ser o Cristo Redentor.
A petição será enviada a Arquidiocese do Rio de Janeiro e ao Gabinete do Prefeito antes do Carnaval. Por isso pedimos a todos que participem até o dia 10 de fevereiro.
Uma escola de samba resolveu homenagear Joãosinho 30 – um carnavalesco que faleceu ano passado – colocando em seu desfile de imoralidades do carnaval de 2012 uma alegoria onde o Cristo Redentor é motivo de chacota, pois é intitulado “Cristo Mendigo”, tem uma lona o cobrindo inteiro (porque na época do desfile, em 1989, a estátua foi proibida de ser usada) e o insulto óbvio: Imagens santas não devem estar e nem ser expostas em eventos imorais.
Assine agora a Petição e entenda melhor o que acontece nesta página.
Compartilhe esta petição nas redes sociais, por e-mail, em blogs.
Vamos abalar as estruturas desta festa que só tem como objetivo o pecado carnal.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hinduístas que martirizaram cristãos se convertem ao catolicismo


Catolicismo cresce na India

     Nas florestas de Kandhamal, no estado indiano de Orissa oriental, os católicos celebraram as festas do fim de ano numa surpreendente alegria, pelo menos para Anto Akkara, correspondente do “National Catholic Register”, dos EUA.
     Ninguém teria adivinhado, escreve Anto, que poucos anos atrás naquele local mais de uma centena deles havia sido sadicamente martirizada por fanáticos hinduístas.
     Uma das festas católicas se realizou diante das ruínas de uma casa ainda acinzentada, onde um jovem católico aleijado foi queimado vivo naquelas sinistras jornadas.
     Como se explica isso?
     O soldado aposentado Rabindra Pradhan, irmão mais velho do mártir Rasanand Pradhan, 28, tem a resposta na ponta da língua: “O martírio de meu irmão não foi em vão. Cerca de meia dúzia de famílias hindus estão agora participando regularmente de nossas cerimônias”.
     Incapacitado para fugir, Rasanand foi o primeiro mártir que deu a vida pela Fé na pior das perseguições de cristãos na história da Índia. Nela, além de incontáveis assassinatos, os hinduístas incendiaram 300 igrejas e perto de 6.000 casas. 54.000 cristãos ficaram sem moradia.
Orissa, ódio cristofóbico vs Providência divina
     Hoje, entretanto, muitos dos assassinos fanáticos estão se convertendo à Fé de Jesus Cristo. O fazendeiro Kartick Behra é um deles. “Ficamos emocionados com a fé desse pessoal, por isso decidimos nos tornar cristãos”, esclarece Behra, que vai à igreja há um ano. “Quando eu fiquei doente, eu comecei a ir à igreja e minha doença ficou curada. Não tenho mais medo de ser atacado por aquela turma”, disse.
     Durante os ataques anticristãos em Gadragam, alucinados fundamentalistas chegaram a pôr uma espada no pescoço de Behra, que embora fosse da mesma religião pagã, se negava a entregar as famílias católicas que acolheu em sua fazenda.
     “Muitas famílias aqui agora querem se tornar católicas”, conta Behra, cuja esposa e quatro filhos também frequentam regularmente a paróquia.
     O correspondente do “National Catholic Register”, Anto Akkara, encontrou testemunhas do brutal morticínio na missa de domingo na igreja de Tiangia.
     “Vir à igreja me traz paz de alma. Nada vai mudar minha decisão”, explicou a viúva, Jamboti Digal.
     Além das centenas de hinduístas que estão abraçando o Catolicismo em Kandhamal, há ainda aqueles que pedem perdão por terem tentado fazer apostatar os católicos pela violência.
     Hipólito Nayak, aposentado católico, contou que Lakhno Pradhan, um dos líderes hindus fundamentalistas que promoveram os ataques na região de Tiangia, foi lhe presentear uma flor na manhã do primeiro dia do ano.
     “Ele pediu perdão pelo que os hindus fizeram aos cristãos. Certamente Deus está tocando seus corações endurecidos”, disse Nayak, cuja casa foi destruída durante as violências.
     O Pe. Prasanna Kumar Singh, vigário da paróquia de Pobingia, contou que outro líder fanático pediu perdão pelos danos feitos à igreja católica. Esta só foi reparada e re-consagrada em 2011.
     “Ele até participou na missa de Natal e apresentou frutos durante o ofertório”, disse o Pe. Singh.
     O Pe. Subhodh Pradhan, vigário da paróquia de Raikia, a maior de Kandhamal, confirmou que numerosos hindus manifestam o desejo de se tornarem católicos.
     A conversão não é fácil, pois as leis do Estado complicam os procedimentos.
     “Mas dá na mesma, pois o fato é que Kandhamal está provando que Tertuliano tinha razão”, comentou o Pe. Pradhan, ex-reitor do Seminário Menor de São Paulo, em Balliguda, Kandhamal.
Raikam Kandhamal: igreja reconstruída
     O historiador da Igreja Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido simplesmente como Tertuliano, é o autor do célebre dito: “O sangue dos mártires é semente de cristãos”.
     Isto não quer dizer que as violências cessarão. Embora tenha havido alguns assassinatos praticados por hinduístas em 2011, os crimes por ódio à Fé não mudam a determinação dos catecúmenos e o andamento da disseminada tendência à conversão.
     “Os planos de Deus vão além da nossa compreensão”, disse D. John Barwa, arcebispo de Cuttack Bhubaneswar, Diocese de Kandhamal. “O que aconteceu aqui em Kandhamal foi muito dolorido. Mas não foi um retrocesso. E agora está mostrando ter sido uma bênção”, acrescentou o arcebispo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O termo "homofóbico" é burrice e Até tu, Cardeal!

Quando alguém está errado, pouco irá se importar com a existência da verdade
 
     Para simplificar, o erro é a verdade. Um erro sustentado com veemência acaba se institucionalizando. E assim nascem os fanáticos. Fanático vem do latim “fanum” — templo – e designava aqueles que entravam no templo, ao contrário dos profanos (“pre fanum”), que eram os que ficavam à entrada do templo.
     Assim foram chamados, em certa época, os sacerdotes da deusa grega Belona (origem dos termos “bélico”, “belicoso”, “beligerante”, guerreiro), a versão feminina do deus da guerra Marte. Esses sacerdotes percorriam a cidade vestidos de preto e armados de machados de dupla lâmina, tocando trombetas, dançando nus e se lacerando com punhais.
     Com o passar do tempo, o termo fanático passou a ser aplicado aos que demonstram exagerado ardor religioso ou que se mostre entusiasmado demais por uma idéia.
     Dessa forma, em nossa civilização, nasceram e foram se desenvolvendo comportamentos que, por seu ineditismo e oportunidade, passaram a requerer qualificação própria e, gerados por um sistema político-social dominante, foram sendo batizados a bel prazer, segundo as regras da orwelliana novilíngua.
     Por traz de tudo isso reside, impávido colosso, a tirania. A tirania do fanatismo. Expressão que me parece uma tautologia, um “bis in idem”; enfim, uma redundância. Indo direto ao ponto, a tirania impôs a idéia de que o homossexualismo, ou seja, a prática de sexo entre indivíduos de sexo — ou gênero — semelhante, isto é, um homem com um homem e uma mulher com uma mulher, deverá ser considerado como uma atividade corriqueira e tão integrante da natureza humana quanto um sujeito sair de casa de manhã para ir trabalhar.
     A despeito da consuetudinária e legal verdade no sentido de que um casal é composto de indivíduos de sexos diversos. Do contrário não teremos um casal, mas sim um par. Um “par de dois”, voltando à tautologia.
     Determinou-se, então, de modo artificial, como de costume, que aquele que se indispuser contra tal convenção social fosse chamado de “homofóbico” e, mais que chamado, criminalizado, penalizado, tipificado, punido e sentenciado.
     Mas, se existe algo que me incomoda em particular, é a burrice, especialmente quando é crônica. Homofóbico, ao que me consta, é algo que não existe. Mas foi criado e teve que passar a existir, pelos poderes de outra tirania, a semântica.
     Se não, vejamos: Etimologicamente falando, o termo homofobia (que não existe, foi construído) é constituído de um radical e um sufixo gregos: “homos”, que significa “semelhante” e “phóbos” que significa terror, medo, horror, ou medo mórbido de algo, sejam atos ou situações.
     Em suma, homofóbico seria aquele que tem terror, medo, horror, do que lhe é semelhante. Até aqui, portanto, não se vê conotação sexual na coisa toda. Pode ser que signifique alguém ter medo do próprio vizinho, ou do gênero humano de um modo geral.
     Existe, no entanto, uma palavra consagrada pelo uso (uso antigo, é claro, porque hoje é ignorada pela própria existência da “ignorantzia”), que é “homogamia”.
     Homogamia sim, posso entender, que tem origem no grego “homógamos” que define aquele que está casado com alguém da mesma condição sexual, seria um termo que eu aceitaria que entrasse em discussão. Mas , homofobia? Como e com quem eu posso discutir algo que não existe? E, embora inexistente, céus, quanto incômodo!
     O correto seria a mídia (incluindo professores de gramática) difundir que a forma correta de expressar o sentimento contrário à união entre pessoas do mesmo sexo seria “anti homogâmico” e não “homofóbico”, cuja etimologia não leva a nada… mas, como a burrice impera…
 
Fonte: Nereu Augusto Tadeu de Ganter Peplow / Blog da Família
 
 
 
CNBB a reboque de Marta Suplicy e do projeto de criminalização da 'homofobia'
 
FSP, 16/1/2012
Até tu, Cardeal!

                                                               Francesco Scavolini (*)
 
     É equivocada a conduta do presidente da CNBB sobre o projeto de lei de Marta Suplicy; ele não deveria recebê-la na sede da entidade
     Fernando Henrique Cardoso, Marta Suplicy e Raymundo Damasceno são pessoas diferentes umas das outras em função da sua formação cultural, da sua história pessoal e da sua atividade profissional.
     Todavia, apesar das diferenças, há um denominador comum entre essas personalidades: a falta de sintonia com o pensamento da imensa maioria do povo brasileiro, em especial do povo cristão e católico, sobre duas questões éticas essenciais: o aborto e a família.
     O leitor poderia objetar que não representa uma surpresa o fato de o ateu FHC e a católica herética Marta serem a favor do aborto e do homossexualismo, mas como é possível envolver nisso o cardeal Damasceno?
     Alguns episódios recentes poderão esclarecer a dúvida.
     Durante a última campanha eleitoral para a escolha do novo presidente da República, a Conferência dos Bispos Católicos do Estado de São Paulo aprovou e divulgou um documento em que condenava aberta e comprovadamente a escolha abortista do PT e de sua candidata Dilma Rousseff.
     Os bispos acatavam as claras diretrizes da Santa Sé sobre a necessidade de intervenção também em assuntos políticos, quando estivessem em jogo o aborto e outros direitos fundamentais.
     Questionado pela imprensa sobre qual orientação eleitoral daria aos católicos, o cardeal Damasceno, arcebispo de Aparecida, disse que "cada bispo tem autonomia em sua diocese" e que ele não daria orientações, pois a Igreja não deve dar indicações, "a não ser em casos extremos".
     Parece, portanto, evidente para o cardeal que salvar uma vida humana inocente e indefesa não representa "um caso extremo".
     Além disso, é equivocada a conduta do cardeal sobre o projeto de lei da homofobia, de autoria de Marta Suplicy. Embora, em uma ambígua nota à imprensa, ele tenha negado um acordo com Marta, a própria senadora petista reafirmou na TV que todas as sugestões do cardeal foram acatadas.
     Assim poderão ser criminalizadas decisões que, por exemplo, recusem, em escolas, seminários e templos religiosos, o acesso de pessoas cujos comportamentos são vetados pela lei de Deus e pela lei moral.
     Isso poderá acontecer, sim, porque, embora o projeto de Marta fale em permitir manifestações de pensamento contrárias ao homossexualismo e outras perversões, o mesmo projeto pune expressamente o ato de recusar ou impedir o acesso aos serviços públicos aos protegidos pelo projeto de lei em questão.
     Mas, pela Constituição, os cultos religiosos em geral podem ser considerados serviços públicos, especialmente quando são ministrados em colaboração com o poder público, como é o caso de escolas, hospitais e quarteis do Exército.
     A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçada pelo próprio comportamento de Damasceno.
     Depois de ter recusado o convite do presidente da Comissão de Direitos Humanos para expor no Senado a posição da CNBB sobre a questão da homofobia, ele não hesitou em receber Marta na sede da CNBB, ignorando também o fato de que a Bíblia veta receber aqueles que pregam doutrinas perversas, para não tomar parte em suas obras más (cf. segunda epístola de São João, versículos 10 e 11).
     Que Nossa Senhora Aparecida tenha piedade da terra de Santa Cruz!

 (*) FRANCESCO SCAVOLINI, 56, doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino (Itália), é especialista em direito canônico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aborto aumenta o risco de câncer de mama em quase 200 por cento

Um recente estudo demonstrou que o aborto aumenta nas mulheres o risco de câncer de mama em 193 por cento e, pelo contrário, as que levaram a término sua gravidez têm muito menor risco que aquelas que nunca estiveram grávidas.
     Segundo uma nota publicada no jornal espanhol La Gazeta, este estudo feito no Irã se une a outros realizados nos Estados Unidos, China e Turquia; somando um total de cinco investigações que nos últimos 18 meses demonstraram que o aborto é uma das principais causa do câncer de mama.
     De acordo com a investigação uma primeira gravidez em idade tardia aumenta o risco de câncer de mama, enquanto que mulheres que tiveram várias gravidezes têm 91 por cento menos risco de ter câncer que aquelas que nunca estiveram grávidas.
     O estudo revela ademais que cada novo nascimento reduz o risco de câncer de mama em 50 por cento.
     Os investigadores Hajian-Tilaki K.O. e Kaveh-Ahangar T. da Universidade de Ciências Médicas de Babol realizaram este estudo comparativo com 200 mulheres, 100 delas com câncer de mama diagnosticado recentemente.
     O estudo iraniano chegou pouco antes de que outra pesquisa de cientistas do Sri Lanka revelasse que as mulheres que tiveram um aborto no passado eram 242 por cento mais propensas a contrair câncer de mama.
     Um estudo do ano 2007 realizado por Patrick Carroll do PAPRI(Pension and Population Research Institute) em Londres intitulado “A Epidemia do Câncer de Mama” também demonstrou que o aborto é a principal causa desta enfermidade.
     O Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) plicou nessa ocasião o estudo que explicava que em países com altos índices de aborto, como a Inglaterra e Gaes, pode-se esperar uma alta incidência de câncer de mama.

Cruzada pela Família contra o aborto e a ditadura homossexual
 
     Cruzada pela Família, uma caravana do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, está percorrendo o território nacional para mobilizar todos os que defendem a família e o futuro moral de nossos filhos. No contato direto com a população, os caravanistas estão provando mais uma vez como a opinião pública desaprova maciçamente a agenda do movimento homossexual e o aborto. Os movimentos abortistas e homossexuais só sobrevivem porque têm atrás de si vários setores do governo e, sobretudo, a grande mídia e a omissão inexplicável de certos religiosos.
     Estão sendo divulgados dois livros do Pe. David Francisquini, “Catecismo contra o aborto” e “Homem e mulher, Deus os criou” [contra a ideologia e a prática homossexual].
     A caravana percorreu a Capital Federal e mais 5 cidades satélites, obtendo resultados excelentes: em apenas dois dias, foram mais de 680 obras divulgadas.  

     Para mais informações visite o site http://www.ipco.org.br/