O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Festa Junina e tradições

     De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial. Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses: da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas (quadrille, em francês); a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos; da Península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
     Estes elementos culturais com o passar do tempo foram se misturando aos aspectos culturais dos brasileiros nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
     O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio.
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     Neste início de junho, lembranças, quais lindas borboletas, adejaram minha memória. Um casal bem caboclo aproximou-se e, me tomando pela mão, levou-me para perto de um Mastro de Santo Antônio, erguido para ser o ponto central dos louvores de seus devotos.
     Ouço atenta e emocionada as Ave-marias que se sucedem, respeitosas e um tanto monótonas, e, olhando ao redor, vejo rostos compenetrados e reverentes. Mais adiante, a mesa farta e colorida atrai os olhares curiosos e gulosos das crianças. Bandeirinhas tremulam ao sopro do vento de inverno; uma fogueira crepita alegremente e enche de luz e calor o ambiente.
     Ah, a Festa de Santo Antônio preparada por Dona Maria e ‘Seu’ Benedito! Que saudades!
     Velhos e crianças, jovens e não tão jovens, participam dela todo ano. As mãos prendadas da dona da casa fazem - com o esmero e o capricho de quem tem muito afeto para dar - doces e salgados quase tão especiais quanto Santo Antônio.
     A fogueira enorme me atrai enormemente. Como eu gosto de olhar essas chamas intensas! Bailando, as fagulhas sobem, sobem, e se apagam no ar quente. Elas nos fazem entender como são fátuas as luzes das glórias humanas. A luz intensa se reflete nos rostos dando-lhes um brilho incomum, fazendo-nos admirar qualidades antes não vislumbradas.
     Em certas regiões do Brasil, era costume naquela noite dois amigos saltarem a fogueira e, a partir de então, passavam a tratar-se de "compadre". A amizade entre os dois "compadres" chegava a ser mais forte que os laços de família. Pena que tal costume perdeu-se nos novos tempos...
     Os foguetes pipocam no ar e assustam as crianças menores que se encolhem junto à saia da mãe. Maravilhosamente coloridas as luzes invadem o profundo céu de inverno, semeando flores e estrelas de fogo. Os olhares enlevados acompanham aquela explosão de pompa.
     Alguém mais hábil no manejo de instrumento musical ensaia uma “modinha” no acordeão. Logo as pessoas mais extrovertidas o acompanham. “Cai, cai balão; cai, cai, balão! Aqui na minha mão”; “Capelinha de melão é de São João...” As vozes tímidas de início vão aumentando num crescendo animado, enquanto os fogos abrilhantam a cena.
     A tão aguardada hora da degustação dos quitutes da anfitriã finalmente chegou! Pamonha, cural, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho, arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, batata doce... Ufa! Não sei quantas coisas deliciosas ainda posso aguentar... O quentão cheiroso é sorvido com temperança.
     O acordeão continua a tocar; algumas pessoas começam a dançar a quadrilha. Os pares executam diversas manobras obedecendo à voz do mestre de cerimônias. Mas eu já não ouço as singelas harmonias. As luzes da fogueira e dos foguetes atraem totalmente minha atenção e me trazem tantas outras lembranças!...
     O toque insistente do telefone fez-me voltar à realidade. Fechei a gaveta das minhas memórias e abri o arquivo real dos meus documentos. Era preciso atender ao chamado e, depois, reiniciar no computador os trabalhos interrompidos por lembranças de um passado que, infelizmente, não volta.
     Mas, será que não volta mesmo?! Ele vive e viverá sempre no mais íntimo das almas daqueles que têm alma. Por uns momentos aquelas recordações criaram vida e me deram vida. Se as festas juninas de hoje não são como as que eu vivi, é porque o mundo cada vez menos valoriza os pequenos detalhes e as grandes amizades. Tenho certeza de que todo o esplendor que eu via naquela festa singela não era de todo real, mas sim reflexo de algo que estava implícito. O afeto, a alegria sincera e inocente, o prazer de juntos comemorar algo, enfim, o convívio harmonioso, eram fatores que davam às luzes, à música, ao calor da fogueira um resplendor maior do que eles tinham em si mesmos.
     Um dia as recordações mais nobres e belas ganharão vida e um mundo novo há de surgir. Não mais dançaremos uma quadrilha desordenada e sem graça. Uma melodia muito especial, vinda de corações sinceros e retos, ecoará nos quatros cantos da terra. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nova moral e nova religião universal são bases de um novo Império Romano persecutório

     No dia 23 de maio o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu mais um importante evento na capital paulista. O palestrante, Mons. Juan Carlos Sanahuja, veio da Argentina para alertar ao público brasileiro sobre a ameaça da nova religião universal imposta pela ONU.
     Dr. Plinio Xavier da Silveira abriu da conferência, em nome do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira,  e o Cel. Paes de Lira fez a apresentação do palestrante e do tema com a leitura do prefácio que escreveu para o livro de Mons. Sanahuja, lançado no evento: Poder global e religião universal.
     O sacerdote argentino denunciou uma importante arma da guerra psicológica para a implantação de uma nova moral: a “revolução semântica”, que visa a confundir e embaralhar o significado das palavras, utilizando certos termos conhecidos, mas dando a eles um sentido diverso do original para assim induzir suas vítimas a uma baldeação ideológica inadvertida (Cfr. Baldeação ideológica inadvertida e diálogo, de Plinio Corrêa de Oliveira).
     A palavra família, por exemplo, tão simpática a todos, embora conste em documentos da ONU, é entendida no vocabulário revolucionário não como uma instituição constituída entre um homem e uma mulher e seus respectivos filhos, mas como qualquer coabitação entre duas pessoas, mesmo sendo ambas do mesmo sexo, para relações sexuais.
     A revolução semântica, mostra Mons. Sanahuja, é uma verdadeira invasão das consciências. O “novo poder global” pretendido pela ONU visa a imposição de uma nova moral ao mundo inteiro. A aceitação da prática homossexual, do aborto, da anticoncepção e dos assim chamados direitos sexuais e reprodutivos são temas sensíveis e indiscutíveis para a nova moral.
     “O novo poder global precisa de uma religião universal”, afirmou Mons. Sanahuja apontando que a conferência Millennium World Peace Summit of Religious and Spiritual Leaders [Cúpula do Milênio de Líderes Religiosos e Espirituais  pela Paz Mundial], ocorrida em Nova Iorque, em agosto de 2.000, realizada pela ONU, se manifestou contra as religiões “dogmáticas”, como portadoras do “fundamentalismo”.
     Segundo dados apresentados pelo conferencista, em reunião internacional preparatória para o Cairo+10 em 2004, intitulada “Direitos Sexuais e Reprodutivos, cultura e religião”, organizada pelo Fundo de Populações das Nações Unidas e pelo governo holandês, afirmava que foi “vital” intervir recursos humanos e fundos para “convencer aos líderes religiosos a democratizar seu discurso em matéria de direitos sexuais e reprodutivos”.
     Um exemplo que chocou a todos foi o ocorrido com a Caritas Internacional que adotou esses objetivos da FPNU “como se não houvesse uma conduta católica multi-secular para ajudar os mais necessitados”, disse Mons. Sanahuja. Para ele, Caritas, organismo da Santa Sé, adotou essa posição através da secretaria-geral do órgão, Lesley-Anne Knight, uma “teóloga” da libertação, que tomou posse do cargo por imposição das Caritas de países ricos.
     Na Argentina, exemplo citado pelo conferencista, as farmácias da Caritas distribuem anticonceptivos. Tal situação levou a Santa Sé, no dia 27 de abril, a determinar seu direito de veto na escolha dos indicados para os cargos administrativos e recentemente outra pessoa tomou posse da secretaria-geral.
     No final, Mons. Sanahuja respondeu a perguntas e coube ao príncipe Dom Bertrand as palavras de encerramento, lembrando que o Brasil vai mar alto nessa Revolução para extinguir a verdadeira religião e os princípios católicos. Exemplificou com o Estatuto da Diversidade Sexual, que entre outras coisas pretende que o SUS pague as cirurgias de mudança de sexo, oferecendo tratamento hormonal com este fim para jovens... desde os 14 anos!
     O Príncipe Imperial exortou todos a seguirem as palavras de Santo Antônio Maria Claret: A Dios rogando y con el mazo dando, o que, em tradução livre, significaria: “A Deus rezando, e com o tacape dando”. Segundo D. Bertrand, devemos rezar e envidar todos os esforços legais e pacíficos para impedir a imposição dessa nova religião atéia e ditatorial, que pretende colocar a Lei de Deus e a civilização cristã de cabeça para baixo.


Assista abaixo ao pronunciamento do Príncipe Dom Bertrand de Orléans e Bragança sobre a conjuração anticristã. Em menos de dez minutos, trata da decadência da Cristandade, a tentativa de destruí-la e o dever dos católicos: “A Dios rogando y con el mazo dando”. O príncipe falou ao final da conferência de Mons. Sanahuja sobre o tema ONU X Cristianismo (assista a trechos da conferência clicando aqui).

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Maria Santíssima visita Santa Isabel

     Pouco depois da Anunciação, avisada pelo anjo São Gabriel de que sua prima Santa Isabel, apesar da idade avançada, esperava um filho, Maria Santíssima dirigiu-se à cidadezinha onde residia a futura mãe de São João Batista, situada na pequena aldeia de Ain-Karin.
     Tal viagem, de cerca de cem quilômetros através de região montanhosa, não estava isenta de fadigas e perigos, porém a Virgem Santíssima caminhava alegremente, não apenas pelo desejo de auxiliar a parente, mas também porque sabia que levava consigo o Filho de Deus, o Salvador do Mundo.
     Trazendo Jesus em seu seio, ela ia levar a graça à família do sumo sacerdote Zacarias, realizando assim, desde então, por vontade de Deus, a sua missão de Medianeira de todas as graças.
     No primeiro instante em que Maria Santíssima saudou a prima, Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, respondeu-lhe:- "Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!", e, ao sentir o filho exultando em seu seio, continuou: – "De onde me vem a honra de receber a visita da Mãe do Meu Senhor?" Então, Maria Santíssima, não sabendo mais conter a alegria de que estava possuída desde a Anunciação, respondeu-lhe com as belíssimas palavras do "Magnificat":
     "Minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador", profetizando em seguida que todas as gerações a chamariam de Bem-aventurada. Maria Santíssima passou cerca de três meses em casa de sua prima auxiliando-a em toda sorte de serviços e depois voltou para Nazaré.
     Ainda nos dias de hoje conservam-se as ruínas da habitação de Zacarias na aldeia de Ain-Karin, e pode-se beber da água pura e cristalina da sua fonte, onde, segundo a tradição, a Virgem Santíssima saciou várias vezes a sua sede. Naquelas paragens existe também a cova em que São João Batista, ainda criança, foi escondido para escapar aos furores de Herodes, que ordenava a matança dos inocentes.
     A Igreja Católica honra o mistério da Visitação, com uma festa especial decretada pelo Papa Urbano VI, em 1389, no último ano de seu pontificado, festa que passou recentemente de 2 de julho para 31 de maio.
     A Santa Casa do Rio de Janeiro, seguindo as ordenações da metrópole, fazia todos os anos a procissão de Santa Isabel, que era constituída de dois cortejos, um que saía da catedral e outro do hospital. No primeiro, conduzida pelo ilustríssimo Cabido, ia a imagem da Virgem Maria. No segundo a Irmandade da Misericórdia, precedida de sua bandeira, ia ao encontro da outra procissão levando uma imagem de Santa Isabel. A cerimônia finalizava com a colocação das duas imagens no altar-mor da catedral, seguida de missa solene cantada pelo capelão da Santa Casa de Misericórdia.
     Esta festa, celebrada na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro durante mais de três séculos, era assistida pelos governadores, pelos vice-reis e, após a vinda da família real para o Brasil, por D. João VI e toda corte. Depois da independência esta tradição religiosa foi conservada e os dois imperadores sempre tomaram parte na famosa procissão de Santa Isabel.
     Após o término das cerimônias litúrgicas, a população ia geralmente ao hospital da Misericórdia visitar os enfermos a fim de confortá-los moralmente e levar ajuda financeira para minimizar o sofrimento dos doentes pobres.
     Repetindo a bela ação de Maria Santíssima, o povo carioca cumpria assim o preceito da caridade cristã e ao mesmo tempo perpetuava a comovente tradição iniciada por Nossa Senhora ao visitar e ajudar sua prima Santa Isabel, no momento em que mais precisava do auxílio e da amizade daquela que seria a Mãe de Jesus, o filho de Deus.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO

     Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e minha querida Mãe, invocando-vos sob o título de Nossa Senhora da Visitação, peço-vos que assim como visitastes vossa prima Santa Isabel, venha visitar minha família, pois estamos necessitando de muitas graças (especificá-las), que certamente as receberemos por vosso intermédio. Que o vosso exemplo nos torne mais caridosos com nossos irmãos indo visitá-los e confortá-los em suas necessidades. Graças vos damos, Mãe Santíssima, pelo vosso carinho para conosco. Amém.
(Rezar 1 Pai-Nosso e 3 Ave-Marias)
 

domingo, 27 de maio de 2012

Presidente da Gâmbia: “Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais”

     “Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais, atitudes más que são contra Deus, contra o homem e contra a Criação”, respondeu Yahya Jammeh, presidente da Gâmbia, às ameaças de cortes nas ajudas alimentícias por parte dos EUA.
     Jammeh falou diante do Congresso Nacional de seu país referindo-se às leis que proíbem as práticas homossexuais, informou a agência LifeSiteNews.
     “Se vocês querem que nos voltemos contra Deus para receber sua ajuda, levem sua ajuda embora, nós sobreviveremos” – acrescentou. As leis soberanas da Gâmbia foram colocadas na mira do presidente Obama, que anunciou o condicionamento da ajuda americana às leis relativas ao homossexualismo.
     Na mesma ocasião, falando em Genebra no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton declarou que os “direitos homossexuais” e os direitos humanos são “uma só e mesma coisa”.
     O premier britânico David Cameron já havia ameaçado os países africanos com represálias análogas caso estes não aceitassem o “casamento” homossexual.
     Em Malawi, o primeiro casal assumidamente sodomita foi condenado a 14 anos de trabalhos após uma cerimônia de “engajamento”. Mas, em vista das ameaças do governo Obama, funcionários do governo pediram para se reconsiderar a pena. Líderes religiosos e políticos de outros países africanos repudiaram a intimação do presidente americano.
     Segundo o presidente Jammeh, a lei da Gâmbia está solidamente enraizada na cultura e na religião do país. A admissão de condutas homossexuais compromete a dignidade da nação e “insulta a Deus”, disse.
      Até pagãos, ou muçulmanos como Yahya Jammeh, manifestam maior senso moral que poderosos líderes de nações que oficialmente abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Santa Igreja.

Fonte: Blog Luzes da Esperança


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um Conto Medieval Francês

     A Catedral de Notre-Dame de Paris é rica em histórias e milagres. Eis um conto medieval francês.
     Um menino órfão que vivia aos cuidados dos padres da Catedral de Notre-Dame, começou a andar um pouco triste e pensativo. O padre vendo a tristeza no rosto inocente se aproximou e perguntou-lhe:
     - O que está acontecendo? Por que tens andado pensativo e tão triste
     - É que eu vejo que muitos meninos têm uma mãe para poderem abraçar, mas eu não tenho nenhuma – respondeu o menino.
     O padre se compadecendo da situação daquele menino inocente, lhe falou com um sorriso caridoso:
     - Meu filho, você não sabe que você tem a Mãe mais bonita de todas as Mães? Para as crianças órfãs, Nossa Senhora assume uma maternidade toda especial.
     Todo contente e já confortado, saiu de lá com a convicção alegre de que sua Mãe era a mais bonita de todas as Mães.
     Toda a vez que ia à Catedral, rezava de modo mais especial, porém com um pedido inesperado: o menino queria ver sua Mãe pessoalmente. Para isso não só rezava, mas fazia sacrifícios também.
     Num desses dias maravilhosos do mês de maio, Paris estava toda florida. A Catedral estava toda ornada com flores. Logo pela manhã o menino apareceu desmaiado perto da imagem de Nossa Senhora. Sendo socorrido pelo padre e cercado pelos fiéis, o menino acorda nos braços do religioso com um sorriso celestial. Perguntam-lhe o que aconteceu e ele responde:
     - Minha Mãe atendeu meu pedido, Nossa Senhora me apareceu e ela é realmente a mais bonita de todas as Mães.
     - Mas o que aconteceu com seus olhos? – respondeu-lhe o padre, vendo o olho direito do menino branco e opaco como se tivesse passado uma lixa.
     - É que Nossa Senhora me pediu um sacrifício em troca. Ela me apareceu, mas disse que eu não iria enxergar mais do olho direito.
     O milagre se espalhou como um vendaval pela região. Muitas pessoas iam à Catedral pela manhã só para ver o menino rezar para a Santíssima Virgem. Perguntavam a ele o que ele estava pedindo desta vez. E ele sempre respondia:
     - Quero ver novamente minha Mãe que está no Céu.
     - Mas e se Nossa Senhora lhe pedir o outro olho e você ficar definitivamente cego? – retrucavam.
     Ao que respondia:
     - Minha Mãe que está no Céu é tão linda, que depois de vê-la novamente não quero ver mais nada neste mundo.
     E assim passou-se um mês de orações e penitências. E certa manhã, enquanto rezava diante da imagem de Nossa Senhora, o menino ergueu a cabeça, sorriu e desmaiou novamente.
     Todos os que estavam no local perguntavam entre si, se o menino teria visto a Santíssima Virgem novamente. O tumulto de pessoas estava tornando-se grande.
     O padre acolheu o menino nos braços novamente e chamava-o pelo nome. Na sua face tinha um brilho extraordinário. Ainda com os olhos fechados o menino exclamou:
     - Eu vi minha Mãe!
     E ao abrir os olhos, os dois estavam normais. Nossa Senhora tinha restituído o olho direito do menino, deixando-o com a visão perfeita.
     QUÃO BONDOSA É NOSSA MÃE QUE ESTÁ NO CÉU, MAS MUITAS VEZES PARA QUE ELA ATENDA NOSSOS PEDIDOS, ELA MANDA UMA PROVAÇÃO PARA TESTAR A NOSSA FÉ.
Fonte: www.adf.org.br

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mês de maio... é o mês de Maria?

     No próximo domingo, 13 de maio, mais uma vez nos recordaremos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, num remoto 13 de maio de 1917.
     Coincidentemente neste ano será comemorado no mesmo dia o Dia das Mães. Mais um motivo para nos lembrarmos da Mãe de todas as mães... O mês de maio também era (ou ainda é?) o Mês das Noivas...
     Com tristeza vemos que pouco se fala da mais importante figura que era piedosamente comemorada neste mês com novenas, festas, coroações pomposas. Crianças vestidas de anjo ou simplesmente em trajes de gala compareciam às igrejas para, durante vários dias, se prepararem para o dia da Coroação da Rainha. As que tinham boa voz coroavam a imagem de Nossa Senhora em meio à cânticos, flores e enfeites preciosos.
    Quem não se recorda de tais eventos que marcaram nossa infância? Infelizmente a devoção a Mãe de Deus está tão esmaecida, que pouco se fala e se comemora o que outrora era o mês dEla.
     Para as almas resistentes, vale muito a pena ler e refletir sobre o texto que segue, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Que a devoção a Maria Santíssima se renove a cada dia e cresça sempre mais em nossas almas!
     Durante o mês de maio sentimos uma proteção especial de Nossa Senhora estender-se sobre todos os fiéis. A alegria que ilumina nossos corações exprime nossa universal certeza de que o indispensável patrocínio de nossa Mãe celestial se torna, durante o mês de maio, ainda mais solícito, mais amoroso, mais cheio de visível misericórdia e exorável condescendência.
     Se soubermos viver convenientemente estes trinta dias especialmente consagrados a Nossa Senhora, ficaremos com uma devoção maior, com uma confiança mais especial, e, por assim dizer, com uma intimidade tão mais acentuada com Nossa Senhora, que em todas as vicissitudes da vida saberemos pedir com mais respeitosa insistência, esperar com mais invencível confiança, e agradecer com mais humilde carinho todo o bem que Ela nos faça.
     Nossa Senhora é a Rainha do Céu e da Terra, e, ao mesmo tempo, nossa Mãe. É esta a convicção com que entramos sempre no mês de maio, e tal convicção se radica cada vez mais em nós, lança claridades e fortaleza sempre maior, quando o mês de maio se encerrar.
     O mês de Maio nos ensina a amar a Maria Santíssima por sua própria glória, por tudo quanto Ela representa nos planos da Providência. E nos ensina também a viver de modo mais constante nossa vida de união filial a Maria.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aborto de Anencéfalos e Dissidente de Cuba


Decisão do STF, aborto de anencéfalos: O governo já trabalha para a instalação de 30 clínicas de aborto no País
     No dia seguinte à aprovação do aborto de anencéfalos, o governo já trabalha para a instalação de 30 clínicas de aborto no país. Ou seja, estão montadas todas as condições da chacina de pequenos inocentes em hospitais públicos e clínicas com o dinheiro do SUS (Ou seja, com o dinheiro de impostos pagos por todos nós).     Esta terrível decisão do STF, no dia 12 de abril, que aprovou o aborto de anencéfalos é uma forma de matança terrível. Pois só estavam esperando a decisão sair para que o sangue de pequenas vítimas fosse derramado.
     A Secretaria de Políticas para Mulheres divulgou nota na qual diz que o governo federal dará todo o suporte para a prática aprovada. Isso é uma monstruosidade! Pois esse tipo de aborto é um indício de que a barbárie continue. Se agora aprovam o aborto de crianças sem cérebro quem pode garantir que no futuro não aprovem a morte de crianças com qualquer tipo de deficiência?
     Onde já se viu antecipar a gravidez para três meses quando que por natureza um bebê nasce em nove meses! O que mais seria isso senão o aborto? E quem irá impedir que outros tipos de aborto não aconteçam nesses locais de abate?
     Mas o Poder Legislativo pode reformar essa decisão do STF. Existe o artigo 49 da Constituição que é muito claro nesse sentido ao determinar que compete ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência Legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.
     Não podemos esquecer o ser mais prejudicado: o bebê. Pois o matador não olha a vítima nos olhos. Assista ao vídeo no site abaixo:

Dissidente que gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal não quis ofender a Igreja
     Em uma entrevista realizada pela famosa blogger Yoani Sánchez publicada hoje pelo jornal espanhol El Pais, o dissidente Andrés Carrión explicou que não foi sua intenção ofender a Igreja Católica quando gritou pela liberdade de Cuba na Missa papal de 26 de março.
     Carrión irrompeu minutos antes do início da Missa com o Papa Bento XVI na Praça da Revolução Antonio Maceo em Santiago de Cuba e gritou "Abaixo o comunismo! Abaixo a ditadura! Liberdade para o povo de Cuba!", logo depois do qual foi detido por agentes de segurança do estado e golpeado por um suposto membro da Cruz Vermelha. Durante alguns dias não se soube do seu paradeiro.
     Na entrevista, Carrión explica que enviou uma carta à Arquidiocese de Santiago de Cuba para explicar as razões de seu protesto "e pedir desculpas ao Papa e a toda a comunidade católica. Mas eles devem entender e o mundo todo deve entender que os cubanos não temos espaços onde expressar- nos".
     "Devido a isso a pessoa busca um espaço onde ser ouvido e acredito que aquela era uma oportunidade que não podia deixar passar. Não foi minha intenção manchar a Missa, assim disse a vários sacerdotes com os quais falei e eles me entenderam. Sou Católico e não o fiz com nenhum interesse de prejudicar a Igreja nem a figura do Papa", acrescentou.
     Sobre seus motivos, o dissidente que disse não pertencer a nenhum partido político, disse que "tinha uma motivação cívica e de princípios: os cubanos deviam fazer algo para que o mundo soubesse das violações e dos grandes problemas que enfrentamos aqui com a liberdade de expressão e os direitos humanos. Eu levava tudo isso desde há muito tempo por dentro e aquele foi o momento de dizê-lo".
     Carrión contou também que esteve preso 20 dias, que nesse lapso não o maltrataram fisicamente mas o colocaram em uma cela escura em que só tinha luz por dez minutos da manhã e outros dez à tarde.
     Depois de 20 dias foi libertado e o fizeram assinar um documento pelo que limita algumas liberdades suas: "tenho que me apresentar todas as quartas-feiras em uma unidade de operações policiais, não posso sair do município sem pedir permissão, não posso me reunir com opositores, nem dar entrevistas, não posso participar de manifestações. Mas não cumpri com quase nada disso. Eles não vão me calar dessa forma", indicou.
     Na parte final da entrevista ele conta que naquele 26 de março, antes de ir à Praça da Revolução Antonio Maceo, despediu-se de sua mãe, de sua irmã, de sua esposa… "Disse a ela (sua esposa) naquela manhã antes de sair para a missa ‘Eu te amo muito’. Eu pensei que não retornava, pensei que aquele ia ser o último dia da minha vida".
Fonte: