O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sejamos reconhecidos, gratos e generosos para com o Menino Jesus!



O Natal marca o nascimento do Menino Jesus, de Maria Virgem!
Ele veio ao mundo para nos remir e tornar possível nossa salvação eterna.
Quem faria isso por nós?
Se estamos vivos, devemos a Ele.
Se temos bens, devemos a Ele.
Se temos saúde, devemos a Ele.
Se estamos sofrendo, é para angariarmos tesouros no Céu, junto a Ele.
Se temos a oportunidade de nos salvar eternamente, é pelos méritos dEle.
Não nos esqueçamos que o Natal é a festa dEle.
Que o Natal é para nos unirmos em espírito a Ele.
Para agradecermos a Ele.
Para renovar o oferecimento de nós mesmos a Ele.
Sejamos gratos, reconhecidos e generosos para com Ele.
Não tenhamos para com Ele um coração de pedra, por isso, não enxotemos a Ele...
...como, ó ingratidão suprema, faz a imensa massa dos homens.                                          

extraído de: http://resistirnafe.blogspot.com/

Alemães desejam São Nicolau de volta no Natal


     Muitos alemães querem o retorno às festas natalinas do verdadeiro São Nicolau, e não a versão caricata do Papai Noel. Grupos católicos alemães propõem criar cidades e locais livres do personagem midiático Papai Noel e restaurar a verdadeira e admirável figura de São Nicolau. A Bonifatiuswerk, organização assistencial católica, tem o apoio de várias celebridades na campanha para restaurar o Natal católico. A cidade de Fluorn-Winzeln, no sul do país, declarou-se “zona livre de Papai Noel”. Nas salas de aulas, professores ensinam às crianças o autêntico significado do Natal e contam a verdadeira história de São Nicolau, bispo de Mira, atual Turquia, no século IV: o santo dos presentes e milagres maravilhosos para crianças e adultos.

Fonte: Revista Catolicismo


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Menino Jesus do Espinho



    
     Uma piedosa lenda de Natal conta que ao tecer uma coroa de espinhos o Menino Jesus teve seu dedo indicador machucado por um espinho. Naquele momento Ele previu os sofrimentos que haveria de aceitar para redimir o gênero humano. Na candura de sua inocência infinita Ele pressentiu as dores lancinantes de sua Paixão e Morte na Cruz, contemplou a glória de sua Ressurreição, anteviu a Redenção da humanidade, o triunfo da Igreja e da Cristandade.
     Na iconografia tradicional o Menino Jesus do Espinho aparece sentado num trono, meditando sobre os futuros tormentos da Paixão. Numa tela do célebre pintor espanhol Francisco de Zurbarán (1598-1664)  o Menino Deus contempla o dedo sangrando (reprodução acima). O rosto sereno parece velado pelo presságio do sofrimento vindouro trazido pela ferida. Assim também Ele é representado em tela da escola de Murillo.
     A tela suave e melancólica apresenta o contraste entre a inocência e a doçura da criança e o horror da tortura, tocando os mais nobres sentimentos dos fiéis. É uma meditação apropriada para esse período litúrgico, tempo penitencial que nos prepara para bem receber o Menino Jesus na noite de seu Santo Natal.
     O Natal traz-nos sempre alegria, porque sabemos que ali começou a nossa Redenção. Mas devemos nos lembrar que a felicidade eterna daqueles que seguem os Mandamentos foi comprada pelo Preciosíssimo Sangue de Jesus. 
     Que Maria Santíssima, Mãe do Redentor, nos prepare mais uma vez para receber as bênçãos sempre renovadas do Natal e para enfrentar as batalhas do Ano Novo!
    

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O aborto destrói as mulheres psicologicamente, adverte perita mexicana

30, novembro, 2010

Transcrevemos a seguir interessante artigo da ACI, divulgado no dia 29 de novembro.

     A diretora do Instituto para a Reabilitação da Mulher e a Família (Irma), Mari Carmen Alva, advertiu que o aborto destrói psicologicamente as mulheres já que esta prática anti-vida constitui um forte gerador de estresse e causa uma série de desordens mentais como o síndrome pós-aborto e a depressão.
     A perita fez esta precisão na comemoração dos 10 anos da instituição que dirige, a única no México que com limitados recursos econômicos se dedica a tratar a mulheres que passaram pelo trauma do aborto ou que optaram por não exercer sua maternidade.
     Alva comenta que “muitas mulheres que abortaram estão mortas em vida, são mulheres que pelo grau de afetação física e psicológica, são mortas viventes. Quando lhes brinda atenção para o síndrome pós-aborto, a todas essas mulheres devolve a vida. São mulheres que voltam a nascer”.
     No IRMA, explica Mari Carmen Alva, uma equipe de profissionais da saúde, psicólogas, terapeutas, entre outras, atendem mulheres que sofreram um aborto e em ocasiões este acompanhamento se estende a casais e/ou famílias.
     Depois de denunciar que apesar de ter despenalizado o aborto, o Distrito Federal do México não atende as mulheres que padecem a síndrome pós-aborto condenando-as a “padecer em silêncio as conseqüências”, Alva explica alguns dos transtornos mentais que gera esta prática anti-vida.
     Segundo os critérios do Manual Diagnóstico Psiquiátrico (DSM-IV), o transtorno depressivo maior, que padece 7 de cada 10 mulheres que passaram pela lamentável experiência de um aborto, caracteriza-se por um estado de ânimo deprimido prolongado que incapacita e que se expressa em tristeza profunda (73 por cento), sentimentos de vazio (63 por cento), transtornos freqüentes de sono (48 por cento), falta de concentração em suas atividades, irritabilidade constante (63 por cento) e idéias suicidas pela dor e tristeza (39 por cento).
     Isso gera que quase se triplique o índice de tentativas de suicídio passando de 4 para 11 por cento, além de que dificultam severamente as relações sociais e trabalhistas, provocando o abandono de estudos ou trabalho quase na metade das pacientes.
     Mari Cardem Alva e sua instituição alentam as autoridades locais e federais a não fechar os olhos para esta problemática e brindar atenção médica gratuita às mulheres que passaram pela dolorosa prática de um aborto.
     Não podem “condená-las a padecer o aborto em silêncio, pois a ferida apenas se fará mais profunda”, conclui

Há 50 anos RAQC era lançado!

Reforma Agrária - Questão de Consciência
27, novembro, 2010                                   Paulo Henrique Chaves

     Com uma densa apresentação do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, a Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda. acaba de dar a lume a edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária – Questão de Consciência.
     Esse livro (520 pp.) de Plinio Corrêa de Oliveira – publicado em 1960 – teve quatro edições em português e seis em espanhol (uma na Espanha, uma na Argentina e quatro na Colômbia), perfazendo 10 edições e 39 mil exemplares.
     Para o Príncipe Dom Bertrand, coordenador da Campanha Paz no Campo, nenhum outro livro causou tanta repercussão e influenciou tanto o debate ideológico e político brasileiro no século XX quanto Reforma Agrária – Questão de Consciência.
     A edição comemorativa traz uma atual e acurada análise dos aspectos econômicos referentes à nossa agropecuária, bem como da experiência desastrada da Reforma Agrária, feita pelo Master of Science em Economia Agrária, Prof. Carlos Patrício del Campo.
     Como o embate ideológico sobre a matéria continua muito vivo, pretendemos passar aos leitores os principais argumentos ali contidos.
     As pessoas que desejarem aprofundar seus estudos poderão adquirir seu exemplar de Reforma Agrária – Questão de Consciência através do site: http://www.livrariapetrus.com.br/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Há um ano falecia Madre Teresinha do Menino Jesus da Santa Face

     No próximo domingo, dia 28 de novembro, nos lembraremos com saudades de Madre Teresinha do Menino Jesus da Santa Face, do Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Terezinha, Cotia.
     Madre Teresinha nasceu em 25 de março de 1923 e faleceu em 28 de novembro de 2009. Em 1942, ela chegou a Cotia, quando ainda era noviça, e foi madre superiora do Carmelo construído em um terreno doado por seu pai, Dr. Caio Simões.
     "Foram 67 anos no Carmelo de Cotia. Ela era considerada a mãezinha de todos, o porto seguro de todas as famílias", disse, por ocasião do falecimento da Madre, o ex-prefeito Quinzinho.

Na Missa de 7º dia, estiveram presentes os familiares de Madre Teresinha, inclusive sua irmã Florinha, muitos representantes de famílias tradicionais de Cotia, o irmão de Madre Francisca Teresa, Dr. Eduardo de Barros Brotero e o Príncipe Imperial, D. Bertrand de Orleans e Bragança.

Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha, fonte de doação generosa e de fidelidade, oásis de reflexão no coração de Cotia

     Na década de 1940, Madre Verônica de Nossa Senhora das Dores e da Santa Face, mestra de noviças no Convento de Santa Teresa, em São Paulo, recebeu duas postulantes que completavam o número máximo de Irmãs permitido pelas Constituições. Entretanto, eram muitos os pedidos de admissão que não eram atendidos por falta de vagas.
     Assim, foi-se concretizando a idéia da fundação de um Carmelo que recebesse tantas almas generosas, desejosas de doação a Deus na Ordem de Nossa Senhora do Carmo, almas que fiéis ao espírito da Santa Madre Teresa, numa exata observância do seu modo de vida, fossem de utilidade para a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
     Conhecendo o projeto da fundação, Dr. Caio Simões, pai de uma das noviças, prontificou-se a auxiliar na manutenção da comunidade e o Sr. Domingos Assumpção Filho pôs sua casa de campo em Cotia à disposição das Irmãs, adaptando-a, às suas custas, às necessidades de um Carmelo regular. O Revmo. Padre Miguel Pedroso, então vigário de Cotia, acolheu de bom grado a fundação.
     O projeto da fundação foi apresentado ao Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, que o aprovou de bom grado, e encarregou Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, naquela ocasião Cônego Siqueira, do cuidado espiritual da nova fundação.
     Em 13 de fevereiro de 1947 sete as carmelitas partiram do convento de Santa Tereza em São Paulo para Cotia. Quatro eram conventuais do Carmelo de São Paulo, duas de Mogi das Cruzes e uma postulante, sendo fundadora Madre Verônica de Nossa Senhora das Dores e da Santa Face.    
     Com as devidas licenças da Santa Sé, no 30º aniversário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, surgia o Carmelo de seu Imaculado Coração sob a invocação também de Santa Teresinha, padroeira das Missões, que concretizava na fundação o profundo espírito apostólico e missionário da Ordem.
     Por três anos o Carmelo permaneceu na fazenda São João e Graça, propriedade do Sr. Domingos Assumpção Filho. Entrementes Dr. Caio Simões comprou a colina popularmente chamada "Chumbinho" junto à cidade e construiu a primeira ala do Convento. Assim, graças à generosidade de tão caridoso fundador guiado pela bondade infinita de nosso Deus, na festa do Santo Padre João da Cruz, a 24 de novembro de 1949, as Irmãs tiveram a alegria de se trasladar para o Convento definitivo.
     Hoje o Carmelo está completamente construído e a comunidade vive a pobreza da Ordem, mas com o necessário para seu desenvolvimento humano e sobrenatural. É o pólo de atração dos moradores da cidade de Cotia, que ali vão para cumprir o preceito dominical, ouvir conselhos, pedir orações. E “respirar” as graças atraídas pelos anjos visíveis e invisíveis que ali fizeram sua morada!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cotia, a Cidade das Rosas

    

     Em escavações realizadas há alguns anos por arqueólogos entre os Rios Tigre e Eufrates, nas escavações de Ur (antiga cidade da Mesopotâmia), descobriu-se inscrições relatando  que o Rei Sargão teria trazido “do além Tauros, mudas de rosas, videiras e figueiras”. Este rei viveu de 2.630 a 2684 aC., portanto, há quase cinco mil anos.
     Sabe-se também que a rosa foi levada da Ásia para a Grécia cerca de mil anos antes de Cristo. Homero, na “Ilíada”, descrevendo as lutas pela conquista de Tróia, escreveu que o escudo do Rei Aquiles era ornado com rosas. Confúcio deixou registrado que na biblioteca do Imperador da China havia cerca de 600 livros sobre rosas, e que a nobreza chinesa apreciava muito o óleo feito a partir das pétalas dessa flor.
    Que a rosa foi eleita a “rainha das flores” não é coisa recente. Safo, uma poetisa grega que viveu seis séculos antes de Cristo, já fizera uma primeira referência a isso em seus escritos.
     As rosas foram levadas da Grécia para Roma também antes de Cristo. Na capital do antigo Império Romano as rosas já eram cultivadas em estufas, para alegria dos patrícios, que queriam rosas enfeitando suas casas o ano inteiro.
     Na trilha das Legiões Romanas a rosa foi se espalhando pela Europa inteira.

As Rosas no Brasil

     ...”Procedeu-se a seguir a uma devota procissão rogatória, na qual todos traziam à cabeça suas coroas de rosas (que só aqui florescem)..., carregando o padre debaixo do pálio de seda uma imagem da Virgem Mãe, também ela emoldurada de rosas vermelhas”. Palavras de Anchieta, encontradas na Carta Ânua de 1583, referindo-se às solenidades da instituição da confraria de Nossa Senhora do Rosário, na Vila de Piratininga, nesse ano.
     Esse é o relato mais antigo conhecido da nossa História, a fazer menção à utilização de rosas aqui no Brasil.
     Entre 1560 e 1570 teriam sido introduzidas as primeiras roseiras por Anchieta, presente em Piratininga. Levantadas a Igreja e a Escola, plantou-se em terreno contíguo, um roseiral, de onde proveriam as rosas utilizadas nas solenidades religiosas.

As Rosas em Cotia

     O irmãos Hans e Kurt Boettcher saíram da Alemanha e vieram para o Brasil tentar a sorte como floricultores. A flor da moda era então a dália e os recém-chegados resolveram investir nesta flor. Estabeleceram-se numa chácara no Bairro do Jabaquara, em São Paulo, com tanto sucesso, que dois anos depois já faziam a primeira exposição de dálias.
     Nos anos de 1933 e 1934 a floricultura dos irmãos Boettcher mudou-se para Cotia. Os Boettcher já plantavam rosas, porém, somente alguns anos depois é que resolveram realizar anualmente a Festa da Rosa.
     A Festa da Rosa foi oficializada em 1958 e teve sua primeira versão inaugurada pelo então secretário de Estado da Agricultura, Pacheco Chaves.  
    A Roselandia tornou-se tão famosa, que a ela deveu-se o epíteto dado a cidade de Cotia de “Cidade das Rosas”.