A missão de Maria iniciou no Paraíso, quando Deus falou que a mulher esmagaria a cabeça da serpente. Na Anunciação do Arcanjo São Gabriel: “Bendita és Tu entre as mulheres”. A Virgem da Anunciação tornou-se mais tarde a “Stabat” do Calvário.
Em Caná, realiza publicamente a primeira missão, ao dirigir-se ao Filho e suplicar-lhe intervenção: “não há mais vinho” e, virando-se para os servos: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Pouco antes de expirar, no Calvário, Jesus outorgou à Santíssima Virgem a missão de protetora dos homens ao dizer: “Mulher, eis ai o teu filho; Eis a tua Mãe” (S João, 19, 26-27). Momento terno e majestoso: entrega-lhe a humanidade, fazendo dEla a Mãe espiritual de todos os homens. É o Redentor que designa Maria Santíssima Mãe dos Homens.
A tarefa dada sucede em momento especialíssimo: quando o Calvário substitui o Templo Judaico do Antigo Testamento. No Calvário, o Redentor une os homens, dando-lhes a própria Mãe como Mãe de todos, tornando-a o sustentáculo da fé e da esperança.
Em Pentecostes, está Ela na apresentação da Igreja ao mundo. No Apocalipse, a mulher misteriosa que tem a lua por escabelo, vestida de sol, adornada de estrelas.
Há vinte séculos Maria Santíssima intercede, ajuda, suplica e ganha graças de Deus para todos os homens.
Nas crises mais dilacerantes da Igreja, no curso do tempo, aparece Maria Imaculada, Mãe de Jesus e dos homens, para indicar a todos os caminhos do céu: em Belém, na fuga para o Egito, em Caná, no Calvário, em Pentecostes, em todos os tempos e em todas as ocasiões.
Quando a Igreja necessita de sacerdotes e religiosos, Ela suscita as vocações. Quando a fé titubeia, Ela aparece para fortalecer.
O amor de Maria a Deus é incomparável, maior de todos, acima dos santos, dos mártires e inclusive dos anjos.
Maria, Mãe dos homens, eterna Mãe, que se não acaba como as nossas mães, das quais recordamos no gemido de saudade, mas Mãe que nos acompanha continuamente, seja na terra, seja no céu.
A maternidade de Maria é singular: não começou em Nazaré, porque iniciada antes dos tempos; não terminou no Calvário, porque é eterna. As lágrimas de Maria misturam-se com o sangue de Cristo, para a salvação da humanidade, daí ser co-redentora.
Maria cooperou com a obra messiânica de Cristo, tornando-se o único tabernáculo humano. Deu sangue e deu carne ao corpo do Redentor. Tão nobre e tão elevada a participação de Maria no processo da Redenção que se tornou “Sacerdo Virgo”.
Em síntese, definitiva e inarredável, Maria avantajou-se à grandeza do seu destino e assumiu o coronal de sua importância histórica.
Ave, Maria!
(Baseado em – www.catequisar.com.br, com adaptações – excertos - Fonte www.adf.org.br)
Mensagem para as mães verdadeiras mães
A pessoa mais importante na terra é uma mãe. Ela não pode reivindicar a honra de ter construído a Catedral de Notre Dame. Ela não precisa. Ela construiu algo mais grandioso do que qualquer catedral - uma morada para uma alma imortal, a perfeição do corpo minúsculo do seu bebê.
Os anjos não foram abençoados com tal graça. Eles não podem compartilhar no milagre criativo de Deus para trazer novos santos para o Céu. Só uma mãe humana pode. As mães estão mais perto de Deus, o Criador, do que qualquer outra criatura; Deus une forças com as mães para realizar este ato de criação.
O que na boa terra de Deus é mais glorioso do que isso, ser mãe?
O que na boa terra de Deus é mais glorioso do que isso, ser mãe?
Cardeal Mindszenty
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