O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil, até quando Terra de Santa Cruz?



      As duas notícias abaixo nos alertam para uma impressionante realidade: no Brasil, a Terra de Santa Cruz, cada vez mais é difícil ensinar os preceitos religiosos para as nossas crianças.
     Nas escolas públicas, é permitida a circulação de livros com erros de português e de matemática, e de kits onde supostos ensinamentos de não discriminação são ensinados. Porém, a simples existência de um crucifixo na parede do pátio, diante do qual é rezado um Pai Nosso, de uma imagem de uma santa, ou a “convivência diária dos alunos com uma gruta com a imagem de uma santa instalada no pátio da instituição” (propvavelmente trata-se de uma gruta de Na. Sra de Lourdes!...) causam preocupação a jornalistas e até, pasmem, a ONU!...
     Quando uma escola, como a do Realengo, é invadida por um psicopata e jovens morrem, as pessoas se perguntam como pode tal horror acontecer. Afastem Deus dos jovens e das crianças e coisas piores acontecerão!
     Que N. Sr. Jesus Cristo, o nosso Cristo Redentor, e Na. Sra. Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, não permitam que Suas imagens sagradas se apaguem dos olhos e das almas de nossas crianças e jovens!
 
O Estado de S. Paulo, sábado, 28 de maio de 2011
ONU critica imposição de ensino religioso em escolas públicas     Jamil Chade
     Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a ONU. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.
     O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo “persistem” na sociedade brasileira. A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por “seguidores de religiões pentecostais” contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.
 
O Estado de S. Paulo, sábado, 28 de maio de 2011
Antes da aula, o Pai Nosso
Ângela Lacerda (Recife), Evandro Fadel (Curitiba) e Marcelo Portela (B Horizonte)
      Os alunos da escola municipal Dom Hélder Câmara, no Recife, rezam diariamente o Pai Nosso antes de entrarem nas salas de aula. A rotina é cumprida no pátio da escola que tem, na entrada, um crucifixo na parede e um cartaz com foto do arcebispo católico que morreu em 1999, aos 90 anos. O prédio onde funciona a escola foi cedido à prefeitura pela Irmandade das Almas do Recife. Uma capela faz parte do imóvel, mas, segundo a diretora Lucila Araújo, ela não é usada por professores e alunos. “Em sala de aula ninguém prega uma religião”, diz Lucila.
     O caso mostra que, embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) proíba o proselitismo nas escolas públicas, na prática, ele persiste, por tradição ou desconhecimento, em todo o País.
     Em Curitiba, o Colégio Estadual Santa Cândida, administrado pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, tem capela, crucifixos, aula de religião e orações diárias. A página do colégio na internet destaca imagens de Santa Cândida, além de orações. Apesar de pública, o site diz que a escola “fundamenta seus princípios educacionais nos valores do Evangelho”.
     Em Belo Horizonte, a Escola Municipal Governador Carlos Lacerda funciona em um terreno doado por uma congregação religiosa. Os estudantes convivem diariamente com uma gruta com a imagem de uma santa, instalados no pátio da instituição. O diretor Wagner José Gomes Barbosa afirma que “toda escola pública é laica” e diz que a gruta com a imagem já existia antes da construção da escola. Para assegurar a neutralidade, Barbosa diz que, nas formaturas do ensino médio, é realizado um culto ecumênico: “Chamamos um pastor evangélico, um espírita e um padre, além de quaisquer outras religiões que queiram participar”. 

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