O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Suicídio ao vivo na TV; documentário reabre debate sobre eutanásia no Reino Unico

Suicídio ao vivo na TV
     Uma emissora britânica colocou no ar ontem (segunda-feira), o suicídio assistido de Peter Smedley, um milionário britânico de 71 anos, que resolveu dar cabo da própria vida porque sofria de um transtorno neuromotor.
     De acordo com a notícia abaixo, “o filme mostra imagens de Smedley tomando uma dose letal de barbitúricos na clínica suíça, que nos últimos 12 anos ajudou mais de mil pessoas a morrer”.
     A que ponto chegamos? Um show de horrores da vida real sendo transmito pela televisão e chegando a milhares de lares, onde famílias verão este pecado gravíssimo sendo consumado, tendo a mídia para apoiar.
     Nossa Senhora chora ao ver a falta de amor a própria vida que muitos não têm, chora pela falta de fé, falta de temor a Seu Filho, que deu Sua vida para salvação das almas e muitos, não dão importância alguma a este dom tão precioso.
 
Documentário reabre debate sobre eutanásia no Reino Unido
     Um documentário do escritor Terry Pratchett sobre o suicídio assistido de um milionário britânico de 71 anos na Suíça fez ressurgir nesta terça-feira o ácido debate sobre a eutanásia no Reino Unido, onde seus opositores acusaram a BBC de promover a morte assistida.
     "Choosing to Die" (Escolhendo morrer), o filme exibido na noite de segunda-feira pela segunda maior rede de televisão pública britânica, segue o hoteleiro Peter Smedley, acometido por uma doença dos neurônios motores, até a clínica Dignitas, perto de Zurique, na qual, diante das câmeras, põe fim aos seus dias com uma dose letal de barbitúricos.
     Pratchett, um popular escritor britânico de livros fantásticos de ficção científica, de 63 anos e doente de Alzheimer, defendeu na segunda-feira o documentário, que disse ser o resultado de sua "consternação diante da situação atual".
     "O governo (britânico) sempre se desentendeu sobre o tema e me dava vergonha que as pessoas tivessem que se arrastar até a Suíça, a um custo considerável, para poder obter os serviços que desejavam", acrescentou.
     Pratchett, que milita há anos pela legalização da eutanásia, afirmou que Smedley queria "mostrar ao mundo o que estava acontecendo e a razão de fazer isso". "Não tentamos torná-lo atrativo ou nada disso", afirmou.
     No entanto, os grupos antieutanásia criticaram a modo como o documentário apresenta o suicídio assistido e acusaram a BBC de ajudar a promovê-lo.
     Alistair Thompson, da Care Not Killing Alliance, denunciou uma "propaganda pró-suicídio assistido vagamente disfarçada de documentário".
     "Os testes mostram que quando mais se retrata, mais suicídios existem", acrescentou Thomson, explicando que a rede transmitiu nos últimos três anos cinco programas apresentados por um ativista ou simpatizante pró-eutanásia.
     Um ex-bispo interrogado pela rádio BBC 5, o reverendo Michael Nazir Alí, afirmou que o documentário "evitou a oportunidade de ter um programa equilibrado", ao falar "muito pouco das milhares de pessoas que utilizam as residências para doentes desalojados e que têm uma morte boa e pacífica".
     A BBC negou, por sua vez, as acusações de partidarismo em relação ao polêmico tema que reaparece regularmente no Reino Unido, país onde o suicídio assistido está proibido e com pena de até 14 anos de prisão.
     Nos últimos 12 anos, a clínica especializada Dignitas ajudou mais de mil pessoas a morrer, entre elas dezenas de britânicos.

Fonte: Ag France Press


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