Uma
maré humana de 250 mil pessoas saiu às ruas na França para expressar seu apoio
ao autêntico matrimônio, formado por um homem e uma mulher, e manifestar seu
rechaço ao projeto de uniões homossexuais que atualmente está em debate nesse
país.
As centenas de milhares de franceses que saíram às ruas de Paris,
Toulouse (10 mil), Lyon (27 mil), Marselle (8 mil), Nantes (4 500) e Rennes (2
500) entre outras cidades francesas como Metz, Dijon e Bordeaux, expressaram
sua absoluta rejeição à proposta do presidente da França, François Hollande, de
equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio.
A jornada em defesa do matrimônio e da família realizou-se no sábado 17
de novembro. Pessoas levando balões azul, branco e rosa, reuniram-se para
afirmar que as crianças têm direito a ter um pai e uma mãe.
Entre os diversos lemas que foram observados nos cartazes estavam: “Não
há nada melhor para uma criança que ter pai e mãe”, “Nem progenitor A nem B:
pai e mãe são complementares”, “As crianças nascem com direito a pai e mãe”,
“Não ao projeto do matrimônio homossexual”, entre outros.
Uma das manifestantes, que participou da marcha em Paris, ressaltou que
“o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. Essa é a base da
sociedade”.
O presidente François Hollande prometeu em sua campanha eleitoral apoiar
o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e no dia 7 de novembro apresentou o
polêmico projeto ante o conselho de ministros, que ganha cada vez mais oposição
por parte do povo da França.
A doutrina católica condena o mal chamado
“matrimônio” homossexual porque atenta contra a natureza, sentido e significado
do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher,
sobre a qual se forma a família.
A Santa Sé e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as
legislações que pretendem apresentar “modelos alternativos” de vida familiar e
conjugal atentam contra a célula fundamental da sociedade.
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