Presépio, uma tradição secular
Era noite de Natal na pequenina cidade
italiana de Greccio, no ano de 1223. O Céu parecia tocar a terra, não apenas
pela graça própria do Natal, mas porque em Greccio encontrava-se um homem de
Deus que mais parecia um serafim: São Francisco de Assis.
Na Missa de Natal, São Francisco
reconstituiu a cena da adoração prestada ao Menino Jesus na manjedoura de
Belém. O Deus-Menino, Nossa Senhora, São José, os pastores e os Anjos a
cantarem a glória de Deus nas alturas.
A ideia, tão bem encenada pelo Santo em
Greccio, espalhou-se rapidamente por toda a Cristandade e tornou-se uma
tradição de mais de 780 anos que vem se repetindo nas festas natalinas em
milhões de igrejas e lares católicos do mundo inteiro.
Levado por artistas italianos, o presépio
chegou a Portugal por volta de 1391, e foi introduzido no Brasil pelos
primeiros jesuítas que para cá vieram com os colonizadores.
Ainda hoje os presépios são montados em
igrejas, em residências e praças públicas de inúmeras cidades, tomando
características próprias, de acordo com as tradições culturais das diversas
regiões do país.
Essas tradições, tão próprias a exprimir a
religiosidade da alma brasileira, vão sofrendo, entretanto, graves
desvirtuamentos em nossos dias. O Natal, e tudo que com ele se relaciona,
perdeu seu caráter essencialmente religioso para dar lugar a manifestações de
espírito meramente comercial, pagão e até blasfemo.
É o que se observa, por exemplo, nos
cartões de Natal. Em sua maioria, eles representam de tudo, menos o sublime
acontecimento de Belém.
Outro exemplo, este vindo do exterior, é o
conteúdo da notícia abaixo.
Se o leitor ou leitora quiser oferecer à
Sagrada Família uma reparação própria a nossa época, não deixe de rezar diante
do presépio implorando as graças que, infelizmente, o mundo atual afugenta em
larga medida dos lares e até das igrejas.
Bruxelas
proíbe Árvore de Natal ‘ofensiva’ aos muçulmanos
Na quarta-feira passada, as autoridades governamentais de Bruxelas,
Bélgica, proibiram a exposição de uma Árvore de Natal popular, por preocupação
de que a população muçulmana local a considerasse “ofensiva”. Uma “árvore de
inverno eletrônica” tomará o lugar da Árvore de Natal tradicional e do Presépio
no centro da cidade do Grand Place.
A escultura eletrônica ficará a 25 metros de altura e consiste em um
conjunto de telas de televisão, relata o Brussels Expat. “Durante o dia
será possível escalar o topo da árvore, onde você poderá desfrutar de uma visão
panorâmica da cidade”, explica o sítio na Internet. “Assim que escurecer, a
árvore se transforma em um espetáculo de luz e som. A cada dez minutos um show
surpreendente será exibido”.
A vereadora Bianca Debaets acredita que um “argumento equivocado” sobre
sensibilidades religiosas motivou Bruxelas a erigir a escultura luminosa. Para
expressar o seu ponto de vista, ela menciona o fato de que a exibição da árvore
não seja de maneira alguma relacionada ao “Natal”.
“Suspeito que a referência à religião cristã tenha sido o fator decisivo
para a substituição da árvore”, disse aos jornalistas. “Para muitas pessoas que
não são cristãs, a árvore lhes é ofensiva”.
Muitas cidades na Bélgica têm populações muçulmanas crescentes. Um
estudo de 2008 revelou que os muçulmanos constituem 25,5 % da população de
Bruxelas, 3,9 % de Flandres, e 4% de Valônia.
Dois muçulmanos eleitos para a Câmara de Vereadores de Bruxelas no mês
passado prometeram transformar a Bélgica em um estado muçulmano com base na lei
da Xaria.
Fonte: The
Right Perspective |
Tradução de Teresa Maria Freixinho –
Fratres in Unum.com
Esta notícia é preocupante, pois a cada
dia estão tentando minar a ação da Igreja no mundo. E, desta forma, milhares poderão
ir para o inferno.
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