Para comemorar o 1150º aniversário da evangelização da Eslováquia, o
Banco Central desse país aprovou o lançamento de moedas de dois euros com a
imagem dos Santos Cirilo e Metódio.
Além de evangelizar a região, eles criaram o alfabeto cirílico para
traduzir a Bíblia, o qual é atualmente adotado por várias línguas eslavas,
noticiou Infocatólica.
O desenho aprovado incluía num dos lados da moeda a efígie dos dois
Santos com as respectivas aureolas e cruzes em suas vestimentas. Porém, a
Comissão Europeia e alguns Estados da UE pediram a eliminação desses símbolos
“para obedecer ao princípio da neutralidade religiosa”.
O governo eslovaco cedeu à pressão, porém diversas instituições e
eminentes figuras da vida social e política do país protestaram firmemente.
A Conferência Episcopal qualificou de “vergonha” dita imposição. O
porta-voz dos bispos declarou:
“Em 1988, os fiéis da Eslováquia arriscaram suas vidas pregando a
doutrina que haviam pregado os dois santos. Realmente vivemos num Estado de
Direito, ou num sistema totalitário que nos dita quais atributos podemos
utilizar?”.
Diante da reação popular, o Banco Central do país reconsiderou sua
posição e aprovou o modelo original com os símbolos e atributos dos Santos
Cirilo e Metódio, fundadores da identidade católica nacional.
Anton Ziolkovský, secretário executivo da Conferência Episcopal,
agradeceu o apoio da população eslovaca dizendo: “Esperamos que nossas legítimas motivações sejam respeitadas agora pela
Comissão Europeia”.
O temor tem todo o propósito considerando-se o constante atropelo dessa
Comissão à vontade dos povos membros da UE.
Fonte: Blog Luz de Cristo
Cardeal de Chicago: Espero morrer em meu leito; meu sucessor morrerá na prisão, e o sucessor dele morrerá mártir na praça pública
Cardeal de Chicago: Espero morrer em meu leito; meu sucessor morrerá na prisão, e o sucessor dele morrerá mártir na praça pública
16/1/2013 - O cardeal Francis George,
arcebispo de Chicago (EUA), enregelou seus leitores pela franqueza não usual
com que se referiu a presente situação religiosa.
Atingido por um
câncer e na idade de renunciar à arquidiocese, em artigo para Catholic Culture
de 24 de outubro ele escreveu. “Espero
morrer em meu leito; meu sucessor morrerá na prisão, e o sucessor dele morrerá
mártir na praça pública”.
A laicidade – sob
cuja bandeira se atenta contra os direitos de Cristo e de sua Igreja – é,
segundo o cardeal, um “problema bem mais
importante” que qualquer uma das questões levantadas durante a campanha
presidencial americana.
O mundo laicista
está “do lado errado da única história
que afinal de contas tem importância” – acrescentou.
O cardeal George
sublinhou que os sentimentos antirreligiosos que se manifestaram com tanta
agressividade durante a campanha presidencial introduzem no horizonte a
perspectiva do martírio.
E acrescentou que,
como em ocasiões análogas anteriores, em longo prazo a Igreja sairá vitoriosa,
assumirá a tarefa de “reerguer a partir dos escombros uma
sociedade arruinada, e ajudará lentamente a reconstruir a civilização, como Ela
já o fez tão frequentemente na história da humanidade”.
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