Magdi Cristiano Allam, um ex-muçulmano
nascido no Egito, convertido à Igreja Católica e naturalizado italiano,
jornalista e eurodeputado, escreveu que se a Itália cair nos braços do
islamismo será por culpa dos maus pastores da Igreja Católica.
O artigo foi publicado no site do eurodeputado:
“Sabíeis que são cerca de 70 mil os muçulmanos com nacionalidade
italiana? Sabíeis que, no total, os muçulmanos na Itália são cerca de
1.538.000, o que equivale a 2,7% da população?”
“Sabíeis que o islã já é a segunda religião de Itália imediatamente após
o Cristianismo?”
“Sabíeis que, em média, surge na Itália um lugar de culto islâmico a
cada quatro dias? Sabíeis que já há terroristas islâmicos
ativos, com cidadania italiana, empenhados na jihad – a guerra santa – contra
os judeus, os cristãos, os infiéis e os apóstatas?”
“Bem, se não sabíeis, então é certamente uma grave deficiência. Mas,
todavia, pior que o reconhecimento de que tudo isto ocorre com a explícita
conivência da Igreja, expressa tanto por parte das posições oficiais e as
iniciativas do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, como pelo
comportamento e as afirmações do clero, desde alguns cardeais até a uma série
de párocos ‘islamicamente corretos”.
“A reflexão que se impõe pelas recentes declarações de Ezzedine Elzir, o
presidente da UCOII (União das Comunidades e das Associações Islâmicas na
Itália), feitas a Klaus Davi, nas quais afirma que na Itália ‘há 70 mil que
retornaram ao islã’. Por que ‘retornados’ e não ‘convertidos’? Explica-nos
Elzir: ‘Nós preferimos usar a palavra retorno porque é um redescobrimento da
verdadeira fé’. Quer dizer que, para os muçulmanos, o islã não é uma religião
‘diversa’ do Judaísmo e do Cristianismo, às quais se adere convertendo-se, como
ocorre com qualquer outra religião, mas sim uma religião ‘superior’ ao Judaísmo
e ao Cristianismo, a única religião verdadeira, o cumprimento da revelação e o
selo da profecia, num contexto donde se considera que todas as pessoas
nascem muçulmanas ainda que professem uma fé diversa, tendo dentro delas o islã
ainda que o ignorem, pelo que a adesão ao islã é um ‘retorno’, a redescoberta
da ‘verdadeira fé‘”.
“’Cada dia chegam às nossas mesquitas
não-muçulmanos que querem conhecer o islã, vários deles abraçam-no’,
acrescentou Elzir, que disse que ‘quando há uma crise de valores e econômica,
uma pessoa volta-se para descobrir as suas raízes, a sua espiritualidade’ e
isso inequivocamente coincide com o islã”.
“Como é possível que a Itália, o berço do Catolicismo, terra cristã que
acolhe no seu seio a Igreja dos Papas, vigários de Cristo, tenha chegado ao
ponto de coincidir a ‘espiritualidade’ com o islã? E a resposta chama-se
‘relativismo religioso’”.
“O mesmo Bento XVI identificou várias vezes na ‘ditadura do
relativismo’ o mal profundo que deve ser combatido porque nos impõe, ao
deixar de lado a razão, considerar que todas as religiões, culturas e valores
são iguais, independentemente dos seus conteúdos”.
“O testemunho eloquente do relativismo religioso reside no princípio de
que as ‘três grandes religiões monoteístas reveladas, abraâmicas, do Livro’
rezam ao mesmo Deus”.
“Assim como o relativismo está presente no comportamento do clero
que imagina que para amar os muçulmanos como pessoas é preciso aceitar
incondicionalmente a sua religião legitimando o islã, prescindindo o
fato de que é incompatível com os valores inegociáveis da sacralidade da
vida, da dignidade entre homem e mulher, da liberdade da opção religiosa”.
“Despertemos! O islã já está dentro da nossa casa!”
“São os mesmos italianos que promovem a conquista islâmica, incluindo os
cardeais e os párocos que clamam pela difusão das mesquitas! Libertemo-nos da
ditadura do relativismo!”
“Detenhamos a invasão islâmica!”
“Chega de mesquitas!”
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