O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hinduístas que martirizaram cristãos se convertem ao catolicismo


Catolicismo cresce na India

     Nas florestas de Kandhamal, no estado indiano de Orissa oriental, os católicos celebraram as festas do fim de ano numa surpreendente alegria, pelo menos para Anto Akkara, correspondente do “National Catholic Register”, dos EUA.
     Ninguém teria adivinhado, escreve Anto, que poucos anos atrás naquele local mais de uma centena deles havia sido sadicamente martirizada por fanáticos hinduístas.
     Uma das festas católicas se realizou diante das ruínas de uma casa ainda acinzentada, onde um jovem católico aleijado foi queimado vivo naquelas sinistras jornadas.
     Como se explica isso?
     O soldado aposentado Rabindra Pradhan, irmão mais velho do mártir Rasanand Pradhan, 28, tem a resposta na ponta da língua: “O martírio de meu irmão não foi em vão. Cerca de meia dúzia de famílias hindus estão agora participando regularmente de nossas cerimônias”.
     Incapacitado para fugir, Rasanand foi o primeiro mártir que deu a vida pela Fé na pior das perseguições de cristãos na história da Índia. Nela, além de incontáveis assassinatos, os hinduístas incendiaram 300 igrejas e perto de 6.000 casas. 54.000 cristãos ficaram sem moradia.
Orissa, ódio cristofóbico vs Providência divina
     Hoje, entretanto, muitos dos assassinos fanáticos estão se convertendo à Fé de Jesus Cristo. O fazendeiro Kartick Behra é um deles. “Ficamos emocionados com a fé desse pessoal, por isso decidimos nos tornar cristãos”, esclarece Behra, que vai à igreja há um ano. “Quando eu fiquei doente, eu comecei a ir à igreja e minha doença ficou curada. Não tenho mais medo de ser atacado por aquela turma”, disse.
     Durante os ataques anticristãos em Gadragam, alucinados fundamentalistas chegaram a pôr uma espada no pescoço de Behra, que embora fosse da mesma religião pagã, se negava a entregar as famílias católicas que acolheu em sua fazenda.
     “Muitas famílias aqui agora querem se tornar católicas”, conta Behra, cuja esposa e quatro filhos também frequentam regularmente a paróquia.
     O correspondente do “National Catholic Register”, Anto Akkara, encontrou testemunhas do brutal morticínio na missa de domingo na igreja de Tiangia.
     “Vir à igreja me traz paz de alma. Nada vai mudar minha decisão”, explicou a viúva, Jamboti Digal.
     Além das centenas de hinduístas que estão abraçando o Catolicismo em Kandhamal, há ainda aqueles que pedem perdão por terem tentado fazer apostatar os católicos pela violência.
     Hipólito Nayak, aposentado católico, contou que Lakhno Pradhan, um dos líderes hindus fundamentalistas que promoveram os ataques na região de Tiangia, foi lhe presentear uma flor na manhã do primeiro dia do ano.
     “Ele pediu perdão pelo que os hindus fizeram aos cristãos. Certamente Deus está tocando seus corações endurecidos”, disse Nayak, cuja casa foi destruída durante as violências.
     O Pe. Prasanna Kumar Singh, vigário da paróquia de Pobingia, contou que outro líder fanático pediu perdão pelos danos feitos à igreja católica. Esta só foi reparada e re-consagrada em 2011.
     “Ele até participou na missa de Natal e apresentou frutos durante o ofertório”, disse o Pe. Singh.
     O Pe. Subhodh Pradhan, vigário da paróquia de Raikia, a maior de Kandhamal, confirmou que numerosos hindus manifestam o desejo de se tornarem católicos.
     A conversão não é fácil, pois as leis do Estado complicam os procedimentos.
     “Mas dá na mesma, pois o fato é que Kandhamal está provando que Tertuliano tinha razão”, comentou o Pe. Pradhan, ex-reitor do Seminário Menor de São Paulo, em Balliguda, Kandhamal.
Raikam Kandhamal: igreja reconstruída
     O historiador da Igreja Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido simplesmente como Tertuliano, é o autor do célebre dito: “O sangue dos mártires é semente de cristãos”.
     Isto não quer dizer que as violências cessarão. Embora tenha havido alguns assassinatos praticados por hinduístas em 2011, os crimes por ódio à Fé não mudam a determinação dos catecúmenos e o andamento da disseminada tendência à conversão.
     “Os planos de Deus vão além da nossa compreensão”, disse D. John Barwa, arcebispo de Cuttack Bhubaneswar, Diocese de Kandhamal. “O que aconteceu aqui em Kandhamal foi muito dolorido. Mas não foi um retrocesso. E agora está mostrando ter sido uma bênção”, acrescentou o arcebispo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O termo "homofóbico" é burrice e Até tu, Cardeal!

Quando alguém está errado, pouco irá se importar com a existência da verdade
 
     Para simplificar, o erro é a verdade. Um erro sustentado com veemência acaba se institucionalizando. E assim nascem os fanáticos. Fanático vem do latim “fanum” — templo – e designava aqueles que entravam no templo, ao contrário dos profanos (“pre fanum”), que eram os que ficavam à entrada do templo.
     Assim foram chamados, em certa época, os sacerdotes da deusa grega Belona (origem dos termos “bélico”, “belicoso”, “beligerante”, guerreiro), a versão feminina do deus da guerra Marte. Esses sacerdotes percorriam a cidade vestidos de preto e armados de machados de dupla lâmina, tocando trombetas, dançando nus e se lacerando com punhais.
     Com o passar do tempo, o termo fanático passou a ser aplicado aos que demonstram exagerado ardor religioso ou que se mostre entusiasmado demais por uma idéia.
     Dessa forma, em nossa civilização, nasceram e foram se desenvolvendo comportamentos que, por seu ineditismo e oportunidade, passaram a requerer qualificação própria e, gerados por um sistema político-social dominante, foram sendo batizados a bel prazer, segundo as regras da orwelliana novilíngua.
     Por traz de tudo isso reside, impávido colosso, a tirania. A tirania do fanatismo. Expressão que me parece uma tautologia, um “bis in idem”; enfim, uma redundância. Indo direto ao ponto, a tirania impôs a idéia de que o homossexualismo, ou seja, a prática de sexo entre indivíduos de sexo — ou gênero — semelhante, isto é, um homem com um homem e uma mulher com uma mulher, deverá ser considerado como uma atividade corriqueira e tão integrante da natureza humana quanto um sujeito sair de casa de manhã para ir trabalhar.
     A despeito da consuetudinária e legal verdade no sentido de que um casal é composto de indivíduos de sexos diversos. Do contrário não teremos um casal, mas sim um par. Um “par de dois”, voltando à tautologia.
     Determinou-se, então, de modo artificial, como de costume, que aquele que se indispuser contra tal convenção social fosse chamado de “homofóbico” e, mais que chamado, criminalizado, penalizado, tipificado, punido e sentenciado.
     Mas, se existe algo que me incomoda em particular, é a burrice, especialmente quando é crônica. Homofóbico, ao que me consta, é algo que não existe. Mas foi criado e teve que passar a existir, pelos poderes de outra tirania, a semântica.
     Se não, vejamos: Etimologicamente falando, o termo homofobia (que não existe, foi construído) é constituído de um radical e um sufixo gregos: “homos”, que significa “semelhante” e “phóbos” que significa terror, medo, horror, ou medo mórbido de algo, sejam atos ou situações.
     Em suma, homofóbico seria aquele que tem terror, medo, horror, do que lhe é semelhante. Até aqui, portanto, não se vê conotação sexual na coisa toda. Pode ser que signifique alguém ter medo do próprio vizinho, ou do gênero humano de um modo geral.
     Existe, no entanto, uma palavra consagrada pelo uso (uso antigo, é claro, porque hoje é ignorada pela própria existência da “ignorantzia”), que é “homogamia”.
     Homogamia sim, posso entender, que tem origem no grego “homógamos” que define aquele que está casado com alguém da mesma condição sexual, seria um termo que eu aceitaria que entrasse em discussão. Mas , homofobia? Como e com quem eu posso discutir algo que não existe? E, embora inexistente, céus, quanto incômodo!
     O correto seria a mídia (incluindo professores de gramática) difundir que a forma correta de expressar o sentimento contrário à união entre pessoas do mesmo sexo seria “anti homogâmico” e não “homofóbico”, cuja etimologia não leva a nada… mas, como a burrice impera…
 
Fonte: Nereu Augusto Tadeu de Ganter Peplow / Blog da Família
 
 
 
CNBB a reboque de Marta Suplicy e do projeto de criminalização da 'homofobia'
 
FSP, 16/1/2012
Até tu, Cardeal!

                                                               Francesco Scavolini (*)
 
     É equivocada a conduta do presidente da CNBB sobre o projeto de lei de Marta Suplicy; ele não deveria recebê-la na sede da entidade
     Fernando Henrique Cardoso, Marta Suplicy e Raymundo Damasceno são pessoas diferentes umas das outras em função da sua formação cultural, da sua história pessoal e da sua atividade profissional.
     Todavia, apesar das diferenças, há um denominador comum entre essas personalidades: a falta de sintonia com o pensamento da imensa maioria do povo brasileiro, em especial do povo cristão e católico, sobre duas questões éticas essenciais: o aborto e a família.
     O leitor poderia objetar que não representa uma surpresa o fato de o ateu FHC e a católica herética Marta serem a favor do aborto e do homossexualismo, mas como é possível envolver nisso o cardeal Damasceno?
     Alguns episódios recentes poderão esclarecer a dúvida.
     Durante a última campanha eleitoral para a escolha do novo presidente da República, a Conferência dos Bispos Católicos do Estado de São Paulo aprovou e divulgou um documento em que condenava aberta e comprovadamente a escolha abortista do PT e de sua candidata Dilma Rousseff.
     Os bispos acatavam as claras diretrizes da Santa Sé sobre a necessidade de intervenção também em assuntos políticos, quando estivessem em jogo o aborto e outros direitos fundamentais.
     Questionado pela imprensa sobre qual orientação eleitoral daria aos católicos, o cardeal Damasceno, arcebispo de Aparecida, disse que "cada bispo tem autonomia em sua diocese" e que ele não daria orientações, pois a Igreja não deve dar indicações, "a não ser em casos extremos".
     Parece, portanto, evidente para o cardeal que salvar uma vida humana inocente e indefesa não representa "um caso extremo".
     Além disso, é equivocada a conduta do cardeal sobre o projeto de lei da homofobia, de autoria de Marta Suplicy. Embora, em uma ambígua nota à imprensa, ele tenha negado um acordo com Marta, a própria senadora petista reafirmou na TV que todas as sugestões do cardeal foram acatadas.
     Assim poderão ser criminalizadas decisões que, por exemplo, recusem, em escolas, seminários e templos religiosos, o acesso de pessoas cujos comportamentos são vetados pela lei de Deus e pela lei moral.
     Isso poderá acontecer, sim, porque, embora o projeto de Marta fale em permitir manifestações de pensamento contrárias ao homossexualismo e outras perversões, o mesmo projeto pune expressamente o ato de recusar ou impedir o acesso aos serviços públicos aos protegidos pelo projeto de lei em questão.
     Mas, pela Constituição, os cultos religiosos em geral podem ser considerados serviços públicos, especialmente quando são ministrados em colaboração com o poder público, como é o caso de escolas, hospitais e quarteis do Exército.
     A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçada pelo próprio comportamento de Damasceno.
     Depois de ter recusado o convite do presidente da Comissão de Direitos Humanos para expor no Senado a posição da CNBB sobre a questão da homofobia, ele não hesitou em receber Marta na sede da CNBB, ignorando também o fato de que a Bíblia veta receber aqueles que pregam doutrinas perversas, para não tomar parte em suas obras más (cf. segunda epístola de São João, versículos 10 e 11).
     Que Nossa Senhora Aparecida tenha piedade da terra de Santa Cruz!

 (*) FRANCESCO SCAVOLINI, 56, doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino (Itália), é especialista em direito canônico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aborto aumenta o risco de câncer de mama em quase 200 por cento

Um recente estudo demonstrou que o aborto aumenta nas mulheres o risco de câncer de mama em 193 por cento e, pelo contrário, as que levaram a término sua gravidez têm muito menor risco que aquelas que nunca estiveram grávidas.
     Segundo uma nota publicada no jornal espanhol La Gazeta, este estudo feito no Irã se une a outros realizados nos Estados Unidos, China e Turquia; somando um total de cinco investigações que nos últimos 18 meses demonstraram que o aborto é uma das principais causa do câncer de mama.
     De acordo com a investigação uma primeira gravidez em idade tardia aumenta o risco de câncer de mama, enquanto que mulheres que tiveram várias gravidezes têm 91 por cento menos risco de ter câncer que aquelas que nunca estiveram grávidas.
     O estudo revela ademais que cada novo nascimento reduz o risco de câncer de mama em 50 por cento.
     Os investigadores Hajian-Tilaki K.O. e Kaveh-Ahangar T. da Universidade de Ciências Médicas de Babol realizaram este estudo comparativo com 200 mulheres, 100 delas com câncer de mama diagnosticado recentemente.
     O estudo iraniano chegou pouco antes de que outra pesquisa de cientistas do Sri Lanka revelasse que as mulheres que tiveram um aborto no passado eram 242 por cento mais propensas a contrair câncer de mama.
     Um estudo do ano 2007 realizado por Patrick Carroll do PAPRI(Pension and Population Research Institute) em Londres intitulado “A Epidemia do Câncer de Mama” também demonstrou que o aborto é a principal causa desta enfermidade.
     O Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) plicou nessa ocasião o estudo que explicava que em países com altos índices de aborto, como a Inglaterra e Gaes, pode-se esperar uma alta incidência de câncer de mama.

Cruzada pela Família contra o aborto e a ditadura homossexual
 
     Cruzada pela Família, uma caravana do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, está percorrendo o território nacional para mobilizar todos os que defendem a família e o futuro moral de nossos filhos. No contato direto com a população, os caravanistas estão provando mais uma vez como a opinião pública desaprova maciçamente a agenda do movimento homossexual e o aborto. Os movimentos abortistas e homossexuais só sobrevivem porque têm atrás de si vários setores do governo e, sobretudo, a grande mídia e a omissão inexplicável de certos religiosos.
     Estão sendo divulgados dois livros do Pe. David Francisquini, “Catecismo contra o aborto” e “Homem e mulher, Deus os criou” [contra a ideologia e a prática homossexual].
     A caravana percorreu a Capital Federal e mais 5 cidades satélites, obtendo resultados excelentes: em apenas dois dias, foram mais de 680 obras divulgadas.  

     Para mais informações visite o site http://www.ipco.org.br/


sábado, 31 de dezembro de 2011

Islã verte sangue cristão novamente na noite de Natal

       A Boko Haram, que na língua Hausa falada no norte da Nigéria significa “educação ocidental é pecaminosa”, seita muçulmana baseada no Taleban do Afeganistão que visa implantar a sharia em toda Nigéria, assumiu a autoria dos atentados sangrentos contra as três igrejas católicas e uma evangélica, pela segunda vez consecutiva numa noite de Natal.
     Somam mais de 40 vítimas, em sua maioria católicos que prestavam homenagem ao Divino Infante, reunidos para assistir às missas. Um em Jos (epicentro dos enfrentamentos intercomunitários no centro do país), dois em Damaturu, na noite de sábado, e um terceiro em Gadaka, segundo várias testemunhas. Na capital do estado de Plateau, Jos, um policial que defendia um templo protestante foi assassinado vítima de tiros.
     Não há muito que comentar; apenas lembrar que os muçulmanos afirmam serem pacíficos. Para quem duvidar estão aí as provas. Covardemente aproveitam-se da noite de Natal – pela segunda vez na noite de Natal, convém insistir, pois a mensagem é clara – para praticar a chacina sem que haja possibilidades de defesa; a maioria dos ataques por bombas.
    O Papa Bento XVI, na oração do Ângelus de 26/12/2011, classificou de “gesto absurdo” os atentados e pediu para que todos “rezassem pelas inúmeras vítimas” em contraste com o que havia pronunciado em Benin, por ocasião de sua visita ao país em novembro de 2011, em que “insistiu na tradição tolerante do Islã na África e na coexistência pacífica entre muçulmanos e cristãos”, pese ao aumento das tensões interreligiosas na Nigéria, sexto país do mundo em número de cristãos.
________________

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lágrimas da Virgem na Argentina

     Uma pessoa amiga nos chamou a atenção para as notícias abaixo, fatos que vêm ocorrendo na Argentina. São manifestações diversas acontecendo com imagens de Nossa Senhora, que entretanto precisam de uma cautelosa investigação e análise pela Santa Igreja. Mas, de qualquer forma vale a pena ler e refletir o porquê destas lacrimações neste mês de dezembro. Há muitíssimos motivos para Nossa Senhora chorar, quer na Argentina como no Brasil... e no resto do mundo!
    

Una virgen llora sangre en Posadas y en Iguazú otra lagrimea

Diciembre 19, 2011, Posted by A. Miravet at 23:50

     El fenómeno que se dio por primera vez en 2006 volvió a repetirse el pasado fin de semana en la casa de la propietaria del cuadro del Jesús Buen Pastor que también derramó lágrimas de sangre. En Iguazú aseguran que lagrimea una imagen de la Virgen de Caacupé. Hace dos fines de semana en Apóstoles también derramó lágrimas la imagen de la Virgen Dolorosa.
     El fenómeno de lágrimas de sangre tuvo lugar el jueves y viernes pasado en la casa de Cristina Gory Rehbein, propietaria del cuadro del Jesús Buen Pastor que también lloró sangre hace un tiempo, conmueve a su familia y grupo de oración cercanos a la Iglesia Santos Mártires de Posadas.
     Cristina no sale de su asombro y orgullosa muestra la imagen del Inmaculado Corazón de María que aún emana olor a rosas. “Estamos muy conmocionados y esto debe ser una señal. La primera vez lloró sangre fue un miércoles Santo de 2006 y pero no con la intensidad con la que lo hizo la semana pasada”, explicó.
     Si bien para ella no hay duda alguna de esta manifestación divina, es prudente y asegura que seguramente el año entrante sumará la imagen al itinerario del cuadro del Jesús Buen Pastor que recorre las iglesias.
     En Iguazú en una especie de santuario casero, la familia de Rumilda Martínez, tiene hace varios años la imagen de la Virgen de Caacupé, se produjo un fenómeno similar.
     La mujer contó que el domingo último alrededor de las 15, la estatua de la virgen comenzó a emitir lágrimas, y que desde entonces vecinos y devotos de otros lugares, se acercan para rezar el rosario y venerarla.
     En Iguazú también se emocionan por una Virgen que llora En la vivienda de Rumilda Martínez, sobre la calle Félix Bogado del barrio Villa Alta de Puerto Iguazú, la imagen de la Virgen de Caacupé derramó lágrimas. Esto fue a las 15 del domingo, al mismo tiempo que lloviznaba en la zona. En el barrio, los vecinos están conmocionados. “Si hace eso, por algo es, algo está manifestando”, comentó uno de ellos. Este acontecimiento se conoce días después del de Apóstoles, donde la Madre Dolorosa de la parroquia San Pedro y San Pablo llora desde el último domingo 11.
     Martínez explicó que “comenzó ayer (domingo)  a las 15, mientras caía una pequeña llovizna sobre la casa, que no vimos que cayera en otro lugar”.

En Iguazú aseguran que vieron llorar a la Virgen de Caacupé

En el barrio Villa Alta, los vecinos afirman que la imagen ubicada en una modesta vivienda, se manifestó en lágrimas todo el domingo. Los devotos se acercaron a agradecer
Martes 20 Diciembre de 2011
Puerto Iguazú

     Desde el domingo, el barrio Villa Alta de la ciudad de las Cataratas se encuentra totalmente conmocionado  por la imagen de la Virgen que llora. Se trata de la Virgen de Caacupé, apostada en un humilde altar de una modesta casa familiar, donde vecinos aseguran que la vieron derramar lágrimas. Los dueños de la vivienda, al notar lo sucedido,  no tardaron en señalar el hecho como un milagro.
     La propietaria de la casa, Rumilde Martínez, contó a El Territorio que el domingo, en horas de la tarde, su hija pasaba frente a la Virgen cuando la vio lagrimear. Inmediatamente le avisó. “No pude creer lo que estábamos viendo, no se me cruzó otra cosa que abrazar fuerte a mi hija y largarnos a llorar”, manifestó  Martínez.
     Hace tres años que la familia Martínez tienen esta imagen en la casa, sobre una mesa en la cocina de la vivienda. “Le colocamos un plato donde caen las lágrimas”, contó la mujer.
     La increíble noticia corrió por las casas vecinas y ayer la gente del barrio se congregó en el domicilio de Martínez para rezar, tocar a la Virgen y agradecer.
En el lugar no salen del asombro, algunos buscan explicaciones y los devotos celebran el milagro sin cuestionamientos.
     “Para mí que es un milagro, algo nos está mostrando la Virgen por todas las cosas que pasan en Iguazú”, sostuvo Rumilda.
     Una vecina contó que vio por la televisión casos similares. “Uno no sabe si creer o no, pero ahora lo vemos acá en el barrio y es así, es cierto nomás”. 
     Otra mujer indicó, “nuestra madre está dolida por algo que estamos haciendo mal, esta es la manera que busca para hacérnoslo saber”.
     En el barrio todos afirma que la Virgen lloró todo el domingo y la mañana de ayer.

La Madre Dolorosa lloró en Apóstoles
     La feligresía de la parroquia San Pedro y San Pablo de Apóstoles sigue agradeciendo “el milagro las lágrimas de la imagen de la Madre Dolorosa”, que se repitieron la pasada semana. El fenómeno se dio cuando los devotos se quedaron rezando frente a la imagen, luego de la misa central.
     “Fue ante unos diez fieles y yo llegué para el final porque estaba en una reunión y vi cuando se evaporó la lágrima que estaba en el rostro”, explicó el párroco Humberto “Quique” López. Fue la segunda manifestación de la Virgen y el sacerdote dijo que si continúa el fenómeno, pedirán asistencia a Buenos Aires.

Para ver um vídeo sobre Puerto Iguazu, click no site abaixo:

sábado, 10 de dezembro de 2011

O Natal ao redor do mundo - II

Continuamos nosso passeio pelo mundo para ter uma ideia de como os outros povos comemoram o Natal.
México
     As festas começam a 16 de dezembro. Em muitas aldeias escolhem-se nove famílias para reconstituírem a viagem da Virgem Maria e de São José para Belém.
     Uma das famílias vai à igreja buscar as imagens de Maria e José e coloca-as numa padiola. Duas jovens transportam a padiola até uma casa previamente escolhida, pedindo guarida para os viajantes. As imagens são então colocadas num altar enfeitado com flores. Ao longo de oito dias, todas as noites, as imagens são levadas para uma casa diferente, onde se festeja a Piñata, uma festa de crianças.
     No dia 24 de dezembro as imagens são colocadas junto do Menino Jesus, num presépio armado em frente da igreja.
     A Piñata é um cântaro de barro com forma de um animal ou de um personagem conhecido. De olhos vendados, as crianças vão batendo com um pau, até conseguirem partir o cântaro, cheio de guloseimas e de presentes.
     Nas cidades, as decorações de Natal cobrem as fachadas dos edifícios.
  
Noruega
     Desde princípios de dezembro a família prepara os enfeites do pinheiro. Acende-se a primeira vela na Coroa do Advento. As casas são enfeitadas e a coroa suspensa sobre a porta indica que o Natal está quase chegando. Em frente de cada casa são colocados um bode de palha e espigas de trigo. Pendura-se uma estrela em cada janela da casa. No dia 24 de dezembro acendem-se velas no cemitério.
     Na Noruega, as flores fazem parte da decoração das casas. As tulipas e jacintos são postos um pouco por toda a casa para lhe dar um ar festivo. As tulipas são compradas no vaso, para durarem mais tempo. As mães fazem deliciosos bolos em forma de coração.
     Um passeio de trenó é extremamente agradável por ocasião do Natal. As pessoas agasalham-se muito bem e não podem esquecer o archote, pois começa a escurecer logo a seguir ao almoço.
     Depois de jantar, antes de abrirem os presentes, toda a família dança e canta à volta do pinheiro. Esta tradição agrada muito às crianças.
     Toda a família forma duas rodas, uma grande e outra pequena. Enquanto cantam, a primeira roda para a direita e a outra para a esquerda. Quando acaba uma cantiga, muda-se a roda... e recomeça-se com outra canção.
 
Polônia
     Na véspera de Natal, as crianças esperam que surja a primeira estrela no céu. Só então começa o jantar.
     Antes de se pôr a mesa de Natal, espalha-se palha debaixo da toalha, para lembrar que Jesus nasceu numa manjedoura. Põe-se sempre um talher a mais, para o caso de aparecer alguém.
     Antes de jantar, a família reza e reparte entre si uma espécie de hóstia retangular a oplateck,  que representa Maria, José e o Menino Jesus. Cada um formula um desejo e esquece as suas zangas.
 
Portugal
     Como em muitos outros países do mundo, as cidades e aldeias de Portugal apresentam um aspecto festivo muito antes do Natal. Enfeitam-se os edifícios públicos e nas praças de algumas câmaras municipais colocam-se grandes pinheiros iluminados.
     As lojas fazem lindos arranjos. Em alguns locais armam-se presépios com muitos bonecos e animais. As crianças tiram fotografias com o Pai Natal. Na escola, as crianças enfeitam as salas de aula.
 
Provença
     Na Provença, região do Sul de França, as tradições de Natal são muito diferentes das do resto do país. Em algumas igrejas do litoral, no fim da Missa do Galo organiza-se uma procissão de pescadores durante a qual se deposita junto do altar um cesto de peixe, uma maneira de homenagear o Menino Jesus.
     A tradição manda que a ceia de Natal termine com treze sobremesas que simbolizam Cristo e os Doze apóstolos. Estes doces são feitos com todos os frutos e compotas da região.
 
Suíça
     Para as crianças suíças o Natal é antes de tudo a alegria de poder brincar na neve, andar de trenó e esquiar.
     As casas e os pinheiros são enfeitados com muitas luzinhas. Antes dos presentes do Pai Natal as crianças recebem saquinhos que contêm uma laranja, um chocolate e um pão doce.
 
Suécia
     Há muito que fazer antes de chegar o Natal! Aproveitam-se todos os serões e os fins-de-semana para preparar as festas.
     Todos os domingos uma vela é acesa no tronco de Natal. Todos os dias mais um presente é descoberto no calendário. Colocam-se espigas de trigo no jardim, para os passarinhos. Confeccionam-se muitos bolinhos de Natal.
     Mesmo antes do Natal, enfeita-se a casa. As flores devem ser de cor vermelha, mas também podem ser cor-de-rosa, brancas, ou azul claro. O pinheiro é enfeitado com adereços de palha. Junto da árvore de Natal coloca-se um bode de palha.
     Em sueco, os presentes de Natal são chamados joklappar, que significa “pancadas de Natal”. A explicação é que antigamente, quando se ofereciam presentes a alguém, batia-se-lhe à porta com toda a força. Ao abrir-se a porta, atirava-se o presente para dentro e fugia-se para não ser reconhecido.
     Depois do jantar, fica-se à espera do Pai Natal, que anuncia a sua chegada perguntando do lado de fora: “Há aqui pessoas bem comportadas?”.
     Os presentes vêm acompanhados de pequenas quadras, lidas em voz alta. No dia 13 de janeiro a família faz uma última roda à volta da árvore de Natal.
 
Quebec (Canadá)
     Em novembro, muitos centros comerciais constroem um “Reino do Pai Natal”. Ali as crianças se encontram com o Pai Natal. Em Montreal, cidade do Quebec, um importante estabelecimento comercial organiza a grande parada do Pai Natal. Apesar do frio, há sempre milhares de crianças assistindo. O Pai Natal encerra o desfile e levanta vôo no seu trenó diante do olhar maravilhado da criançada.
     No Quebec, o Natal é uma época mágica. A neve cobre tudo com o seu manto branco, as ruas enchem-se de animação e as casas e as lojas apresentam um ar festivo.
     Os habitantes do Quebec enfeitam o exterior das casas com luzinhas, ramos de pinheiro e fitas de cores. Também pinheiros iluminados são colocados nas ruas.
     Os Correios do Canadá recebem milhares de cartas para o Pai Natal. O Pai Natal sempre encontra junto da chaminé leite e bolachas para comer.

A Ceia de Natal
     A Ceia de Natal é a refeição feita no dia 24 de dezembro. De acordo com as tradições, pode comer-se antes ou depois da Missa do galo. Lê com atenção os pratos tradicionais de cada país e avalie qual estaria mais a nosso gosto.

Alemanha

     A Ceia de Natal alemã: salada de arenques, ganso grelhado com couve vermelha e verde, maçãs e ameixas. Os doces: bolos de especiarias, de mel, pão de especiarias e brioches.
Espanha
     A Ceia de Natal espanhola é composta por: sopa de amêndoas, dourada no forno e torrão de Alicante.
Estados Unidos da América
     Peru recheado, torta de abóbora acompanhada por vezes de sorvete de baunilha -parte da Ceia de Natal americana.
França
     Na França, a refeição tradicional inclui ostras, salmão, pasta de fígado, peru recheado e bolos.
Hungria
     Neste país, come-se sopa de peixe, file de peixe com batatas fritas e uma torta chamada beigli.
Inglaterra
     Neste país, o presunto assado, peru recheado com couves de Bruxelas ou ervilhas, batatas assadas, Christmas pudding e torta de frutos secos.
Itália
     A ceia italiana varia muito de uma região para outra. Geralmente inclui enguias, peru com castanhas e bolos (panettone ou zelten).
Suécia
     A Ceia de Natal sueca inclui arenques de escabeche, almôndegas, presunto assado com couve, arroz cozido e bolinhos de especiarias.
Polônia
     Na Polônia são servidos doze pratos, cuja constituição varia de uma família para a outra.
Portugal
     A Ceia de Natal portuguesa típica é composta por: bacalhau cozido com batatas e couves, podendo também incluir peru ou outras carnes assadas. À sobremesa, rabanadas, filhós, coscorões e bolo-rei.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Natal ao redor do mundo

    Hoje é dia de São Nicolau. No Brasil poucos se lembram de comemorá-lo, mas na Europa ele é muito venerado, pois foi um dos primeiros símbolos do Natal, adotado inicialmene pela Alemanha.
    São Nicolau, falecido em 324, foi Bispo de Mira, na Ásia Menor, e é dos santos mais populares da Igreja, tanto no Oriente como no Ocidente. Durante a perseguição de Diocleciano foi preso e torturado por ser cristão, mas não chegou a ser martirizado. Era muito caridoso e costumava ajudar os pobres atirando-lhes pela janela ou pela chaminé sacos com moedas às escondidas. Este fato deu origem a sua participação nos festejos natalinos, com a entrega de presentes para as crianças comportadas.
    Em meados do século XIX, sua figura foi-se transformando e no século XX tomou as caracteristicas atuais do Papai Noel.
    É o começo do ciclo do Natal, época de alegria pelo nascimento do Salvador, de esperança pois Ele veio trazer a Luz e a Palavra de vida. Infelizmente, há muitos disvirtuamentos, mas ainda há muitos que neste período do ano fazem bons propósitos, rezam e confiam na Mãe do Menino que vem, e põe nEla a confiança pedindo por dias em que o Natal seja comemorado como deve ser.
    Assim, neste tempo do Advento, Cotia Resiste pensou em levar aos seus leitores um pouco do Natal de outros povos. O faremos em duas parte.
Alemanha
     Como acontece em outros países, as crianças alemãs começam a preparar o Natal no princípio de dezembro.
     Há famílias que fazem calendários extremamente originais, com fitas e pequenos embrulhos decorativos. Em cada domingo do Advento acende-se uma vela da Coroa do Advento. No Dia de Santa Bárbara, põem-se ramos de forsythia nas jarras, que florescem no dia de Natal.
     Nesta quadra, comem-se muitos bolos. As crianças adoram ajudar as mães na cozinha. Na noite de 24 de dezembro, o Menino Jesus ou o Pai Natal trazem os presentes para junto da Árvore de Natal.
     No Dia de S. Nicolau, as crianças deixam os sapatos à porta do quarto de dormir. À hora de jantar, a mãe traz o ganso assado, com couve vermelha e maçãs.
     No Dia de Reis, as crianças disfarçam-se de Reis Magos e escrevem as suas iniciais nas portas das casas.
     No Natal, 88% dos alemães enfeitam suas casas com um pinheirinho. Eles gastam mais de 1,5 bilhão de reais em mais de 28 milhões de árvores tiradas de 38 mil hectares plantados para este fim — informou a Deutsche Welle. Muitas famílias derrubam a própria árvore. A variedade preferida é abeto do Cáucaso. A tradição de enfeitar árvores no Natal provém da Idade Média. A cidadezinha alsaciana de Sélestat é uma das que reivindicam a paternidade da tradição, segundo a qual, numa noite de Natal, o imperador Carlos Magno pernoitou na localidade e mandou ornar uma árvore para comemorar o nascimento do Menino-Deus. A partir de então, Sélestat instala solenemente uma árvore natalina na sua igreja principal.

 
Mercado de Natal, Viena
Áustria                        
     O Natal é a festa mais importante do ano. Na noite de dia 24 de dezembro, os cinemas, os teatros e os restaurantes fecham. Todos participam da festa. No dia 1 de dezembro, cada famílai têm uma Coroa do Advento. Em todas as praças das cidades e das aldeias se ergue um pinheiro. No dia 24 de dezembro, as ruas de algumas cidades são invadidas pelas crianças, geralmente acompanhadas pelas avós, enquanto os pais ficam decorando a árvore que tinham mantido escondida. Durante todo o mês de dezembro, os arredores da Câmara Municipal de Viena, ficam enfeitados. As árvores têm fantásticas decorações  que sobressaem num verdadeiro cenário de conto de fadas.
     Também neste parque mágico é instalado o “Mercado do Menino Jesus”, uma feira de Natal onde as crianças, maravilhadas, se aquecem segurando nas mãos cartuchos de castanhas assadas.
     Futuras vedetes da patinagem andam pelo parque mascaradas de animais e oferecem um espetáculo que as crianças adoram. As crianças também adoram o comboiozinho que as transporta pelo parque. Antes de embarcarem, escrevem a lista de presentes que gostariam de receber.
 
Dinamarca
     Em dezembro, as ruas são iluminadas e enfeitadas com guirlandas e ramos de pinheiro e, desde os primeiros dias, as casa são enfeitadas com ramos de pinheiro, anjinhos e estrelas de palha. As crianças escrevem muitas cartas aos amigos e familiares, e os correios fazem sempre uma edição especial de selos. Um dos mais bonitos foi desenhado pela rainha.
     Costuma-se pendurar no teto uma coroa com 4 velas. Toda a família vai à floresta para cortar o pinheiro. São as crianças que fazem os enfeites para a árvore de Natal.
     O jantar começa às 6 da tarde. No final, serve-se arroz doce, no qual se meteu uma amêndoa com casca. Quem ficar com a amêndoa recebe o porquinho da sorte, feito com marzipã.
     Depois do jantar vão para a sala onde está a árvore e o pai acende as velas que estão no pinheiro. Toda a família faz uma roda em volta da árvore, escolhem canções de Natal e todos cantam.
 
Eslováquia
     A data mais importante do Advento é o dia 6 de dezembro. As crianças engraxam os sapatos e colocam-nos na janela para que o São Nicolau lá deixe presentes.
     Muitas famílias festejam São Nicolau. Os adultos disfarçam-se de São Nicolau, de diabos e de anjos. As crianças cantam e recebem os presentes.
     Durante os «doze dias de guarda», entre o Natal e a Epifania, as pessoas mascaram-se e reúnem-se, mantendo vivas as tradições populares.
 
Espanha
     Nesta época as crianças espanholas são cobertas de mimos. Recebem presentes no dia 25 de dezembro e também no dia 6 de janeiro, dia em que os Reis Magos põem as prendas no sapatinho.
     Em algumas cidades organiza-se o cortejo dos Reis Magos, durante o qual eles desfilam em carros luxuosamente decorados, seguidos por numerosos cavaleiros. Milhares de crianças e adultos assistem ao desfile. Depois do desfile, os reis Magos misturam-se com as crianças, muito contentes por lhes poderem tocar.
 
Estados Unidos
     O Natal é uma festa muito popular nos Estados Unidos. Neste país cheio de emigrantes, as tradições são as mais diversas. Toda a família ajuda na ornamentação da casa. Penduram-se grandes meias na chaminé, colocam-se cartões de Boas Festas nas paredes e fazem-se guirlandas de pipocas.
     Enfeita-se a árvore de Natal com bengalinhas de açúcar coloridas. A caixa do correio enche-se de postais de Boas Festas enviados pelos amigos da família. O peru, consumido em numerosos países europeus, foi descoberto pelos conquistadores espanhóis que chegaram aos Estados Unidos. As casas são enfeitadas com lâmpadas. No Natal, as crianças cantam pelas ruas e há sempre quem lhes dê uma moeda.
     Nos Estados Unidos, o Pai Natal chama-se Santa Claus. O peru nunca falta no Christmas dinner, o jantar de 25 de dezembro.
 
Finlândia
     Na véspera de Natal, as crianças finlandesas estão sempre muito ocupadas. De manhã vão de trenó cortar o pinheiro e à tarde enfeitam-no. Diz-se que o Pai Natal é originário da Lapônia, uma região situada no Norte da Noruega, da Suécia e da Finlândia.
     O Pai Natal do Grande Norte recebe todos os anos 500.000 cartas. No dia 24 de dezembro, acendem-se velas no cemitério. Só vinte dias depois do Natal é que o pinheiro é retirado das casas.
 
Inglaterra
     Em dezembro enviam-se postais de Boas Festas à família e aos amigos. Os postais ficam expostos nas paredes, só podendo ser retirados no dia 6 de janeiro, Dia de Reis. Todas as casas ficam decoradas de verde e vermelho. São muitas as crianças que escrevem cartas ao Pai Natal.
     Na noite de Natal, as crianças andam pelas ruas cantando canções de Natal. Em troca, as pessoas dão-lhes pequenos presentes ou guloseimas. Em casa, as crianças penduram meias enormes aos pés da cama para receberem presentes.
     Para o Pai Natal e as suas renas, deixam-se bolos e vinho do Porto ao pé da árvore de Natal. Na ceia de Natal, há sempre peru com castanhas e o famoso pudding.
 
Irlanda
     Os festejos começam doze dias antes do Natal. Este período chama-se Little Christmas, o Natalzinho. No dia de Natal põem-se velas no parapeito.
     Antes de ir para a missa, deixam um copo de uísque para o Pai Natal e cenouras para as renas que puxam o trenó. Os presentes são abertos no dia de Natal.
    O almoço de Natal começa às 2 ou 3 da tarde. No dia 26 de dezembro, é o Stephen’s Day. Muitos irlandeses assistem às corridas de cavalos, enquanto outros cantam pelas ruas. Também se fazem apostas nas corridas de cavalos nas cidades.
     No campo, os Wren Boys, vestidos à moda antiga, andam de porta em porta, cantando e tocando para que as pessoas lhes dêem moedas.
 
Islândia
     Tal como noutros países cristãos, o Natal é a festa das crianças, e só termina a 6 de janeiro, Dia de Reis, durante o qual as pessoas cantam e dançam à volta de grandes fogueiras. Em islandês, Natal diz-se Jol. Os Jolasveinar são os duendes de Natal.
     Desde o princípio do mês de dezembro, as crianças colocam sapatos no parapeito da janela. Se se portarem bem, o Pai Natal deixa-lhes presentes. Caso contrário, o presente será apenas uma batata.
 
Itália
     As tradições variam consoante as regiões. Assim, as crianças italianas recebem os presentes em dias diferentes. No Norte de Itália é o Pai Natal, Babbo Natale, ou o Menino Jesus, Gesú Bambino, que trazem os presentes no dia 25 de dezembro.
     Em Roma, a capital, a Befana, uma bruxa muito velha, mas simpática, voa, montada numa vassoura e deixa cair os presentes pelas chaminés.
Em tempo:
Para saber mais sobre o Christkindldorf Postamt, o “Correio do Menino Jesus” da Áustria, click no site abaixo
Para saber mais sobre a célebre canção natalina “Noite Feliz” (Stille Nacht) click no site abaixo