O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fenômeno raro: "Chuva de sangue" está prevista para o Reino Unido nesta semana

     Como este blog já publicou, a National Gallery de Londres está expondo obras do falecido artista Richard Hamilton (1922-2011) entre as quais se encontra uma infame blasfêmia contra Nossa Senhora: preservando exatamente o fundo de quadro de Frá Angélico na célebre cena da Anunciação, o autor substituiu Nossa Senhora por uma mulher meio descabelada e inteiramente despida, e o anjo por outra mulher com asas, ela igualmente despida.
     No fim de semana veio a notícia da inundação do Santuário de Lourdes...
     E hoje, o Site UOL (Folha de São Paulo) noticiou que um Fenômeno raro: "Chuva de sangue" está prevista para o Reino Unido nesta semana.
     Provavelmente os céticos dirão que são apenas “coincidências”, mas para os que temem a Deus podem ser sinais da indignação dos Céus por tantas blasfêmias, tantos pecados e tantas omissões por parte daqueles que deveriam defender a honra da Santa Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
UOL NOTÍCIAS - 24/10/2012 06h19
Meteorologistas preveem 'chuva de sangue' no Reino Unido
Neil Hall/Reuters
Mulher com camiseta "Eu amo Londres" se cobre para fugir da chuva na capital britânica
     Se os meteorologistas estiverem certos, os britânicos do sudeste podem ser testemunhas de um fenômeno raro e inusitado nesta semana: a chamada chuva vermelha, também conhecida como chuva de sangue.
     O fenômeno ocorre quando a poeira de regiões desérticas se mistura com a umidade das nuvens, resultando em uma chuva de coloração avermelhada que deixa uma fina camada de pó sobre ruas, casas, árvores e outras superfícies.
     Segundo especialistas, a poeira vermelha é proveniente de fortes tempestades de areia no deserto do Saara que, apesar de ocorrerem a 2 mil quilômetros de distância, levantam partículas minúsculas levadas pelo vento para outras regiões.
     Philip Eden, especialista em clima, explica que a poeira - e, consequentemente, a chuva - também pode ser amarronzada ou cor de areia.
    As nuvens que causariam a chuva vermelha chegaram à Grã-Bretanha com uma massa de ar quente vinda da África - que deve fazer as temperaturas no país atingirem 20 graus Celsius nos próximos dias, algo incomum para o meio de outono.
Diferentes cores
    "Os montes de areia têm cores diferentes no Saara, o que significa que a cor da chuva e do revestimento que ela deixa também podem variar", diz Eden.
    A chuva colorida é rara no Reino Unido sendo mais comum em países do sul da Europa, como Espanha, Itália, Portugal e sul da França, que estão mais próximos do Saara. Ela também já foi registrada em países escandinavos.
    Um incidente bem documentado desse fenômeno aconteceu em 2001, no sul do Estado indiano de Kerala, quando uma chuva de uma forte cor vermelha coloriu a região por semanas. Naquela ocasião, o tom avermelhado foi tão intenso que até a roupa dos moradores ficou manchada.
    Além disso, há relatos de "chuvas de sangue" em textos históricos. O fenômeno é mencionado na Ilíada, de Homero, escrita no século 8 a.C., e em textos do século 12 do escritor Geoffrey de Monmouth, que popularizou a lenda do Rei Arthur.
    Antigamente, muitos acreditavam que a chuva era realmente de sangue e o fenômeno era considerado um mau presságio.
    Segundo meteorologistas britânicos este ano o clima no país foi marcado por temperaturas e fenômenos meteorológicos atípicos, com um longo período de seca na primavera seguido de uma temporada de chuvas torrenciais.
A Gruta da Aparição quase totalmente inundada
 

sábado, 20 de outubro de 2012

A National Gallery de Londres dá desculpa esfarrapada e se recusa a retirar a blasfêmia contra Nossa Senhora

Caso você tenha enviado um e-mail de protesto à National Gallery e recebeu a resposta evasiva abaixo,

 

Caros senhores,

     Muito obrigado pelo seu e-mail. Sentimos muito em saber que os senhores acharam desrespeitosa a obra de Richard Hamilton The Passage of the angel to the virgin. No entanto, a Galeria não se coloca no papel de censor dos trabalhos exibidos na exposição.
     Richard Hamilton é um dos artistas que como Ana Maria Pacheco e Paula Rego exploram o diálogo entre contemporaneidade e a tradição iconográfica refletida em nossa coleção de maneira controversa e instigante.
     De todas as formas, agradecemos por entrar em contato conosco e dividir sua opinião sobre a exposição.
     Sinceramente,
     Chris Morton

pedimos que você envie uma tréplica a National Gallery, aos cuidados de seu diretor principal, Dr. Nicholas Penny, fazendo os questionamentos como você preferir, mas que fique claro que não citamos em momento algum censura, mas sim respeito à Mãe de Deus, do mesmo modo que certamente eles respeitariam e pensariam mil vezes antes de expor uma blasfêmia a Maomé (vide abaixo um modelo de e-mail em inglês).


To: National Gallery
C/o Mr. Nicholas Penny

     Referring to your answer to our questioning the blasphemy against Our Lady contained on Richard Hamilton's The Passage of the angel to the virgin, we just ask if such a blasphemy was addressed to Mohammed what would happen to your Gallery? Would you show a picture containing a little mentioning contrary to the prophet? It’s not a case of censorship it's just an appeal to respect the Virgin Mary.

     Respectfully
     (seu nome)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

BLASFÊMIA CONTRA NOSSA SENHORA!

É fato: os mulçumanos não admitem a mínima ofensa a Maomé e reagem imediatamente, até com (inaceitável) violência. Mas os católicos pouco se importam com as blasfêmias cometidas contra Nossa Senhora. Apelo às autoridades religiosas omissas. 
 
     Você talvez já recebeu um cartão de Natal ou um santinho com a bela imagem acima. Trata-se de uma das mais reputadas obras de arte do Beato Angélico, a Anunciação do anjo São Gabriel a Nossa Senhora.
     Cena augustíssima entre todas, da vida de Jesus, porque nesse mesmo instante em que Maria respondeu “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra”, o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós.
     O talento e a santidade de Fra Angelico souberam dar à cena toda a sua sacralidade, de molde a despertar veneração nos milhões de fiéis que a tem visto e a guardam na memória, por exemplo ao rezar o primeiro mistério gozoso do rosário.
     Imagine que um tarado obcecado por pornografia deturpasse a cena e, preservando exatamente o fundo de quadro (para trazer de volta à sua imaginação a pintura original), substituísse Nossa Senhora por uma mulher meio descabelada e inteiramente despida. E o anjo por outra mulher com asas, ela também inteiramente despida.
     Você não sentiria essa adulteração como uma imensa agressão psicológica à suas convicções e à sua devoção por Nossa Senhora e por Nosso Senhor Jesus Cristo nesse instante supremo da Encarnação?
    E não ficaria ainda mais horrorizado(a) se soubesse que essa agressão contra sua sensiblidade religiosa está sendo exibida nada menos do que na prestigiosa National Gallery de Londres, na Inglaterra?
     Ela faz parte das obras do falecido artista Richard Hamilton (1922-2011) e está incluída numa exibição póstuma, concebida pelo próprio autor, que inclui outros quadros com cenas lúbricas de nú total dessas mesmas mulheres.
     Consideramos este quadro e essa exposição uma blasfêmia contra a honra da Mãe de Deus e de seu Filho e uma agressão brutal à consciência de todo católico.
     Porém, que tenhamos conhecimento, NINGUÉM está fazendo qualquer declaração ou tomando atitudes – pacíficas, é claro – contra essa exposição.
     Se você souber de algum padre, de algum bispo, ou cardeal que tenha se manifestado, por favor nos informe. Nós vamos cumprimentá-lo por isso.
     Em contrapartida, há algumas semanas, inúmeras personalidades do clero e do mundo católico tomaram a defesa do Islã contra uma obra que os muçulmanos consideraram ofensiva para eles.
     Vamos explicar melhor…
     Foi postado na Internet a sinopse de um filme que conta a vida de Maomé de uma maneira que os muçulmanos acharam blasfema. Os seguidores do islamismo não aceitaram tal zombaria e unidos, protestaram pelo mundo árabe, inclusive de forma violenta (até um grupo extremista aproveitou-se dos distúrbios para assassinar o embaixador americano na Líbia).
     Muitas autoridades religiosas católicas uniram-se à condenação do filme acusando-o de ser o responsável dessa violência, alguns até apoiando uma ação legal internacional contra os seus autores (veja aqui um exemplo).
     Contrariamente ao Corão, o Evangelho não prega a violência. Mas há meios eficazes de reagir sem violência, que um católico pode empregar. É portanto incompreensível que uma ofensa gravíssima contra Àquela que é a Mãe de Deus, o Vaso de Pureza, não ocasione um protesto veemente dos católicos, especialmente das autoridades.
     E cada um de nós, como devoto de Nossa Senhora? Será que amamos verdadeiramente a Mãe de Deus a ponto de defendê-La contra uma blasfêmia como o que expomos acima?
     Trazendo a cena para o dia a dia:
     - Você aceitaria que fizessem uma caricatura de sua mãe, irmã, esposa onde ela estivesse totalmente exposta, despida?
     Imagino que você ficaria indignado(a) e faria de tudo para retirar tal caricatura da vista do mundo.
     Então, façamos o mesmo por nossa Mãe do Céu.
     Veja o que você pode fazer para parar a exibição dessa blasfêmia:
     * Faça manifestações e protestos pacíficos. Os católicos são cidadãos ordeiros, respeitosos do Estado de Direito e que não fazem justiça pelas próprias mãos;
     * Mostre esta notícia para o Padre da Paróquia que você frequenta. E peça a ele que mostre ao Bispo com quem tem contato;
     * Envie uma mensagem à National Gallery, onde o quadro está sendo exposto, pelo e-mail: information@ng-london.org.uk
     Sugestão de texto:
     Assunto: Suspendam imediatamente a blasfêmia contra a Virgem Maria.
 Texto:
 Senhores,
     Sou do Brasil e venho através deste e-mail fazer meu ato de protesto contra a infame exposição “The Late Works”, de Richard Hamilton. A razão de meu protesto é a inclusão de um quadro que deturpa a cena da Anunciação, zombando dos meus sentimentos religiosos cristãos.
     Isso é inadmissível não apenas para os católicos brasileiros, como para qualquer país que nasceu das raízes cristãs, como a Inglaterra.
     Exijo que sejam tomadas providências imediatas para que tal blasfêmia seja removida da exposição e farei de tudo para multiplicar este protesto por toda a Internet.
     Atenciosamente,
     Seu nome
     * Se você tiver algum contato no Vaticano, envie este post para que leiam e façam alguma coisa;
     * Caso você tenha um blog ou site, publique esta notícia e faça seu ato de protesto;
     * Compartilhe este post nas redes sociais e peça que os verdadeiros católicos se manifestem contra este ato radical de cristianofobia.
     Esta blasfêmia não pode ficar sem protesto.
     Ou não somos filhos de Maria Santíssima…
     Como você vê há várias formas de protestar que não requerem um grande esforço.
     VOCÊ PODE FAZER A MAIORIA DELAS SENTADO EM FRENTE AO SEU COMPUTADOR.
     Demonstre que você ama Nossa Senhora. Defenda-A destes insultos. O mundo precisa ver que não somos católicos apenas da boca pra fora, nós amamos a Igreja e a defendemos – pacificamente – de todo e qualquer ataque.
     (Não publicamos aqui a foto da blasfêmia, pois não estaria de acordo com o que a moral, o pudor e o respeito à Nossa Senhora exigem. Limitamo-nos apenas a descrevê-la e dar as informações que permitem a qualquer um encontrar o original na Internet, coisa que, entretanto, não recomendamos).
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Há 520 anos as naus de Colombo aportaram na América…


Por Carlos Sodré Lanna, www.ipco.org.br
 
Pitura de José G. Alda, 1892
    
    Muita propaganda é espalhada contra os missionários e os colonizadores das Américas. Essa colossal onda publicitária — que se levanta contra tão gloriosa data, 12 de outubro de 1492, início da cristianização de nosso Continente — tende a contestar a própria missão dada por Nosso Senhor Jesus Cristo à sua Igreja “Ide, pois, e ensinai a todas as gentes” (Mt. 28, 18-19).
     Defensores do neotribalismo missionário e indigenista, os principais nomes da Teologia da Libertação têm condenado a conquista e a evangelização da América e protestam contra as celebrações comemorativas da descoberta triunfalmente empreendida por Cristóvão Colombo.
 
A falsa doutrina sobre a evangelização da América
     Em julho de 1986, reuniu-se em Quito (Equador) a II Consulta Ecumênica da Pastoral Indígena Latino-Americana. Representantes de 15 países do Continente lançaram um “manifesto indígena”.
     Nele se expressa, pela primeira vez com apoio católico, uma “recusa total das celebrações triunfalistas”.
     Para os delegados dos índios “não houve o tal descobrimento, mas uma invasão com suas implicações: genocídio pela ocupação, usurpação de territórios, desintegração das organizações sócio-políticas e culturais e sujeição ideológica e religiosa”.
     Da Associação de Teólogos do Terceiro Mundo, o ex-religioso franciscano Leonardo Boff e Virgilio Elizondo lançaram um manifesto contra a evangelização da América. Dizem eles: “No dia 12 de outubro de 1492 começou para a América Latina e para o Caribe uma sexta-feira santa de dor e de sangue, que prossegue até agora sem conhecer o domingo da Ressurreição. 1492 é a data dos conquistadores e não das populações autóctones. Não é a lembrança duma bênção, mas o pesadelo de um genocídio”. (*)
 

A verdadeira doutrina católica sobre a evangelização da América
     Em face das novidades que esses neomissionários querem nos inculcar, cumpre ouvir a voz da Igreja, a fim de melhor conhecer a verdadeira doutrina católica a respeito.
     Numa continuidade impressionante, os Romanos Pontífices pronunciaram-se sobre o tema à margem das controvérsias históricas, de modo a não deixar dúvidas.
     A Livraria Editora Vaticana publicou uma coletânea de 837 documentos papais somente do período 1493-1591, intitulada “Americae Pontificiae – Primi Saeculi Evangelizationis”, aos cuidados do Pe. Josef Metzler, diretor da Escola Vaticana de Paleografia. Ela reúne as bulas de Alexandre VI até Gregório XIV, conservadas no Arquivo Secreto do Vaticano, sobre a evangelização das Américas.
     Em sua célebre Bula “Inter Caetera”, de 3 de maio de 1493, Alexandre VI afirmava que “a Fé católica e a Religião cristã sejam exaltadas sobretudo em nossos tempos e por onde quer que se ampliem e dilatem, e se procure a salvação das almas, e as nações bárbaras sejam submetidas e reduzidas à Fé cristã”.
     Em 29 de maio de 1537, o Papa Paulo III, com sua “Pastorale officium”, condenava o comércio de escravos e afirmava que os indígenas deveriam ser considerados homens e não animais.
     Pouco depois, o mesmo Paulo III, no documento “Exponi nobis super fecisti”, concedia aos sacerdotes que trabalhavam nas Américas a faculdade de denunciar às autoridades os colonos que escravizavam os silvícolas do novo Continente.
     São Pio V, em carta de 10 de agosto de 1568, elogiava o zelo pela conversão dos índios manifestado pelo Rei da Espanha, Felipe II. O Papa acompanhava com vigilante atenção a idoneidade das nomeações de vice-reis e autoridades menores responsáveis pela evangelização e proteção dos aborígines americanos contra possíveis excessos cometidos pelos colonizadores.
     Confirmando a doutrina corrente na época, os Pontífices ratificaram o direito das nações ibéricas de colonizar a América e evangelizar seus habitantes. Para isso, delegavam responsabilidades e faculdades especiais aos reis de Portugal e Espanha, cuja reconhecida vocação apostólica exaltavam.
     Quem percorrer os documentos papais do primeiro século de colonização constatará o elogio feito à magna obra civilizadora. E também o minucioso cuidado da Igreja na correção dos abusos cometidos, pelo respeito aos direitos naturais dos índios e seu modo de vida no que tivesse de legítimo ou resgatável.
     O Papa Gregório XIII publicou nada menos do que 155 documentos e, Sisto XV, 102, quase todos destinados a fixar normas para favorecer a conversão dos índios.
     O IV Centenário do Descobrimento da América mereceu uma Encíclica do Papa Leão XIII, em 16 de julho de 1892, sob o título “Quarto abeunte saeculo”.
     Pio XII, em mensagem de 8 de janeiro de 1948, chamou o processo de evangelização da América de “epopeia missionária”.
     Ao encerrar o Simpósio Internacional sobre História da Evangelização da América, no Vaticano, em 14 de março de 1992, João Paulo II reafirmou os ensinamentos de seus predecessores e recapitulou os “fundamentos de uma colonização cristã” desenvolvidos por Frei Francisco Vitoria (1480-1546), dominicano espanhol da famosa Escola de Salamanca.
     O Papa lembra que o mestre dominicano explanou os direitos naturais dos índios como “seres racionais e livres, criados à imagem e semelhança de Deus, com um destino pessoal e transcendente pelo qual podiam salvar-se ou condenar-se”.
     O Pontífice destaca que, “conforme a doutrina exposta por Vitoria, em virtude do direito de sociedade e de comunicação natural os homens e povos melhor dotados tinham o dever de ajudar aos mais atrasados e subdesenvolvidos”. Assim justificava Vitoria a intervenção da Espanha na América.
     Nada mais contrário, pois, à posição dos neomissionários, do que o firme e ininterrupto ensinamento dos Papas a respeito da evangelização da América.

Notas:

(*) A Voz das vítimas, Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 1960
OUTRAS OBRAS CONSULTADAS:
1. Plinio Corrêa de Oliveira, Tribalismo Indígena, Ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1979.
2. Alberto Caturelli, El Nuevo Mundo – El Descubrimiento, La Conquista y la Evangelización de América y La Culturà Occidental, Centro Cultural Edamex, Cidade do México, 1991.
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Lançamento do livro "Psicose ambientalista" supera todas as expectativas

     No prestigioso Nacional Club de São Paulo, diante de um público que encheu o seu grande salão, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO lançou o livro de D. Bertrand de Orleans e Bragança "Psicose ambientalista - Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã".
     O evento foi largamente aguardado pelo público, que virtualmente esgotou a primeira edição de 4.000 exemplares antes mesmo do lançamento.
     O Dr. Eduardo de Barros Brotero, diretor do IPCO, abriu a sessão em nome do presidente Dr. Adolpho Lindenberg, em viagem ao exterior. Ele explicou o histórico do Instituto e de seu fundador, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na luta contra os erros infiltrados no mundo católico.
     Esses erros serviram de base para a promoção de uma Reforma Agrária socialista e confiscatória, meta almejada pelo comunismo internacional para oprimir o Brasil e aqui instalar sua ditadura de modo duradouro como fizera na infeliz Cuba.
     O Dr. Eduardo Brotero demonstrou ainda como o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira freou essa manobra tão intensamente desejada pelo comunismo russo e seu satélite cubano, a qual infelizmente encontrou eco favorável na CNBB.
     Por sua vez, baseado em abundante documentação, o Dr. Antônio Augusto Borelli Machado, responsável pela edição do livro, descreveu os pontos de semelhança existentes entre a ofensiva agrorreformista de cunho marxista soviético e a ofensiva do ambientalismo hodierno.
     Dando prosseguimento à apresentação, o Dr. Carlos del Campo, Master em Economia Agrária pela Universidade de Berkeley, Califórnia, espraiou-se documentadamente sobre os absurdos das reformas ambientalistas promovidas pelos governos PT, notadamente no Código Florestal.
     O Dr. Del Campo mostrou o custo absurdo da aplicação de dito Código, que criminaliza o produtor rural com ‘reservas legais’ e APPs que condenam a produção agropecuária e o agronegócio brasileiro em geral.
     O expositor disse também que considera uma injustiça ovante o fato de o proprietário agrícola brasileiro ser punido com medidas como as promovidas pelo ambientalismo adotado pelos governos petistas, quando eles mereceriam um monumento em agradecimento pela sua contribuição para a grandeza do Brasil e a alimentação da Humanidade.
     No fim, fez uso da palavra o autor principal do livro, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil e líder do movimento “Paz no Campo”.
     Ele apontou a natureza visceralmente anticristã do atual movimento ambientalista, mostrando como o mesmo constitui um disfarce do velho agroreformismo marxista para tentar demolir a propriedade privada no Brasil e introduzir subrepticiamente o comunismo, cujas tentativas de implantação pelas vias clássicas fracassaram.
     O príncipe aduziu que nos encontramos diante de uma ofensiva que não é a mera substituição do velho marxismo, mas uma perigosa metamorfose deste, operada por meio de uma adaptação e evolução negativas das doutrinas stalinistas no sentido de promover uma religião panteísta igualitária e anticristã, a qual converge com as teorias mais radicais da Teologia da Libertação, também ela se recuperando sob a fachada “verde”.
     Trata-se, completou Dom Bertrand, de uma ofensiva verde por fora e vermelha por dentro, feita para enganar os incautos.
     Em face dessa ofensiva, a denúncia de "Psicose ambientalista - Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã" chega em momento mais do que oportuno.
     Nele, D. Bertrand, assessorado por uma equipe do IPCO, da qual se destaca o Dr. Del Campo, fez uma denúncia que ninguém fez, fato que explica o sucesso imediato da primeira edição do livro.
     O príncipe brasileiro sublinhou a gravidade da ofensiva atual da neo-religião marxista e da necessidade de os bons brasileiros responderem à altura da ameaça.
     Esta reação patriótica exige compreender a dimensão religiosa do embate em curso, a dimensão panteísta-materialista de que se reveste o ambientalismo, e a necessidade de apelarmos para os princípios básicos que fizeram a grandeza do Brasil.
     Entre estes, e em primeiro lugar, os valores cristãos inscritos nos Livros sagrados. Desde o Gênesis, onde Deus manda os homens submeterem a Terra e a explorarem para o próprio bem, até os ensinamentos do Magistério Pontifício que defendem o direito de propriedade.
     O Brasil é Terra de Santa Cruz e os brasileiros não podem ser apresentados como os predadores do Planeta, mas como os realizadores na ordem temporal dos ensinamentos de Cristo e da Igreja Católica a respeito da criação mineral, vegetal e animal.
     A apresentação do livro foi concluída com uma longa sessão de autógrafos e um coquetel. A prolongada e animada permanência dos convidados patentearam a adesão e o entusiasmo suscitados pelo livro.
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A verdadeira santidade é força de alma e não moleza sentimental

     No dia em que a Santa Igreja, e em especial o Carmelo de Cotia e todos os Carmelos do mundo, celebram a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, prestamos nós também uma homenagem a esta pequena grande Santa, que nos apresentou a "pequena via", uma forma inédita de atingirmos a santidade. Santa Teresinha de Lisieux, rogai por nós!


A verdadeira santidade é força de alma e não moleza sentimental

     A Igreja ensina que a verdadeira e plena santidade é o heroísmo da virtude. A honra dos altares não é concedida às almas hipersensíveis, fracas, que fogem dos pensamentos profundos, do sofrimento pungente, da luta, da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo enfim.
     Lembrada da palavra de seu Divino Fundador, "o Reino dos Céus é dos violentos", a Igreja só canoniza os que em vida combateram autenticamente o bom combate, arrancando o próprio olho ou cortando o próprio pé quando causava escândalo, e sacrificando tudo para seguir tão somente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Na realidade, a santificação implica no maior dos heroísmos, pois supõe não só a resolução firme e séria de sacrificar a vida se preciso for, para conservar a fidelidade a Jesus Cristo, mas ainda a de viver na terra uma existência prolongada, se tal aprouver a Deus, renunciando a todo o momento ao que se tem de mais caro, para se apegar tão somente à vontade divina.
     Certa iconografia, infelizmente muito em uso, apresenta os Santos sob um aspecto bem diverso: criaturas moles, sentimentais, sem personalidade nem força de caráter, incapazes de ideias sérias, sólidas, coerentes, almas levadas apenas por suas emoções, e, pois, totalmente inadequadas para as grandes lutas que a vida terrena traz sempre consigo.
*
     A figura de Santa Terezinha do Menino Jesus foi especialmente deformada pela má iconografia. Rosas, sorrisos, sentimentalismo inconsistente, vida suave, despreocupada, ossos de açúcar cândi e sangue de mel, eis a ideia que nos dão da grande, da incomparável Santinha.
     Como tudo isto difere do espírito vasto e profundo como o firmamento, rutilante e ardente como o sol, e entretanto tão humilde, tão filial, com que se toma contato quando se lê a "Histoire d'une Ame".
*
     Nossos dois clichês apresentam por assim dizer duas "Terezinhas" diversas e até opostas uma à outra. A primeira nada tem de heroico: é a Terezinha insignificante, superficial, almiscarada, da iconografia romântica e sentimental. A segunda é a Terezinha autêntica, fotografada a 7 de junho de 1897, pouco antes de sua morte, que ocorreu a 30 de setembro do mesmo ano. A fisionomia está marcada pela paz profunda das grandes e irrevogáveis renúncias. Os traços têm uma nitidez, uma força, uma harmonia que só as almas de uma lógica de ferro possuem. O olhar fala de dores tremendas, experimentadas no que a alma tem de mais recôndito, mas ao mesmo tempo deixa ver o fogo, o alento de um coração heroico, resolvido a ir por diante custe o que custar.
     Contemplando esta fisionomia forte e profunda, como só a graça de Deus pode tornar a alma humana, pensa-se em outra Face: a do Santo Sudário de Turim, que nenhum homem poderia imaginar, e talvez nenhum ouse descrever. Entre a Face do Senhor Morto, que é de uma paz, uma força, uma profundidade e uma dor que as palavras humanas não conseguem exprimir, e a face de Santa Terezinha, há uma semelhança imponderável, mas imensamente real. E o que há de estranhável em que a Santa Face tenha imprimido algo de Si no rosto e na alma daquela que em religião se chamou precisamente Tereza do Menino Jesus e da Sagrada Face?
 
Catolicismo Nº 30 - Junho de 1953 - Ambientes, Costumes, Civilizações

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CHURCHILL E O ISLÃ

Sir Wiston Churchill aos 26 anos
     Todos sabemos da capacidade de discernimento e percepção de Sir Wiston Churchill e também que ele serviu o Departamento de Estado do Império Britânico durante muito tempo em países islâmicos. Vejam as conclusões a que ele chegou em... 1899 (!!!) sobre o Islã.
     (Aliás, não são diferentes das conclusões de Joseph Conrad, o nobre polonês que se naturalizou inglês, e se tornou um dos maiores escritores da língua inglesa.) 

CHURCHILL E O ISLÃ

Inacreditável, mas o discurso abaixo foi escrito em 1899!...
(confira em Wikipedia - The River War).

    
O breve discurso abaixo de Winston Churchill foi proferido por ele em 1899, quando ele era um jovem soldado e jornalista. Provavelmente estabelece a visão atual de muitos, mas expressa pelo lúcido Churchill, em seu texto em língua inglesa, da qual ele era um mestre, ganha notável realce. Sir Winston Churchill foi, sem dúvida, um dos maiores homens dos séculos XIX e XX.
     Ele foi um jovem soldado corajoso, um jornalista brilhante, um extraordinário político e estadista, líder aliado da II Grande Guerra e Primeiro-ministro britânico, para quem o mundo Ocidental há de ter para sempre uma grande dívida. Ele foi um profeta em seu próprio tempo. Morreu em 24 de janeiro de 1965, com a idade de 90 anos e, depois de uma vida a serviço de seu país, lhe foi concedido um funeral de Chefe de Estado.

ESTE É O DISCURSO:

     Quão terríveis são as maldições que o islamismo impõe a seus devotos! Além do frenesi do fanático, que é tão perigoso em um homem como hidrofobia em um cão, há essa apatia fatalista temerosa. Os efeitos são visíveis em muitos países: hábitos ultrapassados, desastrados sistemas de agricultura, lentos métodos de comércio e insegurança da propriedade sempre existem entre os seguidores do Profeta, em tese ou ao vivo.
     Um sensualismo degradado priva essa vida de sua graça e requinte, o próximo de sua dignidade e santidade. O fato de que no direito muçulmano cada mulher deve pertencer a algum homem como sua propriedade absoluta, como uma criança, uma esposa ou concubina, deve atrasar a extinção final da escravidão até que a fé do Islã tenha cessado de ser uma grande potência entre os homens.
     Muçulmanos individuais podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social de quem segui-la.
     Nenhuma outra força retrógrada forte existe no mundo como ela. Longe de estar moribundo, o Islamismo é militante e sectário da fé. Ele já se espalhou por toda a África Central, levantando guerreiros destemidos em cada etapa; e apesar do Cristianismo abrigado nos braços fortes da ciência, e a ciência por si, contra os quais vêm lutando, a civilização da Europa moderna pode cair, como caiu a civilização da Roma antiga.

Sir Winston Churchill
(Fonte: The River War, first edition, Vol II, pages 248-250 London).

www.ipco.org.br
Churchill viu o monstro chegando...