O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sábado, 19 de janeiro de 2013

União Europeia tenta vetar símbolos religiosos em moeda, mas povo eslovaco resiste e vence

     Para comemorar o 1150º aniversário da evangelização da Eslováquia, o Banco Central desse país aprovou o lançamento de moedas de dois euros com a imagem dos Santos Cirilo e Metódio.
     Além de evangelizar a região, eles criaram o alfabeto cirílico para traduzir a Bíblia, o qual é atualmente adotado por várias línguas eslavas, noticiou Infocatólica.
     O desenho aprovado incluía num dos lados da moeda a efígie dos dois Santos com as respectivas aureolas e cruzes em suas vestimentas. Porém, a Comissão Europeia e alguns Estados da UE pediram a eliminação desses símbolos “para obedecer ao princípio da neutralidade religiosa”.
     O governo eslovaco cedeu à pressão, porém diversas instituições e eminentes figuras da vida social e política do país protestaram firmemente.
     A Conferência Episcopal qualificou de “vergonha” dita imposição. O porta-voz dos bispos declarou:
     “Em 1988, os fiéis da Eslováquia arriscaram suas vidas pregando a doutrina que haviam pregado os dois santos. Realmente vivemos num Estado de Direito, ou num sistema totalitário que nos dita quais atributos podemos utilizar?”.
     Diante da reação popular, o Banco Central do país reconsiderou sua posição e aprovou o modelo original com os símbolos e atributos dos Santos Cirilo e Metódio, fundadores da identidade católica nacional.
     Anton Ziolkovský, secretário executivo da Conferência Episcopal, agradeceu o apoio da população eslovaca dizendo: “Esperamos que nossas legítimas motivações sejam respeitadas agora pela Comissão Europeia”.
     O temor tem todo o propósito considerando-se o constante atropelo dessa Comissão à vontade dos povos membros da UE.
 
 
Fonte: Blog Luz de Cristo



Cardeal de Chicago: Espero morrer em meu leito; meu sucessor morrerá na prisão, e o sucessor dele morrerá mártir na praça pública
 
      16/1/2013 - O cardeal Francis George, arcebispo de Chicago (EUA), enregelou seus leitores pela franqueza não usual com que se referiu a presente situação religiosa.
     Atingido por um câncer e na idade de renunciar à arquidiocese, em artigo para Catholic Culture de 24 de outubro ele escreveu. “Espero morrer em meu leito; meu sucessor morrerá na prisão, e o sucessor dele morrerá mártir na praça pública”.
     O cardeal aludia à onda de cristofobia que cresceu nos EUA nos últimos anos.
     A laicidade – sob cuja bandeira se atenta contra os direitos de Cristo e de sua Igreja – é, segundo o cardeal, um “problema bem mais importante” que qualquer uma das questões levantadas durante a campanha presidencial americana.
     O mundo laicista está “do lado errado da única história que afinal de contas tem importância” – acrescentou.
     O cardeal George sublinhou que os sentimentos antirreligiosos que se manifestaram com tanta agressividade durante a campanha presidencial introduzem no horizonte a perspectiva do martírio.
     E acrescentou que, como em ocasiões análogas anteriores, em longo prazo a Igreja sairá vitoriosa, assumirá a tarefa de “reerguer a partir dos escombros uma sociedade arruinada, e ajudará lentamente a reconstruir a civilização, como Ela já o fez tão frequentemente na história da humanidade”.

Centenas de milhares de franceses se manifestam contra o “casamento” homossexual

     Apesar do frio glacial, aproximadamente 800 mil pessoas participaram neste domingo (13/1/2013), em Paris, da marcha contra o projeto do governo socialista de François Hollande de aprovar o “casamento” homossexual — o mal denominado “projeto de casamento para todos”.
     A colossal marcha foi considera a maior mobilização realizada na França em 30 anos.      As fotos tomadas no Champs-de-Mars desde a Tour Eiffel, para onde convergiram os manifestantes, mostram um oceano de gente.
     A guerra dos números, como é habitual, apresentou cifras diversas. Porém, a polícia que fornece habitualmente os números mais moderados, calculou 350.000 participantes. Os organizadores falaram em 800.000, um milhão, e até 1,3 milhão.
     Qualquer que seja o critério escolhido tratou-se de uma manifestação monstro como raríssimas vezes aconteceu.
     Bradando slogans, portando cartazes contrários ao homossexualismo ou em defesa da família, jovens, idosos, crianças, famílias inteiras desfilaram de modo pacífico, mas animadamente, a favor do matrimonio tradicional, em reação contra o pseudo-casamento de duplas do mesmo sexo.
     Frente a tal demonstração de força, como agirá o governo Hollande? Ignorará a multidão?
     De imediato, o governo socialista “democrático” fez saber que aprovará o projeto sem levar em conta esta manifestação massiva. O normal seria que após uma reação de amor-próprio visando salvar a cara diante dos seus engavetasse sorrateiramente o projeto.
     Porém, o lobby do movimento homossexual apresenta-se muito fanatizado e pressionará seus companheiros de viagem socialistas. Portanto, exigirá que aprove a lei antinatural e anticristã apesar da sua impopularidade.
     Conta também esse lobby com importantes apoios eclesiásticos que vem enregelando os católicos franceses e foram objeto de sérias interpelações à Conferência Episcopal francesa.
     Esta, entrementes, vem assumindo uma posição ambígua que é fator de perplexidade para os defensores do casamento tradicional. A escassíssima presença do clero, e sobretudo dos bispos – embora promotores de uma das marchas desta jornada histórica – suscita interrogações crescentes.
     A omissão sistemática dos púlpitos a respeito dos argumentos religiosos que condenam o casamento antinatural é mais um fator de grave preocupação para os fiéis franceses.
     Ademais, o movimento homossexual pressiona o governo para também aprovar a absurda adoção de crianças por “casais” do mesmo sexo, substituindo as palavras “mãe” ou “pai” por “pai 1″ e “pai 2″ — o que é tão aberrante quanto ridículo!
 
Fonte: www.ipco.org.br - Luis Dufaur

 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

7 razões para se ser contra o pseudo “casamento” homossexual

1 – Não é um casamento
     Não basta designar de “casamento” qualquer ato que seja. O casamento é uma instituição, fruto da união social entre um homem e uma mulher. Por sua natureza, o casamento está ordenado à procriação e à educação dos filhos, à unidade e ao bem estar dos esposos.
     Os promotores de um “casamento” entre pessoas do mesmo sexo pretendem outra coisa. Eles recusam diferenças evidentes, quer sejam biológicas, fisiológicas ou psicológicas, entre um homem e uma mulher, pelas quais o casamento é uma união de complementaridade.
     Os promotores do pseudo “casamento” negam a finalidade primordial da instituição familiar: a perpetuação da raça humana e a educação das crianças.
2 – É uma violação da Lei Natural
     Nenhum Governo pode subverter a finalidade do ato sexual nem a norma objetiva da moral. O casamento não é uma relação qualquer entre seres humanos. É uma relação que tem suas raízes na natureza humana. O casamento é governado pela Lei Natural.
     Um casal é composto de um homem e uma mulher. Estando radicado na natureza humana, a lei natural é universal e imutável. Ela se aplica a toda à humanidade de maneira semelhante, impõe e impede, sem variar, a todos e sempre. São Paulo, na sua epístola aos Romanos ensina que a lei natural está inscrita no coração de cada pessoa (Rom. 2,14-15).
3 – (O pseudo “casamento”) priva a criança de ter um pai ou uma mãe
     É do interesse superior da criança que ela seja formada sob a influência de seu pai e de sua mãe.
     Esta regra está confirmada pelas dificuldades às quais foram submetidas numerosas crianças órfãs ou educadas por um só dos pais, por parentes ou por famílias que as acolheram.
     A esta infeliz situação serão submetidas todas as crianças de um pseudo “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Elas ficarão sempre privadas seja da mãe, seja do pai. Serão formadas por uma das partes que jamais tiveram algum nexo sanguíneo com elas. Estarão sempre privadas de uma figura paterna ou materna para tomar como modelo.
     O pseudo “casamento” homossexual ignora o interesse superior da criança.
4 – O Estado não tem nenhuma razão para favorecer o “casamento” homossexual
     À situação diferente, legislação diferente: eis a verdadeira igualdade em direito.
     O pseudo “casamento” homossexual não dá origem a uma família, mas a uma união naturalmente estéril. Ao contrário, a procriação, a educação dos filhos, a unidade da família, constituem a base da sociedade desde a origem da humanidade.
     A instituição familiar tradicional assegura a coesão da sociedade. Ele perpetua a nação, e é, pois, do maior interesse do Estado.
     O casamento tradicional é habitualmente tão fecundo que aqueles que querem frustrar a sua finalidade têm que fazer violência à natureza para impedir o nascimento de filhos, pelo recurso a métodos de contracepção. O matrimônio tende naturalmente a estabelecer uma família.
     Ao contrário, o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo é intrinsecamente estéril. A tendência natural de uma tal união não é de estabelecer uma família. Não se pode chamá-la de “casamento” nem lhe conferir os benefícios que são próprios à família.
5– A legalização do “casamento” homossexual trás consequências sociais implacáveis
     Legalizando o pseudo “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, o Estado torna-se seu defensor oficial e atuante. Imporá sua acepção a toda a sociedade e forçará os oficiais do cartório civil a celebrá-lo. Fomentará ademais o conjunto do movimento homossexual e seu “estilo de vida”, inclusive nas suas variantes bissexual e transexual. Na esfera privada, os pais que se lhe opuserem verão seus filhos submetidos à doutrinação desta nova “moralidade”.
     As leis civis regulam a vida em sociedade. Elas influenciam no pensamento e no comportamento de cada pessoa, modelam a vida em sociedade.
     O reconhecimento legal do pseudo “casamento” trará como necessária consequência o obscurecimento dos valores morais. Em todas as situações em que o casamento concernir num evento social, o Estado imporá aos cristãos, bem como a todas as pessoas de boa vontade, a obrigação de trair sua consciência e de participar, por ato ou por omissão, de um grave atentado à ordem natural e à moral cristã. 
6 – É (o reconhecimento oficial do “casamento” homossexual) um passo a mais na revolução sexual total
     Nos anos sessenta, a sociedade ocidental foi impelida a aceitar uma revolução sexual destruidora da família. Atualmente ela continua a avançar atacando o modelo universal da família.
     Se o pseudo “casamento” homossexual se tornar uma normal aceita em nome da “liberdade” sexual, que argumentos lógicos poder-se-ão ser utilizados para impedir as próximas etapas que serão, por exemplo, as uniões de muitos (poligamia) e a gestação por outrem?
7 – É (o reconhecimento oficial do “casamento” homossexual) uma ofensa a Deus
     Esta é a razão mais importante! Quando se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, ofende-se-Lhe. Seguir, portanto, o ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo leva-nos a opor ao pseudo “casamento” homossexual.
     O casamento não é uma “criação” do Estado. Ele foi estabelecido por Deus no Paraíso terrestre, entre nossos primeiros pais, Adão e Eva. Pode-se ler no Gênesis: “E criou Deus o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, e criou-os varão e fêmea. E Deus os abençoou, e disse: Crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gen. 1,27-28).
     O Gênesis enuncia também: “Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo vindo do céu; e destruiu estas cidades e todo o país em roda, todos os habitantes de cidades, e toda a vegetação da terra.” (Gen., 19-24,25)
     No Evangelho segundo São Marcos, Nosso Senhor Jesus Cristo confirma definitivamente o que é o verdadeiro casamento: “No princípio da Criação, quando Deus os criou, formou um homem e uma mulher. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se juntará à sua mulher; e os dois serão uma só carne. E assim não mais são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu!” (S. Marcos, 10, 6-9).
 
(Traduzido de Flash Actualités no. 86
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cristianofobia: o que nos espera em 2013?


     Para o ano que se inicia há um fato que exige reflexão. O fato é queestima-se que em 2012 morreram por sua fé 105.000 cristãos (Fonte: www.aica.org), segundo o sociólogo Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.
     Isto é, um cristão é morto a cada 5 minutos. Em declarações à Rádio Vaticana, o especialista sustentou que “as proporções são espantosas”.
     Introvigne lembrou dos cristãos que atualmente sofrem perseguições no mundo ou que morrem por causa de sua fé: ”as zonas de risco são muitas, e se pode identificar basicamente três principais: os países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico – Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e algumas regiões do Egito –, os países onde ainda há regimes totalitários de ideologia comunista, encabeçados por Coréia do Norte, e aqueles onde existem nacionalismos étnicos como o estado de Orissa, na Índia”, explicou.
     "Certamente, em muitos destes países ir à missa ou assistir à catequese – na Nigéria houve uma matança de meninos que estavam no catecismo – transformou-se de per si em algo perigoso”, destacou Introvigne.
     No Brasil ainda não sofremos a perseguição cruenta. Entretanto, pesa sobre nossas cabeças o Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) que tem demonstrado ser a defesa dos direitos da minoria radical em detrimento da maioria, já que o malfadado plano trata de privilegiar o laicismo de uma minoria contra a religiosidade de um povo majoritariamente conservador e cristão.
     Nada nos fautores do PNDH-3 autoriza a que espíritos autenticamente vigilantes cedam à tentação de baixar a guarda diante o mutismo sobre o Plano. Na verdade, os membros do governo tentam agora implementá-lo, seja através do projeto de novo Código Penal, seja pelo Código Florestal e outras medidas.
     O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, juntamente com beneméritas entidades, promoveu intensa campanha contra esse projeto, o que obrigou os mentores do PNDH-3 a silenciarem sobre o plano, e tentarem implementá-lo a conta gotas, através de outros projetos. (Clique aqui e saiba mais).
     Ajoelhados ainda diante da singela manjedoura, aos pés do Rei do Universo, o Salvador dos povos, convidamos aos nossos amigos leitores a elevar preces ao Divino Infante rogando se digne pousar seu divino olhar sobre os perseguidos e martirizados em nome da verdadeira fé, e graças para sustentarmos, por Ele, esta luta, com vigilância, serenidade e fortaleza, contra as solertes investidas dos inimigos da Civilização Cristã, fruto de Seu sangue precioso.
     Pela intercessão da Virgem Santíssima, peçamos renovadas bênçãos para os próximos passos desta gloriosa luta.
 
 
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Revolução em estilo colonial

Folha de S. Paulo, sábado, 8 de dezembro de 2012
Let’s move on            Fernando Rodrigues
     Um registro sobre Niemeyer: era gênio. Nunca quis viver em Brasília. 
Sobre os “gostos” arquitetônicos de Niemeyer leia o artigo de Plinio Corrêa de Oliveira abaixo.
Revolução em estilo colonial 
     Brasília foi e continua a ser objeto de discussões, no âmago das quais se encontra, como é claro, o problema dos altos predicados ou dos graves defeitos da chamada arte moderna. Esta polêmica se generalizou tanto que, do Brasil, passou para outros países. E um dos indícios de quanto ela continua vivaz pode encontrar-se no fato pitoresco narrado em recente telegrama de Lisboa. A cidadezinha de Moimenta da Beira, próxima de Vizeu, resolveu construir um estabelecimento de ensino, e adotou um projeto inspirado no símbolo de Brasília.
     “Estava o edifício em fase de acabamento – informa a AFP – quando a Câmara Municipal, achando-o demasiado arrojado, resolveu mandar demolir sua fachada”. A corrente modernista da vila não se deu por vencida, e tentou um golpe de força para impor a conservação da fachada “brasílica”. Arregimentando seus fiéis, avançou rumo ao edifício, a toque de apitos de fábrica e repicar de sinos. Espantados, os pobres operários que davam início à demolição pararam. Os próprios manifestantes procederam à reconstrução do que fora destruído. E a arte de que é corifeu o arquiteto Oscar Niemeyer triunfou em Moimenta da Beira.
* * *
     A casa da foto é nova. Sua construção começou em 1961. Mas, como se vê, seu estilo é colonial. Fachada longa, monótona, melancólica, sem graça. Parece a reconstrução de alguma antiga senzala.
     A que vem ela?, perguntará sobressaltado algum leitor liberal. "Catolicismo" vai afirmar que essa casa oferece melhores condições de habitabilidade que alguma das novas e modernas residências de Brasília? Seria levar realmente o "reacionarismo" muito longe, a um extremo que tocaria as raias do delírio, e afrontar a sabedoria da população "moderna" de Moimenta da Beira, bem como do mundo inteiro!
     Aquiete-se nosso leitor. Quem prefere morar nessa casa, com esse jeito, é o arquiteto Oscar Niemeyer. Pois essa é a residência que para si ele construiu em Brasília, quase em frente ao Sítio do Ipê. E, diz um matutino paulista, quando "lhe perguntaram a razão por que fizera para si próprio uma casa em estilo colonial, respondeu com simplicidade: é nela que vou morar". O que significa, ao que parece, que o estilo Brasília é bom para os outros. Para ele não, ó habitantes progressistas de Moimenta da Beira e outros lugares do mundo!
     A casa está situada num terreno de 100 m x 200 m e tem 563 metros quadrados de área construída. Faz duas concessões apenas ao moderno. Uma é o traçado irregular de sua piscina. Da outra falaremos depois.
* * *
     Quer que, uma vez pelo menos, batemos palmas ao Sr. Oscar Niemeyer? Não. Nem sequer quando constrói ele em estilo tradicional, a influência socialista deixa de se fazer sentir em suas obras.
     Assim, por que fazer esta casa com ares de senzala? A construir em estilo colonial, porque não se inspirar nos modelos tão simples e tão nobres que ele oferece em abundância?
     Considere-se, por exemplo, no segundo clichê, esta fachada da Casa dos Governadores, no bairro do Garcia, em Salvador, também chamada a Casa do Conde dos Arcos (de D. Marcos de Noronha Brito, Governador de 1810 a 1817). Apesar da nobreza de suas linhas, tem as dimensões da residência de um particular e estaria acessível ao Sr. Niemeyer. Por que, em lugar de se inspirar nela, ou em modelos análogos, foi se inspirar em construções tão pouco representativas do que nosso passado tem de melhor?
* * *
     Economia? Simplicidade? Gosto de viver como os pobres?
     Será que o criador de Brasília não teve remuneração suficiente para fazer para si habitação condigna? E por que então revestiu de mármores os cinco banheiros da casa? Por fim, qual a razão que o levou a relegar seus empregados em dependências que têm pé-direito de apenas 2,45 m, com cobertura de zinco, o que deve ser tremendamente quente nos dias de verão (e constitui a segunda concessão que a casa faz à arquitetura moderna)?
* * *
     Vemos nisto, não amor à tradição, mas gosto da contradição e da vulgaridade.
     O que, com escândalo para os habitantes de Moimenta da Beira e outros lugares, nos parece presente como deplorável sintoma, em toda Brasília. 
Catolicismo, n° 137, maio de 1962, seção ACC, “Revolução em estilo colonial”.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A sociedade atual é mais pecadora que anteriores, afirma exorcista

 ACI, viernes, 7 de diciembre de 2012
Padre José Antonio Fortea
 
     Madrid — O Pe. Antonio Fortea, exorcista espanhol e autor de livros como a Summa Daemoniaca, advertiu que estamos vivendo “o crepúsculo da sociedade cristã” e o raiar de uma mais maligna e mais afastada de Deus, pois os homens de hoje são mais pecadores que no passado.
     “Os Santos que nos advertiram do pecado na Idade Média, nos séculos posteriores, no século XIX, teriam ficado desolados ante o panorama atual. Sempre houve pecado, mas nem sempre houve a mesma quantidade de pecado”, expressou o sacerdote.
     Pe. Fortea assinalou que isto é a consequência de ter deixado Deus de lado e deixar-se convencer “que a vida sob a Igreja nos séculos passados foi pouco pior que um inferno”.
     “A vida nos séculos passados não foi idílica, pelo menos não sempre. Mas agora somos iguais aos nossos antepassados, mas sem Deus. Temos as mesmas debilidades, mas agora carecemos da ajuda dos sacramentos, das predicações, da fé. Vemos o resultado disto diariamente”, indicou.
     “A Mãe de Jesus mostrou a uns pobres pastorinhos uma visão do inferno, isso aconteceu na Fátima. A pastorinha mais velha manifestou que só puderam resistir essa visão, porque a Virgem lhes disse que eles não iriam para lá”, recordou.
     O Pe. Fortea advertiu que esta visão “não foi para essas crianças bondosas”, mas para o século XX. Entretanto, cem anos depois destas visões “os males se acrescentaram, multiplicaram e intensificaram. Quantas novas perversões germinaram na Cidade dos Homens”.
     O exorcista advertiu que “se os homens não mudarem nem sequer ao ver o inferno, compreendendo-o, sendo capazes de espionar o que se sente lá, então não resta mais solução que uma purificação decretada do alto. Não é isto acaso a mensagem da Fátima? Não é isto acaso a mensagem da Palavra de Deus?”.
     O Pe. Fortea disse que embora tenha escrito seu livro Summa Demoniaca pensando nos exorcistas, este tem sido lido por religiosos, leigos e fiéis de outras confissões, “provavelmente já (alcançou) mais de cem mil pessoas em todo o planeta”.
     “Não estava nos meus planos, mas nos de Deus. Que assim seja. Que os filhos de Deus possam inundar seus intelectos no fogo do ódio a Deus durante sua leitura, para que assim evitem ser lançados lá com sua alma depois da morte. Melhor conhecer esse ódio a Deus só com o intelecto, para que nossa vontade se refugie correndo no amor a Deus”, expressou.
 
Os pequenos videntes de Fátima
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Radio CBN divulga campanha da ADF contra o aborto: “O Segredo de Bia”

4 de dezembro de 2012
 
     A luta em favor da vida está mais forte do que nunca.
     A campanha “O Segredo de Bia”, promovida pela Associação Devotos de Fátima, virou notícia pelo Brasil.
     Quem divulgou foi Rádio CBN de Foz do Iguaçu, que está entre os mais influentes e sérios meios de comunicação do Brasil.

     Edely Tapia, respeitado radialista do Sul do País, reservou seu programa Família e Cia Ltda exclusivamente para falar sobre a campanha Pró-Vida “O Segredo de Bia”.
     Essa é uma das provas de que existem comunicadores e veículos de comunicação realmente preocupados com a família e com a vida.
     A Associação Devotos de Fátima agradece ao radialista Edely Tapia por sua manifestação e tem certeza de que este gesto será recompensado por Deus e pela Virgem Maria.

     Mas, a divulgação desta campanha não pode parar.
     Ainda falta muito para atingir 1 MILHÃO DE VELAS PELA VIDA e impedir novas chacinas de bebês inocentes.
     VOCÊ POSSUI, TRABALHA OU CONHECE ALGUÉM QUE TRABALHE EM UM MEIO DE COMUNICAÇÃO?

- Promova o site www.osegredodebia.com.br

- Veicule o áudio ou o filme por inteiro da “Bia”

- Publique o vídeo em seu Canal do Youtube

- Noticie em seu blog, portal ou site pessoal

     Se você ainda não desvendou o Segredo de Bia, Clique aqui e descubra qual é.
     Depois, acenda a Vela da Vida e divulgue para todos os seus amigos e nas redes sociais.