O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Como Che Guevara assassinou um menino

Pierre San Martín

“Papai, eu queria confessar que agora eu descobri que realmente gosto de matar”. Che Guevara (apud BRAVO, 2004, p.136)

“Não preciso de prova para executar um homem – apenas de prova acerca da necessidade de executá-lo”. Che Guevara (apud ORTEGA, 1970, p.179).
 

     Conforme já divulgamos, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) dispôs que os escritos de Ernesto Che Guevara sejam incluídos no Programa Memória do Mundo, ou seja, como “Patrimônio da Humanidade”. Segue abaixo um relato de Pierre San Martín sobre o tipo de homem que a ONU homenageia.
***

     Aconteceu durante os últimos dias de dezembro de 1959; na escuridão da cela, dezesseis de nós dormiam no chão, enquanto outros dezesseis ficavam de pé, para que então pudessem descansar. Mas ninguém pensava nisso. Pensávamos somente no fato de estarmos vivos e que isso era o mais importante. Vivíamos hora por hora, minuto por minuto, sabendo que qualquer segundo poderia ser o último.
     Certa manhã, o som o horripilante daquela porta de aço enferrujado quando abria nos pôs de pé, e os guardas do Che empurraram um novo prisioneiro para dentro da cela. Era um menino, talvez com uns 12 ou 14 anos. Seu rosto estava machucado de sangue. ‘O que você fez?’, perguntamos-lhe, horrorizados. ‘Tentei defender o meu pai’, balbuciou o menino sujo de sangue. ‘Mas eles o mandaram para o paredão’.
     Todos se entreolharam como se para encontrar as palavras certas a fim de consolar o menino, mas não as encontramos. Estávamos cheios de nossos próprios problemas. Havia dois ou três dias que não executavam ninguém, e tínhamos cada vez mais esperança de que isso chegaria ao fim. As execuções são cruéis, tiram a vida quando você mais precisa dela para si e para outrem, sem levar em consideração seus protestos ou desejos.
     Nossa alegria não durou muito. Quando a porta se abriu, chamaram 10 para fora, entre os quais o menino que acabara de entrar. Erramos, pois aqueles que eram chamados nunca mais eram vistos.
     Como é possível tirar a vida de uma criança dessa forma? Simplesmente não podíamos acreditar que eles matariam o garoto. Então começamos a insultá-lo – ao homem que, mãos na cintura, andava de um lado para outro do sangrento pavilhão de execução e cuspia suas ordens: o próprio Che Guevara! ‘Ajoelhe!’ Dizia ao menino.
     Nós todos gritávamos de nossa cela para que ele não cometesse esse crime e oferecemos a nós mesmos em seu lugar. O garoto o desobedeceu com uma coragem inexprimível em palavras e lhe respondeu com esta infame afronta: ‘Se vocês vão me matar’, disse ele, ‘vão ter de fazê-lo enquanto ainda estou de pé. Homens morrem de pé!’.
     Che posicionou-se atrás do garoto e disse: ‘Pois você é um rapaz corajoso...’. Então vimos Guevara sacar sua pistola. Ele encostou o cano atrás do pescoço do garoto e disparou. O tiro quase arrancou sua cabeça.
     Nós nos inflamos: ‘Assassinos, covardes miseráveis!’. Che finalmente olhou para cima, em nossa direção, apontou-nos o revólver e esvaziou o pente. Não faço idéia de quantos de nós foram mortos ou acidentados. A partir desse horrível pesadelo, do qual nunca conseguiremos acordar, conquanto feridos e na clínica estudantil do hospital Calixto Garcia, uma coisa ficou clara: a única regra do jogo era escapar, a nossa única esperança de sobreviver. 

Tradução: Ernane Garcia
 
BRAVO, Marcos. La Otra Cara Del Che. 1. ed. Bogota: Editorial Solar, 2004. 558 p.
ORTEGA, Luis. Yo Soy El Che!. Mexico: Ediciones Monroy-Padilla, 1970.

 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Entrevista de Dom Luiz sobre 7 de Setembro no Jornal Gazeta do Povo


Dia da Independência
“Foi uma emancipação dentro da mesma família”
Luís Gastão de Orléans e Bragança, herdeiro do trono brasileiro

Publicado em 07/09/2013 | Yuri Al’Hanati

     A independência do Brasil, em sete de setembro de 1822, foi o desfecho lógico de uma extensa negociação de origens econômicas. O grito do Ipiranga, cena emblemática e simbólica da história brasileira, foi a alternativa encontrada por Dom Pedro I para permanecer no poder ante o movimento insurgente por parte dos comerciantes brasileiros que, subitamente, se viram na iminência de terem os portos fechados para negociações exclusivas com a metrópole. “Não foi uma ruptura sangrenta, mas uma emancipação dentro da mesma família, com todos os bons efeitos que isso pode trazer para uma nova nação”, acredita o chefe da Casa Imperial, Dom Luís Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach.
     Ele é trineto de Dom Pedro II e atual herdeiro do trono brasileiro, caso a monarquia fosse instaurada hoje no Brasil.
     Nesta entrevista concedida por e-mail com exclusividade à Gazeta do Povo, D. Luís fala sobre suas visões sobre a independência do Brasil, a monarquia e o papel de seus herdeiros em uma República democrática. Para Luís de Orléans e Bragança, monarquia é o regime que melhor garante as três condições básicas para a existência e desenvolvimento de uma Nação: unidade, estabilidade e continuidade. “Meu papel — como o de todo Chefe de Casa não reinante — é o de preservar o rico legado de nosso passado imperial, fazendo-o transitar de geração em geração para que se mantenha vivo e conhecido entre os brasileiros”.

O Brasil foi o único país das Américas que, quando se tornou independente, não se tornou uma república. Por que isso aconteceu e por que isso foi importante para o país na época?
     Essa diversidade de rumos esteve em boa medida determinada pelo anterior curso dos domínios português e espanhol na América. A atitude pífia do [espanhol] Rei Fernando VII face a Napoleão insuflou os ambiciosos, conduzindo à ruptura com a Espanha e à adoção da forma republicana de governo. Diferentemente de seu cunhado espanhol, o Príncipe Regente de Por­tugal, futuro D. João VI, não se submeteu ao ditador, transferindo a Corte e o governo real para o Brasil e impulsionando aqui uma vigorosa transformação das instituições públicas. D. João VI gostava muito de nossa terra, se tornara benquisto e aqui queria ficar, mas as cortes portuguesas impuseram seu regresso a Portugal. Aconselhou ele então ao filho primogênito D. Pedro, que aqui deixava como regente, a tomar a Coroa. A independência brasileira foi assim: não uma ruptura sangrenta, mas uma emancipação dentro da mesma família, com todos os bons efeitos que isso pode trazer para uma nova Nação.
 
Por que a monarquia seria o melhor regime para o Brasil?
     A monarquia é o regime que melhor corresponde à boa ordem colocada por Deus na Criação, garantindo as três condições básicas para a existência e desenvolvimento de uma Nação: unidade, estabilidade e continuidade. Prevaleceu largamente ao longo da história dos povos civilizados. Ano após ano os primeiros lugares nos índices de renda per capita e do IDH são ocupados por monarquias. Durante o 2º Reinado, o Brasil foi um dos países mais respeitados do mundo, com instituições sólidas, moeda estável, crescimento acelerado e grande prestígio do Imperador D. Pedro II, que chegou a ser árbitro de litígios entre potências europeias.

Qual o papel do senhor hoje enquanto chefe da Casa Imperial e herdeiro do trono?
     Meu papel — como o de todo Chefe de Casa não reinante — é o de preservar o rico legado de nosso passado imperial, fazendo-o transitar de geração em geração para que se mantenha vivo e conhecido entre os brasileiros, alimentando, ademais, a apetência para o retorno da monarquia entre nós. A formação da nova geração de príncipes brasileiros, meus sobrinhos, é assim um cuidado constante.

Quem são os monarquistas brasileiros hoje?
     No plebiscito de 1993, sobre regime e forma de governo, apesar de termos contra a máquina de propaganda do Governo, 13% dos votos válidos foram pela monarquia. Hoje não se encontra um brasileiro que em sã consciência diga que a república deu certo. E há um número crescente de brasileiros que veem a restauração do regime monárquico, que deu tão certo no passado, como sendo uma grande alternativa para a crise moral que assola o país.

Quais são as características de um bom soberano?
     A principal característica de um bom soberano é saber encarnar as virtudes de seu povo, sendo delas espelho e ao mesmo tempo favorecedor. Como um bom pai, o soberano deve incentivar as qualidades de seus filhos, ampara-los em suas debilidades e coibir os seus erros. Deve ser muito respeitoso das autonomias dos indivíduos e dos grupos sociais e ao mesmo tempo um padrão inatacável de moralidade.
Por quais meios a monarquia poderia ser implantada no Brasil? O senhor acha que este processo pode acontecer em breve?

     Uma verdadeira monarquia não pode ser implantada pelo golpe de força de um grupo, mas deve vir organicamente da aspiração de conjunto da Nação. Aspirações dessas ocorrem na vida dos povos em diferentes circunstâncias, o mais das vezes pela irremediável falência de uma situação anterior. No Brasil de hoje há um profundo descontentamento, patenteado aqui nas recentes e surpreendentes manifestações de rua, um grande anseio por algo diferente, algo melhor, algo que já existiu e que perdemos... Quando esse anseio se tornar majoritário, a monarquia — acabada expressão política da civilização cristã — poderá ser restabelecida no Brasil de modo estável e benfazejo. Quando isso se dará, só Deus Nosso Senhor o sabe, mas, creio, bem antes do que poderia parecer à primeira vista.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1406451&tit=Foi-uma-emancipacao-dentro-da-mesma-familia&utm_source=email&utm_medium=social&utm_campaign=plugin-social-addthis#.Ui0_1zcX4zo.email

Igreja Matriz de Cotia fez 300 anos em 8 setembro p.p.

    
     Após uma ampla reforma, a Igreja Matriz de Cotia, dedicada a Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade, comemorou seus 300 anos de existência no dia 8 de setembro p.p.

     Sua história se confunde com a história da cidade uma vez que Cotia se desenvolveu ao redor da igreja. A primeira capela foi instalada na região da atual Estrada Fernando Nobre em 1684, e em 1713 foi transferida para o local onde está hoje, no centro da cidade.
     Nossa Senhora de Monte Serrat é originária da Espanha, seu nome faz alusão ao local onde está situado o primeiro santuário dedicado à Santa. De acordo com a história da padroeira, a imagem foi levada à Barcelona nos primeiros tempos do cristianismo e ali venerada pela população, porém, no tempo em que havia invasões nas cidades, os fiéis esconderam a imagem para que não fosse destruída pelos sarracenos (denominação dada pelos cristãos da época medieval aos muçulmanos).
     Quase dois séculos depois, a imagem foi encontrada e tentaram levá-la em romaria à cidade de Manresa na Espanha, mas não foi possível, pois em certo ponto as pessoas não conseguiam mais transportá-la, como se fosse sua vontade continuar no local, então a imagem ficou em uma capela da aldeia, onde a Virgem de Monte Serrat começou a realizar curas.
     A fama do santuário correu por toda a Espanha. Os frades de São Bento tornaram-se guardiões do culto e trouxeram a devoção ao Brasil.
 
Nossa Senhora de Monte Serrat em Cotia
     A primeira capela da cidade foi construída em 1684; localizava-se onde é atualmente a Estrada Fernando Nobre e lá havia a imagem da padroeira. Como a capela não era cuidada, o bispo do Rio de Janeiro, D. Alencar, ordenou que a derrubassem, e que seus pertences fossem levados para a então Vila de Itu (hoje cidade).
     Anos mais tarde o coronel Estevão Lopes de Camargo doou terras que possuía onde atualmente é o centro de Cotia e construiu uma capela. A capela foi inaugurada em 8 de setembro de 1713, com a entrada solene da padroeira no altar mor, retornando, portanto, para a cidade de Cotia.
     Para o Sr. Dirceu Benedito Alves, administrador da paróquia e morador antigo de Cotia, a história da cidade se confunde com a história da Igreja Matriz, pois Cotia iniciou seu desenvolvimento ao redor da igreja.
     Nos documentos da Paróquia consta parte retirada do livro de Tombo de Cotia de 1713 em que o padre Matheus de Laya Leão, primeiro pároco da cidade, diz que o local em que está situada a igreja é um lugar de “parte deserta”.
     A devoção à padroeira está presente também no brasão do município em que há o desenho de uma coroa de ouro com pedrarias em alusão a Nossa Senhora de Monte Serrat.
     Hoje a Igreja Matriz está situada no centro da cidade e encanta por ser uma igreja tão antiga; cada imagem e cada detalhe do prédio escondem uma história. Alves nos conta que de vez em quando a igreja recebe visitas de escolas da região, que levam seus alunos a conhecer o templo e assim saber um pouco mais da história de Cotia.
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Campanha São Paulo pela Vida


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terça-feira, 11 de junho de 2013

Jovem troca discurso de formatura por Pai-Nosso, apesar de proibição nos EUA

    
     O estudante Roy Costner foi escolhido para orador na cerimônia de formatura da escola secundária Liberty, na Carolina do Sul. 
Ele foi aclamado pelos presentes quando decidiu substituir a mensagem que havia redigido pelo Pai-Nosso. Ele entendia enviar assim uma resposta às autoridades educativas do condado (distrito) de sua cidade, que proibiram as orações nessas cerimônias, segundo noticiou a agência ACIPrensa.
     O público ficou emocionado quando o jovem rasgou o discurso já pronto e aprovado oficialmente pela diretoria da escola. Logo a seguir afirmou desde o estrado que agradecia a seus pais por tê-lo educado na Fé desde criança.
     “Acredito que a maioria de vocês vai me entender quando eu digo [faz uma pausa] Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome” – começou Roy, enquanto o auditório prorrompia em palmas.
     Roy Costner concluiu a recitação da oração que Jesus nos ensinou: “Não nos deixeis cair na tentação, mas livrai-nos do mal”, acrescentado “porque vosso é o Reino, vosso o poder e a glória pelos séculos dos séculos. Amém”.
     O estudante agiu em protesto pela decisão do Distrito Escolar do Condado de Pickens de não permitir orações nas cerimônias de formatura. As autoridades educativas baixaram essa proibição atendendo a pedidos cristianofóbicos de ateus da cidade.
     O porta-voz do Distrito Escolar, John Eby, respondeu que não serão adotadas medidas disciplinarias contra Roy.
     “Não vamos punir os estudantes por expressar sua fé religiosa. Agora ele é um graduado, não podemos fazer mais nada, ainda que quiséssemos”, esclareceu.
     Um dos vídeos da cerimônia superou 45 mil visualizações no YouTube no mesmo dia e foi retransmitido até pela televisão Fox. No domingo, as visualizações no Youtube superavam o milhão.
     Segundo amigos e familiares, Roy é um rapaz muito corajoso que fez o que deveria fazer no momento certo.
     A Cristianofobia só avançará se encontrar diante de si apenas poltrões. 
 
 
 
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Noticias (boas) que a grande midia não publica

1 notícia ruim, 3 boas, 1 bem sintomática, e a orquestra macabra da agenda homossexual
5/junho/2013                                                                                     Alberto Távora

     Começo pela ruim: ontem a Câmara dos Lordes na Inglaterra votou a favor do “casamento” homossexual. (The Telegraph, 4/6/13) Estranho, não? Brasil, França, Inglaterra... tudo ao mesmo tempo!
     As três boas:
     1 – Após o Congresso francês ter aprovado o “casamento” homossexual, passando por cima da opinião pública, as reações aumentaram ao contrário das expectativas, o que pode ser um sinal de derrota para o governo socialista a curto ou médio prazo, e – queira Deus! – de uma possível reversão da lei.
     Sintoma claro disso é o fato de 15 mil prefeitos terem se negado a celebrar tais “casamentos” em suas jurisdições, inviabilizando a aplicação da “lei Toubira”. No dia 3/6, houve nova manifestação multitudinária contra o ensino da ideologia de gênero nas escolas francesas.
     2 – Há três dias o Ministério da Saúde havia lançado em um de seus sites e nas redes sociais uma campanha cujo nome diz tudo “Eu sou feliz sendo prostituta”. Tal foi a quantidade de protestos, que ontem o ministro Padilha mandou tirar do ar a propaganda e exonerou o diretor do “Departamento de DST”, prometendo - alguém acredita? – que enquanto for ministro não autorizará o relançamento da campanha (OESP, 5/6/13). Parabéns a quem protestou. Mas fiquemos atentos: quem lança uma campanha assim, o que estará fazendo com a “saúde pública” no Brasil?
     3 – Ontem o Congresso Nacional ouviu a voz pacífica, mas enérgica da “6ª Marcha contra o Aborto”. O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira se alegra de ter estado presente. Hoje está programado um protesto contra a agenda homossexual.
     A última notícia: Senado vai acelerar tramitação de projeto que criminaliza homofobia (FSP, 4/6/13) O presidente da Casa, Renan Calheiros, disse o seguinte: “O processo legislativo caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não acontece, tem que submeter à votação, à apreciação. É o que vai acontecer em relação ao projeto da homofobia”.
     Tradução: já que a opinião pública pressiona os deputados e senadores a votarem contra a lei, e não conseguimos passá-la pelas vias “democráticas”, usaremos todos os artifícios e conchavos possíveis para forçar sua aprovação. A mesma música da França e da Inglaterra...
     Repito: quem é ou quem são os maestros dessa orquestra, de que o presidente do Senado brasileiro, alguns parlamentares ingleses e franceses são apenas humildes violinistas?
     Para calar esse concerto macabro definitivamente, seria necessário um coro uníssono de altos e baixos eclesiásticos do mundo inteiro, unido a uma reação coesa e inteligente do público. A reação está nascendo de cá, de lá e de acolá. E o coro, onde está?
* * *
Nossa Senhora e a velhinha pecadora

     Lê-se na vida de sóror Catarina de S. Agostinho que havia, no lugar onde morava esta serva de Deus, uma mulher chamada Maria.
     A infeliz levara uma vida de pecados durante a mocidade. E já envelhecida, de tal modo obstinara-se na sua perversidade, que fora expulsa pelos habitantes da cidade, e obrigada a viver numa gruta abandonada. Aí morreu finalmente, sem os sacramentos e sem a assistência de ninguém.
     Sepultaram-na no campo como um bruto qualquer. Sóror Catarina costumava recomendar a Deus com grande devoção as almas de todos os falecidos. Mas, ao saber da terrível morte da pobre velha, não cuidou de rezar por ela, pensando, como os outros, que já estivesse condenada.
     Eis que, passados quatro anos, em certo dia se lhe apresentou diante uma alma do purgatório, que lhe dizia:
     – Sóror Catarina, que triste sorte a minha! Tu encomendas a Deus as almas de todos os que morrem e só da minha alma não tens tido compaixão?
     – Mas quem és tu? – disse a serva de Deus.
     – Eu sou, – respondeu ela – aquela pobre Maria que morreu na gruta.
     – E como te salvaste? – replicou sóror Catarina.
     – Sim, eu me salvei por misericórdia da Virgem Maria.
     – E como?
     – Quando eu me vi próxima à morte estando justamente tão cheia de pecados e desamparada de todos, me voltei para a Mãe de Deus e lhe disse: Senhora, vós sois o refúgio dos desamparados. Aqui estou neste estado abandonada por todos. Vós sois a minha única esperança, só vós me podeis valer; tende piedade de mim. Então a Santíssima Virgem obteve-me a graça de eu poder fazer um ato de contrição; depois morri e fui salva. Além disso, esta minha Rainha alcançou-me a graça de ser abreviada minha pena por sofrimentos mais intensos, porém menos demorados. Só necessito de algumas missas para me livrar mais depressa do purgatório. Rogo-te que as faças celebrar. Em troca, prometo-te pedir a Deus e à Santíssima Virgem por ti.
     Sóror Catarina logo fez celebrar as missas. Depois de poucos dias lhe tornou a aparecer aquela alma mais resplandecente do que o sol e lhe disse:
     – Agora vou para o paraíso cantar as misericórdias do Senhor e rogar por ti. 
Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria
Extraído do blog Escrito dos santos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESTARÁ COMEÇANDO A CONTRA-REVOLUÇÃO FRANCESA?

Tradução de extratos do artigo: Raphael de la Trinité
POR QUE A MÍDIA BRASILEIRA NÃO DÁ O DEVIDO DESTAQUE A ISSO?
"PATRULHAS IDEOLÓGICAS" CENSURAM COMENTÁRIOS E “FOTOS INDESEJÁVEIS"
 
Foto fantástica da Rua Rennes completamente tomada pelos manifestantes. VIVA A FRANÇA CATÓLICA! (26/5/2013)
     “Os socialistas alcançam a vitória... mas saem derrotados. O apoio ao governo socialista despenca de forma assustadora” (em abril, só 25% do eleitorado dão apoio a Hollande)
     Acontece na França um fenômeno de opinião pública novo, que marcará história. Desta vez, os números não dizem respeito à conjuntura econômica. Correspondem a um fenômeno de opinião inédito e extraordinário, que atinge profundamente os espíritos e se espalha por toda a França.
     É um estado de resistência ativa em face dos ataques revolucionários, e se destaca por quatro pontos, que até aqui não se conheciam:  
1. O movimento tem raízes ideológico-religiosas.
2. É impulsionado por jovens, por casais e por celibatários, tanto homens quanto mulheres.
3. A estratégia do movimento é inovadora e percuciente.
4. Esse movimento tem um caráter irreversível. 
 

Eloquente matéria de capa de “Le Point” (18/4/2013): Estará nascendo uma Contra-Revolução Francesa, de amplitude semelhante e sentido oposto ao da exaurida Revolução de 1789?
     Enquanto os parlamentares de esquerda festejavam a aprovação do chamado "matrimônio" homossexual, gritando freneticamente: "igualdade, igualdade!", com aplausos cadenciados, um grupo de jovens, postados nas galerias da Assembléia Nacional Francesa interrompeu o "carnaval" da esquerda, hasteando uma bandeira branca com a palavra "Referendo".
     Nisso, o presidente da Assembléia, o socialista Claude Bartolone, fora de si, ordenou aos gritos: "TIREM DAQUI À FORÇA ESSES INIMIGOS DA DEMOCRACIA [SIC!]. ESSES NÃO TÊM DIREITO DE ESTAR AQUI!"[1]
     Quer dizer que a "democracia" só vale... para os que estão de acordo com o socialismo! Dessa concepção nasceu o "Comitê de Salvação Pública", Robespierre e o Terror na Revolução Francesa.
***
     Na grande frente anti-socialista, a presença católica é determinante.
     O site "Boulevard Voltaire" (cujo nome não deixa margem a duvidas) descreve o perfil dos manifestantes: "Esses resistentes são...Católicos! ...Eles estão começando a compreender que o liberalismo, que enlouqueceu, está fracassado [...]. Trata-se de famílias e, sobretudo, de jovens, que "saíram às ruas para dizer 'basta!' aos destruidores da sociedade[2]".
     Outro site acrescenta: são pessoas "de alto nível espiritual e dogmático, seguros de sua fé e do sangue de 1500 anos que corre em suas veias, e como franceses, conscientes do que representa essa herança[3] [católica]".
     Como não poderia deixar de ser, lamentavelmente, "La Croix", órgão do episcopado francês (que, mais uma vez, tomou uma posição ambígua e concessiva em relação ao assunto), mostra-se alarmado com a polarização política no país. E explica que, para a esquerda, "retroceder é impossível, pois seria renegar a si mesma", acrescentando que o vigor da resistência dos católicos faz surgir "o risco" de uma "guerra civil". Noutros termos, faz de tudo para acalar a voz dos verdadeiros católicos[4].
     O conhecido analista Ivan Rioufol comenta o extraordinário fenômeno da opinião pública francesa que sai de sua apatia e conclama à luta:
     "A esquerda mal acredita no que vê. Acha-se atingida no seu ponto mais sensível! De fato, não conseguiu prever a nova indignação popular. Justamente a esquerda, que tanto procurou lisonjear a juventude, descobre agora, estupefata, a multidão dos indignados que lhe viram as costas: milhares de jovens desafiam o poder estabelecido, rechaçando o seu projeto de 'matrimônio' e de adoção para os homossexuais [...]. Por outro lado, a esquerda não compreende nada a respeito do que se passa. Insiste em ver os manifestantes 'extremistas', 'fanáticos', 'exaltados', 'homofóbicos' [...]".
     Essa grosseira "satanização" ignora o essencial: isso que está aparecendo é o despertar de uma juventude... que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução estudantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto".
     Desse legado revolucionário, tais jovens "recusam tudo, começando por recusar o desprezo à família, à nação, à cultura. Faz vários anos que as pesquisas de opinião pública apontaram esse novo perfil da juventude, que se inscreve numa reação a 40 anos de sucessivos desastres ideológicos. De agora em diante, essa juventude quer escrever uma nova História"[5].