O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fátima, 19 de agosto de 1917

     Em 13 de agosto, dia em que a quarta aparição iria ocorrer, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, uma vez que tinham sidos raptados pelo prefeito de Vila Nova de Ourém, que queria de qualquer jeito saber o segredo deles. As crianças nada falaram.
     Na Cova da Iria, o trovão seguido por um raio foi ouvido no horário habitual. Os espectadores notaram uma pequena nuvem branca que pairou sobre a azinheira por alguns minutos. Fenômenos de coloração foram observados nos rostos das pessoas, nas roupas, nas árvores, e no solo. Nossa Senhora tinha aparecido, mas não tinha encontrado os videntes.
     Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
     Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou a tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde se tinham dado as aparições anteriores.
     Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Que é que Vossemecê me quer?”
     Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
     Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
     Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
     Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
     Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”.
     E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

Azinheira

     E, como de costume, começou a elevar-se até desaparecer.
     Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave. 

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