O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.


domingo, 20 de novembro de 2011

Muitos? Ou poucos? e o Voo-cachorro

     Em julho de 1995 a revista Catolicismo publicava o artigo abaixo, três meses antes do falecimento do seu admirável autor.
     Por que reproduzimos aqui este Ambientes/Costumes/Civilizações?
     Simplesmente pela atualidade dos comentários no que se refere ao parágrafo “Opinião Pública”. Quantos hoje em dia são capazes de ler, analisar e tirar suas próprias conclusões dos fatos nacionais e internacionais, ou mesmo individuais?
     A grande maioria lê ou assiste na TV o noticiário e “engole” o que a mídia apresenta e da forma que ela apresenta. E muitas vezes (e quantas!) suas análises estão “comprometidas” com algum (ou alguns) setor que nada tem a ver com uma posição inspirada nos princípios morais que há séculos orientaram a sociedade humana. Ou seja, os Mandamentos da Lei de Deus.
     Para termos uma visão mais eivada do Catolicismo autêntico é preciso que nos informemos em fontes confiáveis e não nos deixemos “deslumbrar” por aparentes “sábios”, que não estão interessados na salvação de nossas almas.
     O segundo artigo dispensa comentários!... 
 
Muitos? Ou poucos?
 
     Esta fotografia e o presente comentário terão muitos ou poucos leitores? É o que Catolicismo se pergunta, entregando à apreciação do público o quadro do pintor alemão Wilhelm Maria Hubertus Leibl.
     Die Dorfpolitiker (Os políticos de aldeia) é o título da pintura que apresenta o conciliábulo entre notáveis de uma aldeia alemã no final do século XIX.
     Como se vê, a conversa em que estão engajados começou de há muito. No instante em que o pintor surpreendeu o grupo, havia um silêncio meio feito de reflexão e meio de cansaço.
     Todos se calam. Não de um silêncio amuado, nem de um silêncio que exprime o desejo de dar por terminado o conciliábulo. Muito pelo contrário, eles estão aí sentados compreendendo que, com intervalos destes, a reunião ainda pode demorar muito tempo dentro da tranqüilidade geral da aldeia.
     Eles estão debatendo temas locais, e a opinião comum a que chegarem será aceita por todos os habitantes da cidadezinha. Pois esta gente sabe discordar para concordar.
     Sendo de um primitivismo cultural que confina com o analfabetismo, talvez alguns deles não saibam escrever e nem sequer ler, mas todos sabem - cada qual a seu modo - observar, refletir, discordar e por fim concordar.
     Pela tranqüilidade do ambiente, percebe-se que sairá um acordo sólido, estável, produzindo contentamento geral na aldeia.
     Opinião pública? Sim, porque começa por ser opinião. Basta examinar cada fisionomia para se ver que cada um tem, a seu modo, opinião formada e, muito mais do que isso, um hábito de formar opiniões. Essa opinião não é pré-fabricada por um jornal com tiragem de milhares de exemplares cotidianos, mas cada um tem dentro de si um linotipo interior em que acaba compondo as suas próprias frases que não serão escritas, que serão depois dadas na reunião.
     Um lê, os outros olham, todos refletem. Bastaria haver distribuição de um pouco de cerveja entre os presentes para que o colóquio se animasse, e desabrochasse em pouco tempo o acordo.
     Pergunta para o leitor brasileiro: Entretém-se ele em fazer uma interpretação como esta, de personagens, atitudes, idéias e resoluções? Deseja ele que Catolicismo, de quando em quando, publique alguma outra matéria deste gênero? Ou prefere que ela desapareça de nossas páginas?
 
Catolicismo - julho 1995 - Plinio Corrêa de Oliveira
 

Voo, cão e Civilização Cristã

     Caminhando pelas ruas do meu bairro noto o aumento da afluência de pessoas levando seu animal de estimação para passear ou mesmo como acompanhante no trajeto para uma compra. Passeadores de pets cruzam e parece ser a profissão que não experimenta recessão, pese a crise econômica mundial. Talvez daqui a pouco teremos que pedir permissão para poder transitar pelas calçadas, haja vista que as guias com as quais os passeadores seguram os pets tolhem sem cerimônia a nossa passagem como se as ruas e calçadas públicas fossem primordialmente deles, pois seus “pais” – alguns chamam seus cachorros de “filhos” – parecem querer fazer-lhes as vontades. Como se já não bastassem as calçadas esburacadas e cheias de obstáculos orgânicos e inorgânicos.
     Passada a aventura de transitar pelas calçadas – tão perigosas quanto o leito carroçável desta metrópole paulistana -, sento-me diante do monitor do meu computador para acompanhar os acontecimentos diários pelos sites de notícias e uma imagem me chamou a atenção.
     Um cão da raça Irish Setter, ou alguma variante, confortavelmente sentado em uma espaçosa poltrona de avião sendo servido por uma prestimosa aeromoça trajada com impecável tailleur. Com o guardanapo de serviço azul no braço esquerdo, ela apresenta um prato de porcelana quadrado e fundo com uma iguaria disposta harmoniosamente e agradável pelas formas e cores. Sorrindo sempre, serve olhando para o cão esperando pela aprovação do cão que está em atitude senhorial.
     O leitor poderá conferir na reportagem propagada “Voo bom para cachorro” com subtítulo mais que descritivo: “Empresa americana acompanha animais de estimação em voos privados”1.
     Carol Martin, ex-comissária de bordo americana e fundadora da Sit ‘n Stay Global, uma empresa que oferece tratamento vip para os pets em viagens privadas garante: “tenho certeza que qualquer cliente que leva seus cachorrinhos para um voo acha que ele é um membro da família e gostaria que ele recebesse toda a consideração caso ficasse doente em um avião”.
     Carol também crê que os cuidados que se prestam aos humanos devem ser igualmente prestados aos animais incluindo “entrevistas” para as comissárias estarem cientes de suas condições médicas e gostos. Os pets, na empresa de Carol, são dispostos em assentos especiais, máscaras de oxigênio e um equipamento para flutuar, em caso de acidente aéreo. E importante: a limpeza do ambiente é feita apenas com produtos recomendados para pets.
     Exageros à parte, devemos considerar o fim a que se destina o homem, a sociedade. Certamente não é a busca da felicidade dos animais como parece indicar os exageros produzidos por esta sociedade dita moderna. É preocupante vislumbrar para onde aponta a aceitação dos princípios subjacentes ao comportamento de considerar os animais como membros da família e dignos de tratamento que muitas vezes nem humanos recebem: a construção de uma nova civilização… civilização? Será mesmo uma civilização? O que é civilização?
     Buscando aprimorar esse conceito encontrei no inesgotável e rico cabedal de princípios e ensinamentos de Plinio Corrêa de Oliveira os fundamentos para esse conceito. Transcrevo-o abaixo2:
O que é uma civilização?
     Não vou me perder aqui em análises de caráter doutrinário a respeito das várias acepções que a palavra “civilização” tem. Eu tomo apenas um elemento comum a todos os sentidos da palavra civilização, e este elemento é a idéia de uma determinada ordem de coisas, que é considerada no seu conjunto, desde os seus aspectos mais elevados no plano religioso e cultural, até seus aspectos mais triviais, no plano puramente material.
     Quando essa ordem de coisas é inspirada por determinados princípios, ela constitui uma civilização que se caracteriza, se diferencia das outras civilizações modeladas segundo princípios diferentes. Uma civilização cristã é aquela que é modelada pelas grandes convicções, pelas grandes inspirações, pelas grandes esperanças, quero dizer, pelas grandes normas morais que Nosso Senhor Jesus Cristo trouxe à terra e das quais a Igreja Católica é a mestra infalível, a mãe, a guia a dispensadora da vida através dos Sacramentos.
     A civilização cristã cria condições para que as almas conheçam melhor a Igreja. A Igreja está para a civilização cristã – mais ou menos, para empregar uma analogia que tem o imperfeito de todas as analogias – mais ou menos como a alma está para o corpo. A Igreja fora de uma civilização seria um pouco comparável a uma alma sem corpo. E uma civilização fora da Igreja é francamente comparável a um corpo sem alma.
     A ordem perfeita consiste em que a Igreja modele uma civilização através da qual Ela possa fazer todo o bem para os homens; uma ordem temporal, portanto, que A ajude a fazer todo bem para os homens. E é, de outro lado, uma civilização que merece ser chamada cristã enquanto ela realiza as condições de vida plenas, indicadas, preceituadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.”
     Medidas e pesadas essas sábias palavras, podemos inferir quais atitudes e disposições, dentre tantas outras, que devemos assumir como lutar pela renovação de uma ordem temporal aplicando os preceitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, recebidos através do magistério da Igreja. Assim tudo poderá ser restabelecido em seus devidos lugares. Emitte Spiritum tuum et creabuntur, et renovabis faciem terrae – Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra (Antífona da festa de Pentecostes).
_________________________________
2.  Mensagem aos Correspondentes Esclarecedores da TFP norte-americana (http://www.pliniocorreadeoliveira.info/DIS_19821027_AcausadaCivilizacaoCrista.htm)


sábado, 12 de novembro de 2011

A Catolicidade da Princesa Isabel vista por um bisneto

     No dia 29 de novembro de 2011, realizar-se-á o Painel: A Catolicidade da Princesa Isabel vista por um bisneto.
     Veja quem são os participantes do painel e considere como é boa a fonte das informações:
1. Dom Bertrand de Orleans e Bragança – dispensa apresentações. Ele é simplesmente o bisneto da Princesa Isabel. Nada como ter informações muito próximas da fonte.
2. Prof. Hermes Rodrigues Nery, historiador, vereador em São Bento do Sapucaí – SP – (contará detalhes sobre a história da Princesa)
3. José Carlos Sepúlveda da Fonseca – (Nobreza e Elites: seu papel na formação, sustentação e salvaguarda da sociedade).
Neste painel serão revelados e comentados episódios marcantes da vida da Princesa Isabel, a Redentora.
Espero que você não perca esta exposição exclusiva sobre uma parte da história do Brasil que mudou para sempre o quadro político e social do País
data: 29 de novembro de 2011
horário: 19h (recepção) - 19h30m (início da palestra)

local: Golden Tulip Paulista Plaza
           Alameda Santos, 85 - Jardins
           São Paulo-SP

Increva-se (sem custo algum) aqui: http://www.ipco.org.br/home/princesa_isabel?origem=1




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Princesa e o comunista

Princesa Paley em traje de gala
     A virtude pode florescer em qualquer classe social, entre ricos ou pobres, seja entre pessoas com uma educação esmerada, seja sem ela. Mas, onde quer que exista, a virtude propende a levar a um aperfeiçoamento das maneiras exteriores de portar-se e dos modos de ser dos indivíduos e das famílias. Assim, um homem ou uma mulher que progridam na virtude, qualquer que seja sua condição social ou econômica, tenderão a ser mais bem educados e mais corteses no trato do que eram antes. A virtude é uma árvore frondosa que produz flores de civilização temporal e frutos de salvação eterna. A conversão religiosa e moral dos bárbaros nos primórdios da Idade Média, por exemplo, trouxe como consequência a esplêndida civilização temporal cristã, em que os costumes oriundos da barbárie aos poucos foram sendo substituídos por outros cheios de esmero, de delicadeza mesmo e de brilho social.
     Nada há mais contrário à virtude cristã do que o comunismo. Assim, não espanta ter ele procurado tornar oficial, desde seu advento na Rússia, um modo de ser e de portar-se que pouco faltava para assemelhar-se ao dos animais selvagens. A cena, cuja descrição colocamos a seguir sob os olhos dos nossos leitores, fala por si.
*
 
     Dentre os nobres assassinados pelos bolcheviques, de 1917 a 1919, estava o Grão-duque Paulo Alexandrovitch, tio do Czar Nicolau II. Sua esposa, conhecida como Princesa Paley, tendo conseguido depois fugir com suas filhas, em 1919, para a França, lá escreveu suas memórias: “Souvenirs de Russie”, Plon, Paris, 1923.
     Quando da prisão de seu marido, em agosto de 1918 – após um longo processo de perseguição e confisco de bens – foi ela, juntamente com o Dr. Obnissky, médico do grão-duque, pedir a libertação deste. Para isso, dirigiram-se à temível Tcheka de São Petersburgo (hoje Leningrado), onde haviam conseguido uma audiência com o comissário do lugar, Moisés Salomonovitch Ouritsky, à uma hora da tarde. Chegaram com antecedência, o salão de espera estava cheio.
     Sentamo-nos num canto. Novas pessoas chegavam, de tempos em tempos ... um contínuo pronunciava um nome e novo visitante era introduzido no aposento. Uma hora, duas horas, três horas se passaram. Eu notava que não apenas aqueles que chegaram antes de mim, mas também muitos dos que chegaram depois, haviam partido há muito tempo.
     A Princesa preocupava-se com o médico, confusa de o privar do almoço e de o fazer perder seu dia. Quatro horas, cinco horas. Às cinco e meia, eu sentia uma fúria surda subir dentro de mim. Eu percebia que aquele ser odioso agia de propósito, para desprezar-me, atormentar-me, para me ridicularizar. Por fim, às seis horas e um quarto, quando não havia mais ninguém, o contínuo chamou: a cidadã Paley e o cidadão Obnissky.
     Penetramos no salão vermelho no qual, sentado ante uma mesa, Ouritsky escrevia. Ele levantou a cabeça e dirigindo-se ao doutor, num tom duro e autoritário: - O que quereis, o que necessitais?
     Tendo o médico declarado que queria ver seu paciente, foi-lhe negada peremptoriamente tal permissão e teve de retirar-se.
     Depois, voltando-se para mim: - Quanto a vós, senhora, sentai-vos, eu a atenderei num instante.
     Ele apertou um botão e um homem apareceu com uma bandeja que colocou sobre a escrivaninha. Eu estava sentada em frente dele, do outro lado do escritório.
     Ouritsky se pos a tomar sua sopa, um prato cheio. Ele a tomava avidamente, como um glutão, lançando no prato grandes pedaços de pão que mastigava fazendo ruído. Ele se serviu de um grande copo de vinho vermelho, que tomou de um trago. Terminada a sopa, ele se apoderou de um prato cheio de pedaços de vitela e de batatas regados com molho de tomate. Um silêncio profundo reinava, não se ouvia senão o ruído da mastigação daquele ordinário. Apesar da dor, da angústia, do cansaço, da fome, eu olhava para esse ser odioso e me sentia tomada por uma insensata vontade de rir. Eu pensava: - Tu crês que me humilhas conduzindo-te assim como um boçal que és; se soubesses como isso me é indiferente e quão profundamente eu te desprezo!
     Eu esperei certamente 25 minutos para que o ogro [ser espantoso] apaziguasse sua fome. Ele devorou ainda alguma coisa, uma torta de maçã, creio; depois, enxugando seus lábios engordurados e carnudos, me disse: - Agora, senhora, eu vos ouço. (pp. 230-2).
     Evidentemente, o comunista nada concedeu aos justos reclamos da Princesa. Mas mostrou bem quem ele era!
 
A Princesa com a família
Fonte: Catolicismo, dezembro de 1990 (excerto).
 
*
     Ao chegar ao sanatório de Ranha, fui recebida pelo Doutor Gabrilovitch, que me disse que as minhas filhas não tinham sido avisadas da minha chegada.
     - Eu vou estar lá – disse-me ele – e se o choque for demasiado violento, tenho tudo à mão que possa ser preciso, como valeriana, éter, etc.
     Caminhei por um longo corredor, acompanhada pelo doutor e por Mme. Kharine, depois subimos as escadas até ao primeiro andar e paramos em frente de uma porta.
     - É este o quarto – disse o doutor em voz baixa.
     Estava consciente do ritmo frenético do meu coração. Tirei o meu chapéu com o longo véu crepe para não as assustar e abri a porta rapidamente. No quarto à minha frente vi as minhas queridas filhas a quem teria de contar sobre o terrível golpe. Teria dado a minha vida para poupá-las. Ao ouvirem-me entrar, elas levantaram as cabeças e agarraram-se a mim com exclamações de alegria:
     - Mamã, querida mamã! – Depois, após um momento ou dois, a Irina perguntou:
     - E o papá? Onde está o papá? Por que é que ele não está aqui?
     A tremer dos pés à cabeça contra a porta, eu respondi:
     - O papá está doente, muito doente.
    A Natália desfez-se em lágrimas. A Irina, alerta, e branca até aos lábios, os seus olhos a arder como carvão, gritou:
     - O papá está “morto”!
     - O papá está morto – repeti em voz baixa, enquanto as duas se moldavam nos meus braços.
     Passei duas semanas terríveis com as minhas pobres meninas. Não tive coragem de lhes dizer que o pai delas, tão bom, tão generoso, tão leal, tão nobre de coração, tinha desfalecido como a vítima de assassinos infames. Disse-lhes que ele tinha morrido de doença, sem agonia, sem dor.
*
    
     Irina (a filha mais velha da Princesa) recordou mais tarde um passeio que tinha dado no jardim com o seu pai e a sua irmã mais nova em que o Grão-duque lhes explicou o que o seu casamento com a mãe de ambas tinha significado para ele:
     “Ele falou conosco prolongadamente sobre tudo o que devia à nossa mãe, tudo o que ela lhe tinha trazido que ele nunca tinha conhecido anteriormente, e sobre tudo o que ela significava para ele. Ele falou enquanto caminhávamos, o que o ajudou a ultrapassar a sua personalidade reservada e a sua intensa timidez. Será que na altura ele já pressentia que não lhe restava muito tempo de vida? Sinto-me tentada a acreditar que sim e que ele nos estava a pedir para tomar conta da nossa mãe quando ele já não pudesse estar com ela”.
 
Souvenirs de Russie, Plon, Paris, 1923
*
 
     Após o assassinato de seu marido, a Princesa decidiu fugir o quanto antes da Rússia em companhia de suas duas filhas, mantendo a esperança de que seu filho único ainda estivesse com vida. Graças à ajuda de um soldado do Exército Branco, partiram secretamente de Petrogrado e caminharam durante três dias e três noites sem outro veículo que suas próprias pernas, atravessando a superfície congelada do Lago Ladoga. Como o lago era vigiado à noite por potentes focos acionados pela Guarda Vermelha, o soldado e guia conseguiu ocultá-las sob lençóis brancos, para que não pudessem distinguir suas silhuetas em meio ao lago gelado.
     Depois de um périplo dramático, a princesa e suas duas filhas conseguiram chegar sãs e salvas em Helsinki. Em seguida, se dirigiram a Paris onde se instalaram definitivamente.
     A Princesa Olga Paley não poupou gastos e meios para ajudar os exilados russos que afluíam a Paris; em 1926, organizou uma festa beneficente com o fim de arrecadar fundos destinados ao sustento dos que escaparam da Rússia e das crianças russas exiladas em Paris (1927).

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vandalismo lá, vandalismo cá... e Cristãos carbonizados!

     Almas resistentes, leiam as notícias abaixo e reflitam. Devemos ter a coragem dos jovens que defenderam a Catedral e jamais pactuar ou ficar indiferente diante de vandalismos como os cometidos nas notícias abaixo. Tenhamos presente que o mal e seus asseclas são mais astutos e dedicados do que os bons. Não sejamos tíbios e além da indignação tenhamos na alma o amor de reparação que a Santa Igreja e Maria Santíssima merecem. E quanto ao cristãos mortos, rezemos por suas almas e olhemos de frente o perigo que vai assomando no horizonte... 

Jovens protegem a catedral de Bariloche contra vandalismo de marcha feminista
2, novembro, 2011
 
    Arruaça, vandalismo, violência e pichações são a marca tradicional do Encontro Nacional de Mulheres que se realiza todos os anos na Argentina.
     Em 2011, nos dias 8, 9 e 10 de outubro, foi a vez da cidade de San Carlos de Bariloche sofrer as depredações que ocorrem com a marcha que finaliza o encontro feminista.
     A Comissão Organizadora solicitou que a marcha não passasse em frente à catedral, mas formalidades só possuem efeitos em pessoas civilizadas, e às 19h as manifestantes tomaram o rumo da igreja, no momento em que o Bispo local, Mons. Fernando Maletti, estava celebrando uma missa. As portas foram fechadas e várias pessoas se colocaram em frente à catedral para rezar o terço e impedir a depredação da igreja que, ainda assim, teve suas paredes laterais pichadas com frases como “Deus no” e outras de teor blasfemo referentes a Jesus Cristo, Nossa Senhora e a Igreja.  


 
Igreja de São Fidélis é atacada por vândalos
5/9/2011
 
     CAMPOS - A Igreja de São Fidélis de Sigmaringa, no município de São Fidélis, no Norte Fluminense, uma das mais importantes do interior do Estado, foi atacada por vândalos no último domingo - dia em que o novo bispo de Diocese de Campos, dom Roberto Paz, que assumiu há menos de um mês, celebraria sua primeira missa no templo.
     O padre daquela paróquia, Luiz Carlos Reis de Amorim, contou que a porta lateral da igreja foi arrombada e os invasores fizeram várias pichações com spray de tinta. A mais chocante, de acordo com ele, foi a pichação da imagem de Nossa Senhora, instalada no altar principal, que foi toda coberta de tinta.
     - Não temos qualquer pista de quem está por trás dessa agressão, mas o fato é que isso parece intolerância religiosa - disse o padre Luiz.
     A Igreja de São Fidélis de Sigmaringa tem 203 anos, foi construída por dois frades capuchinhos, que eram arquitetos, e segue o estilo dos templos de Roma. Quando a igreja fez 200 anos, o grupo MPE, do Rio de Janeiro, recuperou o prédio - foi a sua terceira grande reforma. A inauguração das obras, que marcaram o bicentenário da igreja, aconteceu em dezembro de 2009, com uma série de atividades, inclusive o lançamento de um livro contando a história dos dois frades que a construíram.
     A Polícia Civil de São Fidélis vai investigar o caso, embora até ontem o padre Luiz não tenha apresentado queixa na delegacia local. A preocupação do pároco é recuperar as imagens que foram pichadas. Ele anunciou que a igreja agora vai contar com um sistema de monitoramento por câmeras. Os equipamentos serão instaladas em partes internas e externas do prédio. Também não está descartada a possibilidade de cercá-lo, para reforçar o esquema de segurança.
     A Igreja de São Fidélis de Sigmaringa é a maior referência do município, que tem cerca de 40 mil habitantes. Foi a partir da construção do templo que a cidade nasceu. Os católicos estão revoltados com os atos de vandalismo
 
 
 
Cristãos queimados vivos por muçulmanos na Nigéria
 
     Cristãos queimados vivos por muçulmanos sunitas da Nigéria. Notícias como esta, que deveriam estampar a primeira página dos jornais, são solenemente ignoradas pela grande mídia.
     Assistam no youtube e leiam a integra da notícia no site da Infocontinental.
     Até quando os católicos apoiarão um ecumenismo que tem uma mão única? Nós cedemos, sorrimos... e eles nos matam! É o avanço célere da Cristofobia!
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Denunciando o Eco-feminismo

     Das cinzas da Teologia da Libertação uma nova e mais profunda revolução nasceu: a teologia eco-feminista.
     Este é o assunto do livro  Da Teologia da Libertação à teologia eco-feminista, escrito por Juan Antonio Montes Varas e publicado pela organização Acción Família do Chile.
     A nova teologia alia o conceito marxista de “opressão” com as demandas feministas radicais e a assim chamada “ecologia profunda”. De acordo com esta doutrina, as mulheres devem “aumentar a sua consciência” dos abusos que sofreram por causa da subordinação que o Cristianismo lhes impôs, e como conseqüência, elas deveriam ver o aborto e as relações homossexuais como parte dos “direitos” que elas devem defender.
     A corrente eco-feminista não se limita a um pequeno grupo de freiras visionárias: é uma corrente poderosa na Igreja que propõe uma nova maneira de entender o Universo, a Religião e o próprio Deus. Ela nasce de um longo processo entrincheirado na Igreja, que radicaliza ainda mais os dogmas igualitários marxistas de algumas correntes da teologia da libertação.
Mulheres comandam a liturgia (esq.) enquanto o padre assiste (dir.)
     O livro mostra como importantes Congregações e Universidades católicas apoiam esta pseudo-teologia, apesar de seus postulados contrários à moral, o ensinamento da Igreja e das Sagradas Escrituras. Esta corrente tem aliados em vários níveis da Igreja e os meios de comunicação, e persegue um ideal místico para "desconstruir" e "re-ler" as verdades da Fé, o que a torna particularmente eficaz e prejudicial.
    A ação desta corrente não se limita à esfera religiosa. Seus adeptos promovem mudanças legislativas para incorporar os chamados “direitos sexuais” e “libertação da mulher”. Além disso, sua visão da terra como um ser sagrado leva-os a promover o declínio econômico e uma rejeição de toda atividade humana sobre a terra. O que os leva a ter como sagrada a vida tribal dos povos nativos.
     Este resumo nos leva a conclamar os católicos, particularmente aqueles que se dedicam à defesa da família, a denunciar esta revolução no interior da Igreja.
     O livro, em língua espanhola, é o resultado de pesquisa sobre os erros das doutrinas eco-feministas que vêem sendo propagados nos círculos católicos e especialmente no Chile.
     Juan Antonio Montes Varas é co-autor de outros dois livros sobre a crise na família publicados no Chile, é presidente da Fundación de Estudios Culturales Roma e diretor da Acción Familia.
     O livro está disponível online em espanhol e pode ser baixado clicando no link abaixo:

O Milagre do Sol foi o maior milagre que o século XX presenciou

     Entrevista de 2009 com a mulher que então tinha 101 anos e esteve presente na Aparição de Nossa Senhora de Fátima quando ocorreu o Milagre do Sol.
     Centenas de milhares viram o Milagre do Sol. Centenas foram curadas, todos os que estavam na Cova da Iria em 13 de outubro de 1917 viram suas roupas secarem instantaneamente logo após uma forte chuva que caiu no local.
     O Milagre do Sol foi o maior milagre que o século XX presenciou.
 
Assista o video no site abaixo: 





segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Suíça: seu símbolo nacional, a Cruz branca, ameaçado pelos imigrantes islâmicos

     A foto ao lado nos mostra uma encantadora cidade suíça nos Alpes. A harmonia das casas, cada uma como que sorrindo para o transeunte, a ordem e a limpeza impecáveis, as flores nas janelas, tudo parece estar resumido nas bandeiras ufanamente desfraldadas nas fachadas.
     Cada cantão suíço possui uma bandeira própria – que no caso deve ser a que aparece mais ao centro – mas a bandeira da Suíça, Cruz branca em campo vermelho, não falta em nenhuma casa, hotel, estação de trem, etc. Ela é o símbolo da Suíça cristã. E “o símbolo torna visível o que era invisível”. A Cruz é a expressão material que simboliza todos os valores que impregnaram aquela Nação e fizeram da Suíça o que ela é.
     Por tudo isto, dói-nos ler notícias como a que segue, e dói-nos saber que ainda hoje (10/10/2011), no Cairo, Egito, vários cristãos coptas, que faziam uma manifestação pacífica protestando contra os ataques de extremistas a uma de suas igrejas, foram mortos pelos militares. O massacre deixou 35 mortos e 274 feridos (notícia em www.aciprensa.com/).
     Para ver mais fotos dos brutais ataques contra os cristãos coptas, entrar no seguinte endereço: http://www.earnedmedia.org/Egypt_photos.htm 
 
    
Islâmicos pedem para tirar a Cruz da bandeira da Suíça
7 outubro 2011                                                                                
    
     Second@s Plus, associação de imigrantes islâmicos na Suíça anunciou uma campanha nacional visando remover a Cruz branca da bandeira nacional, informou o Hudson Institute, seção de New York, especializado em geoestrategia.
     O grupo argumenta que é um “símbolo cristão que não mais corresponde à Suíça multicultural de hoje”. Ivica Petrusic, vice-presidente do grupo muçulmano, explicou que a Cruz ofende os imigrantes maometanos e que os suíços, portanto, deveriam escolher outro símbolo.
     Para Petrusic, “é necessário separar a Igreja do Estado”. Ele ainda escarneceu dos suíços dizendo que não acreditam mais na Cruz.
     O líder islâmico propôs uma bandeira verde, vermelha e amarela, mais parecida com as da Bolívia e de Gana. Na verdade, é um meio termo rumo a uma futura bandeira com as cores rituais islâmicas: verde, vermelho, preto e branco.
     Símbolos corânicos figuram nas bandeiras de muitos países islâmicos e quem falasse em removê-los poderia ser judicialmente condenado à morte. E naqueles onde há minorias cristãs, ninguém ousa falar em multiculturalismo. Pelo contrário, só se houve falar em perseguição religiosa.
     O conservador Partido do Povo Suíço (SVP), o maior do país, recusou a proposta como “totalmente inaceitável”. Termos análogos foram empregados pelos porta-vozes do Partido Democrata Cristão (CVP) e Liberal.
     A reação imediata dos grandes partidos foi um sinal que eles perceberam a periculosidade da proposta e as conotações explosivas que a envolvem.
     Na Suíça há por volta de 400.000 muçulmanos, que possuem 200 mesquitas e 1.000 locais de culto. Eles promovem uma infinidade de processos jurídicos para impor os preceitos islâmicos nos costumes do país.
     O chefe da comunidade islâmica da Basiléia foi processado por pregar a implantação da Lei Islâmica (sharia) no país e a flagelação pública de mulheres, tendo sido liberado em nome da “liberdade de expressão”. Nos países islâmicos, um pregador público do Evangelho pode ser condenado à morte. 
     Em 2009, os suíços aprovaram em plebiscito a proibição constitucional dos minaretes, e em 2010 exigiram pelo mesmo processo regras severas contra os imigrantes condenados por crimes graves.
     Por causa dessas decisões livres e democráticas de bom senso, o país foi vituperado pelas esquerdas internacionais, inclusive as católicas “ecumênicas”. Hoje, a referida absurda exigência de abolir a Cruz, símbolo nacional, agrada às mesmas esquerdas laicistas e anticristãs.
 
Fonte: www.ipco.org.br - L Dufaur