Você segue a Lei da Marta (PLC 122/2006) ou a Lei de Deus?
Você concorda que o Estado simplesmente despreze a Lei de Deus e persiga todos os que a seguem?
Se você segue a LEI DE DEUS precisa assinar a carta de protesto aos senadores contra o PLC 122/2006 (Lei da Homofobia).
Acesse o link abaixo e veja como se manifestar contra a perseguição religiosa.
http://www.ipco.org.br/home/assine-a-carta-de-protesto-ao-senado-federal-contra-a-lei-da-homofobia?origem+8
O vento da modernidade também soprou sobre Cotia provocando muitas
transformações... Mas... O que está aparecendo é o despertar de uma juventude que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução studantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto". De agora em diante, essa juventude quer escrever uma
nova História.
terça-feira, 31 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Esgrima na região de Cotia
Chamou nossa atenção a notícia de que a arte da esgrima havia chegado à nossa região (cf. Jornal d’Aqui), onde ela pode ser aprendida e praticada por aqueles que se interessam por esta arte milenar.
A esgrima (do provençal escrima, originado do vocábulo germânico skirmjan, que significa "proteger") era uma maneira de combater da Antiguidade, que somente muitos séculos depois evoluiu para um desporto.
Pinturas egípcias e gregas mostram guerreiros empunhando espadas. No Oriente, mais precisamente no Japão, num templo construído em 1170 a .C., pinturas apresentavam guerreiros empunhando armas pontiagudas. Nas Sagradas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, há referências à espada.
Entretanto, somente com as escolas de gladiadores de Roma, que formavam especialistas na arte de combater com armas brancas para entreter o público, é que foram surgindo as regras e as técnicas para aplicar e defender-se dos golpes.
Na Idade Média, a esgrima se diversificou devido aos vários formatos de espadas e sabres existentes. Naquele período surgiram várias escolas, dentre as quais as mais famosas são a italiana e a alemã.
Hoje em dia a esgrima é praticada como esporte e é uma modalidade olímpica.
Mas, a notícia, promissora em si, pois revela que uma arte de elevada distinção encontre adeptos nos dias de tanta vulgaridade, não apenas causou uma agradável surpresa...
A existência de apetência por este tipo de esporte fez-nos recordar imagens que nos ficaram na memória. “Os três mosqueteiros”, “Pimpinela Escarlate”, etc., filmes que continham cenas de combate à espada em que vibrávamos com a elegância dos contendores, com sua agilidade e destreza. Eram combates em que a beleza dos movimentos e a estratégia do esgrimista eram fundamentais.
E se a da arte da esgrima eleva o ser humano, o que dizer da polêmica, a luta do espírito?
O dicionário nos diz que polêmica é uma discussão sobre uma questão que suscita muitas divergências; é um debate de idéias. E o polemista é a pessoa que trava polêmica, discute sobre determinado assunto.
Há uma beleza em discutir sobre uma questão que suscita muitas divergências. Principalmente quando o polemista defende as Verdades Eternas. No plano das idéias, como no das armas, a contra-ofensiva da ortodoxia católica foi vigorosamente conduzida.
São Roberto Belarmino foi o grande polemista e Doutor da Igreja Católica do século XVI. Um Santo que estarreceu os protestantes pelo vigor polêmico com que lhes rebateu todos os erros. O grande jesuíta foi o mais terrível adversário dos hereges de sua época. Polemista convicto, escritor fecundo, sua obras apologéticas obtinham inúmeras conversões.
No Brasil, no século XIX, num campo diferente, mas importante, as polêmicas entre Joaquim Nabuco e José de Alencar mereceram o titulo de “esgrima de dois grandes polemistas”.
No século XX, quando a polêmica e os polemistas praticamente haviam desaparecido, surgiu um “apóstolo insigne, um polemista fogoso e intrépido”, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira. Na obra publicada em 1959, Revolução e Contra-Revolução, ele analisa a História dos últimos séculos e a situação atual, defende que um processo corroeu a Cristandade e procura destruí-la para instaurar um regime totalmente oposto às Leis de Deus.
A beleza e a elegância dos movimentos da esgrima são encontradas nas idéias do polemista que defende suas convicções com argumentos elevados e baseados na Doutrina da Santa Igreja.
Um dia, quem sabe, teremos a alegria de ver surgir também na nossa região polemistas que saibam polemizar com toda a destreza e elevação da esgrima.
domingo, 15 de maio de 2011
Votação adiada e o Imaculado Coração de Maria
Senado adia votação do PLC 122/2006
Segundo o site do Senado, a votação do PLC 122/2006 estava prevista para ocorrer na manhã de quinta-feira (12/5/2011), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) daquela Casa Legislativa, mas a relatora do Projeto de Lei, Marta Suplicy (PT-SP), pediu para retirar a matéria de pauta, assustada “com a rejeição por parte de igrejas cristãs com relação ao projeto”.
O PLC 122/06, conhecido como “lei da homofobia” ou “lei da mordaça”, visa coibir e penalizar manifestações contrárias à prática homossexuais em locais públicos e privados.
A Senadora Marta Suplicy, em tom pretensamente conciliatório, disse que “quando me colocaram que o problema não era a intolerância e o preconceito, e sim uma questão de liberdade de expressão dentro de templos e igrejas, aceitei. A liberdade está preservada”.
Em entrevista para o programa “Cidadania” da TV Senado (26 de março deste ano), Marta Suplicy explicou melhor o porquê do seu “recuo”: “Eu tenho também que proteger essa liberdade deles de poderem falar dentro de um templo”. Mas logo em seguida ela acrescenta: “tomei o cuidado de que em mídia eletrônica não pode fazer isso”.
Caso o Projeto de Lei seja aprovado, indivíduos, rádios, TVs, blogs, sites, etc. estarão sob a ‘espada de Dâmocles’ da ditadura homossexual, sujeitos a multas e a vários anos de prisão. Amordaçados, não poderemos sequer lembrar, fora das igrejas, toda a doutrina sobre a homossexualidade contida nas Sagradas Escrituras.
E mais, na hora de contratar um empregado, ou num ambiente público e ou em qualquer circunstância normal do dia-a-dia, não poderemos manifestar nossa reprovação, nem nossa rejeição.
Há uma enorme diferença entre pessoas que lutam com suas fraquezas e se esforçam por superá-las, e outros que transformam seus pecados em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e à Lei Natural
Rezemos por aqueles que caem no pecado homossexual por causa da fraqueza humana: que Deus os ajude com Sua graça.
O Imaculado Coração de Maria e os pastorinhos de Fátima
Memórias da Irmã Lucia
Já disse que Nossa Senhora, a 13 de junho de 1917, me disse que nunca me deixaria, e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus; que foi, ao dizer estas palavras, que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.
Parece-me que, neste dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria, assim como das outras duas vezes, o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade.
Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo Coração Imaculado de Maria. A Jacinta dizia-me, de vez em quando: “Aquela Senhora disse que o Seu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus. Não gostas tanto?! Eu gosto tanto do Seu Coração! É tão bom!”
(...) A Jacinta escolheu, entre a ladainha de jaculatórias que o Senhor Padre Cruz nos sugeriu, a de “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação”. Às vezes, depois de a dizer, acrescentava, com aquela simplicidade que lhe era natural: “Gosto tanto do Coração Imaculado de Maria! É o Coração de nossa Mãezinha do Céu! Tu não gostas tanto de dizer muitas vezes; Doce Coração de Maria, Imaculado Coração de Maria?! Eu gosto tanto, tanto”.
Às vezes andava a apanhar as flores do campo e a cantar com uma música arranjada por ela no mesmo momento: “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação! Imaculado Coração de Maria, converte os pecadores, livra as almas do inferno!”.
Extraído do livro: “O segredo de Fátima”.
sábado, 7 de maio de 2011
Mês de maio, mês de Maria, Mãe de todas as mães
A missão de Maria iniciou no Paraíso, quando Deus falou que a mulher esmagaria a cabeça da serpente. Na Anunciação do Arcanjo São Gabriel: “Bendita és Tu entre as mulheres”. A Virgem da Anunciação tornou-se mais tarde a “Stabat” do Calvário.
Em Caná, realiza publicamente a primeira missão, ao dirigir-se ao Filho e suplicar-lhe intervenção: “não há mais vinho” e, virando-se para os servos: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Pouco antes de expirar, no Calvário, Jesus outorgou à Santíssima Virgem a missão de protetora dos homens ao dizer: “Mulher, eis ai o teu filho; Eis a tua Mãe” (S João, 19, 26-27). Momento terno e majestoso: entrega-lhe a humanidade, fazendo dEla a Mãe espiritual de todos os homens. É o Redentor que designa Maria Santíssima Mãe dos Homens.
A tarefa dada sucede em momento especialíssimo: quando o Calvário substitui o Templo Judaico do Antigo Testamento. No Calvário, o Redentor une os homens, dando-lhes a própria Mãe como Mãe de todos, tornando-a o sustentáculo da fé e da esperança.
Em Pentecostes, está Ela na apresentação da Igreja ao mundo. No Apocalipse, a mulher misteriosa que tem a lua por escabelo, vestida de sol, adornada de estrelas.
Há vinte séculos Maria Santíssima intercede, ajuda, suplica e ganha graças de Deus para todos os homens.
Nas crises mais dilacerantes da Igreja, no curso do tempo, aparece Maria Imaculada, Mãe de Jesus e dos homens, para indicar a todos os caminhos do céu: em Belém, na fuga para o Egito, em Caná, no Calvário, em Pentecostes, em todos os tempos e em todas as ocasiões.
Quando a Igreja necessita de sacerdotes e religiosos, Ela suscita as vocações. Quando a fé titubeia, Ela aparece para fortalecer.
O amor de Maria a Deus é incomparável, maior de todos, acima dos santos, dos mártires e inclusive dos anjos.
Maria, Mãe dos homens, eterna Mãe, que se não acaba como as nossas mães, das quais recordamos no gemido de saudade, mas Mãe que nos acompanha continuamente, seja na terra, seja no céu.
A maternidade de Maria é singular: não começou em Nazaré, porque iniciada antes dos tempos; não terminou no Calvário, porque é eterna. As lágrimas de Maria misturam-se com o sangue de Cristo, para a salvação da humanidade, daí ser co-redentora.
Maria cooperou com a obra messiânica de Cristo, tornando-se o único tabernáculo humano. Deu sangue e deu carne ao corpo do Redentor. Tão nobre e tão elevada a participação de Maria no processo da Redenção que se tornou “Sacerdo Virgo”.
Em síntese, definitiva e inarredável, Maria avantajou-se à grandeza do seu destino e assumiu o coronal de sua importância histórica.
Ave, Maria!
(Baseado em – www.catequisar.com.br, com adaptações – excertos - Fonte www.adf.org.br)
Mensagem para as mães verdadeiras mães
A pessoa mais importante na terra é uma mãe. Ela não pode reivindicar a honra de ter construído a Catedral de Notre Dame. Ela não precisa. Ela construiu algo mais grandioso do que qualquer catedral - uma morada para uma alma imortal, a perfeição do corpo minúsculo do seu bebê.
Os anjos não foram abençoados com tal graça. Eles não podem compartilhar no milagre criativo de Deus para trazer novos santos para o Céu. Só uma mãe humana pode. As mães estão mais perto de Deus, o Criador, do que qualquer outra criatura; Deus une forças com as mães para realizar este ato de criação.
O que na boa terra de Deus é mais glorioso do que isso, ser mãe?
O que na boa terra de Deus é mais glorioso do que isso, ser mãe?
Cardeal Mindszenty
terça-feira, 3 de maio de 2011
Os pais precisam se unir para proteger o futuro moral de seus filhos
Conforme notícias abaixo, muitos pais estão optando pelo Ensino Domiciliar (homeshooling, em inglês) não apenas, como menciona uma das notícias, pela precariedade da Educação Pública, mas por todo um conjunto de fatores que vão desde a imoralidade que vai invadindo os lugares de ensino, até a violência causada pelo consumo de drogas.
Sabemos de escolas em que o acesso de drogas é do conhecimento de muitos, mas, não se sabe por que, o combate a este crime é negligenciado.
Além disso, como menciona a primeira notícia, as próprias escolas adotam material didático que promove uma visão distorcida da História, ou dos valores morais.
Temos amigos professores que enfrentam dramas cotidianos no contato com seus alunos: famílias desestruturadas resultam em crianças e jovens problemáticos, verdadeiras “bombas” no sentido de criarem ambientes insustentáveis dentro das salas de aulas.
Mas, a causa mais profunda de tantos males não é mencionada: as famílias se desestruturam porque Deus está ausente de suas vidas. Os Mandamentos não são mais praticados nesses lares desde os pais até às crianças, que não têm um modelo, um exemplo a seguir. E, é triste constatar, o “rebanho está praticamente sem pastor”.
Aparentemente, algumas práticas ocas, vazias, ainda subsistem em algumas famílias, mas o nudismo, o permissivismo, a promiscuidade não são combatidos eficazmente.
Peçamos a Nossa Senhora, no mês em sua honra, que Ela tenha piedade de nossas crianças e de nossos jovens! E que os pais finalmente abram os olhos para os verdadeiros males dos nossos dias, que não é o “aquecimento global” ou qualquer dessas teorias ecologistas, mas é o mal das almas: a falta de fé, a falta do temor de Deus, e também do amor a Deus, pois o 1º Mandamento nos manda “amar a Deus sobre todas as coisas”.
Os pais precisam se unir para proteger o futuro moral de seus filhos – veja mais um caso de escola que aceita apologia da promiscuidade sexual
28, abril, 2011 Daniel F. S. Martins
Não fui discutir na escola para não constranger minha filha perante os colegas e os
professores. Mas no texto a seguir mostro o que penso a respeito do livro escolhido para as crianças da 7° série que, em sua maioria, ainda têm 12 anos de idade.
professores. Mas no texto a seguir mostro o que penso a respeito do livro escolhido para as crianças da 7° série que, em sua maioria, ainda têm 12 anos de idade.
Foi assim que me escreveu um pai, indignado pelo que estão fazendo com sua filha e demais alunos no Colégio Portinari. No texto que me enviou, explica alguns detalhes do livro “Depois daquela viagem” (de Valéria Piassa Polizzi, Ed. Ática), que supostamente serve de subsídio para aulas de “educação” sexual.
O livro faz apologia do palavrão, da promiscuidade sexual mais debandada, do vício solitário e do linguajar de baixíssimo calão. Se isso já não bastasse, é de molde a tirar a fé dos alunos que a tenham. Peço licença para reproduzir o trecho abaixo:
- Você acredita em Deus? – era o Lucas me fazendo uma pergunta.
- Às vezes – respondi.
Ele fez uma cara de reprovação. Era uma daquelas pessoas que têm uma fé inabalável. Muitas vezes eu o invejava nisso. Continuei, irônica:
- Acho que Ele é um gordo, seminu, sentado lá em cima, com as pernas cruzadas, comendo pipoca, olhando aqui pra baixo e dando risada da cara da gente.
- Minha nossa!
- Tô só brincando – eu disse. Mas, na verdade, não estava. Muitas vezes acho isso mesmo. Noutras, nem sequer acredito que Ele existe. Acho que foi tudo uma invenção do homem devido à sua fraqueza e incapacidade de admitir que é o único responsável por sua própria vida. E o único a ocupar o espaço, muitas vezes vazio, de si mesmo.
Pois bem, esse pai que me escreveu pensou no início que era o único indignado. Alguns dias depois de me dar essa notícia, disse que a filha ficou sabendo que alguns pais de colegas estavam também descontentes. A filha, entretanto, com medo dos possíveis debiques, não quer falar muito com os colegas sobre o assunto. Mas tenho certeza de que há muitos outros contrários. E não só no Colégio Portinari!
Tenho recebido vários e-mails nesse mesmo sentido, e estou pedindo sugestões aos amigos sobre o que poderíamos fazer para reagir contra essa lama de imoralidade, que invade justamente os lugares de ensino. Pois o que está em jogo é o futuro próximo de nossos filhos e do Brasil!
E o leitor, o que pensa? Deixe seu comentário.
KIT gramsciniano de perversão infantil
29, abril, 2011 Hélio Dias Vianna
A maioria dos leitores não se dá conta do que está por detrás do infame Kit anti-homofobia promovido pelo MEC e que vem sendo adotado por alguns governos de estado, entre os quais o de Minas Gerais. Seu verdadeiro nome deveria ser Kit gramsciniano de perversão infantil.
Sob pretexto de educar as crianças, o que se pretende é corrompê-las desde a mais tenra idade, a fim de que se tornem mais tarde “cidadãos conscientes” à imagem do “homem novo” com que sonham os revolucionários de vanguarda.
Essa idéia – uma autêntica Revolução Cultural – não é nova. Ela provém de Gramsci e vem sendo aplicada em todo o Ocidente, de modo especial na Espanha, transformada pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) em laboratório para irradiá-la ao mundo inteiro. – Não vieram de lá as Constituições bolivarianas ou as musas inspiradoras do PNDH-3?
A Revolução Cultural de Gramsci surgiu do fato de ele ter chegado à conclusão de que era inviável o triunfo da Revolução apenas através da transformação das estruturas sociais, devido à resistência dos homens. Diante disso, cumpria mudar interiormente o próprio homem, “educando-o” desde a mais tenra idade, encharcando-o de conceitos e hábitos revolucionários, para que mais tarde ele próprio exigisse tais mudanças.
Com a vantagem de que tal poderia obter-se – ao menos numa primeira fase – em regimes democráticos. Mas na Venezuela, por exemplo, onde o processo está mais avançado, o governo já pode propor uma mudança na Lei de Educação, através da qual fica declarada a cessação do pátrio-poder até os 20 anos de idade, e drasticamente limitado – para não dizer eliminado – o convívio das crianças entre os 3 e 10 anos com seus respectivos pais!
Ensino domiciliar é prática polêmica no Brasil
A precariedade da Educação Pública anda fazendo muitos pais optarem por ensinar os filhos em casa. No Brasil , a escolha esbarra em questões jurídicas e diferentes Estados do país estão lidando de maneira distinta com a situação.
As leis nacionais ainda não reconhecem a prática americana denominada Homeschooling (ensino domiciliar) e o casal formado pelo americano Philip Ferrara, de 48 anos, e sua mulher, a brasileira Leila Brum Ferrara, de 44, foram notificados pelo juiz da Vara da Infância e Juventude Serra Negra (SP), Carlos Eduardo Silos de Araújo.
O caso foi denunciado ao MP pelo Conselho Tutelar da cidade. Segundo o Ministério Público, os pais alegam à Promotoria que o ensino das escolas brasileiras não tem qualidade e retiraram as filhas da escola. Eles foram notificados pela Justiça e o Ministério Público (MP) que exigem que o casal cumpra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece que toda a criança seja matriculada em uma escola regular.
Já em Maringá (PR) uma família tirou os filhos da escola e os educa em casa com aval da Justiça. Com apoio do Ministério Público, os pais conseguiram convencer o juiz da Vara da Infância e Juventude de que a educação domiciliar é possível e, teoricamente, não traz prejuízos.
Apesar de não existir uma decisão formal do magistrado a respeito do assunto, as crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá a pedido da Justiça.
O núcleo, vinculado à Secretaria de Educação, elabora e aplica às crianças provas de português, matemática, ciências, história, geografia, artes e educação física. Eles também passam por uma análise psicossocial.
Fonte: “O Estado de S.Paulo” e “O Globo”
sábado, 23 de abril de 2011
Façam soar as trombetas!
No Sábado Santo, vigília da Ressurreição, entre outras cerimônias como a bênção do fogo e a solene procissão do Círio, há o cântico solene da proclamação da Páscoa, chamada na linguagem litúrgica de Precônio Pascal.
Todo o ritual se reveste de muita luminosidade. A coluna de fogo, representada pelo Círio Pascal, nos eleva a um patamar tão alto que toca no próprio Deus. A música solene dignifica e exalta a grandeza do divino Rei, que ressuscitado e na plenitude de sua majestade e poder se levanta da sepultura.
A cruz do Círio exalta a Deus como princípio e fim de todas as coisas, dominador da glória e do império, do tempo e dos séculos, pois Cristo ressurgiu dos mortos, glorioso e triunfante, com as cinco chagas representadas pelos cinco grãos de incenso. Chagas gloriosas que brilham como sóis a colocar em fuga as trevas deste mundo.
Nesse contexto, a voz solene do cantor entoa o Exultet, hino cheio de grandeza e majestade, que se prorrompe em júbilo, convidando as miríades de anjos do Céu a exultar de alegria e celebrar com o clangor de suas trombetas os divinos mistérios da vitória de tão grande Rei:
Após ter celebrado e acompanhado as cerimônias tristes, mas belas e ricas de significado da Semana Santa, a Terra inteira se vê iluminada pelos raios que o Rei ressuscitado esparge sobre as almas regeneradas pela ação da graça.
Cristo morre pelos pecados do mundo e ressuscita para manifestar e provar que é o rei da vida e da morte. Ele se debate num duelo persistente e aguerrido, levantando-se da sepultura como rei imortal, glorioso e impassível, triunfador da morte, do pecado e do demônio.
Enquanto de um lado o cantor exalta a grandeza do Rei, de outro ele implora para que o povo fiel obtenha um raio de misericórdia e bondade, para que possa humildemente cantar, louvar e bendizer Jesus Cristo. Com o afeto do espírito, o canto prossegue, louvando a Deus e ao seu Filho Unigênito, que se dignou vir até a Terra para redimir com o seu precioso sangue a culpa de Adão.
Como outrora os filhos de Israel foram libertados do Egito cruzando a pé enxuto o Mar Vermelho, Cristo dissipou as trevas do paganismo com o fulgor de seus exemplos, de sua doutrina e de seus milagres. E nessa noite verdadeiramente santa de sua Ressurreição, o mundo inteiro foi arrebatado, vendo-se livre dos vícios e das trevas do pecado.
“Exulte o Céu, e os anjos triunfantes,
Mensageiros de Deus desçam cantando,
Façam soar trombetas fulgurantes,
A vitória de um Rei anunciando.” [...]
Façam soar trombetas fulgurantes,
A vitória de um Rei anunciando.” [...]
Que aproveitaria ao homem ter nascido se não tivesse sido resgatado? – pergunta o hino, que exclama o excesso do amor de Deus em relação aos homens, ao conceder-lhes tão grande Redentor para redimi-los de sua culpa. Exalta ainda a noite sagrada e ditosa, a única em conhecer o tempo e a hora em que Cristo ressurgiu dos mortos, saindo vitorioso do santo sepulcro.
Para reconhecer ainda mais a majestade dessa noite, canta-se cheio de júbilo: “E a noite será clara como o dia; e a noite será luminosa para me alumiar em minhas delícias”. A melodia recorda a santidade da noite que afugenta os crimes, lava as ofensas, restitui aos culpados a inocência e dá alegria aos tristes; extingue os ódios, restabelece a concórdia e submete os impérios a Deus.
Tenhamos presente que o sacrifício do Homem-Deus, renovado diariamente no altar como uma coluna de fogo acesa pelas mãos de seus ministros, não sofre nenhuma diminuição; pelo contrário, ele comunica a sua luz, porquanto o alimenta a cera que a abelha produziu para compor esse precioso facho.
A referida luminosidade ressalta a excelsitude de tão grandioso Rei, que ressuscitado veio trazer a luz da fé e o facho ardente do fogo do divino amor para fazê-los arder no coração dos homens e elevá-los à dignidade de filhos de Deus por adoção e participação.
Ao despojar os egípcios e enriquecer os hebreus, quer a Igreja significar que sendo Nosso Senhor Deus por natureza, quis tornar-se homem, enriquecer-nos dos dons celestes, quebrar os aguilhões da morte e arrebatar das mãos dos maus o timão da História pela instituição da Igreja como coluna e fundamento da salvação.
Padre David Francisquini, Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira – RJ
Fonte: http://agenciaboaimprensa.blogspot.com
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Alma de Cristo, santificai-me
Talvez não haja entre todas as orações compostas por mente de homem, uma que supere o Anima Christi. Em deliciosa intimidade, em confiante e terníssimo respeito, em clareza de sentido e esplêndida riqueza de substância, só conheço, que se lhe iguale, a Salve Regina e o Memorare. Composta por Sto. Inácio de Loyola, transcrevo aqui esta oração:
Alma de Cristo, santificai-me / Corpo de Cristo, salvai-me / Sangue de Cristo, inebriai-me / Paixão de Cristo, confortai-me / Ó bom Jesus, ouvi-me / Dentro de Vossas chagas, escondei-me / Não permitais que me separe de Vós / Do espírito maligno, defendei-me / Na hora da morte chamai-me / E mandai-me ir para Vós / Para que com os Vossos santos Vos louve / Por todos os séculos dos séculos. Amém.
A contemplação da Paixão de Nosso Senhor é o maior foco da caridade. É na meditação minuciosa do que sofreu o Homem Deus, é na rememoração afetuosa e constante daquele em que do alto da cabeça até a planta dos pés não havia um só lugar que fosse são, é tendo diante dos nossos olhos dia e noite aquele que sob a mão violenta de seus adversários foi desfigurado a ponto de ser um verme e não um homem, o opróbrio dos homens e o escárnio do povo, que nosso coração se dilata para a comiseração ao próximo. Revendo em todo sofrimento um sofrimento do próprio Cristo, em toda a chaga uma chaga de Cristo, remediando todo sofrimento, curando toda chaga, como se debruçássemos nossa alma amorosa sobre tanta dor, como se aplicássemos com nossos próprios dedos à chaga de Cristo o bálsamo confortador, é com este meio que verdadeiramente teremos a virtude da caridade.
Narra a História que antes de Cristo não havia hospitais, nem instituições de caridade, e foi uma dama católica, Fabíola, que fundou o primeiro hospital. De lá para cá, quantas obras de caridade se tem fundado! De onde nasceram? Das chagas santíssimas de Nosso Senhor Jesus Cristo pregado na Cruz. É na Paixão de Cristo que nasceu o reconforto de tantas criaturas sofredoras.
Mas não é só. O melhor bálsamo para as dores humanas não é o remédio, é a compaixão. Compaixão é o sofrimento em união com o próximo, só porque o próximo sofre. É o reflexo dos sofrimentos alheios em nossa própria alma. Como fazer brotar do coração humano, tão frio, tão duro, tão egoístico, a flor da compaixão? Pela meditação da Paixão de Cristo. As almas saturadas dessa meditação sabem verdadeiramente condoer-se do próximo. Só elas têm em seus gestos bastante ternura, em sua voz bastante sinceridade, em seu procedimento bastante discrição, para destilar na alma sofredora do próximo o remédio inigualável da compaixão.
(art. do Prof, Plinio Corrêa de Oliveira extraído do Legionário 22/10/1944 - publicado Jornal de Piracicaba 21/3/1985)
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